Coletânea de Poemas:
Parte: I
Parte: I
Plasticência em Aclive &
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal.
Luares
Plasticência
é a metamorfose escrita sob a pele amórfica da inocência à luz da lua,
condizente ao ser, mediúnico foco,
plástica ciência.
Luares são
as fases que lua desloca sobre a raia do ser na antítese maior, ou menor,
Luciano Soares, resumo.
Um todo livro escrito
em torno das vidas, pras vidas...
Dedicado em humanidade,
FAMÍLIAS...
Divirtam-se
no encontro das almas, que palavras são a ponte,
leitura a
caminhada... em Aclive:
A Nova
Etapa, Arquivo Pessoal.
Doctor
Language, Poeta das Sombras...
As formas presentes
Todos os estados anunciados na forma gasosa
Todo um prurido que poesia emana em sopro universal,
Aqui
Me agarro
O voo é solo, surpreendente
Sonata
Eu tenho tudo arquivado
Livre livro feito arredio nada
Pelo desvendar
Palma e mão
A porta do armário me inspira no vácuo, aberto,
estilo ser e apenas.
Ou o que der e vier, gravação.
Tipo assim, toda arte em prol...
Seis horas da manhã, e me estico:
Escrita.
Nas listas de um eu
assíduo, me verifico.
É perambular diariamente nos corredores do
despreparo, se livrando campeão.
Como andar à frente por sempre,
sabedor/sendo/retorno.
Tudo como não mais, e as sombras...
As sombras de um poeta:
A música intitulada maior, no tempo de amor,
livre...
Máquina e universo em curso lógico.
Nesta parte criada em cima Plasticência em Aclive & A Nova Etapa, Arquivo Pessoal, o jogo de ritmos, poemas da mais fina
espécie sombria do ser, estar por estar, e apenas, passagem.
A coletânea em...
Passagem única/real, verdadeira, o grande curso.
Extração dos livros/poemas:
Plasticência,
Aclive Poemas, A Nova Etapa, e Arquivo Pessoal.
Poeta
das Sombras, 10 de agosto de 2016.
ASSIM É A NOITE, ACONTECE NUA.
ME MOVO ENTRE FANTASMAS, A MÚSICA NEGRA ME GUIA ATÉ OS PORÕES
DESTA CASA, NÃO SAIO.
RAIOS NA FLORESTA, A SAÍDA SE FECHA.
O QUE ME DISSE OUTRO DIA AQUELE VELHO AMIGO?
NÃO SEI, MAS NA RECORDAÇÃO OFUSCANDO AOS VERSOS MALDITOS TAMBÉM SONHOS DE
AMOR, OUTRA VIDA...
O PENSAMENTO TRAI A VERDADE ESCONDIDA; SE MANTENHA AO AR E EQUILÍBRIO...
OS SIGNOS DO ÓBVIO SE MISTURAM E GENEROSOS E FUTUROS BEIJOS, APRENDEMOS,
e apenas, QUE SÃO NÃo...
TOME O CONTROLE DE SUA VIDA;
A NATUREZA É A PERFEIÇÃO SE LIBERTANDO, SE LEVANTE!
A LOUCURA ESTÁ NO CHÃO DO PARAÍSO E SINALIZA, AO DIA...
TODAS AS TARDES UM PASSE LIVRE E ME CONVENÇO DE TUDO EM VOLTA, PARÂMETROS
ESCREVO, AOS OLHOS DA NOITE.
OS BASTIDORES DISSO REMETEM INOCÊNCIA.
ASSIM É A NOITE, ASSIM ELA ACONTECE.
A VELOCIDADE ME É CORRESPONDENTE.
ARQUIVOS ESTÃO ENTERRADOS.
AINDA ME DESCUBRO.
ASSIM, NA NOITE.
POETA DAS SOMBRAS...
A
trilha sinuosa & mágico brilho...
Vamos
trabalhar outro, é a vez, tem dessas, como se nada mais fosse, e tudo em volta.
Hoje
não vou falar do som, em volta, nem da rádio Texas em seu ritmo fervente, nos
fazendo eternos.
Vamos
trabalhar outro, assim, imaginem, a melhor coisa...
A
música não vai acabar, as luzes estão acesas, o palco é diverso, se estenda: a
comunhão do grito, único. Eu tento, no voo.
Muralhas
caíram, tudo mudou, sigo trabalho e persigo, mundano.
Dias
e noites, inteiros.
Assista
o vídeo, estou lá, entre a borboleta e o palhaço, no solo guitarra; Viaje
comigo, ninguém vai sozinho esta hora, amanhece, e todos sentem sua falta, em
algum lugar, em algum lugar, cristal...
Algo
estranho pode estar no recife, ou boiando em torno, fortuito.
Meu
descanso está tenso, em dias e nuvens.
O
que paira no ar é jogada, nem sempre, estatelo, e escuto.
Meus
ouvidos não se cansam, afinal, sou disso.
Estou
aqui, até... mas... tudo certo, ligo a luz e me guio, solteiro, em campo,
concentro. Caminho à revelia, porvir...
Algo
estranho passa perto; São dias?
Demônios
e lances, de dor?
O
resultado é trabalho e acontece, corrente.
Como
o sino de ar no júbilo vento, presente.
Algo
estranho, me diz, não se preocupe, estranho, é só o começo, trabalho/ventania,
foz /nascente, nova via.
Algo
estranho pode estar no recife, ou boiando em torno, fortuito.
Meu
descanso está tenso, em dias e nuvens.
ESTOU
PENSANDO UM POEMA...
ESTOU
PENSANDO UM POEMA, UM POEMA SEM SEXO OU DROGAS, UM POEMA COMO A ÁGUA, UM POEMA
LIMPO E SADIO COMO AOS QUINZE ANOS, EU ERA, EU FUI...
ESTOU
PENSANDO UM POEMA COMO UM ASSOVIO, SEM FEBRE OU CÁLCULO FUTURO, APENAS UMA
PASSAGEM PELA CALÇADA DA VIDA, EM FLOR.
OUTRO
DIA ERA UM POEMA LINDO, NA ESCADA, E PEQUENA GAROTA...
ESTIVE
PENSANDO SEMPRE, ISSO, NA PAZ DO ESPÍRITO;
NA
GUERRA, ME CONTIVE.
ESTOU
PENSANDO UM POEMA DE TERRA, IMIGRANTE, TALVEZ, SEM POSSES E LIVRE, VIVO E ARDENTE,
QUE SÓ.
ESTOU
PENSANDO UM LIVRO, DELE, ESCRITO ÚNICO.
BOM,
EU CONTINUO AGINDO ENTRE CERTO E ERRADO AO LONGO TEMPO, NÃO TENHO DÚVIDAS
QUANTO AO TOQUE SINFÔNICO PROCURADO EM SINA, DESEJO, ESTAR, E PERSISTO:
ESTOU
PENSANDO UM POEMA, UM POEMA SEM SEXO OU DROGAS, UM POEMA COMO A ÁGUA, UM POEMA
LIMPO E SADIO COMO AOS QUINZE ANOS, EU ERA, EU FUI...
Cavalos
na praia de algodão
Ouvi
falar e corri
A
mágica pressa que me fez esse
Que
em nada se deteve que não fosse magia
Ou
viagem, cavalos de algodão na praia
Fiz
questão, foi um dia de sol
Valoroso
no todo, e estive
Na
praia cavalos de algodão
Comprei
algumas cervejas e me sentei
E
me sentei ao horizonte
E
avistei ondas e avistei um mundo longo e louco, amado;
Um
mundo longo e louco, odiado, um mundo de morte & vida, por toda vida
E
uma toda gente com pressa, um todo percurso
E
de ficar triste que não vejam a paisagem
E
cruzem por cima, destemidos e fracos
Esses
Pequenos
gigantes
Na
praia de algodão que estive
Cavalos
Enquanto
me entrego ao banho letrado, as nuvens do filme já visto se me passam por
lembrança, de jogo me ato ao nó simples do beijo passado, e ela na porta,
saindo... sim, enquanto respiro.
Posso
contar da outra parte... aquela mais simples de ouro banhada, num show de luzes
esquecidas...
enquanto
estive outra vez; Mas isso tudo me foi de um toque sinistro/radical que
invadindo mundos me achei, atravessei portas que não eram portas, sim meteoros
e me carregavam. Estive por tudo. Sim, estive por tudo e de forma abstrata
conforme humana razão e compêndios, só não era outro, por isso, isso eu conto,
aguerrido, nas forças de um simples ser, sendo esse, nada simples. Somos filhos
da metamorfose universal.
No
balanço da mente, universal
E
todo um tempo, inteiro
O
cosmopolita das vozes, no voo
Suave
criança se livrando de ânsias,
Perversão
e pulo doméstico, refrescante,
Cristal,
o lugar na fuga triste
Uma
rua inteira, interrompida
E
seremos livres um dia?
Talvez
sim, talvez não, mas não aqui,
Aqui
não, não aqui o campo lustrado,
Aqui
o pecado em forma de luz, solvência,
Aqui
a experiência, na tradição,
No
balanço da mente, universal
Água
sobre você, pescadores da noite no brilho,
Pecador,
lanças por tua direção
E
já não sabes tua identidade,
A
chama se apaga.
Outras
montanhas distantes, daqui
Procuro
me achar, não sei de outros
Ofegantes
pela bebida, sei do labirinto
Nas
chamas e rosas por cima da mesa e pratos,
Abundantes
de dor pela escolha, e fósseis
De
outra matéria na mesma montanha de
Alheios
vestidos e bonecas de couro.
O
passado e o agora sempre se mesclam,
Que
bom que estamos no meio da estrada e
Deixamos
passar o que interveio, eu sempre
Espero
pelo sol do inverno, e o ano inteiro,
Quase
sufoco é no verão. Todas as montanhas
São
assim onde sinos ecoam, na caça,
Espíritos.
Vou dizer para amada donzela sentar
Perto,
eu amo seu cheiro, moléculas e enzimas.
Estarei
pelos bares da madrugada que vendem fiado
E
alimentam artistas, pois neste circo sou
O
palhaço e o equilibrista, no soldo pendente,
Outras
montanhas...
Outras
montanhas distantes, daqui
Procuro
me achar, não sei de outros
Ofegantes
pela bebida, sei do labirinto
Nas
chamas e rosas por cima da mesa e pratos,
Abundantes
de dor pela escolha, e fósseis
De
outra matéria na mesma montanha de
Alheios
vestidos e bonecas de couro.
Estarei
pelos bares da madrugada que vendem fiado
E
alimentam artistas, pois neste circo sou
O
palhaço e o equilibrista, no soldo pendente,
Outras
montanhas...
Certo, venho
aproveitar o instante nas linhas...
aquelas escritas, ilhas & fundo oceano.
Suma ao levante do ar, sinta-se em casa, na falta da escora,
o livre senhor e sua obra, na mente.
Percorra sua pátria universal, onde abismo gigante persiste e estamos.
É longa correnteza e passa perto, lógica.
Cavamos nossa vizinhança como as folhas da piscina, ao relento.
Não chore a partida, amigos na passarela e calma em fazenda:
florestas abertas.
Sobreviventes de um poder infausto.
Garotas nuas na beira da praia na dança suicídio, em grupo, amigos no rolo, teatral, suspiro em arte caroneira, lupanário.
Demônios no rancho em taverna, macabra.
A criação é constante num mapa em sílaba maior, por trás da cortina,
enquanto tempo está ao que precisamos, feeling no insight ao seguimento, porvir...
aquelas escritas, ilhas & fundo oceano.
Suma ao levante do ar, sinta-se em casa, na falta da escora,
o livre senhor e sua obra, na mente.
Percorra sua pátria universal, onde abismo gigante persiste e estamos.
É longa correnteza e passa perto, lógica.
Cavamos nossa vizinhança como as folhas da piscina, ao relento.
Não chore a partida, amigos na passarela e calma em fazenda:
florestas abertas.
Sobreviventes de um poder infausto.
Garotas nuas na beira da praia na dança suicídio, em grupo, amigos no rolo, teatral, suspiro em arte caroneira, lupanário.
Demônios no rancho em taverna, macabra.
A criação é constante num mapa em sílaba maior, por trás da cortina,
enquanto tempo está ao que precisamos, feeling no insight ao seguimento, porvir...
Estórias
e pessoas, uma boa combinação e esperamos, no trajeto, vasto, todas...
Um
livro aberto vai refletir a caminhada, te levando, sempre, por aí, espaço e
canção.
Todos
os poemas em uma distância, aniquiladora.
Estou
jogado em sofá por qualquer coisa que me faça mais vivo, que isso, de estar.
O
campo está quente, onde garotas pisam dourado cristalino em forma de chão,
passarela.
Eu
digo das boas estórias que conto, na boa combinação no trajeto que esperamos,
vasto, todas, um livro aberto, noite Persa.
A
parte que mais gosto, escrita escultura, parede textual.
Os
elementos frios da passagem na mescla do fogo, caldeira e bandagem.
Por
aqui nada se perde que não ao exato, em curso e ato, ao preparo.
A
mais magnífica e fora de série série de instintos, a forma complô: estórias
& pessoas, uma boa combinação e esperamos,
no
trajeto, rasto, fodas...
Palavras
não cessam, e dão o que fazer.
É
meu amor, falante. É o círculo, viciante, e apresento:
As
horas que por mim passam.
O
relógio marca a hora que existo, intacto.
Alguns
dias sem saber e ele não é, um susto é o ponto, mínimo, descrito. Os gatos da
rua não sabem o que querem, e correm, na fome de qualquer coisa, felina. Embora
doloroso ou ferido, mais lindo impossível, enquanto for isso, de terra, carne,
sangue e osso.
O
tiro e o exemplo, de tombo.
Me
diga, que estrela luz é teu palco?
Tento
me encontrar várias vezes no teu lance, mas como difícil, como seu grito
perdura em minha mente; eu me subtraio, dou lugar ao outro que em mim prevalece
na horas mais loucas, loucas e longas de razão desconhecida, mas que me levam
aos porões mais complexos da genialidade, saber ao sol, como se o minuto não
fosse só esse e fora do tempo, o alienígena vagante, aliciado.
Me
atravesso no repasse qualquer, por qualquer resultado, me achando longínquo
perdido no encontro algum e força mentora, onipresente. É quando imagens se dão
ao reflexo e me exponho na cruz que amanhece, vertigens, zodíaco instante, e
adivinho: O som calmante, a junção
das teclas e a voz canora, nas letras, espaço batida e a corda arranhada,
guitarra e bateria no palco estrela de luz e portas, maior. O errôneo errante
ao certo vem, paralelo indiscreto, poesia, ou cortesia, farelo.
Se
espaço me for sempre, estarei, assim, longo alcance
Coisas
do ser
Ou
psicologia modesta, nenhuma, quando faca e queijo estão pra mão, assim como
boca e razão, palavra.
Modéstia
é hipocrisia. Claro, e tudo em seu devido peso e balança e tudo, sem
arrogância. Claro, se não for o caso.
Ah,
ah, têm uns que pedem, outros mandam.
Hein,
isso que tu vê, não é nada disso.
Por
hora, tudo em volta...
Me
divirto assim, sendo o mágico sem truque, por algo mais...
Algo
mais livre/leve, & súdito.
Um
alcance de sonho.
Enquanto
pelas beiras, a chance de dizer sim, não, pois é.
Demônios
e raças, atordoados...
Puta
merda, não importune meu caminho
Você
que não sabe
Cada
um na sua, eu disso me faço, espelho
E
isso um amigo disse, disso...
Não
basta carregar seu próprio peso?
Existem
obstáculos para todos
Existem
fantasmas, sim, existem fantasmas
Soltos
em seus braços
Estamos
soltos num plano macabro, onde a grande chance é falha, é, não se abstenha de
sua meta, o importante é seguro, quando vocÊ acha, só não cruze meu caminho,
não me dê a mão, eu vou sozinho, sem ilusão, ou só as minhas
As
cores de todos os tipos se apresentam disformes, em grande grau
Puta
merda, o caminho é longo, uma cobra, vocÊ QUE NÃO SABE, NÃO IMPORTUNE
As
cores ofuscam, e estão espalhadas
Já,
ela dança num mar de lágrimas, ou anel de chamas?
É
isso ou aquilo, então, convenhamos, ela dança...
Ok,
tudo certo, vire a página, estará tudo em círculo de fogo, alimentando prazer
daquela que se foi, um dia, na noite...
Enquanto
tudo foi entregue.
Ela
dança no mar de lágrimas, que ela escolheu.
É
o outro lado, nascente, na foz; você está pronto?
Você
consegue ouvir? Atravesse seus monstros, eles tem uma idéia, você consegue
ouvir? O transporte não vai acabar, o transporte de vozes e lobos, dançantes,
ou música na adversidade.
O
jogo é pequeno por alguns olhos, enquanto por outros, cachoeira e larga escala.
Não deixe a tristeza pegar.
Ela
pode dizer, e você escutar, no silêncio.
O
controle pode estar esquecido por outra parte, na travessia, esqueça seus
monstros, do outro lado, da ponte, a rua é larga para poucos. Uma noite toda
cantando e bebendo, arruaças, perigo:
É
o outro lado, quase lá: instantes e flash: inocência: a melhor parte: o
controle pode estar esquecido.
Você
consegue ouvir quando eles se desmontam, soldadinhos de plástico na guerra de
cera? O transporte não vai acabar...
O
transporte não vai acabar, de lobos e vozes, dançantes...
O
êxtase na estrada...
As
linhas para outra visão, o apartamento cheio.
O
lázaro persiste ao horizonte de letras.
Por
cima do ombro a cerimônia escondida e escorrendo febre os convites, na sala
anterior.
De
antemão, o aviso na estrada, placas, antegozo & anteguarda.
Todas
aquelas manhãs na firmeza, estarão todo mundo?
A
liberdade apodrece no chão da vida, quando se está, mas esteja consciente, o
feito prisão viva também anoitece, quando se não mais está, permanente.
O
anúncio foi dado, no êxtase da estrada.
Notícias
de um mundo em ação, take one:
08
de maio de 2016, em posição, raios –
Incêndio
de grande proporção destrói depósito de recicláveis.
Mulheres
vencem câncer e realizam sonho de ser mãe.
Inter
conquista o hexa do gauchão em cima do juventude, 3x0.
“
Se há governo, estou a favor ”, diz Paes sobre eventual gestão Temer. Dilma
passeia de bicicleta no dia das mães em Porto Alegre. Ozzy Osbourne se separa
de sua esposa após 33 anos de casamento. “ Mamãe fitness ” serve papinha de
batata-doce para filha de 6 meses. PMs suspeitos de espancar Luana são
afastados até fim de apuração. Trump defende aumentar impostos para os mais
ricos. Por que é tão difícil acabar com os paraísos fiscais?
Ministro
de defesa garante segurança para as olimpíadas.
Sobe
para 49 o número de mortos em desabamento no Quênia.
Defensor
dos direitos humanos é assassinado no Paquistão.
Afeganistão
enforca 6 condenados por terrorismo.
Advogado
de “ El Chapo ”...
Segure
o trem que vou subir
Ah,
não mude a velocidade, após
Pois
tu sabe que não sou criança
Embora
anoiteça...
Segure
o trem que vou subir
Explique
aos convivas que minha sede é grande
Não
mude a marcha por causa disso
Embora
anoiteça...
Segure
o trem que vou subir
A
gente toda não quer se calar?
Sei,
todo mundo fala e fala e fala sem fim
Embora
anoiteça...
Oh,
querida, escute o que eu tenho, será só seu, e único, na prontidão, siga assim,
provocante, e será só seu, e único,
Oh,
querida, quer provar do maior e melhor, sorriso, tente, experimente, você vai
amar, você vai amar, só assim, siga, será
só
seu, e único, na prontidão; Suas amigas serão pura inveja, oh, querida,
enquanto o baile ferve, e vizinha ao lado, se desmancha, com o que não tem.
Oh,
querida, toque só, e sinta, o vértice da amplidão se fazendo em você, e você,
no surto compulsão, por isso, sem fim...
Oh,
querida, escute o que eu tenho, será só seu, e único, céu, e constelação, siga
assim, avante, e será só seu, e único, oh, querida, na prova, improviso
experiente, de amor.
Não
se decepcione, amigo, a coisa é essa e mais nada, siga em frente, é o que tem,
ao certo. As cortinas não estarão cerradas à apresentação, o convívio pode ser
atraente, ao mínimo.
Muitos
na volta, e canção na decepção o segredo.
Se
vire, continue, é o que tem, ao certo.
Ao
erro, nem comento, vem uma fileira de cabeças esfomeadas, por cima das outras, umas,
e outras, por baixo, ao coletivo.
Não
se desespere, está tudo na parte, arquiteto e mundo, onde o troço reflete,
anacrônico.
O
som de agora, Eduardo e Mônica.
O
show não é devagar,
É
divagar ao show,
E
acontece.
Quero mais um pouco de mundo na veia...
O
outro sentido das coisas que ninguém vê cruzando a ponte, ou dormindo
debaixo...
Caroável,
e tu sabe quantos anos têm o mundo? Não esse mundo que tua vista deita, mas
esse mundo em ti por dentro?
É,
é isso aí, esse mundo é eterno/infinito e te cria aprendiz momentâneo de um
sempre, assim, em volta.
Um
passeio de carro nas nuvens e tudo ao normal, os ingressos do jogo foram
comprados, iremos ao amanhecer.
Quantas
vozes, e somos descobertos por nós mesmos na diversa racional, intempestiva.
Quantos
por isso, e por aquilo?
O
melhor é deixar correr eternidade, só assim o encontro, formal, do que é ou
não.
Gritos
no silêncio quando nada mais, e a continuação...
Suba
comigo no Landau, CAPOTA DE COURO E TUDO, ao lance, tentativa falha. Ao precisa
sintonia o toque das flores, no ar, e janela aberta. Acelerador ao fundo, e a
jogada.
Uma
bebida para variar?
Como
se nada mais fosse na total velocidade sendo qualquer, além...
E
pensamento abstrato, curvas na estrada, trânsito louco.
Eu
não digo acorde, nova canção, eu levanto som e me distraio no gole da vez,
antes da curva, antes do rio, na sombra do sol, e ânimos acirrados, nuvens e
outros mundos e épocas, passagem.
Sim,
quase, mas antes, o louro guardião dos anjos se deita na estrada, no foco da única flor em meio ao
olho derramado e gasolina, sucata. Ele escuta, ele escuta a gaita, ele se
levanta, ele pega a sobra de um pouco de tudo, e vai longe, embora, ele é
outro...
Noite
Persa, convidados ao longe discurso e longo de sol e raiando, conversa, e
dispostos, contentes.
Noite
Persa é o poema, sem fim, que aprendi dos anos, na volta, em curso. Como ganhar
a vida com isso não é, mas como perder...
Como
ser, sem ser...
As
balizas estão colocadas de arame infantil e jogo, Arcádia, monumental.
O
carro a mil não quer sobreviventes e filme já visto.
Eu
não volto atrás, eu não posso, o céu está cheio de boas e lindas intenções e
puros intentos, mas aqui a pista é escorregadia, tem olho derramado e gasolina,
século passado. Sem falar do óleo pessoas estranhas, todas. Uau, yeh! E fumaça
e fogo, gente toda.
Estaremos
não mais, por menos, rolando...
O
discurso fenece.
Em
casa de dia, você vai me encontrar varrendo pátio ou piscina;
De
noite, o poema escrevendo, atento, tudo e nada.
É
um bom negócio pro espírito, aliás, um grande, passar o tempo este despreocupado,
sem tensão ou sufoco, mas uma pressão por escrita dos céus vindo, e te
atingindo, feroz, guardião.
Palavras
são a chave de minha prisão, quando preciso vagar, escrevo.
Irmãos,
a jogada pode ser estranha, mas nunca perdida em seu fato real. A verdade é que
algo acontece como uma onda, de uma origem a outra, na correta ligação.
Segundos e mais minutos se registram pelas horas, ao propósito, algum. O
instante é musical,
onde
um canta o que compõe, família e tal. Tipo a viagem Novo México, acidente ou
sonho, sem rumo. A prateleira está cheia de livros, e posso ficar toda noite
entre um conto e outro, mas me canso, e vivo, de sonho.
Eu
estive ferido em um carro batido, o terror tomou conta da tarde e ferro
retorcido, mais gente ferida, polícia e caco de vidro, inferno zodiacal. A
jogada pode ser um tanto estranha, mas nunca perdida. A verdade é que algo
acontece na correta ligação.
Segundos
e mais minutos se registram na correta ligação, ao propósito, algum.
Trovões
no céu da noite, e nada como hoje, feito cachoeira de raios e única coisa; Eu
vi na saída do bar, trovões no céu da noite e passageiros da rua do outro lado;
Estarão
prontos para o que tenho?
O
risco é fértil, presente.
Você,
garotinha perdida, de azul ou vermelho vai estar? Ou sua cor é estranha como a
ventania e sopra? Onde vai seu rosto?
Estranho...
trovões no céu da noite quando você não é...
Longas
e irregulares passagens e piso frio, mentes sacudidas à luz da lua, Califórnia
distante, Rio Grande do Sul;
Oh
espécie maquinária do mundo onde pérolas são ofertadas, de sangue, e diamantes
também; Ricos e pobres, os mesmos, na calçada e não se cruzam, ou se cruzam e
se matam, como pobres ricos & ricos pobres, na carga, trovões no céu da
noite, como hoje, sempre...
Estou
acomodado no telhado do mundo...
Estou
acomodado no telhado do mundo, olhando, só olhando, deitado na sombra, de
outros mundos.
Estou
acomodado no telhado do mundo, e bem acomodado.
Meu
espelho é o céu, lá eu vejo senhores apressados e senhoras com pressa e seus cavalos,
rodando, rodando sem freio, por algum, qualquer, ou qualquer coisa, de fato,
que seja alguma coisa, e hora passa, eles não me notam, eles o céu não notam,
em seus carros, ligados, ou casas, brilhantes, nada contra, nem a maré, baixa,
onde homem não corre, desfruta.
A
floresta é doce, e eles não provam, no chão de asfalto ou cimento, duro
pavimento, se encontram perdidos, e se matam, com terra por testemunha,
desconhecida.
Estou
acomodado no telhado do mundo, olhando, só olhando, meu espelho é o céu.
Eu
amo esvaziar canetas, e tenho até umas guardadas, secas, todas usadas. Meu
trabalho foi a dedo escolhido e deu calo, no dedo e orgulho. Já chove bem por
hoje, por hora, toda, e de algo disponho ao contato escrito, goteira e bacia eu
ponho, ou baixela.
Uns
pingos já escorrem pela janela, mas não do meu sonho.
Escuto
U2, October, mas agora é maio, quinze.
E
quem liga? Eu continuo...
Como
se fosse o que não sou não me acho, sabendo nem o que eu sou, portal e escuro.
Eu
não sei de mim
Não
sei nem o que eu sou
Eu
tudo experimento quando me encontrar tento
Em
algo
E
vocês que sabem o que querem ou acham
Se
enganam
Que
sabem
Pois
no caminho
É
preciso
Em
naufrágio mar aberto, se agarre na boia
Continue
vivo
Como
se fosse fácil soltar as mãos do volante aos olhos vendados de um céu púrpura.
Eles me odeiam, eles estão perto, a lição não existe, é todo um seguimento ao
que for, rastro e sola, farrapos.
Tchapitcheire,
tchapitchueire, tchapitchauer, refon, eu não solto as mãos, eu sigo frio no
olho do inferno, pelo paraíso, refonfon.
Assista
os filmes da morte, toda farsa na estampa, anunciada, acredite. Houner! Houner
auei, auei, chouders, eleversim, ok, tudo certo! Como se fosse fácil estar do
lado de fora quando for a batida. Aqui dentro está quente, os ossos estão
expostos, toda gente. A simetria é a questão do erro, siga o som, siga o seu,
seu som, siga, siga, siga, a simetria do erro na questão, repleta, fordem
morces lon trustes, acima, gorjeios, livres e asas, vivas,
desordem...
Eles
estão mais perto, podemos ouvir seus cânticos no erro, num quarto de luzes.
A
galeria foi invadida do século passado, soldados e armaduras ao chão,
espadas...
Eles
me odeiam, eles estão perto, a lição não existe, é todo um seguimento ao que for,
rastro e sola, farrapos...
Eles
não sabem o que são...
Ei, ei, hoooooooooooo, aulaurius estonreus for sin sins
nooo…….
Suma
ao levante do ar, sinta-se em casa, na falta da escora, o livre senhor e sua
obra, na mente. Percorra sua pátria universal, onde abismo gigante persiste e
estamos. É longa a correnteza, ela passa perto, lógica. Cavamos nossa
vizinhança como as folhas da piscina, ao relento. Não chore a partida, amigos
na passarela e calma em fazenda: florestas abertas.
Sobreviventes
de um poder infausto.
A
criação é constante, vertigem.
Um
mapa na sílaba maior, sinalização, grandes atores.
Eles
vivem todos... enquanto tempo está ao que precisamos, feeling no insight ao
seguimento, porvir...
Incidentes
sobre a terra, macabros & santos, acontecem, num clímax em fúria, total.
Ande ligado, homem, a escuridão promete, sombra, de inverno a verão, de cosmo.
A
poeira do espaço no espaço teu quintal, aos poucos, no rito sua lei, negridão.
Alguns recorrem firmes, eu desejo ver os desejos, todos, na beira do sopro,
anunciado, inferno mais longe.
Garotas
nuas na beira da praia na dança suicídio, em grupo, amigos no rolo, teatral,
suspiro em arte caroneira, lupanário.
Demônios
no rancho em taverna, macabra.
A
criação é constante num mapa em sílaba maior, por trás da cortina.
E
lá, lá onde a imaginação é vero, vero grude, a mulher...
A
mulher que eu sonho, a mulher do teu sonho...
A
mulher que não é mais, a mulher que se desfez, na simpatia, no sopro de ideias
mirabolantes, comerciais.
Aquela
serena, não é mais? Ou nunca foi?
Eu
não quero acreditar no dolo eventual, por anos, prefiro acreditar na mudança,
dos tempos, da mulher que eu sonho, diariamente, nas noites.
A
mulher que eu sonho, ela não é mais, ela se desfez, Andaluzia.
É,
em um sopro de ideias, infelizmente, e eu sovando... outra ideia.
Onde
o pensamento rola, eu sou, eu tento, em cima mistério, o laço. A mulher que eu
sonho, não é mais, ela se desfez, parestesia, em um sopro de ideias,
comoventes, abstemias.
Quando
foi outra, foi essa?!
Não
vou acreditar no dolo eventual.
Eu
permaneço onde estou, pelo sempre.
Reflexos
do mesmo...
Teclas
impunes e dedos, ao som, nativo, em raiz, pertencente...
Os
donos de um mundo insólito, deveras quente como sangue em guerra derramado,
atrás da porta.
Nossa
mãe está viva, e tu sabe dos novos comandos por cada vida estipulados na t.v:
de um velho tempo, nossos filhos.
Um
Deus nos permite continuar e agradecemos à terra pelo perdão de pisarmos nela,
mas isso não termina assim, e nossas escolhas estão entre pesadelos insanos e
sonhos reais, coloridos no quintal do vinho, e vizinhos bêbados.
Uma
nova zombaria amanhã, escrita a fio.
Nosso
pai está vivo, e tu sabe da síndrome estar vivo num planalto de lutas, cavalos
e rodas, que esmagam em turbilhão.
A
fé existe removendo tramelas na ousadia.
Se
levante amanhã como se não fosse hoje, é outro dia, a névoa persiste, nas
teclas...
Vou
correr um outro poema em mim por dentro.
Vou
socá-lo pra fora, senão eu morro, só pode ser eu ou ele, e estou em casa,
plantado num palco, inteiro, e de noções cheio.
Estou
em casa, eu não tenho chaves, mas chances de um novo e acumulado aperfeiçoar,
em mim, o que ainda não foi.
A
batida é grande, um bando em guerrilha onde cada qual sua ordem, segue. Um
enorme criador é invisível. Uma atmosfera;
Uma
atmosfera inteira. Estou sendo no feito que faço, abençoado,
eu
sei que eu sinto, nem sempre foi assim, mas foi quase isso, que venha o melhor.
Estou na escalada.
A
montanha é íngreme, cada dia um novo suporte, caindo, ao que se levanta,
próximo. A lei condiz com o elo, almirante plácido, perigos no mar.
Olhe
esses olhos no espelho, eles guardam segredos, de flor...
Olhe,
olhe esses olhos, no espelho, espírito.
Eles
têm o segredo da vida, na morte, eles sabem da continuação, você. Olhe esses
olhos, um disco rígido eterno, no efeito maestria.
É
bom de saber o que não somos, na tentativa errônea, ao meio mundo. Esses olhos,
no espelho, olhe, é você na total pureza e maior, o jogo edifício no pavimento
melhor, antenal.
Além-túmulo...
Ali
o relato e todas as vozes, você. Um em um no sacrifício estar, de passagem, ao
elevado.
A
mira foi instalada em ti, em início arcano.
Tudo
em reflexo, refletido.
Abra
esses olhos, não se esconda por máscaras, elas caindo te ferem no escalpelo do
rosto, da alma.
Abra
esses olhos, eles têm o segredo da vida, na morte:
Eleito
maestro.
A musa dos templários, ao
tempo que não foi.
Um eco em sol, dó, ré,
mi...
O instante acontece,
supremo.
De quando em vez, tudo
assistido
Fique ou esteja ligado,
deixe o triste
Avance o sinal, é mais
longe
As pessoas todas vão estar
sabendo e algum resultado, nem esperado
Ele não liga, eles não
ligam, mas querem
O valor está perto, sendo
anunciado
Assim, como você e eu, e
outras respostas
De quando em vez, esteja
liberto, esteja bem no toque do solo
Eu mesmo, me livro de tudo
Mas se o seu negócio é
acumular, fique bem
Você não vai ser outro,
você não pode
Eu mesmo, sou esse, e você,
você
De quando em vez, tudo
assistido
No grito manada, humana
Esse é o meu canto, manhã
Abrindo a porta, de quando
em vez
Lobo solitário...
Temos todos os roteiros,
ah, há sempre um início
Hum, hum, o silêncio se
fazendo e tão perto, ninguém
Os vasos estão cheios, e
votos que não foram...
Eles querem saber, ele não
liga &
Ruas escondidas da própria
memória &
Sombras & riscos &
dores... o zelo...
Eu vou passar, estejam
comigo pensamentos de soltura
Amanhã mais alguém?
Os versos continuam ao não
mais
E visitantes pela selva de
vidro do espírito
Oi, eu te acho por aí minha
foz de vida e não seremos parentes,
Amigos ou amantes/pele ou
contato, apenas estaremos...
Vou te ouvir no sopro, de
quando em vez
Há sempre um início, ah,
temos todos os roteiros/esse meu canto manhã, a porta abrindo
Solteiro divisas, dizendo,
mulher, volte pra mim, o caminho é o mesmo, sim, velha mulher do meu sonho
jovem, do trem que passava, da hora e tudo, tocando a terra, correndo,
correndo...
Eu te seguro outra vez e
tudo certo
Tudo certo, como sempre
Palco e luz e átomo,
passagem de/vida –
Oi, quero te ouvir falar,
meu amor
Boneca atrevida por todos
os olhos, todos os lances
Me passe a bebida, você o
quadro já viu?
Sim, acima sua cabeça, onde
estrelas brilham, onde o salão é limpo e cadeiras de estofo, clássico
Lá, tudo novo, outra vez,
de um sempre, eu e você, onde almas se encontram, sim, acima... de quando em
vez
Esteja bem, se liberte,
prisões que te fazem bem, prisões não fazem...
Azul e verde,
preto/paralelo.
Onde o engano prevalece, tu
permanece cego.
Oh, Carolina, e você,
aquela outra?
Vestido negro rubi,
devaneio no espaço?
Oh criança azul, quero tua
escola, tua luz frouxa livrando pesadelos na sóbria existência.
Acorde comigo no plano em
jardim, atmosfera amarela.
Teu canto desfruto no meio
da noite.
As portas ficaram abertas
na tua saída, por nada.
Quando foi mais doce? E o
encontro se deu natural de fronte e alma?
Quando te segurei no escuro
teu perfume em mim, alfazema.
Das flores da beira do rio,
nenhuma, mas um poema, em longo sentido e louco, de amor, plácido insurgente,
pela primavera,
Que se foi...
Poeminhas, poesias, viro
verso.
Agora que sou, nem discuto,
estipulo, em alto pulo, o puro gesto, granizo.
Parece que chove, mas não,
poemizo.
Sim, poemizo, em mim,
poemetos, desde de que verso virei.
Aliás, foram vários, vários
versos virados, não só eu.
Estamos juntos, nessa,
escrevemos de sangue, sol, mata atlântica.
Todas as poses em única
foto, a forma dita impossível, realizada.
Olá, eu fervo mundos, em
mim, e chacoalho.
Toda parte escrita, por
cima. Membrana Crepuscular. Todos os feitos.
A gente sabe como é, e se
faz. É muito do simples em dissolução, na mistura apática.
Enfim, o que é, é, e me
espalho.
Se
prepare, é preciso nascer algo de um fundamento racional, se acione maior, é
possível, a luz está acesa, documentos sobre a mesa, caneta e papel, a caneta
cristal, e me acompanho.
Estou
nisso, de guarda em farda, compromisso.
Mas
como se não fosse, vai nascendo, promíscuo infantil, sem protocolo.
Eu
vou ficar no meu tempo, tudo certo até a hora...
Eu
vou ficar no meu tempo, tudo certo até a hora...
É
quando cansaço bate, noites e noites e baboseiras
Não
consigo tirar nada dela, ela só fala e fala, de outro, ela se dispõe, outra,
que não me atraia, mas eu sei, no fundo, ela se faz
Eu
vou ficar no meu tempo, tudo certo
Até
a hora, não mais
Eu
tentava dormir quando ela me chamou sonora
O
final do poema vem a revelar se este foi salvo ou não, da morte precipitada
O
poema não precisa de um fim, exatamente, ele pega carona por aí, em outros, e
se encontra completo, enquanto não sei o que faço
João
campanha e o peixe, parece Woodstock, festival das artes, como tantos, o filme
livre. O que acontece
após? Joe Cocker, With a little help from my friends? É
uma boa, ou John Lennon?
É
tudo um barco só, afundando, esse é o plano, e se afogar cantando, é a sorte,
na morte, João campanha e o peixe.
O
baile continua, all right!!! Noite Persa...
Todos
os irmãos num esquema de voo, e eles todos muito sérios,
não
escondem a besteira estampada em seus rostos, camuflada nas rugas e cãs, da
hora quase perdida, se esse não fosse o resultado.
As
maiores mágoas viram samba.
Entre
no jogo, o risco fascina
É
estar vivo no sangue corrente
Entre
no jogo, você vai gostar
De
vitórias/derrotas
Aprendizagem
O
jogo é sinistro, descomunal, intrigando, lindo, e foz nascente
Onde
o válido é permanecer, em pé
Entre
Entre
no jogo
Todas
as cores, mutantes
Venha,
a paisagem na passagem, eternamente, sendo escrita,
Está
Entre,
comente, aposte
O
jogo fascina, entre no risco
Atalaia
em castanha...
Cobras
e cisnes na beira do lago
Um
hotel brilhante no front de luz
Casos
de amor em tantos lençóis em desordem
E
outros mais longe
Ninguém
viu a princesa do espelho no banheiro ao lado, tão vizinha, vindo perto, no
cheiro do pico mais alto
Vai
ser fácil experimentar o labirinto
Tapete
e janelas e louças, linguajar
Onde
outra vez rebelião e houve
Sentinela
e passos curtos ao pé do ouvido
Carnificina
geral perto das árvores & chorosas
Testemunhas
sem prato predileto
Eu
quero todo conforto escrito do puro texto em confronto, mesmo comigo, o conto é
breve de reino, cada qual em sua jangada, ou cidade natal, em novo ano invadida
Os
passageiros prendem o silêncio, um punhado de vozes em cascata cativante, filha
natureza
Quem
os que faltaram? O hotel está aberto...
Eu
escrevo a vida, minha e tua, nossa.
Escrevo
a vida de seu ponto principal, ser e apenas, onde o curso revida.
Estou
com a janela aberta, em mim, por dentro, e avisto horizontes e luzes
indispensáveis por uma razão, viva alternante:
Um
fato em ato mágico, racional.
Se
prepare, já dito foi, é preciso nascer algo de um fundamento acionado maior, em
você, é possível, a luz não se apaga, e documentos sobre a mesa e caneta/papel,
caneta cristal, e me ligo, nisso, de guarda em farda, em prol companhia,
serviço.
Estou
em meu tempo escrevendo a vida, em campanha, cobras e cisnes na beira do lago.
Entre
no jogo, amor, o risco fascina.
Você
vai gostar, o hotel está aberto...
Estou
em meu tempo escrevendo a vida, em campanha, cobras e cisnes na beira do lago.
Entre
no jogo, amor, o risco fascina.
Você
vai gostar, o hotel está aberto, e vasto.
Toda
grandeza, em ser o que for, ali, presente, instante, magistral.
Você
vai gostar, já foi disso, dito, isso e aquilo: livre.
João
campanha e o peixe, estilo Woodstock, das artes.
E
tudo em mesmo barco. Todos os irmãos num esquema de voo.
Entre,
você vai gostar, estaremos na tela, futuro, em passado.
A
paisagem na passagem eterna, escrita de vozes.
A
Juliana que não foi leal...
E
precisava? Claro que não!
A
gente só tinha...
Eu
precisava ser isso pra ser esse e estou, aqui, contínuo, de raios;
É
justo seguir e me porto, desconhecido.
As
cores me são abusivas, alusivas ao transe, e já disse:
A
Juliana que me foi real, um dia, hoje é sonho, como outras...
Não
vou te falar tão cedo
Tu
quebrou as amarras de um dia
Eu
posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E
tu vai dizer que foi tarde
Eu
posso não segurar, mas não vou
Não
vou te falar tão cedo
Tente
ver por todos os lados
Eu
não vou te mostrar o que tu não quer ver
Eu
posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E
tu vai dizer que foi tarde
Eu
posso não segurar, mas não vou
Não
vou te falar tão cedo
Tente
ver por todos os lados
Todas
as músicas se parecem quando não há sentimento
Não
vou te falar tão cedo
Nem
mais uma frase
Tu
quebrou as amarras de um dia
Eu
posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E
tu vai dizer que foi tarde, sempre
Eu
prefiro o silêncio do paço, na água fria escorrendo e pedra.
É
dia de aprender todo, que guardo aqui, sim, entre muros.
O
espaço é guardião. Outra vez não vamos estar, como essa, toda ambição é uma
chacota.
Faço
poemas de plástico ao luar, plástico.
Toda
metamorfose é vida na parte, encontro segundo, seguro.
Que
venham minutos e horas, me armo palavras de coração e mente, que pra tais não
existe escudo.
Eu
prefiro o silêncio do passo, na água fria escorrendo e pedra.
É
dia de aprender todo, que guardo aqui, sim, entre uivos.
Volver
ao passado, em procura...
Coisa
que nós, talvez, deixamos passar... mas...
Não
vai, em nada, adiantar, e se... é, quando virei a esquina já não era você,
aquela, sua palidez no olhar indicava distância, e...
É,
eu sei, alguma outra coisa passou e não vimos, podemos ser diferentes, seres,
aqui e ali pelo algo mais, se desmanchando...
Todas
as fases se acabam, o título amarela, a concordância esvanece, quando nada mais
é...
Volver
ao passado, em procura do erro, para... e você diz não, não querer sufocar, já
sem ar, por alguém dispensável...
As
coisas mudam de lugar o tempo inteiro, enquanto aprendo.
Volver
ao passado, em procura, é um erro, enquanto futuro não veio, e presente já é...
Toda
ambição é uma chacota, nos faz idiotas, nos leva perfeitos.
Todos
contra um, baby, e você, sem saber...
O
fim é próximo, amigo, assistente impossível, do que virá, se apóie; eu não sei
no que vai dar, isso, mas espero, aguardo inconstante. Escrevo linhas de um
futuro, presente.
É,
enquanto pessoas morrem, e resisto.
Toda
ambição é uma chacota, nos faz idiotas, nos leva perfeitos.
Olhe!
Lá vem alguém, a linha é reta, ao fundo.
Os
restos do que será, amanhã...
E
todos por um sim ou não, todos por uma coisa, que inexiste.
Ou
quase todos... ou todos quase, perdidos.
Se
não é o que está, o que fica, sai, impuro.
Todos
em campo são iguais, nem santos, nem putas, assassinos ou coroinhas, todos já
estão mortos depois de um amanhã, solvente.
Outra
vez, tudo de novo:
Formiga
rainha e novela de lã.
Por
agora é o que acontece, música alta e meia voz, nos pavilhões da licença,
poética.
Olá,
posso passar?
E
quando vejo já estou, dentro.
Os
maiores são todos, da luz em som, alto, se transformando ainda mais.
Parece
que encontrei um método para ir longe, longo, flutuante.
Não
posso mexer nas coisas em seu lugar, eu não quero mexer nas coisas em seu
lugar, de um sempre, eterno.
A
magia está em tudo que se move ou quieto fica, enfim, a magia está em tudo.
Alcanço meu timbre de ouvido e escrevo do espírito, em mais alto alcance, com
música ao som, por mais, e voz. Em vez de se preocupar com tudo e todos, pense
melhor, comece por ti, assumindo-se, o que forceja, ao seja o que for...(?)
Esse
meu quarto tá precisando de uma limpeza.
Todas
as tentativas não usadas, chegou a hora, o balanço é geral, esteja seguro, vem
pedra descendo.
Quando
ninguém mais, posso ser o último?
Quando
eu não estava, a largada se deu.
Onde
foi que eu estive?
Mas
é tranqüilo, embora tarde, ainda assim, o toque sinal, um filósofo em passo,
assistido:
A
continuação, todas as tentativas não usadas.
A
cidade me foi aberta, entrei correndo.
Colinas
e palcos, pinturas, o laço valioso.
Nove
e quarenta, a noite é quente, o papo é confuso, entre eu e outro, eu.
Posso
ter o que fazer, e não faço.
Percepção,
inspiração, balanço.
O
ar é propício.
Ligo
ventilador e me deito.
Espero
o encontro, lunático.
A
lua é tão longe...
Escuto
das horas o que elas esperam de mim, e vago.
Sou
mais fácil, assim, ao som clarim, campeiro.
Tenho
a música alta em conta, sem rodeio, exploro.
E
todas noções, forçadas.
Sou
esse refeito, nada.
Um
tipo de onda ao mar em sol, ultrapassada.
Nau
e naufrágio, garrafa vazia.
Os
números da última leva por todos os tons e sons, são ambiente, por isso
acredito no preto no branco, no verde, azul, incolor;
Um
estar não contesta, idas e vindas.
Depois
de amanhã pode ser fim, e castelo com portas de aço já era.
Não
sei se estarei acordado em próxima cena, eles querem qualquer um, de máscara.
Vamos
beber, o drinque está pago, eu quero um monte, um monte mesmo.
Eu
posso mijar no corredor e dá nada, ou seja, dá nada, mesmo, assim como a festa
escura, da noite, em nosso universo.
Todos
estarão por perto ao amanhecer.
Bêbados,
mijados e vomitados, a celebração das cores, em mesmo sentido.
Cuspir
na vidraça será o mínimo, onde morrer é o máximo, em platéia.
Amigos
e amantes, o filme não para!
Ó,
ainda estou aqui, essa banda é veloz.
E
me diga que tudo não é uma piada, a igreja, o padre, essa vida?
Arranco
gargalhadas do maior palhaço com minhas estórias, de santo.
Olhando
para fora enxergo por dentro, vulcão e deslizo, em chamas.
Tenho
adorado todas as partes do anúncio, em prol, algum...
Uma
bebedeira e tudo se resolve, ou não.
He
He, e vocês, o que pensam quando não são?
Os
menores serão os maiores, em ao brilhoso, campo, energético.
O
pico das nuvens, puro alcance.
Me
fale das drogas, melhores, experiências.
O
melhor está por vir, assim, foi sempre.
Uma
nova estátua e seu cachimbo de erva, lotado. Da boa.
A
praça e seu movimento, crucial, por todos em um.
Ou
norte ou sul, o cativeiro perfeito.
Aceita
tua velhice como foi tua infância, passageira...
Por
algo maior.
O
porvir será sempre maior.
Ainda
estou acordado, quinze minutos para qualquer hora, e ninguém mais. O dia já
nasce, como em outros poemas.
Florido
e campestre e solteiro, da noite.
É
o momento separação, o banho de nuvens, no céu.
Digo:
dia que vem, noite que sai, cavalaria.
Todas
as vezes em uma só. Ou, todas as vozes em um céu, só.
Eu
acredito, estou aqui, enquanto monumentos de uma crise se erguem, como outras
crises, particulares, ou populacionais.
Ainda
não estou farto, possuo a maior das miras, ao movimento sagrado. Quem me passa
isso tem a garra, do fio em luz, mutante.
O
muito maior acontece. Prefiro onde estou, a qualquer lugar que não sinto, leve.
O sensível me toma, de assalto.
Me
viro ainda mais leve, a máquina sensações, ouvidas.
Se
a música para, canto e sigo, crio instrumentos de voz, e letras.
Suaves
e puras, como noites de alta lua em volta piscina, de espelhos. Ouço aquela
passar quando não está.
Aquela
íntima do céu, estrela.
Eu
acredito, estou aqui, enquanto monumentos de uma crise se erguem, como outras
crises, particulares, ou populacionais.
Tenho
lá fora como outra parte, em mim.
Plantas
e luxos de barro, a extensão.
Quero
mais perto, necessito.
Digam
o que quiserem, estou.
A
mais fina trança em jardim lobos.
Amo
a morrer o palco de luzes, sol, lua e estrelas, na água da sombra. Estátuas e
anjos quebrados se erguem de um paredão confinante, fuzis e pressão,
constantes.
A
tela representa, o humano presente, em roteiro.
Com
janela aberta me vejo. Passeio instantes de bosque em primordial recurso. A
melhor maneira.
E
para mim a melhor maneira, no encontro persuasivo.
No
timbre guitarra o tiro e tiro, falante.
A
extrema-unção sem limite de álcool nos faz crer amanhã, prior ao congresso,
princípio.
Estou
largado de plumas em ar, digam o que quiserem, estou liberto.
Serão
dois tempos contra mim
Se
você não estiver
Dois
tempos, um dentro e um fora
Com
e sem você, se você não estiver
Dois
tempos, contra mim
A
passagem se dá estreita em perfeição
Estamos
por perto, em distância
Eu
faço desenhos de ti, sem saber
Dois
tempos, encontro, um dentro e um fora
Quando
foi, o que é, escura calçada
E
outra vez pisamos, chão de inverno
Serão
dois tempos contra mim
Se
você não estiver
Dois
tempos, um dentro e um fora
Com
e sem você, se você não estiver
Dois
tempos, contra mim
Agora
e nunca
A
passagem se fecha
Vou
tentar explicar minha razão tudo isso
Eu
passo bom tempo nessa brincadeira
Eu
olho pássaros e rios eu me informo
Da
velocidade existente, existência
Ou
montanha mais alta
Ora,
ora, o risco é o bilhete
Pegue
o pacote, se segure na fila
E
por demais a corrida e famílias se perdem
Enchentes
e roubos
E
cavalaria nenhuma, alguns tanques de ferrugem se agrupam nas praças em dias
feriados
A
rádio local conta isso direitinho, e aquilo também
A
rádio local
Enquanto
uns não acordam, do transe
Bom
tempo, mal tempo, lábios apartados e minuto seguinte inseguro, como se nada ou
tudo, pouco importasse.
Ainda
sou o mesmo, não passarei em branco.
Tenho
palavras e cantos, e passam perto.
Eu
sei voar cantando. Quem saberá disso, melhor?
O
sol vai e vem na garupa do trem, de lua.
Estarei
mas perto? Um pedaço de paz para o pequeno filho?
Mais
um pouco de positivo e negativo no banho...
Tanta
gente que não sabe o que acontece, realmente, sentada em formigueiro.
Paciência, homem, estar aqui é uma ciência, evolutiva, alguns se queimam. E
isso assim, catalogado.
Todos
com sua hora ao elevado, sem clemência.
Uns
mais, uns menos, todos com sua força ao partido.
As
paredes são de todas as cores.
Respire
isso, ao fundo.
Eu
sinto isso, não deixo passar.
Está
tudo em ordem?
O
espetáculo é senhora marcada, a barganha é sem preço, ainda assim exploradores
em seus corredores de ouro, alimento.
Me
sirvo do estranho na rua que sigo, próprio passo.
Não
pulo a calçada no caos, sinto o feeling, me desdobro na esquina.
Todas
as oportunidades em um comportamento, assíduo, azul, banhado.
Bandeira
de céu em dia lindo.
É
bom ir devagar.
Curtir
a paisagem, estar de acordo.
É
bom ir devagar, sentindo-se salvo, ou longe disso, daquilo, apenas...
O
vento e sua direção; eu sinto isso, não deixo passar.
Pego
melhor cadeira e aguardo.
O
ambiente parece vazio de quem não está.
A
guerra plástico-estética, prata e ouro, chamas, óleo derramado.
Com
certeza outros já ouviram do lixo espalhado, fundo e mar.
O
pecado intrínseco humano, tipo vários.
O
barco e suas horas, de voo.
Assim
ao abraço viemos, posto em arte ondas, veleiro.
Vento
e favor.
Não
se distancie da verdadeira tarefa, sentido e olhos, no fio.
Motores
não param, assim, veja, vizinho um pátio alugado por carros, que não param,
semanas e anos. Toco assunto em tela.
Digo,
pinto um quadro em mente, viva.
Ano
novo
Ano
novo
Eu
me entristeço ao ano novo
E
natal
Palavras
soltas em um caderno...
Uma
volta na sala e tudo ao normal, livro e estante, caligrafia.
Quantos
por aí sem saber do juízo, assistido em espírito, tocado?
No
entorno letra, um segredo a ser livre, desvendado.
Não
me faltam provas?!
Quem
mais por aqui? Eu sinto isso...
Um
senhor vagante lua cheia, um velho e sábio aprendiz, eterno jovem.
Pedras
no caminho, bolso memória, aprendizagem & lucidez?!
Aprenda
comigo, eu aprendo com você.
Palavras
soltas em um caderno...
Por
incrível que pareça, está tudo certo.
Por
mais estranho que possa parecer, você não foge à regra, foi mais fácil que
isso, foi bem mais fácil que isso...
Seu
vizinho diz amém pra tudo que você faz, horas cruéis e tudo;
Entre
no carro, sem direção, dirija, quando alguém, nenhum, nem perguntas.
Tão
mais fácil, vai ser, na sua vez, enquanto todos e seus olhares te acusam,
apontando dedo.
Mas
eles não sabem, eles não estão e acreditam, tudo e qualquer.
É
meia-noite, o bar se prepara na oração dos bêbados, uma música alegre na casa
de barcos, e o limite mais perto, você imagina?
Você
pode, no repouso do outro dia, bater palmas ao feito passado, da noite, por
mais estranho que possa parecer...
Poema
da hora.
Hora
cheia, hora vazia, te tenho aqui em meio dança e conluio.
Muito
próxima.
Te
espero chegada todos os dias, na claridade do sonho ou na escuridão da vida,
porta aberta.
Alguns
me olham com medo.
Alguns
não me olham, em segredo.
A
rua e seus formatos.
Carros
e policiais, amassados, no motel pago por hora, Amarílis pisoteada.
A
penitenciária pode ser próxima diversão, e meninas se drogam com a lua, vento e
sessão, orgásmico.
Tenho
esse poema gravado numa fita, perdida e amarela.
Estive
pensando, eu sigo pensando, lunático.
As
flores estão espelhadas em seus reinos, espalhadas.
É
tão bom escalar uma ideia, ou duas ou mais.
Possuo
vales em meu discurso.
Amanheço
por dentro.
Digo
o que quero, enjaulado em mim.
Todos
estamos por um sacrifício.
A
magia consiste em ser no silêncio.
Apague
a luz, o sonho é real.
Acorde
ao passo genial
O
que você vê?
Constelações
e gente envolvida
Corrida
e sombra?
Se
deite na vaga sob a lua
As
iscas estão na beira do lago
Dentro
Belina azul, próximo ao cercado
Paço
real
Da
tarde que visitamos todos os museus e castelos em busca da noite
Das
vidas
É
estranho como tudo se rompe em mesmo tempo quando já não é tão estranho
Sonata
Sempre
pelo movimento, guria de neve
Tentando
ser quente, atraindo rapazes até matadouros, esquinas
Depois
se livra, da dúvida, permanecer
Toda
gente está vendo, tanta gente não está
Eu
sei onde você vai, já fui
Paredes
pintadas com seu rosto e perfume em flor, guria de neve
Fria
como a palma do morto
Sozinha
e solteira, sempre pelo movimento
Tentando
ser quente, atraindo rapazes até matadouros, esquinas
Eu
sei onde você vai, já fui
Tropecei
em teus desejos, fui outro
Prisioneiro,
eu sei onde você vai
Paredes
pintadas com seu rosto e perfume em flor, guria de neve
Fria
como a palma do morto
O
jardim sagrado e as portas do exílio.
Um
café e já volto. Dizia isso no bilhete colado, portaria.
O
jardim sagrado e as portas do exílio, permanecem...
Alguém
por lá, esperando aqui?
Não
se confunda, o processo é quase ilusão.
Se
não for ao preparo, se pode quebrar.
Mas
já tudo foi anotado, passe adiante e assim por diante, vamos fazer algo,
qualquer, dentro disso:
O
jardim sagrado e as portas do exílio.
“ Minha estafa de
escritor ”
Ao movimento da luz da vela
vejo,
sombra
um azul escuro ou escuro sem
azul
janela
parede
livro
e garrafa,
porta-caneta,
uma mesa ao lado minha cama de
escritor
que brinda minha
estafa
de escritor...
( estrelas )
“ Foi-se o
dia... ”
Foi-se o dia...
Veio outro, e logo após outro
e noite.
É o espetáculo universo em seu
comando maior
Maestria,
De sol a sol,
Isso tudo de amor.
Porque se não fosse
Não seria,
Foi-se o dia...
( estrelas )
Apenas
um tempo ao disparo certeiro, é assim mesmo, e muito parece mudar, tanto, em
lugar nenhum.
Já
tudo foi visto.
Quem
não se lembra?
Quem
não pode lembrar?
Essa
razão já foi tocada, aqui. Estão todos em aliança, assim como universo pode ser
o ouvido de um gigante, o planeta vem a ser uma verruga, nesse canal.
Sua
lembrança é cônica, consciência.
Só
em favor, total e restrito.
Os
dados de outra vida não são necessários ao complemento dessa, o que se dirige é
único, por vez.
Saltem
o parapeito, a ordem foi dada, você nem sabe, ou desconfia, apenas um tempo ao
disparo certeiro, estou quase lá.
O
poema vem do nada, que é tudo.
Flor
e mistral, vento norte.
Quantos
na folia...
Meu
filho nasceu no carnaval, 99.
Enquanto
eu pensava o que não fui, mas seria, em futuro próximo, pela guria que se foi.
Quantos
na mania...
Eu
floresço; também seco como rio morto, na sede falatório.
Palavras
não cessam, e dão o que fazer.
Ainda
estamos no começo, alguém gostaria?
Sinto
frases expostas num campo palavreado, me formulo.
Construo
um templo, escrito.
A
farsa é contínua em teatro hipérbole, onde manuscrito criado, confirmado real.
Sim, realidade pura.
A
justiça existe, não precisa pedir, ela está no ar, rolante.
Justiça
é minha verdade, poética.
A
música bate em meus nervos, espacial.
Tenha
todos os modos no vapor, terráqueo.
A
justiça existe, plena.
Talvez
alguém não saiba do transporte espiritual ao currículo, e continua...
Ainda
estamos no começo, alguém gostaria?
Sinto
frases expostas num campo palavreado, me formulo.
Construo
um templo, escrito.
A
farsa é contínua em teatro hipérbole, onde manuscrito criado, confirmado real.
Sim, realidade pura, não única.
Sou
um poeta, e trabalho na obra complexa, destinos.
É,
estamos todos envolvidos.
E
como escolho isso?! Não escolho, sou escolhido.
Uns
mais, uns menos, divinos...
Ele
sabe o tamanho da verdade? A extensão da mentira...
Venha,
fale mais, é tudo encontro, em lugar nenhum.
Em
selvas e vales o banho de chuva, no rastro do sol.
É
um e outro.
Em
ruas e bares o banho de chumbo, no rastro irmão.
É
um e outro.
O
fim é sempre o mesmo, merda e mijo em saco plástico,
Corpo
celestial.
Embaixada
espíritos.
O
que você vê?
Mesma
pergunta em tempo-espaço diferente, o rito acontece.
Todos
na vez?
Mil
e uma oportunidades de estar.
O
vigor é presente.
Na
luz da rua voz do povo, lua cheia.
Me
sirvo disso como no banquete a quilo, na preza, gratuito.
Gregos
e troianos no banho piscina pública, antes da igreja, o fim canalizar.
O
fim vestido santo, de tudo.
O
fim amigo irmão, mortal, assassino.
Eles
estão presentes...
Avante
extensão combinada, roteiro maior, carros na estrada.
Corremos
no choque.
Avante
substrato.
Quero
todos no trato, profano e armados.
Não
existe a base real sem a perspectiva do sonho, onde um se move.
Entrei
no mercado, comprei três cervejas e roubei seis chocolates, pra festa que
paira.
O
poeta pinta o universo substrato, todos no trato, profano e armados.
Não
existe a base real sem a perspectiva do sonho, onde tudo se move.
Entrei
no mercado, comprei mais três cervejas e roubei um livro, Zola, pra esta que
baila.
O
poeta filósofo pinta vida e morte.
O
mercado, fechou...
Avante,
perspectiva de sonho!!!
Você,
e eu
Eu,
e alguém
Somos
todos, únicos
Em
vez...
Aquilo
que nos faz
sobrevive
sobrevive
sobretudo
em
volta qualquer
sendo
negócio maior por algum lance
estar
no
título:
crescimento
em humana, razão
espírito.
O
mundo não para...
O
mundo não para, acontecimentos se dividem, metódicos, ao discurso.
Quero
ouvir mais, e me prendo.
Às
circunstancias, devidas.
O
temporal se alastra ao movimento, preciso.
O
homem lá fora com a bolsa cheia não imagina o que nem imagino, despencando.
O
nada mais vai ser tudo, na continuação.
Fodam-se
juros e levas na pose, é o grau e redigo:
O
mundo não para.
Pássaro
férreo, ocasião e intuito, de vento, impacto.
Se
dirija maior ou melhor, gigante, instinto sincero, acima, caudilho.
É
estar por aí: apoio estendido.
Ligue
o som e bata o retrato musical.
É,
o retrato musical das auroras divergentes, bailando, subindo, subindo... é
sobre o amor, e o espelho reflete, paiol.
Tantos
limites em um infinito...
É
duas vezes o mesmo show, ou mais, é sobre o amor, na dança de guerra.
As
cores da bandeira opaca em futuro saber... banco e praça.
Andei
sozinho pelos anos, ah, nada melhor que único, eu, dirigido gigante, obra &
canção, ministério.
Não
espero retorno em alívio imediato, constante ou assíduo, simetria.
Espero
eu, passante, em outro lado, e deixo escrito:
Evoé
rito, palavra!!!
O
mundo não para...
O
temporal se alastra ao movimento, preciso.
O
homem lá fora com a bolsa cheia não imagina o que nem imagino, despencando.
O
nada mais vai ser tudo, na continuação.
Maravilha é estar de acordo, contigo
Tenha suas respostas, maravilha é estar
De acordo
Assine em baixo
Suas vozes sabem de ti, o desmedido
O tempo é tudo pra gente, todo
Aproveite!
Sou o poeta das vozes e canto do mundo
Canto do mundo, mundo de coisas, ao
Canto, e prevaleço
O canto das rodas, a mil e estradas
Passantes, vibrantes, por perto
A carona da história, conheça
Ela te carrega, maravilha
Maravilha é estar de acordo, contigo
Tenha suas respostas, maravilha é estar
De acordo
Assine em baixo
Suas vozes...
Por
hora penso em ti, meia-noite...
Muito
incrível isso tudo, já foi dito, novamente falo, por hora, sim, essa...
Acorde
seu humor ao infinito, pois nada mais é isso, aproveita, as cordas caem do
espaço, pela ilha.
É
um novo dia sempre cada um...
Por
hora penso em ti, meia-noite...
E
o que foi aquilo outro dia não esqueço, aprendiz, eterno...
O
que é seu não foge à lenda, o estudo compensa, seu e único.
Por
hora penso em ti, por hora penso em mim e jeito livre, momentaneamente
aprisionado.
Muito
incrível tudo isso, já foi dito, como tudo cantado, na hora senhor, senhora, da
vida: é um novo dia sempre cada um...
Quem
quiser saber do futuro, esteja presente.
As
ruas também anoitecem...
É
o trabalho a ser feito, não desligue os amplificadores após o show, quero
estalos tinta pura saídos papel, por hoje, é, afins e afoitos, corridos. O
pessoal está... singelo pastor também...
Pegadas
na praia.
Não
vai terminar assim, tão cedo, o martelo e a batida, madrugada, longe, mais e
mais e queremos, na fonte.
Os
quadros estão todos na sala, não pintem outros destinos, que não os seus, é o
trabalho a ser feito, amplificadores a toda, não deixem passar. O pessoal
está... singelo pastor também...
Pegadas
na praia, fumaça e álcool, cheiro verão...
Quando
a força renovadora é o ponto inicial, você está pronto, ao elevado. É crescer
nas alturas, sem fim
Mais
um pouco do mesmo eu sempre falo
E
você na linha reta, tortura
E
tentando e tentando /acima/
Qualquer
forma
Se
deixando levar e princípios ao chão
Quando
importante é ser e apenas
Onde
o resto acontece, gigante...
Estou
vestido com as armas do espírito.
A
música é sempre a mesma, estou naquela idade, ando por aí.
Poucos
amigos e menos conhecidos, quase nenhum...
Ando
por aí, a bebida está fraca, o que falta procuro e não acho e me perco e música
mesma, barco à deriva, que a música é sempre a mesma, estou naquela...
Só
digo aperte o cinto, amigo, o vento é favor e paulada, o som vem alto, e alto
chão a batida, esteja seguro, cartão e crédito, as folhas estão caindo, elas
não param de cair, e isso diz da hora que voa, aos séculos.
Meninas,
garotas, mulheres, perdidas, e homens entregues...
É
bom, sabem, saber onde vai, o aperto é comum na estrada, cautela, buraco e
pressão, saudade, do que não foi, não poderia ter sido, e tanto faz, estrada
aberta.
Só
digo aperte o cinto: perigo...
A
musica é sempre a mesma, estou naquela...
Própolis,
o elixir da vida! E mel...
Tenho
tudo escrito, tenho a necessidade.
Dá-lhe
mancebo, velho ficando, e aguardo;
Sentado
e deitado e correndo, gritando:
A
voz da sombra: vai, poeta, e volta:
Murmúrios,
além...Quantas noites assim, de um lado ao outro da cama, escritas sonhadas, desejos distantes...
Parece
que quero o impossível, e nem sei o que quero, quando querer não passa disso,
visão e futuro, esse, agora!
Único,
em questão. Pelo menos estamos, momento.
Mas...
mas tudo bem. Tudo se resolve de um jeito ou outro, e nada, nada com isso, ou
aquilo, desinfeliz.
O
mistério é corpo leão e cabeça mulher, inflamável.
Me
deixem passar, quantas noites assim, sopro em sopro, ventania letrada, ligame.
Eu
pareço com dois divididos ao meio, quatro resultantes, frente espelho,
infinito, e lados. Quantas noites assim...
Mas...
mas tudo contribui pra isso, jeito e força, astrônimo.
O
homem na direção do próprio estrago, os céus se abrem, o roteiro está pronto.
As placas e a questão: qual seguir?
O
dia vai belo, ao nome das vidas, pelo encontro, perdidas.
O
que mais? O curso parece retrógrado, mas não, é a lei no transcurso, valendo.
Segure-se! O embalo é viciante, valete, olho vivo! Uns pensam na paragem
prometida, o sonho promessas, de fundo, no qual o plano parede, real, se torna
papel, sem mensagem, e desliga tudo, em volta, na descarga.
Outros
pensam na viagem, saxofone, sônico, em Saxônia, do sexo.
Eu
me atiro... como o homem na direção do próprio estrago, os céus abrindo,
roteiro pronto.
A
poesia é o trânsito das estrelas, momentaneamente eterno, momentânea mente,
eterna.
Por
hoje a saudade que bate já é de um poema assim, tipo, ela se foi, com o vento,
ou carregada pelas ondas da vida, sem companhia, a minha.
Mas
quem é ela? Quem se foi?
Não
importa, por hoje a saudade que bate é isso, que me rege, em volta. Vou contar
um pedaço de outro dia, que não foi, este ficou no enlace do tempo, a seguir:
As pessoas são tão seguras, do que não são, e o que são, na maioria, não
querem.
O
que sobra da boa vida em zero proveito?
O
mesmo que sobra da boa vida em respeito, nenhum?
É
a manutenção de um constante novelo em duas pontas, em intenso desenrole, vindo
e indo, vivo e rindo.
O
que vale a pena é de cada um, em único toque, absorto e valente. O bom de hoje,
que amanhã não veio.
Ei,
man, me deitei com mendigos em Forrest Gump, bebi cachaça pura na beira da
sanga, Brasil, fumei enrolados baratos na ponta do iceberg, andei ladrões e
mais, roubei a pouca valia e na glória vazia, gritei, all right, estou com
tudo, livre pássaro em terra de grades.
Ei,
man, me senti gigante comendo a mais puta, e quebrando vidraças, batendo fracos
e correndo dos fortes, assassino em futuro próximo, talvez...
Também
capotei carros como só eu, cuspi instituições e formas,
alimentei
desgraça e degredo, e por isso nem eu, em segredo, sou diferente do santo,
você, na comunhão dos bens que te faltam;
A
ideia vive na cruz, contente-se.
Ei,
man, a garrafa está cheia, sonho e Bourbon...
Entre
no jogo, liberto, direção sentido e algum, possível;
Se
abasteça. Deixe os pergaminhos rasgados, esquecidos...
Agora
mesmo, é a entrada, sinta o vocativo no centro, xeque;
Raios
& trovões & olhares, mistérios, toda canção; balance a cabeça, a
pintura é presente, explosão.
Na
sala cadeiras vazias. Um aeroporto pensei, em sucata.
Aviões
velhos e ferrugem.
Queremos
isso num palco, sagrado de vozes.
Foi
outro dia que andei despercebido.
Balões
de fogo no céu, casacos de couro na terra e abraços e guerras. Nuvens e porto
seguro, velas acesas. Sepultura.
O
ensaio vem alto, e outros aguardam festim formoso, uma flecha. Alguém fora do
jogo.
Olhe,
é o curso, só tento ajudar na forma qualquer, e alguma.
Podemos
estar na distância, uma ideia nos une, centrados.
O
leitor de mentes, que não temos. A cara do...
Olhe,
é isso. Talvez um pouco mais, e nada é o que sobra.
Ao
mínimo, sustentável. A roda não para no giro.
Um
alimento, a questão. Subam montanhas e desçam, perguntas.
O
horário foi estipulado. O começo e o fim são unos, parlamento.
Olhe,
é o curso, condições diferem no alcance elevado, e travas se dobram, mutantes.
Palmas existem, ecoando num brejo.
O
grande circo está armado, show de nuvens, fumaça.
A
visão está turva, o caminho se dissipa em meio trajeto árvores/pedras, antigas,
solenes. Estarão todos ao longo?
Digo
longo, longo tempo... O ar está pronto, para o grande
circo
e a visão.
Os
corredores estão abertos, e a filha da mamãe mais puta, a garota é fria. Passe
por dentro, mandatário, azar, eles vão descobrir o feito esquecido, eles
sempre...
Enquanto
o show é preparo.
Ah,
por longo tempo algo ficando pra trás, o assobio no escuro, a multidão. Estão
todos por aí, o mestre se cansou, ele espia pela porta, fechadura; ele pouco
vê, mas suficiente, o que lhe apraz entrar armado e de facas e dentes, entenda,
estamos por um...
Tenha
consigo as palavras do livro, maior, em ti, e outros e outros que te agradam, a
noite é longa e não saio tão cedo, escuto os teclados do espírito, escrevo.
Passe parte, posso sentir o seu canto afobada matéria, não vá embora, a noite é
longa como a cobra sem fim, e rasteja, por dentro, assim, compassiva.
Atravessemos,
juntos...
O
instante é corrente, no sangue, é o fluxo, memória.
Alimente-se,
é o que dizem; tem um punhal em cima da mesa, e banda em forma. Um velho e sua
cadeira. Uma vida.
Uma
vida inteira. Uma toda vida.
Falem
do alcance acima e qualquer, dúvida, os olhos veem, o que olhos podem ver.
Esteja seguro em seu ritmo, as flores de amanhã trarão veneno e uma careta
feia. A velocidade do filme, o escolhido. As marcas estão na pele do povo,
marcadas.
O
amigo se foi, quando não mais, e outros no plano, sem norte.
Alguém
disse do choro pastor, arrependido?
A
única pena que sinto é não poder em papel gravar o poder do grito, mas
alma/espírito, em dia no controle escrito, fomento.
Eu
passo carregado no paço que passo, ao pacto, estar.
É
a cor do céu que me incendeia.
Só
o tempo vai te mostrar o verdadeiro valor da volta real, ostensivo. A coisa não
espera, no contrário, alguém aguarda.
Relatos
de um outro, enquanto dias e noites se dissolvem ao romance tardio, inocente.
Tudo passa na lei, incolor.
A
luz permanece acesa, em mim, mesmo no escuro com olhos vendados eu juro, a luz
permanece acesa, em mim.
O
som está regulado, guias e tal, só o tempo vai te mostrar.
Alavanque
a metáfora, a coisa não espera.
Não
perca o sinal, enquanto noites e dias se dissolvem ao romance tardio. Tudo
passa na lei, indolor.
Ostensivo,
no contrário, alguém aguarda, inocente, enquanto a luz permanece. Só o tempo
vai te mostrar...
Tudo
pronto? É o lance! As cores são diversas, filhos e tais...
A
música é a mesma, pouco difere, a não ser o espaço em volta, tumulto, do ser.
Seja um ou mais, dá no mesmo, olhe o chafariz da alma, é tudo o mesmo, todos em
um...
Vejo
filmes até amanhecer e pessoas entrelaçadas, estranhas, em cena real. Eu não
paro de ser o que for, ninguém pode, é a continuação, laços ao brinde.
Na
hora de ir embora, quando a porta se abre, a mesma música é a que toca e
palácios do exílio se quebram diante dos olhos, espírito. Estamos entregues de
sensações, um abajur ligado por quem o desligue, ou o quê, em rua feroz, veloz.
Quando
digo que amo, é tudo, em mim presente.
Tudo
pronto? É o lance! A narrativa indiscreta, os passos leões e a selva, o baile
réveillon.
Vejo
aranhas na parede, por essa hora, entre a cítara espanhola e a valsa francesa,
o salão adornado. Me deparo com muitos, distantes na ideia, ideais no coração,
chuva e terremoto.
O
tempo está quente, cancelas abertas e canibais, atmosfera.
Não
sei se consigo o que tento ou prometo, o caminho está em branco, é certo
ingressar, certeza.
Um
corredor coberto do que não é e fantasia, posso falar da minha casa? Posso
contar da entrada e todas as forças que tive?
Uma
criança está armada no muro, no muro do mundo, criado sem fim. Ele veio cantar
suas horas, como as suas, que se espalham, extraviadas e gritam, o fim da
noite, o fim da noite, o fim da noite...
Me
ame outra vez.
Esperando
na luz, do tempo, aguardo impreciso.
Não
vejo sua foto, mais desbotada ou menos, o século é passado, diz a lenda. Não é
correr dos fantasmas, é andar com eles.
Por
enquanto o exato me convence, é isso.
Filosofia
na ponta da língua, mordida.
Desiderato
maior, o nosso, mais nenhum.
O
bar abre e fecha por essas, com música ao vivo ou sem, a nossa.
Pouco
importa o pouco de tudo, o máximo indica, a distância existe. Não se afobe, o
tempo faz seu serviço.
Agora
enxergo sombras na parede de luz.
Entre
a voz canora e o batuque estridente, latas de jazz e fumaça, ambiente.
Uma
guerra não acaba assim, dentro de ti, nem fora, uma guerra não acaba, ainda que
rasgue a foto.
Os
recursos são outros...
Ele
se cuida para não se tornar alvo de piadas, sendo que no fim, ao acordar num
tal dia de São Sebastião ou sabe lá que Deus acolá, não passou da maior, mas um
paralelo em deslumbre qualquer, matéria.
Eh
eh eh, somos reais no paço divino, brinquedo.
Eh
eh eh, tire óculos, mascate, veja melhor mercadoria, um amor...
Onde
o engano é constante, atravessamos, e exatos palhaços armados de sangue e dor,
para maior escudo. O passo é mesmo frio, na garantia, superior acontecido.
Hoje,
vou explicar um conter-se da própria vontade, que me ronda a mil. Vou parar de
escrever, e por tempo, este, indeterminado, um teste comigo. Só quero ver o que
não vejo, na pausa, ou tentar o ajuste, pontaria.
Um
estudo do pôquer, em natação.
Quero
ver quão enorme tal tempo e avançar, através tudo, e nada.
Esse
é o ultimo poema, ou como se fosse, ou como se amanhã o vício maior de um ser,
se desse distante, desse, ou de outro.
Venho
através deste, contemplar um instante, e dizer que tudo em volta, é mundo, e
volta, em começo, um princípio de jogo.
Obrigado,
amigos, leitores, espíritos, até a próxima, com sede.
Primeiro
de abril...
Heheehe,
a hora é essa, mais nenhuma.
Escale
suas sensações mais fundas, se veja nisso adentrando, mergulho.
Um
ponto para o meio-dia.
Eu
amo cada detalhe dessa estória.
Vezes
não sei o que faço, e quando sei, não faço.
É
chuva em sol, em dia.
Toda
coisa é igual, nuvens e nuvens e sol, falatório.
Me
deixem passar, eu digo, e vejo pássaros migrantes, outro mundo. É a voz
natureza em maior lonjura.
Quando
eu parar com a palavra, eu falo a verdade.
Enquanto
isso, chouriço. Aquilo, chicória.
O
tempo é demais, vizinho.
Eu
amo cada detalhe dessa estória.
A
piscina cheia de folhas, o pátio sujo e o vaso entupido, é tudo que preciso, e
sigo vivo.
É
tudo igual em ti por dentro, espelho lá de fora.
O
galpão está cheio, e outras metáforas.
Não
se assuste, feridas se curam, se não hoje, amanhã ou depois.
São
muitos caminhos para um favor.
Heheehe,
a hora é essa, mais nenhuma.
Escale
suas sensações mais fundas, se veja nisso adentrando, mergulho. Outros não vão
dizer o mesmo, outros não vão...
Toque
sua vontade, seja seu passageiro indiscreto, escuto isso ao pé do ouvido, e
maestro. Heheehe, a hora é essa, mais nenhuma.
Ouço
dos porões, gritos, presos, animais, tortura.
É
o vapor vivo que leva adiante, maré & subúrbio, política.
Aqueles
que morrem abraçados pela ressurreição e sétimo dia.
Mas
antes, um bar aberto, um som de outro mundo, gente que não é, e cavalos...
A
princesa monstro declama versos do amanhã sombrio, banhada em maquiagem ácida,
orvalho e manhã.
Heheehe,
a hora é essa, mais nenhuma.
Um
ponto para o meio-dia.
Quartel
é legal, hoje eu teria ficado, vinte anos depois...
Espero
que meu filho fique, sargento, brincadeira remunerada, e muito bem, saúde e
pouso e comida, não faltam, enfim, o que falta? Hehehe, all right, vamos nessa,
M.Soares, oito setenta, carro capotado. Meus anos passados foram de extremas
confusões, nem sei do quê me sinto saudoso, olhando pra trás, mas sinto, evoé
absinto?! Tudo bem, a vida me foi maravilhosa, contudo, e continua, amanhecendo.
Cada dia uma flor nova, em canteiro; cada dia um novo pássaro, ribeiro.
Tudo
isso me encanta, e como não?
A
história se escreve dia após dia, e não tem dia que eu não leia o mundo,
montanhoso.
Quartel
é legal, hoje eu teria ficado, vinte anos depois...
Ok,
tudo certo, é o show é o show, e já viram todos presentes?
Mulheres
e lontras e cães, mascarados?
Subam
além, subam além, suas forças existem maiores, besteira que não. Sinta o ar.
Vou beber mais um gole, o momento é esse, mais nem um, me ouviram? O momento é
esse, nenhum outro.
Ah,
não se mexam muito nas cadeiras da frente, tapando espectadores, o preço do
ingresso é o mesmo, pra todos, alija!
Alija!
Quem está pensando o mesmo que eu?
Dos
ratos da lavanderia ao lado, eles estão de olho, guarde seu fumo e alcatrão,
eles estão soltos, eles estão de olho!
Solte
o blues, comandante, por enquanto a música é sem fim, enquanto estamos;
Enquanto estamos, acendam as luzes, eles vão sugar teu sangue, enquanto
estamos, besteira que não.
Império
dos sonhos é o DVD e coloco, Hollywood agora,
e
suponho, encontro.
O
programa é repleto, colorido e de muitos e muitos microfones, corredores e
gente, uniforme, dentro da hora.
Gente
que conta minuto em minuto, por um segundo, apenas.
Tem
um caminhão cheio na portaria.
Câmeras
são espalhadas à vontade, cinema e roteiros.
Esse
é o filme, escolhido agora.
Um
homem fuma um cigarro enquanto compõe próxima cena, ah, investigando atrizes. A
sala está cheia... jazz, drinques, amantes, devaneio. A união filosófica entre
poema e morte, nascimento.
O
olhar da musa e seu salto, alto, chique, desfile de espelhos...
Um
assassino em análise. O amor e a forma diversa.
Tire
seu casaco, ofuscado na luz do pântano, imaginário.
O
filme é esse.
Salão
de luzes um encontro, atores...
Estes
estão a postos, no brilho gravação, texto decorado, na cor.
Um
vermelho acinzentado se esparrama nos lábios do cadáver, do trailer. Ele
continua lá, exposto ao infinito.
Mas
voltemos a cena do beijo, das mãos que correm o corpo e se deslocam sem
destino, posterior.
Alguém
pôs o auditório no escuro? Convidados confabulam no banheiro. Concupiscentes,
com medo da culpa.
A
sala está azul. O jogo é temor. Eles podem imaginar qualquer coisa. Carros
buzinam lá fora, sem dono.
Ela
chegou do mercado e sua casa estava aberta, resto de nada, um toco do mundo. A
reunião foi desfeita.
Tchê,
a coisa acontece, a vida tá aí, ancilosada, é se defender, ponho música e
resolvo, poemática.
Embora
toda loucura, a verdade existe, proeminente.
O
tombo é mentor.
Acorde
cedo e se dê, ou durma tarde, do dia.
A
luz está acesa do apartamento ao lado, a luz da manhã, banhado por este, oeste.
Recebo
as honras de um respirar profundo, agradeço olhos e mãos, agradeço tudo.
A
água é minha aliada, em potencial.
Onde
sorriso acontece, por acaso não.
Tchê,
a coisa acontece no movimento da cobra, andorinha.
Já!
O instante se revela, e livre precário nas grades da consciência. A janela está
aberta ao ar da noite.
Um
lagarto na sombra da parede...
A
televisão desligada reflete um escuro portal.
Hoje
é quarta-feira, estou sóbrio destino, por dias.
A
imagem me chama atenção, dentro do quadro.
Mais
um toque... a luz vem trêmula de outra vez, um salto na capa do disco, na
sombra do quarto.
As
palavras me dizem o que fazer.
Ando
países por aqui, no mesmo lugar.
Jesus
Cristo, e que distância percorremos.
Vejo
amigos por aí, que não tenho e faço.
Entro
num ônibus e saio, direção algum lago, sem direção.
Amigos
mais perto.
Jesus
Cristo, a janela continua aberta, um lagarto na sombra...
Eu
no mesmo lugar.
O
instante.
Já!
O
poeta é músico, vive de ritmos...
Estive
procurando o ponto exato, por esses dias, onde o exato é corrente e flui aos
passos de rio, ao mar, de lua.
O
feito pouco importa, quando cumprir um trajeto na superfície é estouro, e
tintas carrego. Eu pinto a estrada.
Meus
cadernos estão extraviados, pastas e afins, um projeto em cadeia. Minha vida
está extraviada, na regra de ser, e apenas.
Nossos
confins se abertos se derem, no fim, completos do estrago na ata, e carimbados
por almas, gentis, que toda alma é gentil e configura a pessoa, ainda estarei
procurando, por todos os dias, de palco, vivo.
Meus
trabalhos estão extraviados, por aí, onde o feito pouco importa, é seguir,
dando-se adiante.
O
futuro é agora!
Meu
aniversário, esse ano, foi repleto e tudo um pouco, alicerce, penitência, banho
de chuva, Plasticência e carne/osso.
OS
DIAS/DIAS DE UMA VIDA...
Uma
toda semana no andar superior, alcova e coma, nove de abril, trinta e nove
anos. É o dois mil e dezesseis, no elo.
Nem
sei porque motivo digo isso, ou pelo simples fato dizer, qualquer coisa,
escritor.
O
fato é, me movo por isso, morro por isso, que por algo a gente morre, correndo.
É,
estou com trinta e nove anos, se eu for fuzilado pelas costas, ganho em um ano
Federico, García Lorca, guerra civil espanhola.
O
bagulho é doido em sinistra estratégia, ao correto, escrito sem linha.
Eu
gosto dos fortes, de voz e palco, desabando.
Um
Axl Rose, um Kurt Cobain, um Juca Bala, opa, um Jim Morrison, ou, ou... o que
é, Dave Gahan, Depeche Mode, Enjoy The Silence, in live, OH MY GOD, JESUS
CHRIST, Personal Jesus, tire a cadeira que vou me deitar, na sombra, do cais.
Um
Steven Tyler, um Mick Jagger, um LSPoeta, all right!!!
Muito
gosto, Bono Vox, boa voz, pra escutar, pra se ver, em presença, despacho. Mas,
tudo bem, cada um em seu dom, dizia isso um homem, que era mulher, no sexo
perfeito. All right!!!
Vou
jantar, a vida é massa, e eu como.
Ah,
e claro que esqueci das várias vozes que incrementam mais meu estúdio natural,
têm muitas, são muitas, Robert Plant, Hendrix e sua guitarra, na voz, na veia:
voz e palco.
Eu
gosto dos fortes, desses que correm sem fim, e cantam às paredes do universo,
alheios.
A
coisa pega fogo, Cazuza e Renato, poetas...
Eu
gosto dos fortes, desses que matam e morrem, insistentes.
Eu
quero muito mais que uma vida pacata, eu quero uma vida pacata, também.
Eu
gosto dos fortes na escala de guerra.
Eu
gosto desses que sangram no banho de dor, futura alegria.
Eu
gosto do blues/do jazz, salão escuro e fumaça.
Eu
gosto da prostituta.
Eu
gosto dos loucos, por tudo em mundo, qualquer coisa.
The Who, Janis Joplin, my generation.
A
distância em certos pontos me confunde.
Estou
de volta, de onde nunca saí.
Meu
medo não é; sobra e despejo, mergulho.
Estou
de volta, minha cabeça não estava, foi preciso e alinhou-se:
Espanto
ao dizer, tudo escrito.
É
como se... não, não, é como foi e premeditado edifício, potente.
Tenho
mais para contar, bem mais que isso apenas sorridente, no alívio.
Um
sino de ar, é a voltagem vizir no atmosférico extrato, de sangue.
Carregamos
perguntas e respostas para as mesmas perguntas que nem fizemos, e elas ali,
solventes no osso, contato espírito.
Estou
com uma hemorroida do tamanho do Paraguai, em guerra com a Colômbia. Puta
merda. Fumo & pó.
Ainda
tenho toda noite, e absorvo.
O
luar meu amigo, claro, condiz com espírito, seguir.
Um
solo de guitarra? Um solo de paixão... e lua alta.
Ainda
tenho toda noite...
Envelheço
nas horas que não vejo, nas que vejo, envelheço mais.
Eu
tomo a lição. Será diferente o futuro? Eu duvido.
Dois
dias na cocaína e quase morto, eu sigo.
Vou
mudar quando for outro? Encontrei o amigo rico e velho, digo antigo, e
cheiramos tudo, e cheiramos mais, ah, nem sei, tanta gente, toda volta, e ainda
papel e caneta agarrei e escrevi,
de
jogo: Estou meio amolado.
Se
eu morrer, não culpem ninguém, além eu mesmo, cada um no seu destino, a dedo
escolhido.
Nunca
esperei nada, além disso:
Evoé
túnel, alameda.
Ontem,
muita energia em um momento.
Hoje/agora,
muito mais, cada dia um elevado, torrente.
Jungle, Welcome to the jungle, baby, you´re gonna die.
Seguinte:
Amanhã ou depois. Estou sangrando...
Estou
cansado, ninguém vai me manter, eu me escondo.
Mude
seus móveis de lugar, é a vida, serpentina. E continuo, sangrando, e cansado,
eles me querem, assim, eu me escondo.
Só
quero uns dias sinceros, na selva, e vejo que não posso, é toda sinceridade,
meus nervos estalam, na selva, baby, seja bem-vindo, você vai morrer, eu sangro,
cansado. É a luta, sua e minha, na disposição, pequena garota, de selva,
distante. O alimento está distante, pequena garota de luz, não chore, vamos
sair dessa, eu não me esqueço aquele dia de fortaleza, na selva.
Ah,
doença... de sangue.
Centro/universo...
Chegou
hora de morrer, seus dias não mais estarão contados, é o alívio na sopa, de
morte. Me passe o pão, tem vinho?
As
cordas estão soltas, eu corro de mim, noite Persa.
Entre
no bar, peça uma cerveja e saia, saia do mundo, feliz, cheio de morte, yeh, ah,
ah, ah, ah, saia do mundo, correndo, centro/universo, onde as portas permanecem
ao que todos veem, continente. Me garanto no invisível, invisível, posto,
troque as chaves do mesmo chaveiro, noite Persa, eu entro, entro no bar, eu
bebo, eu saio, eu volto da noite, qualquer...
Pessoas,
para mim, são pérolas em ostras trancafiadas, momentaneamente, por isso,
engrenagem.
Não
se descuidem, o convívio é importante, agente.
Quanto
mais estivermos, mais impreciso.
Mas
nada mais que isso, o túnel luzente, lampião.
A
coisa se encaixa, perfeita na imperfeição, olhe para o lado, para frente e para
trás, você não reconhece, joguete?
Gente,
a coisa é rara, valiosa e descomunal num entorno adjacente, violento.
A
melhor coisa nos compõe.
Pessoas,
vocês são demais, vocês são pérolas em ostras trancafiadas, corpo e alma.
Essa
é pra vocês que se perguntam:
Particípio
genocídio?
Sim,
é o genocídio acontecido, ou, genocídio efetuado.
Abraço,
e até próxima dúvida.
O
bom de ser poeta, é que não existem regras
Ou
Aqui
Ou
Ali
Tamanha
imensidão do raciocínio, percentual.
Vamos
trabalhar outro, é a vez, tem dessas, como se nada mais fosse, e tudo em volta.
Hoje não vou falar do som, em volta, nem da... opa, mas esse já foi, como em
sonho meu, outra vez...
Por
favor, um minuto, silêncio...
As
árvores estão no balanço, do ar, na livre presença, contínua ação, na
continuação viva, nos criando presentes. Um minuto...
Tento
a concentração, completa e precisa, no foco.
O
campo está aberto. Esse é o show das mentes, no choque.
Estejam
por inteiros na tentativa, amanhã pode não ser e alguém mais. Carrego todas as
chaves, por isso eu falo, por favor, atentem nisso: sou refém de mim mesmo,
sim, aqui é minha prisão, regalo.
Parece
fácil, é, parece, e todos sabem como é, pois todos sabem do que falo, em
prisão. Isso, mas tem uma diferença, pequena/gigante, teu feito valor, meu
feito valor, onde o bom é estar oriente, em si: caminho aberto.
Tente
a concentração, completa e precisa, no fato.
Esse
é o show das mentes.
O
fim da vela e todas as dúvidas na escuridão.
Quantos
me ouvem? Na poesia pura e nua e crua, bêbada?
Estamos
presentes de coração? Pare com isso, seja o que for, essa vida é piada, a morte
é o acorde real, e único, a vida é momento passante, e se vai, para outra, não
menos importante, concisa, te enchendo de dívidas, ao leito.
Eu
acredito em mim, feito esse, suplente algum destino pelas bordas de um outro,
além, naufrágio. Visito vários lares com trancas de aço, pelas vidas, turbilhão
em tédio.
Posso
inventar uma estória rápida, como da vez precipitada em rota nenhuma, sem tom.
Me traga outra cor, eu disse, e ninguém me ouvia, estilo poema e zombaria,
vinho e garrafa vazia, pesadelo. Amigos, aqui, nessa hora estendida, temos
todas as chances, só aqui, realmente, a chance do promissor amanhã, envolvido
com a gente, revelador: a vida é o sonho, a morte é o acorde.
Até
aqui, tudo certo, paisagens e tal...
Eu
mudo disco quando me convém, maré e surto, várias vozes, escuto. O futuro é
agora, nenhum outro, e passado onde não está, fica. Meus poemas são a sombra
existente, entre o vácuo e a dúvida. Eu corro de mim, como já disse, ou devo,
no encontro de outros, que eu poderia ter sido. Não! Mas nada como esse, no
intuito qualquer, anarquia. Todas as tentativas e um resumo, luares. E pareço
outro, na diferença do que poderia ter sido, sendo esse? As cores estão aí,
diante dos olhos, vermelhos, e amarelos e
verdes, lunares, superfícies, um universo completo, infinito,
pensamento. Eu amo a reflexão, questão, sincera e solícita, auto-influência,
salto longo, sento em frente.
Um
universo único, em mente, santa expansão.
Vou
pra longe, um dia, mas hoje, não sei, eu realmente, não sei, mil léguas até o
fim, ou não, mas a contagem é farta, farta e está, cada manhã, cada sorriso...
O
fim da vela e todas as dúvidas na escuridão.
Eu
acredito em mim, feito esse, suplente algum destino pelas bordas de um outro,
além, naufrágio. Visito vários lares com trancas de aço, pelas vidas, turbilhão
em tédio.
A
mesa está posta, tempo de sobra é a riqueza em banquete, delícia e prazer;
Temos esta vida, este reino, e espécies divinas.
Vou
escrever todos os poemas necessários até o encontro, inicial, que o fim é
sangue novo, e lua.
Tenho
todo horário e me convenço, seguir...
A
plataforma se abre ao discurso, estamos envolvidos.
A
parte mais séria, sorri, e me distribuo, tenho todo horário.
Não
esqueço de certas coisas, erradas também; o soldado no fundo falso vaga
desconhecido, desarmado; temos todas as armas, amanhã, nunca mais, e isso eles
cavam, políticos.
A
luz está ligada, estou prestes ao recomeço, ambulante, em minha volta. Amigos
que não tive, procuro vocês, a odisséia se amplia se todos aguardam. Os portões
foram abertos, show e teclas de sonho, não se percam, no bar a melhor bebida,
somos casuais, e a música se dá, entre portas. Homens atravessam bancadas para
mijar, mulheres aguardam, sorridentes, no brilho da noite. É a odisséia
ampliada onde todos...
Não
existe fuga, é permanência assistida ao concreto, estar.
A
batida é única, estelar, e passageiros salientes de alguma versão, trocam
olhares lunáticos.
Amanhece
toda vez quando é amanhã, isso é lindo, é raiz e terra, água e peixe. Me largo
natural, folha e atmosfera, assim, escrito.
O
mundo é uma transformação constante e ligeira, aos olhos da alma, que
ultimamente, transpõem do corpo, que vezes nem vê.
As
ruas estão cheias de carros, e gases, e placas, e túneis, e sombras do que não
deveria, ser, sendo, e que dia, e que noite, outra vez, onde tudo é o mesmo,
aumentando aos anos.
Nunca
mais o arvoredo? O carro de boi e o arado?
A
cachaça boa e o fumo barato?
Oh
fogo de chão, ainda bem que dancei na tua volta quando tive a chance, porque
agora, nem sei, vou preso se fizer fogo, lá fora, dito praça ou pátio. As
coisas mudam como nunca, e me acho servente, meus sonhos.
Ondas
de um mar distante, batendo curvas, servindo rolante um instante salino. Bem,
minha garota, eu te tranquilizo, um tempo, tenho esconderijos e danças, na
música, e por escudo, poesia, e lança. Seremos, apenas... e o cheiro do campo.
Carros
e muitos, por aqui, enfeitam o pátio, capotados.
Eu
queria ver o que acontece, você já sabe?
Eu
sei que te quero, carona. Iremos além... provocando a preguiça, que estaremos a
mil, mil anos longe, do que realmente está, vivo. Eu vejo assim, perto, o que
acontece do outro lado, no teto de estrelas. Você vai saber, você vai saber da
hora, vestida mistério. Do outro lado da rua tem uma loja, penduricalhos e
mais, berloques, outro mistério. Eu queria saber quando você me disse jardim
pleno, e cantamos concreto. Você me entende?
Vou
subir e descer um mesmo barranco, sem saber outro distrito, sem dique, sem
dínamo, mas letras, letras flutuantes, consoantes, apenas, seremos...
Um
tempo estranho é a batida
Olhe
para o lado
O
que você espera?
A
nova Espanha?
Não
sabemos de nossas alegrias ou tristezas
Mas
estes são outros tempos e elas estão
Como
nunca, soterradas, brotando
É
correto a continuação
E
vejo ilhas para hóspedes desconhecidos do pecado
E
guerra confusa, estranha
Estranha
como o tempo, estranho
Olhe
para o lado
O
que você vê?
Um
porto espedaçado? Armaduras, espadas ao chão?
O
brilho está quebrado
Não
sabemos de nossas alegrias ou tristezas
Mas
estes são outros tempos e elas estão...
Oi,
venho fazendo um misto loucura e paixão, não me sobreponho, ele se auto-expõe,
em alicerce.
Oi,
eu venho sorrir. A hora tem muito mais tempo.
Eles
falam da minha loucura, só da minha, não da deles, e eles não sabem o quanto me
seguro. Eu não tenho uma carta escondida cheia objetos, escusos, nem moradia de
aço, que afunda.
O
peso é bárbaro, suas cabeças.
Oi,
eu venho passar, matéria e corrente, arrastão e letras.
A
mentira está aí, eu canto.
Oi,
venho fazendo um misto loucura e paixão, vivo.
Eu
venho sorrir, sorte sem lei. A hora tem muito, muito mais tempo. A verdade está
aí, eu canto, não só a minha, a deles também, no peso de suas cabeças e afinadas
entre verdade e mentira. Sem isso, nada seria.
Bom,
por hora, das vozes que escuto, vou dizer, a vida não é assim, tão séria, se
guarde para o imprevisto como se guarda já vista, escola, de fato. Opa, mas
algo pode estar errado, e já era, está como está, e DEUSES. DEUSES do ser,
algum...
Hoje
vou falar do som, em volta, da rádio Texas em seu ritmo fervente, nos fazendo
eternos, alucinógeno. Hoje vou ligar o abajur e me deixar, ao lado, para que
sua luz paire em mim como estância pecado em chamas se dissolvendo, no meio do
mato, seco; Sou profissional, nisso, nisso de engavetar o mal, alimentando o
bem, para após, unidos, se consumirem em lua de mel, e eu liberto. É um tempo
estranho essa batida, já vista sonora e real, eleita esmola. Mas não, esmola é
um luxo, e nem todos estão polidos para tamanha sensatez na santidade.
Obrigado,
por hora, das vozes...
NA
FRIA MANHÃ QUE ACONTECE, AGORA, O RELEVO.
A
PELE BRANCA E SUAVE, DA COBRA.
ELA
ESTEVE POR AQUI, NO PENSAMENTO.
UM
DIA A PICADA FOI LEVE, NO INTUITO DAS VELHAS, SERPENTES. OUTRO DIA, EU NÃO
ESTAVA, ME LARGUEI A VIVER INERTE. MUITO LONGE ENCONTREI OUTRA VOZ, EM MIM, FUI
MAIS... A PORTA ERA ABERTA.
LIVROS
SOBRE A MESA, COPOS E ÁGUA, CANETAS.
O
PARAÍSO VEM VINDO, CAI POR CIMA, NA MEDIDA DO CONTO. QUANTOS PODERIAM... A SUA
VIDA É UM DOM, DESCOBRI COM A MINHA, E REVELO: NOSSA VIDA É SOM, E REVERBERO: O
ECO BRILHOSO NO FARO AGUÇADO, INSTANTE. O FILHO DO BLUES SOBE A COLINA, LEVANDO
SEU CÃO, AO LEVANTE, MEDIÚNICO, ÚNICO DIA. O MAIOR. O MELHOR.
NA
FRIA MANHÃ QUE ACONTECE, AGORA, O RELEVO.
PÁSSAROS
DANÇANTES PELO DAMASCO.
A
PELE BRANCA E SUAVE, DA COBRA.
PRA
QUEM PROCURA O NEXO NA POESIA, O OLHO DO FURACÃO, A PALMA INDISCRETA.
QUANTOS
TENTANDO FALAR O QUE NÃO SABEM...
CERTA
MANHÃ, ERAM LEÕES NUM CATIVEIRO ABANDONADO, OUTRA TARDE, ASSASSINOS, E UM MUNDO
EM CHAMAS, COLORIDAS NA MORTE;
ELES
ESTÃO PELA RUA, SOLTOS, COMO EU E TU, CRIADOS NA FRONTEIRA DO CHÃO, DE CINZAS.
NÃO
CULPEM O VIZINHO, IRMÃO, E AMIGO.
É
TUDO ISSO QUE NOS ENCHE DE DÚVIDAS NUM PÁTIO SANGRENTO, E LEIS FALSAS. QUANDO
ACHAR EU MINHAS ASAS, GANHO O MUNDO, AOS OLHOS DO INFINITO. ME PREPARO JOGADO,
NA CONTORÇÃO.
OS
BASTIDORES ESTÃO CHEIOS, E ATORES E SEUS MEDÍOCRES PAPÉIS SE RASGAM NA LAVA QUE
PASSA, DE FOGO NO PALCO, ABUSIVO.
OLHE
GATAS NA PRAIA DA CIDADE NOITE, E BARES E MÁGOAS.
QUANDO
NÃO TIVER ONDE IR, PENSE NISSO, TÃO SÓ, USADO E ESTRIDENTE, COMO OS TIROS DO
QUARTEL AO LADO, FORA DA MIRA.
PRA
QUEM PROCURA NA POESIA O NEXO, NEM UM ANJO.
OH
CIDADE NOITE...
UM
ALTO LEVANTE E VIVAZ, ACONTECE, MÚSICA AGORA, UMA MILHA. VAMOS LOGO, VAMOS
LOGO, O SOL JÁ NASCE, POR UM SEMPRE. PRA QUE VIDA CONTINUE SUA PRÓPRIA SAÍDA,
UM LANCE REAL.
NOSSAS
ESTAÇÕES, NOSSAS MUDANÇAS, NOSSAS CABEÇAS...
NÃO
VOU PULAR NO RIO DO INVERNO, NEM SUBIR SEM CALÇAS O PARLAMENTO, VOU ME ADIANTAR,
CHAPADO, NA VEZ, É TUDO UM POUCO, ESTOU SOZINHO, SOMOS TODOS SOLITÁRIOS,
ACOMPANHADOS.
MILHÕES
DE AMIGOS, INIMIGOS, UMA CORRENTE, ÚNICA, E SOLTEIRA.
ELES
NÃO SABEM, EU NÃO POSSO FALAR, MAS A TEMPESTADE VEM ALTO CHÃO, E PRÓSPERA.
AS
GAROTAS MAIS LINDAS PASSAM PERTO, PRÓXIMAS DE UM ORGULHO BARATO, NO DESFRUTE.
ORGULHO
CARO NÃO EXISTE, E ME MANTENHO, ENQUANTO SOL JÁ NASCE.
Nada
a fazer na mansão em ruínas, vista seu quepe, seu guarda, chame seu largo
motorista, esqueça deles, testemunhas se atiram e se atiram ao vento espalhadas
e cinzas, o caminho bandido sempre esteve aberto, e tudo em único ato num feixe
cortinas, ordinário. Ame seu amigo e sua esposa, na lua a lâmpada o farol,
posso contar, então, acredite, irmãos em todo reino das árvores, posso contar,
e filhos na sombra da dúvida, silêncio! Conto com toda parte que ficou pra
trás, quero montar um quebra-cabeça, distinto e feroz, de nossa passagem, e
ruínas por isso.
A
manhã já foi outra e manhã amarela, casacos na porta indicavam visitas, estranhas
criaturas no mesmo suor e gementes, corações que se deixam, e uma terra
vitoriosa nos cabelos da jovem, superfície única, remorso e arrependimento no
tempo corrido. O trabalho está pronto, invés um outro...
Senhoras
e senhores, o sopro das vozes, adjacentes.
Estamos
esculpidos no formato, garagens.
Os
mestres, auxiliadores, grandes na ignorância.
Pois
bem, pouco importa, quando resultado gravado vem na circunstância explorar-se,
e admite-se. O banco está aberto no roubo simplório, milhões. Só penso em
passar ao que penso, lunar: Dragões na floresta, petrificada.
A
mistura passado e futuro nas redes do verso, encontrado.
Mexa-se
ao lindo horizonte, enquanto estiver, e livro sagrado,
em
si, contenha.
Senhoras
e senhores, o sopro das vozes, recentes, e do início/final,
o
jogo sem fim, a cratera. É preciso estar seguro, o segredo é logo e aberto
confesso, amor e adejo. Quem viu fundamento maior na flâmula ideia? Na arte
toda seriedade em ser um palhaço, e me considero, livre, no sopro das vozes.
COISAS
ACONTECEM NA ESCALA SUPERIOR, ESTÃO TODOS NA LISTA, AMPLITUDE AGUÇADA E POR
MAIS, ESCALA. A MONTANHA É ALTA, VELHA, E GUARDA O MISTÉRIO DO MUNDO NAS CHAMAS
ENVOLVIDO.
COISAS
ACONTECEM ONDE A PLATEIA AGUARDA, ANSIOSA, E ALGO QUE ELEVE PELO ESFORÇO NO
EMPREGO, ALGO MAIS FORTE QUE NÃO APARENTA E SE CONSTRÓI, LEVE POR INTEIRO, NO
PESO DA HISTÓRIA, VENDIDA, EM LIVROS, E COMPRADA.
ESPERO
QUE TODOS SAIAM NA FOTO, QUE FALTA LUGAR PRA TODOS. AS PESSOAS NA TRILHA DO SOL
DESEJAM O QUE NÃO TEM, O QUE TEM, ESBANJAM, E PRECISO DE FATOS, PARA ONDE
ESTOU, PERMANECER, REAIS OU INVENTADOS, E ME CITO, AMBULANTE MEMÓRIA, INDO E
VINDO DE CHORO E SORRINDO.
A
VERDADE E A MENTIRA SÃO PRÓPRIAS DO ESTADO, ESTAR, UMA NÃO EXISTE SEM QUE A
OUTRA PERMANEÇA EM PORCENTAGEM EXISTENCIAL, RASTEJANTE.
É
O SÉQUITO DE FÉ, E TUMULTO.
É
O SÉCULO DE PÉ, ADULTO, OU PENSO QUE SEJA, ONDE PELA ESCALA SUPERIOR, UM
INFERIOR MUNDO ACONTECE.
ACENDAM
AS LUZES DO MUNDANO PALÁCIO, EM VOCÊS, SE VEJAM ALI, UNIDOS, E ÚNICOS,
SOLDADOS, E DESCONHECIDOS, DA MÚSICA, CONTÍNUA...
É por aqui impossível desvendar a
razão tudo isso, uma pequena base em porção mínima ou quase, é o que se possui,
alienado.
A canseira me bate, larga e solteira,
me propago em televisão, desligada. O rádio chia, e parece que nem chegou
inverno ainda e esse frio, eu perdido, na lei que me falta.
Viemos pela falta, que vivemos, na
procura.
E ela qualquer e alguma, nenhuma, por
algo menos, ou mais, que acrescente um tipo... continuação, ou atalho.
Mas vero grude é que o valor em tudo
existe, em arrecado futuro. O embalo é matreiro.
Tudo de novo quando não mais, sem
chance.
Eu vou olhar pela fresta, eu vou
tentar, afinal, não é o fim e passamos, apenas um estágio da consciência que se
faz, esquecida. Um bloqueio para uma tarefa, árdua em primórdio, valioso. É
quando o silêncio entra pelos corredores no passeio clandestino, desconhecido,
o toque, primor.
Escuto todos com a palavra, e admiro:
Tudo de novo quando não mais, sem
chance.
Ninguém põe fora
A banda
É tudo tempo vencido.
Poesia é o sonho da vez.
Estou de volta, sonoro aprendiz.
Tiro das músicas o grande contato, me
alivio.
Todo tempo é cortês, que ele se
entrega todo, e por tua memória, momentânea.
As rédeas de minha estória estão no
favor, algum, estar, e minhas luvas, no frio, empresto. Quero as mãos limpas no
foco destino, por isso: Estou de volta, sonoro aprendiz.
As correias da máquina não param.
As correntes ligam, a viagem aguardo
e de estrelas na cobertura, do plano, aéreo.
Ouço palmas no lusco-fusco da voz, na
carta, e pura imaginação a imagem, do som.
Me sinto bem, estou de volta, sonoro
aprendiz, eterno.
Tiro das músicas o grande contato, me
arrepio, Right next door to hell, Cazuza e Legião, nada é o que para, nem
armas, nem rosas. Todo tempo é cortês, ele que todo se entrega, por ti,
momentâneo, sob um céu de blues.
Nossa mãe, um saxofone ao perfeito
toque é a mais pura demonstração da santidade na terra, Manteeeeeeeecaaaaa;
Falem as guitarras e tambores, eu salto na embriaguez da noite ao conto de
fadas, no palco do bar; eu jogo cartas dinheiro valendo, como a sinuca perdida,
também perco.
Os beijos daquela outra, através do
espelho, vejo, e vejo faiscantes, notórios no perfil.
Nossa mãe, agora os teclados me tocam
fundo na sua toda sabedoria, e o caubói das rimas, perfeito senhor, dos lobos,
que todos poemas contêm. O sereno lá fora é cruel.
Fixe as bases de sua barraca, amanhã
pode ser a torrente de lágrimas, onde o negócio é estar ligado.
Os textos estão fracos. Estou numa
barreira, é certo atravessar, pular escalpelos do pensar, ir adiante.
Quero tudo completo e pintado, e
procuro, só não acho, acho acompanhado, do que não é, e retalho.
Os textos estão fracos, eu quero
mais, eu forço a barra, quebrada. Que dia ou quando a porta está sem chave,
digo aberta, ao lance?
Meus vizinhos estão preocupados, está
tudo muito quieto, sem mais nem menos, apenas; os textos estão fracos, meios e
fins em passagem arcaica, mosaico sem cor, um século.
Gente, estou apreensivo, por isso
escrevo isso, ainda mais fraco que o texto, em barreira trancado, vencido e
sofrido.
Tenho imaginado minha vida diferente,
e tenho medo.
Os textos estão fracos. O futuro é
estranho.
Isso me parece toda vez.
Parece que hoje os Deuses me empurram
por algo, algum, na escapatória, por aí. Meus últimos dias foram de pouca
produção, mais organização livro e pra editora envio, Plasticiente.
Ou seja, creio na pública certeza da
plástica ciência, minha, uma república autorizada, imprimida.
É, realmente, e aguardo, meu livro
pronto, no crivo da editora.
Espero que passe, e se não passar, eu
paro? Sei não, acho que o melhor a fazer, é qualquer, e continua.
Também não sei se a editora é tudo
isso, e me confundo, todo.
Preciso mesmo é um poema rabiscar,
que não encontro em mim.
Oh poema fugidio, onde você estará
nesta hora fria, que não passa, e meu peito reclama, escrito?! Pela
quinquagésima vez debulho Kerouac, On the Road, na espera do que fazer, sem
ter,
ao gosto. Os Deuses estão de férias.
É bom a gente se encontrar, na gente;
eu começo meu primeiro poema de uma série, alimentando a vítima que não fui.
Hoje faz frio, um bom frio, vou pro
banho, me aguardem...
Quatro e dezesseis de uma tarde
ventosa e fria de Junho oito,
Dois mil e dezesseis. Ou cinco e
nove, na volta (do banho).
Os lastros se compõem na luz da
lâmpada, em torno, continuação. Sempre conto isso, QUE CONTO.
Ei, ei, é mesmo, seja aliado, não
chore a partida, eu sempre digo, amigos na passarela e florestas abertas: calma
em fazenda.
No poder infausto, sobreviventes.
A correnteza é longa e passa perto na
lógica.
Percorra sua pátria universo, onde
abismo gigante existe e cantamos: “ A
poesia da hora marcada ”
Cheguei, em ponto.
E quem disse não saber?
Eu explico:
A poesia da hora marcada; aqui
estamos todos reunidos, atentos, poetas e lúcidos, pela manhã. Na tarde, nem
nos vemos.
Seguimos a trilha e precisos, como o
relógio de bolso, antigo.
Aquele...
Aquele que sabe da hora, poema
escrito.
Talvez o relógio na estrada
penhorado?
Talvez o relógio perdido?
Talvez o relógio do livro, que virou
filme, e não marca mais hora, a hora marcada, poesia, do filme.
Quando não sei eu me encontro,
tentando.
Quero saber o que falta, pilha ou
corda, ou me enforco ou me levanto, brincadeira.
A poesia da hora marcada é toda
volta, e eu junto.
Brilham os sóis, estamos presentes
É não se descuidar
A trilha sinuosa & mágico brilho
E outros aguardam sina posterior
Sinal
Veículos sem governo
Maquinaria e estado
Eu só quero continuar ao preciso de
sempre
Tenho as mesmas escolhas por anos
E teia e aranha
Vai ser fé no seguir fácil
Pé na estrada
E já brilham os sóis, estamos
presentes
Onde armas e vozes se embrulham na
emoção estar, por apenas
É isso que falo/é não se descuidar
A trilha é sinuosa em mágico brilho e
todos aguardam sina posterior
Final
Ó vácuo suportável, lucidez alucinante, onde estou...
As letras condizem com meu espaço de pedra.
Minha sede por isso é mais que isso, e ninguém vê.
A parte está pronta.
Sentido!
SE
PÕE PARECENDO MENTIRA, VERDADE PURA.
A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
OBUMBRA.
A REALIDADE DO ANEXO ESCURO, ACREDITO, SERÁ FATAL,
MEU MEDO É ÚNICO, ÚNICO E MORTAL.
OS TRAJES DO FUNESTO SE APRESENTARAM ESTA NOITE, POR TODA,
ATÉ QUASE PELA MANHÃ COM VELA ACESA E TUDO, TODOS SÓBRIOS
E COM INVÓLUCRO CORNUDO.
POR ISSO PASSEI, NOITE TODA, ERAM UNS CEM, COM APENAS UMA
IMAGEM E UM SOBRETUDO.
QUANDO EU FALAVA, ERAM ARISCOS;
QUANDO EU QUEDO FICAVA, FAZIAM CHAMARISCOS.
FUI MAIS FUNDO.
A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
POIS JÁ É DIA, SOL ALTO, ELA SEGUE PUXANDO.
A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
OBUMBRA.
A REALIDADE DO ANEXO ESCURO, ACREDITO, SERÁ FATAL,
MEU MEDO É ÚNICO, ÚNICO E MORTAL.
OS TRAJES DO FUNESTO SE APRESENTARAM ESTA NOITE, POR TODA,
ATÉ QUASE PELA MANHÃ COM VELA ACESA E TUDO, TODOS SÓBRIOS
E COM INVÓLUCRO CORNUDO.
POR ISSO PASSEI, NOITE TODA, ERAM UNS CEM, COM APENAS UMA
IMAGEM E UM SOBRETUDO.
QUANDO EU FALAVA, ERAM ARISCOS;
QUANDO EU QUEDO FICAVA, FAZIAM CHAMARISCOS.
FUI MAIS FUNDO.
A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
POIS JÁ É DIA, SOL ALTO, ELA SEGUE PUXANDO.
Ao vapor do sinfônico toque o gesto
sinfônico, sufoco.
Toquem armadas, amadas, vocês vão se
encontrar onde nunca foram, aqui e ali.
É o seguinte, tudo e nada são a mesma
coisa, nenhuma.
Pode este ser um plano maior?
Pode este ser outro?
Toda vez em arranjo sinistro foi
toda, e arrufos sagrados?
Chega de santos e anjos, demônios e
lustres, toda gente já cansa e bebe o vinho derramado, vencido.
Eu deito e durmo.
A simetria perfeita no jogo de luzes.
Estamos em volta, na sorte.
Será? O aluguel vem depois? Está
sendo pago? Meninos, meninas? Anjos sem asas? A precisão é contida na passagem.
Coisas que não se repetem entre eu e
você.
Fui colocado na juventude outra vez.
E os conselhos? Eu crio?
Verdade/mentira?
Estamos aí, a simetria perfeita no
arroubo através, é disso que falo, é disso que venho, espelho você, no espelho
reflexo, distorcido. A precisão é contida na passagem.
Coisas que não se repetem entre eu e
você.
Fui colocado na juventude outra vez.
Levante telefone, conte para alguém.
O que você espera? O próprio santo,
tua imagem?
Não ande para trás, a mentira e o
engano arrebatam, verdade, toda potência:
O filme é preto e branco em hora xis
Dourado pesadelo, noites de festa
morta
O pessoal e suas bandas por baixo
acumulam guerrilha
Quem fica NA TERRA DE SONHOS não sai
do lugar
Não celebra o pior e melhor, das ruas
reais, generais e teatros
Tentando estive outro lugar, outra
origem
A lua iluminou minha dança de escuro
Isto é, pude acreditar no que
acontecia fora de mim
Seria um crédito por todas as cores?
Ligo a TV e desacredito do homem/mas isso é só o começo/vem morte e vem guerra
de sempre/na cara/a plantação segue firme nos falsos contratos e nos
debruçamos/o livro revela: anjos, demônios, excelentes e paus e cus e bocetas,
dançantes, em hora xis, o filme em branco e preto
A excessiva vontade, poesia &
alarde.
Um homem com sua máscara cheia de
escamas, passa perto, um ginásio inteiro de jogos, derrotas/vitórias, pouco
valor...
O perigo tem sua oração na ponta de
uma faca.
Amanhã, outro desfile de tudo que se
foi.
Hoje, desenhos e mentes, obscenos.
No próximo prédio a preferida
palavra, o nome qualquer seguido segredo, vagina.
O voo da noite tem o decreto fervor,
cabeças amigas numa prisão, ouro plácido.
O progresso material interrompe a
calmaria de muito valor, estar por estar, e apenas...
É claro que tudo isso tem outro
fundo, e menos adianta eu cantar, o já cantado.
É o balanço dos marinheiros que se
foram, o balanço dos marinheiros que ainda vêm.
A excessiva vontade, poesia &
alarde:
O balanço dos marinheiros que ainda
estão.
Para corroborar minha existência,
escrevo.
Passam por mim, raios diversos,
esparsos, múltiplos cantos, tudo certo.
Não foi preciso insistir quando veio
como onda, mortal, viva.
O pátio é extenso.
O pátio é extenso de flores e todas
as cores.
O menino cresceu nesse forte,
alimento; e guerras interno-exteriores, mananciais.
Muros altos não me trancaram, e num
contrário, fiz deles aliados, supostos, castelos.
Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem
preço
Eu sei, amor, mais algumas cervejas e
tudo bem, o dia é outro
A corrente é fria como sua mão
Seu coração, já não, me queima
Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem
preço
Eu sei, amor, mais algumas cervejas e
tudo bem, a noite se vai
E sempre as mesmas canções, retratos
e folhas, tinta corrida
E quando me apaixonei pela prostituta
mais linda, a música foi escrita
Ela me cobra todo momento
Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem
preço
Ela me cobra todo momento, e qualquer
– usucapião
O tabuleiro é de fogo marcado
Esteja de olhos abertos
Eu vejo verde/azul paralelo freeway
Furta-fogo
Parece difícil, como se não fosse...
Ela dorme no balcão bar
Beira da estrada
Ela não será sua, você vai conseguir?
Os viajantes estão de acordo
Antes do apito locomotiva, seguir
É, morrer jovem é meio engraçado
É poético
Tu cospe desgraça o tempo todo
É como estar vivo para abrir o jornal
É como ser abandonado por um amor,
infernal
É como seguir, engraçado, chorando
Como tudo é transitório
Como tudo é...
A passagem se fecha se tu não pensar
Só quero mais um minuto no meio do
vento
Só quero ver como as coisas se vão
Sem mais nem menos
Só quero ver como as coisas se vão
Ah, como se vão
E se não fossem
Eu mandava elas, sim, mandava elas
Todas essas coisas pela volta
cansativas
Sim, eu mandava elas
Só pra dizer depois
Como tudo é transitório
Como tudo é, assim, verdade/mentira
Um posto antigo pintado infinito
Todas as cores da alma:
A escolha é nossa, temos espadas num
meio controle, mal sabemos...
Quando aquele se prepara cheio de
vingança, o retorno é esperado.
A inveja é uma vadia, na ronda.
Não se encha disso e daquilo,
invenções humanas são armadilhas, crie suas marcas.
A história foi estampada em livros,
por alguns, seja seu autor, está em ti, o próximo, ringue.
Onde vitória acontece, tu pode estar
livre, ou derrota, tu vai saber...
Ao bater na porta outra vida, olho
vivo, mais que nunca:
Olho vivo, assim dizia um capitão...
A mesma letra por todas as músicas:
Eu vivo esperando: eu vivo esperando:
A mesma letra por todas as músicas.
O poeta e seu carro de inferno,
dirigido até o portão tragédia, e humor, negro, bendito.
Ele carrega namoradas.
Ele carrega namoradas no bagageiro.
Elas são de vários calibres.
Ele vaga solitário, pela América, e
vazio, cheio de nada, o poeta e seu carro, de inferno.
O rádio, sintonia próxima cidade,
próximo albergue, dias e horas, estranhos...
Ninguém saberá contar essa estória,
depois disso.
Pele de lobo espalhada na estrada, da
cidade na entrada:
A mesma letra por todas as músicas:
Preciso outra parte discurso
Tempo vivo, sem calma
Preciso, assim, movimento
Se dê bem com o que for
Este o seu sol
Escute
Favor da lua
Enquanto muito voa, voa, voa...
Escute o seu sol
Este
Favor da lua
Enquanto muita proa, proa, proa...
Ao fundo
Tudo perdido em atitude insana
Sem reencontro
Navio de sonho
A chuva é por demais, ao menos, essa
hora.
Quantas regiões por ela? Quase me
afogo...
Enquanto outros, secos, por dentro e
por fora.
Vim começar o que não comecei... opa!
Errei! Vim continuar o que não comecei, pois filei uma carona, de cegos, surdos
e mudos.
Procuro o que me faz vivo, o bom estado
é esse, e rolo, rolo, rolo como um demônio, em chamas, num pátio infernal,
uivando.
A chuva é por demais. A chuva aumenta.
E justo quando cantei o demônio, a
luz se foi, e escuro, rolando.
Puxo o computador; o som, no ar,
clama, um som.
A bateria dura uma meia-hora, ou
menos; vou viajar na tempestade. Quantas regiões sem ela?
Esse é o jogo, assassino atuante, em
forma.
Está tudo contado, atores dependentes
da estrada, vizinha dos ossos. Vim começar o que não comecei, opa! Vim
terminar!
Sempre que leio livros de história,
volto ao passado.
É, viajo fundo, sinto na pele toda
tristeza, existir, raça humana.
É, vergonha me assola, e não só;
sinto muito, muito frio, como o cadáver despedaçado na inconfidência, atrelado
aos cavalos,
Mineira.
Ou o capitão devorado por nativos,
canibais, em centro aldeia.
Ou... ou... enfim, o troço vem de um
início, pelo fim.
Se engana, e se engana bem, quem acha
que mundo está num caminho de progresso, caminho do recesso, animal.
O mundo é esse, pra isso. O homem
ergue as mangas, jogado num poço, de lama, sem fundo; se debate, se arranha e
se aniquila, com outros finitos, amigos, irmãos, pela riqueza; e não vê a
riqueza, ad oculos, rio e água, cristalina. Ou vida viva, em seu seio. O que me
apraz, é sabedor ser, que sofrimento do corpo, é crescimento do espírito.
Tem
algo entre o silêncio e a palavra inaudita, prestes, prumo, ou algo mais,
súdito, violento à força. Os olhares se espalham, autorizados. Todos e suas
ilhas, ilhados, em chance ímpar, que esta só seja, e visitas ao próximo natal.
A
maioria forçada lacrimeja, o mar em cidades transborda, à beira. Me ligo na
estória girante, que escrevo, vivida, lance e rima. Avante presídios do ser, em
um cada; também temos castelos abertos, por todos. Guardo respostas para hora agá,
em mim, de bobeiras perguntas, e quando não mais, isso, retrato algum. É
imprescindível que façamos algo, entre o silêncio e a palavra, que tem,
inaudita, prestes, rumo: só me resta escrever;
Os
olhares atualizados, se espalham, eu sigo a estória gigante, que devo, eu devo
muito mais...
As
palavras me servem diário decadente, sorrindo.
As
graças eu guardo, assim, pra mim.
Amanhã
e depois qualquer coisa, estou bem.
A
canção ao fim te traz o segredo, guardado aberto, escondido.
Quero
ouvir mais, tenho todo tempo, comigo.
As
palavras me servem diariamente.
Posso
guardar esse papel em branco, pela metade, mas não, não posso, nem por ti nem
por mim, é necessário que eu avance, e carro batido. Tipo o vídeo já visto, não
perdoado.
Eu
repito, é importante que tu faça qualquer coisa, o valor é o mesmo, do esmolar
ao professar, votos alheios, mendigos.
As
palavras me servem.
Vou
guardar esse papel como deve, escrito.
É
tudo no seu tempo, e aprendo.
A
velocidade te tortura num cárcere voador.
O
bom e o mau são ocasião.
Já
tudo foi aprendido, esquecido, diverso.
Todas
as vezes no salão do baile mundano, ouço falar.
Quadros
empoeirados perdem o seu brilho.
Pessoas
na sala de chá, em fofoca, se dão constantes.
O
quarto é limpo e cheiroso, o maior.
Os
outros, da casa, também, da janela que se vê o mundo, por isso:
Aquele,
apenas um...
Eu,
outro...
E
unidos nessa imensidão, irreconhecíveis, passamos.
Os
cachorros estão soltos.
A
lua vai alta, vizinha estrelas, cometas, da noite; de dia, o sol, e quase nunca
escapa, ou quando escapa, chove, ou nuvens.
O
bom de estar vivo é que tu não esquece de respirar.
Respirar
inspira.
Quantas
fontes para um gole gigante?
Também
água grande, em ti.
Também
amanhã outro dia, que a lua vai alta, depois que sol escapa.
Por
aqui é assim, aquele, apenas um...
Eu,
outro...
Ah,
esperei por isso todo tempo, isso, de ser esse, na espera.
Parece
que o troço não passa disso, entre portas.
Coragem,
amigo, é saber do amor, e amar, o resto não dura tempestade.
Eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/He, é lá e vamos, longe.
Futuro
e passado, num só, presente, e os gritos da donzela, arrependida. Ah, esperei
por todo esse tempo, e continuo, que a missão não passa, dessa, em solo seco.
Também os gritos do mercador escondido, escuto, da dor, e uma leva de sombras,
azuis e verdes e negras, em samba bucólico.
Uma
orgia nacional em outro mundo, na casta.
Ah,
esperei por isso todo tempo, isso, de ser esse, distanciado, só escrever.
Parece que o troço não passa disso, entre portas, e consigo achar, achar em
oferta, a pérola.
Coragem,
amigo, é saber do amor, e amar, o resto não dura vivo, eternidade.
Meus
arquivos pessoais, poesias que não foram...
Me
recupero estridente, mascote.
O
estado é único, em nação.
Veja,
diante dos olhos, o que está, e muitos em meio, farsante.
Quando
mudar a música, estaremos em outra, mais firmes ou fortes, de jeito. O ponto já
foi marcado, eu quero uma folga, sem certo ou errado, mas uma lista, inteira,
do qualquer.
O
espalhafato é antigo. Está no motel, aberto, dentro lençóis e argumentos, e
neve lá fora, esparramada.
Das
noites que se foram, fiquei escrevendo, e linhas/portais, em minha fuga. Eu
posso mais e me aguento, sem objeto, ao adjetivo, objetivo. Um receio e outro
aqui passeiam, mas nada, nada que eu não possa administrar, depois de morto.
Os
corais do fundo mar são tão mais belos que as pedras, que vemos presentes,
quase incolores.
O
dia torna opaco: dia a dia.
Parece
que o troço não passa disso
Entre
portas, e consigo achar, achar em oferta
A
pérola
Coragem,
cara, é saber do amor, e amar
O
resto não dura vivo, eternidade
Um
receio e outro aqui passeiam, mas nada
Nada
mesmo, que eu não possa administrar
Depois
de morto
Os
ingressos estão esgotados quando pulo a cerca
Meia-dúzia
de vozes e paro
As
placas não mostram o que acontece mas cantam a novidade, no logro
Parece
que o troço não para, e não para mesmo
É
direto e mudança longa, longe
As
cores evaporam do céu, deitando na terra e casebres e ritos e ricos, mansões
Os
corais do fundo mar são tão mais belos
Que
as pedras
Que
vemos presentes
Quase
incolores.
O
dia a dia torna opaco.
É
nada mais que isso na sombra dos nervos
Espantalhos
A
janela foi aberta para o frio entrar
Para
o frio permanecer
Cônjuge
Vizinho
Os
amigos que não tenho foram aonde?
A
questão é simples / Não se pergunte
Adentre
o campo de lírios com a mais fina máscara
Os
jornais estão abertos para você
Tome
seu café, se prepare
A
nova hora já nasce, toda
Fidedigno
contemporâneo, à jornada.
O
espaço agradece, ao vivo.
O
representar insiste, nisso, evoé mágico.
Um
grito forte abre caminho, realizável;
Está
em fazer, palpite indiscreto.
Outro
foi visto em braseiro incandescente, nitescente?
Aqui
estamos, na trama.
A
senescência é outra parte que faz, completo.
Vamos
precisar o encantamento, em momento alambrado.
Me
deito em mim no riso fosco, ao por enquanto não sei.
As
vendas são o realce.
Um
grito forte abastece caminho, caroável.
O
que outros esperam?
Não
sabemos do fim ou começo; no camarim permanecemos, e
pela
maquiagem jogados, e estampidos.
Estamos
ao que fomos, milimetrados no estaleiro: catarse.
A
ponta do iceberg, chama-se vida
Eles
não viram nada, ainda
E
a guitarra soando, no crime, perfeita
Ao
lado posto-bar, programas
Garotas/amantes
e seus assassinos, formais
E
como manter a linha sem desperdiçar a ordem?
Eu
sei, imito sonhos, um por um, os melhores
Eles
não viram nada, ainda
Ao
lado posto-bar, programas
Eu
chego lá, quinze minutos para meia-noite
Estaremos
juntos, e a guitarra soando, no crime, perfeita
A
ponta do iceberg, chama-se vida
E
atravesso oceano cheio de arranhões, mas apenas arranhões
Eu
sei, imito sonhos, um por um, os melhores
Já
tem um tempo que não fujo de mim
Um
oceano é suficiente, na esquina:
Doçura
de estar só no cheiro da terra
Dia
de chuva, recente
Os
cavalos estão pastando na beira do rio
E
crianças deslizam na grama úmida
Primeira
chuva de verão
E
bota água nisso
Enquanto
a rua principal da cidade principal
Do
estado na união, descansa
Os
carros estão de férias, os bois, não
Amanhã,
carros e bois na rua veranico
Da
hora passante
Doçura
de estar com os pés pra cima
Nada
fazendo
Cantado
o que não vivi –
Vivi
viveu...
Sem
jogo basquete, ou quadra ou time.
Preciso
de mais um, aquele, velho nascendo, poema.
A
flor se abre da manhã.
Mais
outra vez, livros na pilha, rascunhos.
Existo
em tempo aberto por tudo que vê, eu sinto.
As
nuvens do ar, passam direto, toda vez.
Por
tudo isso, aquilo. Ou vice-versa.
Tão
bom estar contigo, que não sabe.
Tenho
todas as forças que tenho, e me convenço, na prática.
Preciso
de mais um, aquele, nascendo velho, poema.
A
flor da manhã se abre.
Mais
outra vez, rascunhos na pilha de livros.
Existo
em tempo aberto por tudo que vê, eu sinto:
Veríssimo.
As
nuvens do ar passam direto, outra vez.
Um
negócio meio bruxo, por aqui, zoando.
Quatro
e meia eu saio, do ar.
O
som não para, é o movimento, gente na calçada.
Escuto
alguém me dizer o que não quero, e nem sei, cada dia numa cor se apresenta,
pintor.
Se
eu pudesse voar, cantava alto; mas no chão, sou sem limite.
Ah,
e posso dormir a hora que quero, e vitória que nem essa, saborosa, já vi em
terra, majestosa: ou nem era.
Cada
dia uma música nova, perco, em mim.
Canto
destroços, passados.
Foi
tão fácil chegar onde não estou, que me arrecado, um negócio meio bruxo,
zoando, por aqui.
Seis
e meia eu volto, da guerra, que travo.
As
descobertas não cessam...
Elas
estão com o dia, e a noite.
Silêncio,
e os minutos absorvem.
O
exato e o simples, em corrente.
Quanto
do mínimo te satisfaz?
O
embrulho está em ti, elástico, plástico, eliseu.
OS
LIVROS ESTÃO ABERTOS, em mim, e reconheço, página em página, sofrimento, dor e
alegria.
Não
se preocupe, as mãos foram dadas na entrada, aqui só é palco, encenação, cada
um ao seu roteiro, borboletas ao voo.
Não
perca o desfile das montanhas, outra vez e tudo novo,
musa
& esfinge.
O
importante
É
tu
Saber
Que
está
Tudo
Certo,
Inclusive
os erros.
Me
tire desse quarto, confio em você
Aqui
é escuro
Tenho
as mãos atadas
O
sol é de outro sistema
Os
pássaros, silenciosos chacais
Me
tire desse quarto, te confio, isso
As
estrelas da saudade, minha, foram testemunhas, e onde, por
agora?
A
umidade é um vapor invadindo minhas entranhas, desse quarto,
escuro
e sombrio e negro
Me
tire desse quarto, confio em você
Aqui
é escuro
Tenho
as mãos atadas
Nostalgia
de infância
O
sol é de outro sistema
Os
pássaros, silenciosos chacais
Indo
além...
Indo
além, me concentro ao que for, subindo, do estande de tiro, ao tempo de jogo,
arrufos.
Os
barulhos no portão das horas, não param, ou engrenagem/relógios, ou vento
batendo, mundos:
Jazz,
bebidas fortes, perfumes.
Um
segundo capítulo do filme já visto, inteiro, ou terceiro.
Indo
além, me concentro ao que for, livro, vida e papel.
Os
barulhos no portão das horas, não param, ou mascates/destinos, ou mascotes
vivos, pelo show, ao vivo.
A
pilha sonora me atrai, canetas vazias.
O
estilo da obra fora da hora, de série.
Indo
além, me concentro ao que for, cálculo exato:
Estou
tentando em papel colocar o que senti na época, nossa, aquela. Nossa! Que
época! Pena que eu não sabia, consciente, enquanto subconsciente palmas batia,
eu sabia...
Estou
tentando colocar em papel toda sensação de uma época, em mim insistente. O amor
é uma bela representação natural, assim como vulcão, ou chuva torrencial,
devassador. Estou tentando, pensando... e só o que faço.
Tenho
vontade copiar todos os poemas do mundo, pra aquela, que em meus sombrios
corredores existenciais, desfilava, esbanjando sabor da fruta e o cheiro da
flor, que eu só cheirava e comia, pela hora. Estou tentando, pensando...
Estou
tentando em papel colocar o que senti na época, nossa, aquela. Nossa! Que
época!
O
tempo voa, nada fica, na boa.
Poema
de outra vida.
Não
encontro com quem possa falar.
A
razão diverge.
Passos
que não são passos, vagas.
O
piano ao fundo é a coisa mais parecida, comigo, sonoro.
As
pedras frias, caminho de gelo.
Fotografias
cortadas ao meio, dizem almas gêmeas, separadas.
O
espaço é amplo, além...
O
conhecido é mínimo, enquanto máximo, desconhecido.
Mas
o interno, responde: todos os modelos, e formas, vivas, estão no valor,
contribuintes.
Que
sejam mantidos enquanto forem, dessa, daquela vida.
O
piano ao fundo é a coisa mais parecida, comigo, canoro.
As
pedras frias, caminho de gelo.
O
que importa é estarmos, o resto aguarda.
Amanhã
é outro dia, que não vem ao caso, agora.
Olá,
sou o Poeta das Sombras, venho aos dias cantar e noites, um tempo; tempo esse,
em volta, assistido, comentado e querido.
Letras
idiotas também serão parte, que ninguém se preocupe, afinal, aqui jogados ao
léu numa terra sem lei, não passamos disso.
Oi,
vai ser melhor, atravesse
Venha
para junto, estaremos até
Não
se preocupe, vai ser
Venha
pra perto, a ponte se fecha
Atravesse
A
tentativa por todo momento, acontece, sobre tudo.
Aposta
feita, no aguardo.
O
futuro é brilhante como a estrela e repousa, em passado.
Na
limpeza mental garantida, e liberta preconceitos, as portas abertas, do
espírito, para todo e qualquer entendimento, eterno.
Todas
as tentativas momentâneas, acontecem, sobre-humanas.
O
conjunto da obra se estende, quero mais disso, dente/furacão.
O
fóssil está fresco, segredos de faraó.
Em
tudo acontecendo, mais um pouco, e repetido.
A
evolução veio esmagar, ao modo revolução, vaidade.
Se
cuide você, e eu, o barco está prestes... um monstro a mais, e nossas criações.
Na
rua do mundo, a escolha primeira, eu e você, o conjunto da obra. E o violeiro
está pronto.
Mais
um gole? Mais um gole e a sabedoria suprema, de um amanhã depois, hoje?
Tudo
se revela em único rastro, atemporal.
O
seguinte é o minuto, e minuto não existe, só agora.
O
conjunto da obra se estende, quero mais disso, presente/ extensão.
Na
ânsia por qualquer coisa, escrevo esse.
As
linhas se perdem. Cavernas escuras lotadas do que for, e muitos, muitos
presentes, dentro da hora.
O
som rola no olho farol, do sol, e gatos e lebres, fora da casa, pelo assunto.
O
açude está cheio, tenho visitas e peixes, e pensar no destino me deixa no foco,
perdido, furtado. Só penso em ir...
Um
estado algum é possível, e permeio.
Dias
e noites e ventos e tardes e sopros, na ânsia por qualquer coisa.
Um
homem sozinho na estrada perdição, um homem, apenas, gigante de si mesmo, entre
as árvores de pedra, selvagem, de saber. Um homem, sozinho, por aprender, do
cosmo, vizinho.
A
realidade e o sonho, tornados um só.
Um
homem sozinho na estrada perdição, poeta/adivinho, descalço. Um homem, apenas,
de si mesmo gigante, entre as árvores de pedra, vagante, viaja, em saber.
Um
homem, sozinho, por aprender, do cosmo, vizinho.
A
realidade e o sonho, tornados um só.
Um
homem sozinho na estrada perdição, a montanha mais próxima.
Quando
amanhã, estarei aqui, de novo!
E
agora?!
Agora
é isso...
Passos
refletidos na ilusão, passagem solta, arquipélago.
Os
telhados estão crivados de limo, eu posso dizer, é, limo, eu sobrevoo, e sobre
o voo, eu falo, antenas e campos distantes.
Esse
é o tempo de estar, a brincadeira foi servida, beba até último gole. Os copos
estão cheios, mentes vazias, posso dizer, do voo;
Alguns,
correm sem parar, outros, correm mais, mais perto do fim. Como se algo não
fosse, sagrado, segredo.
Essas
coisas, vizinhas, são mínimas, perto do que a gente é, e pode. Me construo
devoto, em mim. Ou me destruo.
Demônio
é o apelido do gato mais novo aqui do pátio, nasceu por esses dias, negro e
feio, lindo; assustador com seus olhos esmeraldas, no escuro, por único brilho,
um susto.
He
he, estou amando esta peça. Demônio é o apelido que achei, em mim, pra ele; o
belo das horas, vastas, ligeiras.
Três,
dois, onze, posso contar outra?
Demônio
também era um cara que conheci, por apelido, e morreu.
Eu,
vivo. Anjos carrego, e demônios, meus, seus, nossos.
Oh
Deus! E os votos? Os votos???
Os
votos?! Próxima eleição, enquanto nós, todos, os mesmos, sem eira nem beira, na
pose faceira.
Demônios
e anjos, escritos na gente, foram.
Folha
em branco, uma pequena torre, onde guardados ficam obscuros desejos/visões
daquele distante, batendo palmas.
A
tarde é vermelha, está comigo.
Olhe
no fundo meu olho, me diga, está vendo?
Enquanto
todos dormem, silenciosos, motores a mil, cegos.
A
canção maldita, faz bem.
Ande
por aí pintando paredes, com suas letras, tudo certo, e te descobre. Ele não
passa disso, além...
Um
tapete em cada casa, um menino e uma menina, brinquedos e ilhas, esquecidos.
Amanhã
saio cedo antes do inverno, vou deixar janelas e portas abertas, entre, quando
chegar, passado e futuro estarão em cima da máquina, de fotos, nunca usada.
A
caravana passa entre cinco e seis horas do dia nenhum, ao eterno passageiro,
esperança.
Ele
não passa disso, além...
Percorro
ruas, em mim, me assisto
Pra
me achar, total distância e outros
Pela
volta
Percorro
ruas de chuva e ácido, pesadelo
Quase
sem nome, me queimo, ou muitos
Respiro
a poeira sentida e pisada
Um
verão, nada mais
Percorro
ruas
Percorro
ruas, em mim, me assisto
Somente
assim, me achar, fugitivo
Transitório,
indeciso, indivíduo fugitivo
Pela
volta
As
várias forças estão
As
folhas correm da mesa, preenchidas
Tudo
parece mais calmo, quando
Percorro
ruas, em mim
Me
queimo, me acho, fugitivo
Somente
assim, me achar, fugitivo
Transitório,
indeciso, indivíduo fugitivo
Pela
volta
Deixe
o tempo rolar, a coisa acontece
Perfil
perfeito, quero te ouvir
Deixe
o tempo rolar, meia volta e tudo
Novo,
de novo
Quero
te ouvir, no salto maior
Estamos
nessa
Deixe
o tempo rolar, a coisa acontece
Perfil
perfeito, quero te ouvir
Tenho
alguém comigo, exato e sempre
Todos
temos, meia volta e tudo
Novo,
de novo
Quero
te ouvir, no salto maior
Estamos
nessa
Tudo
certo, não sonhe demais, você já vive um, pode se machucar, entre pedras. O
abismo é muito próximo, queira ou não queira. É sob vontades, o tabuleiro, não
só nossas, temos alheias, desconhecidas, no envolto. A partida não para, retas
e curvas, batidas. Em vinte anos, mais nada; pode acontecer, tudo é certo, não
sonhe demais, você já vive um, pode se machucar, entre farpas. A felicidade é
tão diferente, do já visto, que poucos veem.
Talvez
ela esteja aos ouvidos pelo toque violino, ou piano, ou amigo. O importante é a
luz que se acende, na gente, toda.
O
importante é o brilho, remanescente, rastro vivo.
A
felicidade é logo ali. O abismo é muito próximo, queira ou não queira. É sob
vontades, o tabuleiro, não só nossas, temos alheias, desconhecidas, no envolto.
A
gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a
gente saber, onisciente.
A
gente tem, uma máquina, perfeita, onde o preciso é o exato, acontecendo.
Justiça terrena é vingança, vingança é atraso, espírito. Deixa rolar, homem,
deixa rolar, aqui, é isso.
A
gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a
gente saber, onipotente.
A
gente tem, uma máquina, perfeita, onde o exato é o preciso, acontecendo.
Matéria é fascinante, alucinante, e termina.
Espírito
existe, eterno. Vai, homem, vem, deixa rolar, é isso, aqui.
A
gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a
gente saber, onipresente.
Mente
é espírito, regulado ao momento.
O
mesmo lugar, entre fogueiras
Descanse,
amigo, assim, à paisagem
O
amor poesia, fez esse, que te fala
Assim
como um amanhã, outro dia
Não
esqueça disso, amigo, outra vez
O
mesmo lugar, entre fogueiras
Foi
tudo como sempre, será, até não mais
Exato,
como conhecemos
Descanse,
amigo, assim, à paisagem
O
amor poesia, fez esse, que te fala
Assim
como amanhã, outro dia
E
me levanto, pela hora
Caneta
em punho, burburinhos ouvindo
Descanse,
amigo, assim, à paisagem
O
amor poesia, fez esse, que te fala
Assim
como amanhã, outro dia
Não
esqueça disso, amigo, outra vez
O
mesmo lugar, entre fogueiras
Tento
bem ouvir, fale mais alto
Seja
natural, como o soco vivo, rio em fúria
Depois,
não seremos, sem fim
A
sorte anda na frente, o rumo é lindo
Não
deixe passar, tão longe, afinal
Estamos
ligados
Eu
vejo mar e suas ondas, majestosas
Vejo
areia e logo um castelo, em chamas
Do
que um dia foi, brinquedo
Também
as cercas de uma pastagem, sem gado
Isso
talvez, um povo gentil
Faminto,
na fuga, labirinto
Quem
quer mais? Está tudo escrito
E
becos e ruas guardam segredos em nome do povo
Um
povo gentil, sagaz, sangrento
A
plástica ciência de Luciano Soares pelo Império Celestial, palavras...
Palavras,
signos imagéticos em espíritos trancafiados, eternos...
ENTÃO
assim, aqui, COBERTO DAS CORES QUE POSSO
ver,
algum entendimento, seja qual for, contemplo impreciso, na lei. Então assim, o
ponto, ou quase...
Na
pintura, o testamento da cor, e mais longe o traço, impostor.
Desconfio
de meus próprios passos, dormindo, o sonho vivo.
Isso
me força. Isso me lança em algum texto apagado, antes da hora, onde a música
segue. Assim, então, me entrego, ao longe, longo de vista, sonho que vivo.
Talvez
o tempo de parar nunca chegue, e o minuto seja eterno, como beijo namorada que
fica em pensamento, e não sai.
Nesse
momento, algo acontece, livre, em frente, ainda mais longe.
Estou
preso em minhas atitudes, marcadas.
Voo
sem plano, sem plano, seguro.
Ele
sabe fazer canções, ele, um diamante no fundo lodo, e não acredita nos homens
nos homens, só querem crescer, diminutos
Ele
aprendeu a criar canções/poemas
Ele
aprendeu das vidas das vidas que nasceram com ele
É
muito fácil correr sem ser visto
Eles
sabem disso, dispersos
O
domínio é passageiro, como se nem fosse
Eles
sabem disso, dispersos, se fazem
No
fundo lodo...
Eu
sempre fui um cara sensível.
Minha
toda loucura, ao extremo, um ato defensor ao olhar público, deste em artes
banhado, súdito. É, pura defesa.
Sei
bem o que faço, de vida entregue.
O
mundo é esse, a tua imagem.
Próximo;
gire a roleta, se cubra de sonhos assistidos, utopias & máscaras, a
continuação: moças na garagem de neve, bonecas/motores, futuro de jogo.
A
história está marcada em rótulos de cerveja, garrafas quebradas.
Se
mova e qualquer direção a disputa, não falo por todos, mas escuto um em um, na
mesma. Um circo de moscas, num cadáver.
Em
salas esfumaçadas, quartos vizinhos e a nova cria, pela satisfação. O barco é
de guerra, a guerra é fatal, estamos sozinhos.
Surpreso?
Surpresa! Selvageria sibilante, todos sabem disso.
O
caminho é repleto, um pouco mais e deitamos, insuficientes.
Ah!
As mãos de sangue manchadas, foram na católica lua, o recomeço inventado. O
sumo plantio.
A
lama foi espalhada, hóspedes pelo sul, sem norte, mas caminhos cruzados se dão,
e mutantes, deitam oceanos.
Nas
luzes acesas, anjos e alicerces de morte, os mesmos.
A
corrida está paga. Sua mão não sabe a hora de garra e se corta, macia, como o
olhar donzela. Águias e corvos pela grande festa, no jardim dos santos,
maquiados. Raízes foram semeadas.
Deite
sua cabeça em cama soturna, o posto é farto de feras que brotam do ar, noturno.
Na fronteira final, todos sentados, aguardam. Cobras e galhos se cruzam, o
controle é arte contida, e se espalha. Todos estão pela chuva, que enlouquece a
cidade.
O
pergaminho foi lido, à colheita.
Está
tudo pronto, times insanos e baixas e ninguém vai esquecer este século. Eu falo
dos cérebros criados e tudo, onde aprisionados em suas cadeias de algodão, são
sobrenaturais, nervosos em suas abundâncias de terra e ouro.
Animais
enjaulados. Ninguém vai esquecer este século, onde já caiu chuva suave, e
ninguém viu. Deixe bater o alarme das casas, outros também querem lençóis
quentes e iguarias, estes estão por aqui, onde corre a carnificina. A sombra de
nossas atitudes sobe e desce colinas, de lua a sol, e se engana, com a sombra,
um e outro. As testemunhas estão confortáveis?
Logo,
logo, todos os portões abertos, a fina garoa mais perto, riacho, onde estranho
e justo palácio império, impera, celestial.
Ninguém
vai esquecer as crianças de um dia.
Os
quartos estão apinhados, prisioneiros canção.
Alienígenas
na condição, apurados.
O
que se espera está guardado, ali onde: engrenagem.
Ame
a valer o seu toque. A companhia perfeita em campanha.
Os
riscos são mínimos, embora existam.
Tudo
tão simples, ninguém vai saber...
E
esperam, esperam, algo que os salve, espírito e momento.
Os
quartos estão apinhados, escravos; eles dançam e cantam como se... ah, é isso,
sei lá, por algo mais, universal.
A
faca já pode matar, afiada, por esses condenados pela riqueza, embriagante,
licor. Tem algo errado, que sempre esteve, ali, contínuo. Todas as letras me
trazem aqui, paraíso, quarto apertado. Escuto a voz de um lado ao outro, luz
escura, sombra e mantra. Eu sabia... sim, eu sabia...
Seu
toque presente em mim, Camélia, não sai, esteja novamente como água ao suco e
pomar, todas as razões.
Quando
sabe-se o que quer, o mundo se abre.
A
água estava fria hoje cedo, me lembrei de outro dia, na paz oceânica. Todas as
oportunidades foram únicas, e espaço adverte:
O
navio é frágil na consciência.
Seu
toque, Camélia, repousa em mim como tudo que está, sem ser, e existe, eterno.
Quero contar uma última vez, sem tempo, sem formas, das vestes de anjo que
nossos corpos dispuseram no êxtase formal da enseada em contento, voo livre;
como se pairasse em nossa memória todas as memórias de um dia único, existente,
em força e hábito. Depois disso, os mesmos dias, vazios, nunca foram. Seu
toque, Camélia, em mim, ficou, arrebate.
Aqui
um princípio vivo, estar.
O
papel da missão já reflete um parecer.
Estaremos
ao mais, libertos ao menos?
Tomar
uma cerveja no posto de gasolina pela meia-noite, isso eu chamo de vocação, ao
ritmo.
É
a vida se levando, se levantando ao ar fresco, afresco.
Oh
maravilha, o fato poder estar, e cantar, é o poder.
Pneus
cantando em asfalto, também tive por infância, talvez aí uma certa inocência,
mimada.
Me
retiro sem mais nem menos, o mesmo, vocativo.
O
animal de rapina passeia entre os cadáveres.
O
raro estar é permanente.
O
raro estar é permanente sob estrelas.
Estamos
entregues e flores quebradas até outro dia.
Não
fico sem essa parte eleita perfeita e parece que venho de outro, por isso, por
isso que sinto, fantasma.
Quem
sabe o feito maior é todo?
Sem
saber a cristalização envolve, por total curso e portas abertas na noite que
paira, enlouquecida, fervente.
E
tenho a falar, e tenho a falar mais, raios enfurecidos pela pose qualquer,
desfeita. Quartos cheios de romance vindo das ruas e curvas fechadas, por
alguém mais, armado de sangue.
O
palco se forma e presente da víbora, encarniçada, envolvente, a bela de sempre,
e comboio dos ratos.
Poesia
esparsa ao cotidiano de uma vida, ao que me tornei.
O
escrito se tornou parte exemplar em minha fisiologia, querendo de mim mais do
que estava, em alcance, e constante busca.
Fui
longe e voltei, trazendo nas costas o círculo trabalhoso, em questão, benéfica.
O livro se escreve, dia após dia, e noitadas.
Assim
como luzes acesas, o escuro do quarto, em mim, por todo acontecido. Parte na
complexidade, parte na ideologia;
Estar
por estar, por isso, Plasticência, Luares, Império Celestial, a canção de uma
vida, presente.
..........................................................................................................
Ó
meio dia da vida! Solene momento! Ó jardim de verão!
Inquieta
felicidade em estar de pé e espreitar e esperar: -
Os
amigos aguardo, dia e noite a postos, onde estais, amigos?
Vinde!
É tempo! É tempo! Além do bem e do mal...
Quanto
tempo já, te assentas sobre teu infortúnio? Atenção!
Ainda
chocarás um ovo, um ovo de basilisco da tua longa desgraça. Eis o homem...
Sim!
Eu sei muito bem de onde venho!
Insaciável
como a chama no lenho
Eu
me inflamo e me consumo.
Tudo
que eu toco vira luz, tudo que eu deixo,
Carvão
e fumo.
Chama
eu sou, sem dúvida.
Friedrich
Nietzsche.
Vamos
lá, não precisa correr...
Onde
coisas acontecem no mais, ao menos...
Estou
em meu quarto, agora.
Agora
estou em meu quarto, e tenho trabalhos para um presente exterior, amigo:
Eia hoooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
All right!!! Hehey!!! vamos lá, essa
pode ser única,
tipo
aquele decote saliente generoso que nunca mais vi e me lembro, assíduo e
ligeiro, marcante.
Estou
por todas as vezes enquanto isso, eu não me arrependo, segredos existem na
sombra do cais.
Eia
hooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
Vamos
lá, é o chute gasoso universal na expansão atômica
dos
lírios, é o drinque sem gelo e gostoso, vida e morte,
Estandarte/estação.
Quantos ainda por mais?
Estamos
quase lá, baby, horizonte lilás, buzina.
Ei,
entre no carro, a vertigem na garantia do sono bom depois do sexo, a bebida e o
tombo, all right, o foco.
Entre
no carro, vou dirigir até Santo Augusto, perto Rio Verde, Vale das Cores... o
preço é o mesmo por estar vivo.
No
final do livro têm cobras sibilantes, páginas de sangue e dor azul, da cor do
céu. Amigos viajantes tentam carona.
Troquem
as vestes manchadas de estrada infernal, amanhã será outro campo, mais perto e
mais franco, do que não está. Estar vivo é um segredo, e permanecemos calados.
All
right!!! Eia hoooooooooooooooooooooooooooo!!!
Vamos
lá, essa pode ser única, e movimento persuasivo de luz, roubada, um interior
que revela.
Estou
em meu quarto.
Meu
quarto é cheio do som que invento, e luzes e toques e seres, que convenço, da
parte mais fria, longe das ruas, perto assim. Talvez uma viagem e a canção, por
nascer, em mim, e florestas vastas, tarecos e afins, um mundo, na palma da mão.
Palavras
também, num estande de tiro.
Passo
perto e ferido, ao longo.
Um
juízo e sensato, pouco, me obrigo.
E
tudo parte da obra. Nos quadros a réstia, resina do ar.
Meu
coração não desdenha um encanto qualquer, desenha sem pranto a mulher,
solteira, amada e ligeira, pelo amigo.
Meu
quarto é cheio disso, que crio e aconteço.
Obrigado.
Doctor
Language, Luciano Soares, Poeta das Sombras, Luares...
09 de Abril de 2016...
A real fé interminável que sentem,
é a que vigora.
Quanto
mais disso, melhor; extensão larga e montanhosa em razão viável de perigo
deslumbrante, passando perto.
A
caneta sobre a mesa, me chama, pelo papel em pintura, clássica, poesia
eterna... ofuscando negativos parâmetros:
Livros
abertos, tenho em mente.
As
pessoas passam por aqui como se não fossem, presentes, matam e morrem,
ausentes, na declaração duvidosa.
Quanto
mais disso, melhor; eu me esclareço:
Estamos
por nada, um todo, e extensão larga montanhosa em razão viável de perigo
deslumbrante, estando certo.
A
caneta sobre a mesa, me chama, pelo papel em pintura, clássica, poema
infinito... alimentando positivos parâmetros:
Livros
abertos, tenho sempre, Plasticiente:
Me
pergunta quem sou eu,
Sei
eu nem, vivo constante
Me
tornando.
Um
aplauso, por isso, em mim,
Que
responde:
Quase
um circo.
Ouço
através dos muros que me cercam:
Está
por aqui, na memória, aquela continuação
Um
algo indo, na volta, e peito aberto
Tentarei
cantar todas as bandas
Eu
ouço através dos muros e nada menos
Eu
ouço tocante, estar, quando não mais
Crianças
ou homens, jogados num círculo
E
muitos de olho, apreensivos ou julgadores
Ouço
através, em solo instrumental na imagem perfeita, vivida
Por
todos os momentos, o que mais?
Mas
não posso cansar, nem esquecer
Está
por aqui, na memória, aquela continuação
Um
algo indo, na volta, e peito aberto
Ouço
através dos muros que me cercam:
Por
aí:
Algumas
curiosidades da internet, se falsas ou verdadeiras, não sei, mas parecem
quentes:
1
em 10 fotografias já tiradas na história humana, foram batidas nos últimos 12
meses.
Antártica
é o maior deserto do mundo.
Há
mais conexões nervosas no cérebro, do que há estrelas na galáxia.
Toda
população do mundo de formigas, pesa o mesmo que toda a população de seres
humanos.
A
calculadora, tem mais poder, que os computadores que colocaram homens na lua,
em 1969, sobrevoando Woodstock.
Os
seres humanos compartilham 50% do seu DNA, com bananas.
Temos
mapas melhores da superfície de Marte, do que do fundo de nosso próprio oceano.
A
Rússia tem uma massa de terra, maior, que Plutão.
O
coração de uma baleia-azul, é tão grande, que um ser humano poderia nadar
através suas artérias.
O
inverno entrou pela porta.
Ouço
através dos muros que me cercam:
O
inverno. Alguma vida passante nas mãos do inconsciente, escorrendo.
O
inverno entrou pela porta, batendo frio.
Eu
escutei as lamúrias de um povo, enquanto isso.
Eu
estava sentado e livro no colo, vivo.
Embalei
sensações e palavras do livro, quando inverno entrou pela porta.
Eu
ouço através dos muros e nada menos
Eu
ouço tocante, estar, quando não mais
Crianças
e homens, jogados num círculo
E
muitos de olho, apreensivos ou julgadores
Ouço
através, em solo instrumental na imagem perfeita, vivida
Por
todos os momentos...
O
inverno.
O
inverno entrou pela porta.
Eu
estava sentado e livro no colo, vivo.
Embalei
sensações e palavras do livro, quando inverno entrou pela porta.
Algumas
vezes fico irritado e mesmo comigo, com o caminho poema tomado; já nem sei quem
manda, ou desmanda, mas acontece.
Isso
mesmo, de agora, com inverno pela porta, é a título de arquivo, por isso faço
isso, de amor escrito.
Ando
meio fraco pra poemas fortes.
Fui
esquecido? Ou só um recuo pra próxima impulsão, livro eterno?
O
inverno entrou pela porta.
Sou
como o inverno.
Entro
e saio, no mais, instável.
A
arte do voo como seu privilégio...
E
toda etapa na garantia.
Escrever,
eu posso, vai ajudar.
Falar,
eu posso, vai ajudar; cantar, gritar, pensar, eu sou, vai resolver.
Nossas
manias não mudam da noite pro dia, já, o tempo, vira, de um minuto ao outro, do
sol ao temporal, da noite pro dia.
É
tudo, quase, organismo vivo, o que não for, vale pouco, e moeda sentida, não
ouro em latão blim-blão, da glória mundana.
A
arte do voo como seu privilégio...
E
toda etapa na garantia.
Escrever,
eu posso, vai ajudar.
Falar,
eu sou, vai resolver.
Ah,
isso sem os limites que te aprisionam, e percepção desprovida de todo galho
seco, ou sujeiras da terra.
O
mundo é o mínimo, além disso.
O
erro perfeito, na engrenagem.
Assumido
eleito, perfeição.
Quantas
horas, ainda?
Mil
anos atrás, e as mesmas, exatas no engano.
O
erro perfeito, na engrenagem.
Assumido
eleito, perfeição.
As
gotas d’água na forma de chuva
Os
raios de luz na forma de sol
A
negridão coberta de estrelas na forma da noite
Homens
matando e morrendo
Cortinas
abertas, palco de sangue
O
erro perfeito, na engrenagem.
Assumido
eleito, perfeição.
Todas
as horas, sem fim, enquanto espírito, aprisionado for, em corpo, latente.
É
certo que muito vai mudando
Enquanto
outros não têm tempo
De
fundo
E
nessa ordem gira o ponteiro
Hoje
ele é um, eu sou outro
Mas
assim gira o ponteiro
Esteja
certo, tudo vai mudando
O
perdedor de amanhã será vencedor hoje
Olhe
pela janela, isso sempre assim
É
certo que muito muda
Enquanto
outros sem tempo
Nem
estudo
Velho,
o jovem também afunda, mas com pulmão melhor em água aberta, ao nado, por nada.
E
nessa ordem gira o ponteiro
Hoje
ele é outro, eu sou um
Mas
assim o ponteiro gira
Veja
de perto, um mundo mudando.
O
fantasma. O fantasma é esse, e assovia, pela via, intrincada.
Romanas
dores no carrossel, fantasma.
Na
beira da estrada, os carros capotados de um dia, que foi...
Olhos
abertos, a estrada diverge, diverte, diversa.
Nunca
mais, será tarde, faça o agora, em si.
O
improvável, provável.
O
acontecer prevalece.
O
Império Zodiacal dentro todo poema,
na
Plástica,
ciência.
Um
acontecimento girante,
Em
volta, viva.
O
Império Zodiacal é o conjunto poético, universal, caído, em foz, nascente,
palco de terra.
É
o desenho, escrito, feito palavra, e maior interior, benquisto, altivo.
Embora
outras vezes se realize contrário.
É
a gemada, bem e mal, ao crescimento.
Para
a leitura correta, o fôlego é preciso estar casado ao instinto racional;
vírgulas, digo, respeito, assim como frases corridas no favor discernimento, ao
texto.
Ter
o controle essencial da palavra com a respiração, é o essencial. Se exercite.
Leia páginas e páginas de vida, escrita.
Ou
seja, a poesia bendita. A poesia tem o segredo, espaço.
Tudo
que se sabe, é pouco, é preciso mais, mais, para a leitura correta. O segredo
está no fundo. Bem ao fundo, em ti, escrito.
Leia-se.
É
preciso estar casado ao instinto racional, do início ao ponto final, seus
preceitos.
Para
a leitura correta, o fôlego é preciso estar casado ao instinto racional;
vírgulas, digo, vírgulas no respeito, assim como frases corridas no favor
discernimento, ao texto.
O
melhor está em ti, pelo estudo.
Jesus
cristo, quem é você?
Um
poeta e bêbado?! Eu sabia, não há melhor, como coisas que ficam na pedra ao sol
em eternidade terrena, e desconhecemos.
Como
tudo aqui por nada, valendo.
Amanhã,
caneta e papel; hoje, um trago ao céu, mirante.
Jesus
cristo, quem sou eu?
Aquele
que não é?
Ponho
a mão no bolso e saio.
E
que me crucifiquem, vou pra rua, na busca bebida qualquer, amiga. Sou o
farsante jogador de máscaras, por algum abismo enganador. Flautas me guiam.
O
último poema, quando for, quero bem feito, estilo carro capotando e eu morto,
ou quase.
As
luzes me embalam, e suas sombras, adjacentes.
Estamos
próximos do fim mundo?
Mais
uma vez, senhoras, senhores, achem seus lugares, aliviem-se pesos e máscaras,
materiais, o estrondo é a renovação, maior, gentil. Ah, se não fosse, grandes
homens aqui/ali se achando maiores, minúsculos, a graça disso.
O
magnata preso no apartamento de luxo.
A
lata que decepa o dedo ao ser aberta, ervilhas.
O
homem na rua que dorme, o homem na rua que passa, e morre.
O
homem bomba. O avião que explode no ar, o avião que explode no chão, duzentos
corpos já sem vida, ou mais trinta e dois, ou menos. O jornal nacional. A bala
perdida, a bala que a criança no chão, acha, venenosa, ativa. O jornal
comercial.
O
homem é o animal mais burro, e encontra no controle que não tem, o descontrole
futuro.
A
melodia na tocha mistério.
A
palavra está segura, como ouro brilhante.
Um
entendimento não morre nem tarda, ele fica, como a canção.
Um
ariano na luz do escuro, passando sussurrante, na direção alvoroço. Isso nos
faz pensar no que não foi, um amanhã.
Estou
calmo, até aqui. Um sentido repousa.
Ouço
todas as vozes do mundo em Whole lotta love,
Led
Zeppelin, como se fosse um novo aluno, sem escola, sem garota. Que triste, e
nem o começo, Hollywood é tão longe, uma loucura, e a partida senhora, me
provocando. Fecho as cortinas, me tranco. Estou triste como preto e branco,
perdido em textos que nunca sonhei, na confiança. Agora que descarreguei as
armas, o perigo é maior, olá, olá, não seja estúpido, se confesse com o diabo,
seu mentor. Eu não mato ninguém. Eu não mato ninguém, Whole lotta Love, way
down inside, Hollywood é para outro lado.
Louco,
louco por algo mais, e não faço. E não acho o caminho, louco, louco por mais,
do qualquer, algum. O gelo derrete.
Não
vou esperar tanto, ninguém pode. Essa letra é minha, e tua, o bilhete apagou.
Outra vez iremos mais longe, loucos, loucos por mais, e maldades que não param,
bondades. Aperte o botão, estrela, se quiser brilhar, louco, louco por algo
mais, no voo.
O
sonho não é mais longe que a realidade, o sonho é paralelo, aperte o botão,
estrela, se quiser brilhar, louco, louco por mais, qualquer. Nas ruínas,
chicotes e ferros e pedras e ossos, é, louco assim, um destino, por mais. Estão
todos mortos, quem sabe morrer? Sim, amanhã, no gelo derretido, louco, louco
por algo mais, frente ao espelho, vida passada: pecados.
Esta
é a estrada louca de curvas e retas, sinais e placas de pare ou siga, veloz,
sem medo. É, a estrada; seu limite é um trovão no meio do mundo, assombrado;
calce as botas e corra, é, a estrada;
Trovão,
retas e curvas, sinais e placas, calce as botas e corra, prisioneiro. As luzes
da noite são minha sensação, o lago está frio, e preciso dizer, preciso passar,
os sinos da campanha ecoam, e hinos. Estarão todos reunidos, bons e maus?
Mais
uma vez, vamos lutar, mais uma vez, sob a chuva, sob o sol, vamos lutar, o
disco ainda o mesmo, estrada louca, sinais, placas, na selva, calce as botas e
corra, prisioneiro.
Segure
sua vida, o carteado é Royal flash, no cassino empolgação, e solo guitarra
antes amanhecer; não pergunte do amanhã, depois, é o agora, mais nada, o
brilhoso tributo.
Calce
as botas e corra, prisioneiro.
Amor
de silêncio, fria donzela, escute na voz do profundo, a precisão seu mundinho.
Feridas dolorosas se pintam, e diversas cores o quadro, no quarto, azul boemia.
O
chacinado amigo virou música, todas dançam, e qualquer movimento, motivo,
sensual, sensação.
Amor
de silêncio, fria donzela, escute na voz do profundo, dance comigo. Estamos por
um fio do chão, mais fundo.
É
descer? É subir? O amor é estranho, silencioso na euforia, quando sabe ser. As
letras me fascinam, garantidas em crimes, pecados, melancolias, ao elevado.
Haverei de saber o alcance?
Não
me preocupo, a esperança é passagem, escrita, que devo, não nego: eu sigo.
Acorrentado ao destino, tenho a chave em coração, perdida, amor de silêncio. É
quando as feridas curam.
Toque
o balanço, interior. Todos já falam:
Vai
adiantar o quê, tudo isso? Palavras e cursos, errados, violência... Embora nada
mais, ninguém entende.
Mas
o precioso está em volta, é fácil falar, todos falam, a gente aprende, e balanço
interior. Pode ser ainda mais fácil, nem se esconda, um mestre agradece,
interior.
Eu
poderia tocar outro instrumento, mas não como esse, como só esse sabe, de mim.
Na escuridão do embalo citadino, faróis e lobos, iluminados. É hora de se
preocupar? Não, não é hora.
Carros
passam, palavras e cursos, errados, violência...
Embora
nada mais, ninguém entende, quando todos já foram, e falam: até onde? Mas o
precioso está em volta, é fácil cantar, todos cantam, a gente aprende, balanço
maior.
Calço
a poesia e sapateio.
Um
fino trato em reparo, ritmado.
Passe
firme, clandestino, a hora é essa, cartas marcadas.
Amanhã
estaremos longe pelo horário passado.
Alguns
dizem do louco em tempo maior, outros não dizem, sem tempo.
Emoções
reveladoras? É preciso controle aos olhos humanos, desprovidos da sensibilidade
da alma, alguns.
O
amuleto é o peito, vestido cerebral.
O
pináculo sensacional, envolto veludo, terreno.
Um
pouco confuso? É a parte principal em arte desenrolada, o espetáculo.
O
circo foi armado, esteja ao risco, ele engrandece.
TUDO
que elogio amanhece quebrado?
Não
é bem assim, mas, por favor, entenda, na troca cenários, somos indispensáveis.
E
isso maior na parte sentir, por isso todos artistas, na escapatória.
Cada
dia é único, como se fosse último, disparo na imensidão.
Onde
vou, tu vai, outra estrada, Iemanjá.
O
SABOR que alucina na hora de fogo, escudo.
A
passagem está aberta ao grito maior, melhor, artífice;
Que
somos todos, incansáveis.
Em
parágrafo primeiro, todas as falas, porções, e magia que engrandece, um todo.
Estamos espalhados, e jornada valor, por mais. Caneta cheia, caneta vazia,
roleta. Calmaria do espírito.
É
o que mais depois de amanhã?
Tudo
isso, tudo isso, tudo isso; de novo, de novo, de novo, manhã de abril. Ou março
ou junho ou julho, ou maio.
Todas
as formas em um só, sorteio.
Ligo
a luz de cabeceira, me assisto sonhando, isso, tudo, de novo.
A
realidade é maravilhosa, dentro do sonho.
Apago
a luz de cabeceira, sigo dormindo.
E
o que mais depois de amanhã? É! O mesmo de sempre, esse insistente retorno e
eterno, insistente, insistente, insistente.
Quero
mais é sorrir na tragédia, passagem aprendiz.
Estou
fora, cheguei faz pouco, e alto.
Toda
consequência, escolhemos, que sabemos, dela; não se desaponte, a volta é longa.
É aprender a confiar no conserto, suporte. Na medida espacial, dores aumentam.
Colocamos
os pés onde ninguém mais, olhos cegos.
Nunca
mais o que foi. A política é essa, problemas na flor.
A
lição se deu, fiel. Não se esconda. Não isso, não aquilo, a volta é longa,
cheia disso. Os muros são bem mais altos, periféricos, ondas do mar que não
levam. E todas as ilhas do mundo em só um lugar, é, todas as ilhas, parecer
único.
Quero
ver o outro lado. O que acha?
Discos
rodando sem freio, baladas.
O
beijo que nunca existiu, frente ao espelho, repetido.
A
diferença está naquilo que tu não vê, na forma do outro.
Somos
ainda menores, só imaginar o quão infinito quarto escuro, ao sentimento
preferido, favorito escravo.
Esse
sou eu, atiro ao suficiente, nada mais, espalhado em mim.
Quando
dia e noite me eram longos espinhos cravados na carne, sobrevivi, agora,
desisto por nada, esse sou eu.
Quando
tudo errado, não estive sozinho, a hora fera em deslumbre, se abriu ao caminho,
me espalhei.
Esse
sou eu, me atiro ao suficiente, como não disse antes, e não esqueço, estou aqui
pra isso, flores opacas reluzem quando dirijo na avenida colapso, espelhadas no
fim.
Crianças
na volta da casa querem o palhaço, esconso social, luz serena. O político sem
partido ou nação, ou meio termo.
Esse
sou eu, ao momento refletido, manobra.
Queremos
o que não temos, o que temos, é comum como a foto tirada, amarela, esquecida;
talvez nem lembrada.
Eu
me engano?
Esse
sou eu...
Assim
o caminho dos anjos, eu e tu, na luz aparecida, olhos abertos. O chamado
coração exposto, em rosto, milenar.
Outra
vez além, o sábio disse, na estrela amanhã.
Vizinhando
o furacão, as rosas estão, avante.
Onde
o perigo não vai, é feriado, de amor.
A
ilha é mais longe, paraíso. Ouço falar.
A
casa, ainda mais, ainda mais; ah, e seja bem-vindo, baile de máscaras, aqui o
susto é pequeno/gigante, ou tome cuidado, ou tome vodca. Todos fazem muito
barulho.
Assim
o caminho dos anjos, eu e tu, na luz aparecida, olhos abertos. O chamado
coração exposto, em rosto, milenar.
Outra
vez além, o sábio disse, na estrela amanhã.
Pensar
como o tiro veloz, pode ser escolha, se o enfurecido em ti, respirar, respirar
mais fundo, não algoz.
Cavalgue
o tempo na fúria de amor, fervente, como um relâmpago. Assista o sol nascer, o
dia findar, o voo dos pássaros;
Outro
dia, e tudo se vai. Mais um pouco do mesmo, não será mal.
Mais
um pouco disso, tudo bem.
A
resposta vingança, sim, chaga eterna em batida valente, à altura. A humanidade
vive em ebulição, atômica, na sobra coragem. Não tem como ser diferente.
Trovões
oriundos da sepultura, todo resto de dor em êxtase duplicado, fogo e fumaça.
Hoje
cedo acordei com o som da chuva, em mim, um transatlântico em naufrágio,
previsto.
Tudo
que preciso está aqui
Um
dia inteiro deitado contando estrelas
Visíveis,
dentro de mim
Estou
dando uma volta no campo do olhar
Palavras
são inesquecíveis, atemporais
Elas
vagam o instante mental, sonoras
Sonoras,
me estendo com elas o próprio Jesus
Os
céus ecoam, preces de um universo
Trovoadas
Tudo
que preciso está aqui
Um
meio para um fim, preciso
Um
dia inteiro, preciso, visível
Dentro
de mim
Estou
dando uma volta no campo do olhar
Palavras
são inesquecíveis, atemporais
Elas
vagam o instante mental, sonoras
Sonoras,
me estendo com elas o próprio Jesus
Os
céus ecoam, preces de um universo
Trovoadas
Ponha
a mão no seu destino, elevar.
Esteja
próximo, com ou sem isso, ou aquilo.
É
bom estar flutuante, talvez o melhor, quem sabe?
Como
isto, é nada, igual.
Não
se prenda, a virada é total, com isso, ou aquilo. Ou sem.
Espero
o que tenho, escrito. A fábula é diária, elevar.
Ponha
a mão no seu destino, elevar.
O
conjunto é extensivo, não se preocupe, tudo vai bem, com isso ou aquilo, ou
sem. O negócio se fecha ao desfecho, principal.
A
corrida é aposta, sem vencedor.
Ponha
a mão no seu destino, elevar.
Esteja
próximo, com ou sem isso, ou aquilo.
É
bom estar flutuante, talvez o melhor, eu sei.
Península
aurora, ó nós aqui outra vez:
Onze
e quatorze, terça-feira, chuvosa, quarenta e seis minutos para o meio-dia, da
vida. Se matemática certa; que não muito bom, eu sou, assim tipo tudo, e me
arrisco, violento.
Beijei
a boca da morte, e voltei, simétrico, na discordância.
Dois
mil e quinze, é o ano, do mês novembro, que deitado quase todo, assisto
escrevendo. Sou o filho da puta mais sortudo do mundo, e sei, a sorte é minha,
mais ninguém.
A
sorte de ver, estar, cheirar, beber, e com as mãos o toque, natureza inflar. É
bom saber disso, o que muitos não sabem;
O
pouco é presente em muito, não todo, que muito é passado, e se vai. Se eu for
agradecer tudo, em poema, falta rima e prosa, infinito eu agradeço: península
aurora.
Cada
momento é único, entra noite, sai dia, vivemos caos e agonia, consanguíneos.
Com cabeça em travesseiro, penso isso, um olho aberto, outro fechado, na sobra
dúvidas.
Arte
mora aqui, na volta do que não está, por isso alguns não entendem suas cores e
dobras, curvas do ofício.
Sua
dor não é maior que a de ninguém, dor é profissional na proporção, alicerce.
Escuto palavras no solo guitarra, onde brotam desejos, oníricos. Mãos
amarradas?
Não
agora, não agora, que me sinto como nunca, livre, adrenalina escrita, incrível.
Do banco reclinado anuncio velocidade, incrível, velejar. Paraísos estéticos na
zona do mar, profundo: incrível: Rumo a uma nova visão, única, de momento,
entrando noite, saindo dia, fugindo inferno, desrazão.
Sua
dor não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no conto circense,
que se implica feliz, no todo transtorno.
É
a via-crúcis no parque diversões, onde real todo acontecido, se torna. Sua dor
não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no conto circense, que
se implica feliz, no todo transtorno. É a via-crúcis no parque diversões, onde
real todo acontecido, se transforma: fantasia.
Adendo:
Sua dor não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no canto
circense, que se implica feliz, no todo transtorno, em torno.
Tio
Chico, venho, com esta, agradecer tua presença, fiel, verdadeira, em círculo
familiar, adjacente.
Embora
tua trajetória transpareça limitações, tua mente reage na eterna expansão,
infinita, sagrada & bendita.
Nessa
longa caminhada, hoje tu marca mais um ponto, e talvez em nossa total
“veracidade”, vivida, a qual nos encontramos, momentaneamente, já estejas tu,
esse, gigante de amor, léguas e léguas em frente, da gente, caminheiros de um
âmbito material, incansáveis, na simples escolha, isso ou aquilo.
Tu
vizinhas o esboço: sabedoria.
Chico,
hoje, no teu dia, te lanço o poema, do pouco que tenho, maior em mim.
Parabéns,
meu tio! A vida não cessa nunca, o amor sempre triunfa!
Vá
e faça, onde tudo nada mais
E
muito se apaga, segure a espada
Valente
Inventamos
heróis quando somos heróis
Somos
todos iguais
Cada
um com seu posto
Conservando
assim, o trabalho é pouco
Onde
tudo nada mais, além prazeroso
Vá
e faça!
Meus
minutos estão embalados na criação,
Complexa,
dia a dia:
Poemas
são pedaços humanos que ficam pelo infinito
por
causa humanas.
Poesia,
é o espelho disso, e carrego.
Fomos
escolhidos na brincadeira dos anjos que não são
Brincadeira.
Café
poesia...
Labirintos,
mistérios de palácio.
Enquanto
assim, me faço, me ligo na lata, extensão.
É
certo aproveitar, enquanto isso.
Mas
aproveitar o quê?
Ah,
chegamos ao ponto.
O
instante é único, passante.
Alguém
fica, não se prenda.
Cante
na dança, solto.
Enquanto
assim, tudo isso.
O
estrago de amanhã, é fruto de hoje.
Escale
frias sensações, sem o medo jugular.
Os
baldes estão cheios.
Diante
da ordem perfeita, a confusão simulada.
Limites,
barreiras, justiça, a prova humana ignorância.
A
dúvida não existe quando assunto é este, de norte a sul, leste/oeste, divisão
dos erros.
O
monumento é exato em maior cálculo; e pra quem perguntar, que Deus é esse?
Digo: é o seu, onipresente, ciente/potente, conhecedor de ti, mais do que
ninguém, em seu interno/eterno, mesclado assim, se confessa, teu destino.
Diante
da ordem perfeita, a confusão simulada, sem freio.
Por
trás do caos permanente, um sistema exato, em conjunto.
Sexta-feira,
13 de novembro de 2015.
Eu
ando sozinho, não venha comigo, para seu bem e mal.
Eu
ando sozinho.
Guarde
seu louvor para o que é sagrado, não se disponha para com o qualquer, na fraca
atitude.
Eu
ando sozinho.
Também
detesto elogios de quem não sabe o valor do caminho, na graça, da dor.
Eu
ando sozinho.
Não
quero amor além da medida, isso enfraquece ambos os pólos, ou desmerece. Não
quero avistar o futuro, em mim, sabendo o que fazer, quero a magia da hora, em
aplicada fantasia, viver.
Eu
ando sozinho.
Me
acompanho carregado de ideias, que lustro em papel, no que boto olho. A vista
engrandece. Eu ando sozinho.
Na
luz da lanterna em crepúsculo noturno, à beira da praia, na areia, escrevi com
o facho: eu te amo.
..........................................................................................................
Ante
todos os virtuosos quero ser culpado, ser chamado culpado de toda a grande
culpa!
Ante
todos os juízes provisórios da glória minha ambição se tornará verme – pois
entre tipos assim faço gosto em ser o mais vil...
Essa
moeda, com a qual todo mundo paga, glória –
Só
com luvas é que toco essa moeda, com asco a pisoteio debaixo de mim.
Nietzsche
..........................................................................................................
Assino
poemas como quem anda de bicicleta.
A
precisão da palavra me conduz, arqueiro.
A
ponte é cinza e na passagem do rio olhares...
O
relatório já está pronto, na causa do efeito.
O
farol ligado longe da ilha, indica direção, suposta, e mergulho.
Aqui
o consumo largado de letras e notas na extensão...
Calço
a poesia e sapateio.
O
salto senhor e a escritura, corrente, ao que for.
O
poema é a maior manifestação do silêncio, e cultivo.
Toda
coisa reflete!
A
estrela maior, o terceiro olho, escrito.
O
gênio do coração, a mola mestra.
Coisas
como assim abrem, se fecham.
Me
realizo do toco de nuvem, ao resto de sol.
O
sonho é livre, e onde estamos, acontece.
As
melhores bandas do mundo:
Led
Zeppelin e U2, em âmbito sonoro instrumental, sem igual, e apresento primeiro e
segundo lugar.
E
The Doors? The Doors é bandinha, perto dessas; mas falando num contexto
poético/teatral, o supra-sumo da vida, minha, no todo meu sangue
poeta/ator-doado, corrente.
Na
questão cênica, Jim Morrison não teve concorrentes, se ausentando o mais rápido
possível da arena, em combate, por ser sabedor que gênios de sua espécie assim
como poucos, são como um flash, até a ruína: nada como aplicar seu teatro, na
fuga da vida, e seguir sua voz, insistente, escondida, escondido, na paz do
renome, visto distante.
Amém,
obrigado, com todo respeito que arte merece, ou desmerece. O fim é amigo,
provável.
Alguma
coisa
Temos
De
fazer bem feito!
Eu
faço isso:
’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’
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ªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªªª
?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?
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ººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººº
Quero
saber o futuro, olho pra dentro, em mim
Não
me permito, algo fora do lugar?
Muito
está fora do ar e acontece sem fim
Imediato
Quero
saber o futuro, olho pra dentro, em mim
Toda
música resiste, estamos no meio
Harmonia
constante
Desarmonia
Um
mundo de ferro mergulhado na água
Quero
saber do futuro, que não posso, aberto em mim
Muito
está fora do ar e acontece sem fim
Imediato
Para
saber de um futuro, é preciso entender
Um
passado
Olho
pra dentro, em mim
Predisposto
Um
mundo de ferro mergulhado na água
Entre
um poema e outro, EU BEBO ÁGUA!
Entre
um poema e outro vou ao bendito banheiro, me olho no espelho, olho no olho.
Entre
um poema e outro respiro à janela, admiro a água, da piscina que todo dia
limpo, feliz.
Entre
um poema e outro, vivo, assistente, eu mesmo.
Meu
amor por tudo é salpico.
Entre
um poema e outro, penso o que fala essa voz, na falta.
Entre
um poema e outro, me dirijo.
Entre
um poema e outro, essa vida.
Entre
um poema e outro, meu rádio.
Entre
um poema e outro, me renovo.
Quanto
mais vejo que estamos ao que viemos, mais desejo.
Entre
um poema e outro, a luz, e apago.
Boa
noite.
Rebatendo
o que papa disse a respeito do ataque terrorista na França, papa Chico, em
Paris, “ ISSO NÃO É HUMANO ”,
eu
digo: Isso só pode ser humano!
Quem
ou o quê, além do homem, estaria afim de ferir ou aniquilar o semelhante?
Tenho
que rir de mais essa tragédia, seu papa, não te faça leigo, ou tua igreja
assassina não conhece seus fiéis assassinos, ou teu rebanho? O mundo é esse,
nem um outro; enquanto espíritos ousados não aprenderem a passar seu tempo em
prisões carnais, os milênios serão os mesmos, pais matando filhos, filhos
matando pais, todos irmãos.
É
isso, nada mais que isso, será.
Ou
existe a VACA BOMBA?
Simplesmente
escrever, escrever
Qualquer
coisa na falta
Palavra
Ah
bendita compulsão
Simplesmente
escrever, escrever
Qualquer
coisa na falta
Palavra
Um
dia após o outro e a melhor coisa
Acontecendo,
simplesmente
Acontecendo
Estou
por todos os papéis
Estou
por todos os papéis
Ah
bendita compulsão
Estou
por todos os papéis
Qualquer
coisa na falta
Palavra
Simples
Mente
Estou
próximo, muito próximo, destino esperado, um início.
Estou
muito próximo.
Bem
e mal estão intercalados na justa posição.
O
precipitar-se atravanca.
Enfim,
essa é a música em meio trovões de um outono, ano inteiro. Sim, essa música.
Estou
próximo, muito próximo do que procuro, em rastro, vivo.
Estou
muito próximo. Por cada dia uma frase e dedico, pode ser...
O
encanto está na forma do olhar.
Ao
tempo outra vez, ou chuva ou sol, vendaval.
Os
perfumes da vida: os perfumes da vida.
Estou
bem mais próximo que um dia, e como a sina eternidade nos pertence, curto
lento, na escuta do vento, o que digo.
O
que digo? Que estou próximo. Que nada mais será isso, se não bem e mal. Que o
precipitar-se atordoa. Que estou próximo, e essa é a música, ano inteiro,
encanto na forma do olhar.
Estou
muito próximo. Estou bem mais próximo:
Os
perfumes da vida.
Duas
semanas sem beber, a poesia quase parando, e tanto, que nem sei em próxima
estrofe, o que escrever.
Por
incrível que pareça, o álcool é poeta, aliado, oh porqueira!
Sem
discurso, sem discurso, realmente nem sei o que inventar.
Ou
pra escrever ou beber.
O
toque funciona assim, depois do porre monumental, a inspiração zodíaco
descomunal, persistente.
Sem
grana, sem graça, no plano que passa, honorífico.
Duas
semanas sem beber, a poesia quase parando, e canto, nem sei da próxima estrofe,
soer.
É,
fazer o quê? Deitar, dormir, vai ser a boa.
O
movimento nos fará únicos, faraônicos.
Vou
surfar você, cheia de graça
Não
mude de cor, falo sério
Oh
yeh! Wol! Não mude de cor
O
silêncio nos faz, de paz e amor
Dentro
escuro
O
silêncio nos faz, vou surfar você
Cheia
de graça
Vou
te provar que o mar está pra onda
É,
alta
E
peixes de sal, pra você, doce
Vou
surfar você, cheia de graça
Não
mude de cor, falo sério
Oh
yeh! Wol! Não mude a cor
Não
tenho nada a esconder, além
O
silêncio nos faz, de paz e amor
Dentro
escuro
Vou
te provar que o mar está pra onda
É,
alta
Estou
atrás do volante, com você ou sem
Irei
mais longe, essa vez é outra
Nada
de pingos ácidos por lágrimas
Nem
seus olhos se fechando por mim
O
que sobra é pouco, não quero aguentar
Não
vou, me afasto na sombra
O
pedaço de mim, se perdendo
Nem
leste, oeste, irei mais longe
Essa
vez é outra, não mais...
O
brilho repousa no fundo das rochas
E
não se mostra por vidas
Nada
de pingos ácidos por lágrimas
Nem
seus olhos se fechando por mim
O
que sobra é pouco, não quero aguentar
Bem,
estou aqui tentando o máximo, talvez impossível, em mim, o impossível.
Eu
tento e tento mais uma vez na paz da alma, o sonho difícil.
Onde
alguém foi quando Deus não estava?
Não
era sem portas, todas ao mesmo lugar, na cobrança.
Se
agarre ao que for. É precioso, especial, o grito, anjos e flores,
O
grito: Luares... ÁGUA E TERRA, manias.
Bem,
estou aqui, de novo, velho, tentando o máximo, talvez mínimo, em mim, o mínimo.
Amanhã
saio ferido de luz e sombra, disso;
Momentos
se vão, eu fico, sem saber.
Eu
tento e tento mais uma vez na paz da alma, o sonho difícil.
O
contrato. Tenho gráfico em mente do que não foi, e quando Deus não estava, quem
foi?
Não
era sem portas, eram quantidades...
Além
disso, algo mais de sempre.
Quero
te ver, e como faço?
Os
dias de sempre, os mesmos dias e tudo outra vez quando tu não está. Mais um
pouco algum e deixo escrito, outra vez.
A
mudança é do ar, e vaga nos corações.
Como
tudo novo, aquilo não mais.
Em
cima do muro te vejo, de espinhos.
Além
disso, algo mais de sempre.
Quero
te ver, e como faço?
Os
dias de sempre, os mesmos dias e tudo outra vez quando tu não está. Mais um
pouco de mel solicito, mais um pouco algum deixo escrito, outra vez.
A
mudança é do ar, larga nos corações.
Como
tudo novo, aquilo não mais.
Em
cima do muro te vejo, de espinhos.
Tá
bem, onde você for, eu vou, sem sair do lugar.
De
que tu te esconde?
As
palmas são frias, não dizem nada.
A
falsificação do ser num entorno abusivo.
Procuro
uma carta melhor para dar a jogada, a carta melhor na vez. Parei por uns tempos
com o jogo, em mim, entregue, resolvi outras partes. Te encontrei em quase
todas, com os olhos cerrados, ou quem sabe, não estivesse, completa, corpo e
alma.
O
que vem a importar é que atitudes reluzem, sem local certo, sem mais nem menos,
ao que for ou vier.
Nossos
passos são contados no primeiro amanhecer, um pouco mais, e estaremos
esclarecidos pelo outro lado.
Onde
você for, eu vou, sem sair do lugar. Eu penso.
AS
PALMAS SÃO FRIAS, NÃO DIZEM NADA.
É
um dia lindo, como todo um dia sabe ser em seu grau mais íntimo na persuasão,
moscas num cubo de gelo.
O
albatroz na gare vizinha, da praia.
Os
minutos estão por aí, indo e vindo por algo em acontecido algum, passageiro. Eles
não esperam, eles correm, no presságio.
Os
minutos são os mesmos.
Marinheiro
sem rota, dizendo, você me pegou, garota.
E
mais uma mesa de bar, suja, fritas com cerveja.
É,
vamos, vamos lá, é um dia lindo, como só um dia sabe ser, penetrando a noite,
enquanto moscas, num cubo de gelo, se divertem; os minutos correm.
Eu
desejo o melhor pra você, pra mim.
Oh,
sim, é um dia lindo.
Reflexos
de um outro hemisfério, absorvidos.
Pra
lá e pra cá o olhar da fera, escondida.
O
efeito condiz, periférico.
É
o mapa aberto frente seus olhos, daquilo que sou, não mais.
É
outra parte.
O
filme rolando magia expõe nossas fraquezas, feridas e dotes.
O
filme valido.
Se
largue das máquinas, elas vão te engolir, simples, sem sonho.
Cavouque
a terra, por esmiuçar.
O
destino é literalmente, a semente, e verseja:
Reflexos
de um outro hemisfério, absorvidos.
É
o mapa aberto, o filme rolando, se largue.
A
fatalidade literal, o dínamo.
Todos
os sinais em volta.
Todos
os sinais estão próximos de que sempre assim foi, visões,
memórias
quebradas.
Novamente
impossível aos atos, fronteiras, fatais.
Um
poeta e seu quarto universo, vestido nas sombras passado e futuro, no encalço
Todos
os Sinais em volta.
Todos
os sinais estão próximos da ponte de fogo, animais se perdem, a cidade é mais
longe, tentar não mais
Todos
os sinais em volta.
Vamos
entender o que houve?
É
claro que não, nunca entendemos, nunca entendemos nossas vontades, além...
Acordei esta tarde sem vontade
Barulhos no trilho do trem
Tive tempo de sair fora
Mas fiquei
Acordei esta tarde sem vontade
Oh senhora, minha hora não passa
Quer um café?
Eu quero uma dose, gigante, Amarula
Acordei esta tarde sem vontade
Barulhos no trilho do trem
E como se esquecesse do mundo em
mim
Tudo isso, girante
Eu quero mais uma garrafa, cheia de
tudo
Estou vazio
Acordei esta tarde sem vontade
Tento
salvar meu espírito, ambos sabemos que talvez eu nem consiga, mas tento.
O
troço é forte, certeiro, e eu nem tanto, mas tento, tento salvar meu espírito;
Embora eu sabedor seja, e me faça, enquanto vivo.
(
do resultado? )
Ciladas
são senhoras, destinos...
Eu,
um alienado tentando salvar seu espírito, no xeque-mate.
Tento
salvar meu espírito, eu sei, ambos tentamos, e esquecemos, ciladas são
senhoras, destinos...
Tão
logo eu ponha um ponto final nisso, sobre mim, já desaba um novo compromisso,
além viver.
As
redes estão estendidas, armadas.
O
novo amigo pode ser o velho inimigo, interior.
O
manifesto se preenche por quem não mais...
Mas
quem?
As
ruas estão cheias, vagas submissas, alheias.
O
joguete é corrido. Tem expiação e movimento infernal, de um sempre.
Últimas
palavras da noite
Zero
violência, espalhem por aí
Não
podemos parar
Animais
até quando?
A
canção não será desnecessária
Livros
em mãos, braços abertos
Esse
o movimento do plano
Nada
mais pra depois de amanhã vai sobrar
É
o movimento do plano
Não
chute baldes de concreto
Unhas
e dentes na reação estranho querer
Estranhas
estrelas
Estranhos
estranhos
Últimas
palavras da noite
Por
um ano e meio, usei Facebook, e já, agora, explícito deixo, um ano exato após
encerrar minha conta, que tudo vale a pena se alma gigante, e estou muito bem,
obrigado. Novembro 2015.
Essas
mídias modernas na tentativa do contato eletrônico em massa, desgastam o que
resta de humano em tua privacidade, invadindo tua casa e te fazendo refém,
anônimo, teu conhecimento, na obrigação expor teu maior recurso,
vivo,
para te sentir, vivo, o que vai eliminando tua
alegria
de estar, ao sol, ou às nuvens, se não estiver no ângulo,
postagem,
pela curtida.
Escravo.
O
vício, seja qual for, te aprisiona, e vejo um futuro de homens, ligados na luz,
literalmente, com seus rabichos, e suas camas, em suas clínicas. A vida já é um
sufoco, não tranque a respiração,
por
gosto.
Quando
o dia amanhece, em mim, entendo o fim das mágoas, me supero.
Sei
também dos momentos difíceis, da frieza vizinha, no caráter, solidário. Ações,
reações, dias e noites.
Oi,
mas a eterna sensação nos quer completos, na distância.
Nos
encontraremos na saída do baile, aos comentários de algum achado, perdido.
Artistas
num velho caminho, lento e cego.
Me
considero perdido no encontro, religioso.
As
pessoas sabem disso, sim, as pessoas sabem da minha feliz estadia no reino
sombria lâmpada, paz de ouro.
Me
encontrem lá, ou aqui, tanto faz, quando o dia amanhece, em mim...
A
sinfonia em maior ganho, união. Caminhada.
A
luz foi acesa, era madrugada.
Posso
dizer do sonho? Desmoronando bombas?
Outra
vez, uniforme quadrilha, corações silenciados.
Na
cabeça da guerra uma família o escudo, isso estava escrito,
foi
dito.
Ei,
é a sinfonia na união, em maior ganho.
É
o novo rumo, um hino.
Almas
gêmeas de mãos dadas, quem vai?
Ei,
não esqueçam, estaremos juntos, até não mais, Filadélfia, um
novo
rumo.
No
gelo das noites, eu vou, músicas, carros, e outras luzes, gritantes, passam por
aqui.
Vejo
outros, mundos, da janela de meu peito;
E
também eles, guerra constante, família e escudo, nas estrelas escrito.
Esta
vai para todos que amo, enquanto fico.
Aqui
em casa
É
que nem
Rio
de Janeiro,
Amor
& calor -
Piscina
limpa o ano inteiro.
O
que não faço pela água, em mim?!
Me
diga uma coisa, você me conhece tão bem
Eu
preciso disso, te escrevo nas noites que me sobram, segredos
Não
sou mais o mesmo, você sabe
As
coisas mudam como se não acabassem
Anjos
mudam de rosto
Louco
um mundo inteiro sobrevivente
E
seremos um só quando nada mais
Me
diga uma coisa, você me conhece tão bem
Eu
preciso
Me
salve outra vez...
Antes
do fim, outra parte.
Nos
discos guardados, um show inteiro alimento,
anos
e anos, promoção de pecados.
Tu
vem comigo?
A
porta é aberta.
Estou
aqui no meio do barulho, é, estou aqui pra cantar antes do fim, última parte.
Percorremos
corredores escuros, por isso, sinceros.
Um
propósito significante, onde estamos.
Tu
vem comigo?
A
porta é aberta.
Só
pra lembrar.
Letras
por tudo, dizem disso, do estado soldado, de glória.
A hora é essa, sempre essa, antes ou depois da certeza crescente, de amor; se
movendo, praticamente a mesma, em cadeia.
O
que digo? São boatos? Não importa, estamos aqui, amanhã outro dia, na ilha de
sol, na ilha de árvores.
A
hora é essa, lá, lá, joguinhos, montanhas de circo, idéias de lua, quarto
fantasma. Debaixo notícias, lados opostos.
Amanhã
continua, amanhã outro dia, na ilha de chuva, na ilha senhores.
Ouço
quando você passa, sempre a mesma, se movendo, em cadeia, rodando segundos.
O
que digo? São boatos? Não importa, estou mais perto, e de tudo que existe, por
isso, lá, lá, caminhos, rolos e tais, paredes, labirintos. As tábuas do tempo.
Sob
meu estar, me acredito, não quero ser outro, nada mais que isso, e lanternas
seus brilhos chorosos atiram na noite formada, salto em questão.
Amizades
e guerras, farrapos vão restar no final agonia.
De
antemão, eu só quero passar, já que tenho, e poses na esquina, veneno. Enfim,
coisas que a gente nem imagina.
Oco
universo, estrelas mudas?
Vidros
se quebram em calçadas perdidas.
Bares
da morte, irmãos mortos e fundo poço, sob meu estar, nem acredito.
Não
quero ser outro, nada mais que isso, e lanternas seus visos vaidosos na noite
forçada, palco e tensão.
Noite
Persa...
Deixei
o tempo passar me fazendo de outro, enquanto estive. Único.
Baby,
a questão, nunca mais...
Ainda
lembro, e como esquecer?
O
tempo não deixa, aquele que passamos e entregue vivo e me arremesso, à frente.
Deixei
o tempo passar me fazendo de outro, enquanto estive.
Único.
E
como eles conseguem, esses outros?
Não
posso ir mais alto, e todos acima, suspensos em brisa veranico, na declaração
maior.
Oi,
pensei te ver como nunca, e construindo nossa casa de barro na beira dor rio,
amor.
Por
lapidar a pedra mais linda, e valiosa, estive, deixei o tempo passar me fazendo
de outro, único.
Amei
te ter como nunca.
Baby,
a questão, nunca mais...
Ainda
lembro, e como esquecer?
O
vento não deixa, aquele que passamos...
Baby,
a questão, não mais...
Deixei
amigos, por ti; embora nem tão verdadeiros, eles...
Um
homem por uma mulher.
Quero
aquele pouco mais, não resisto, o que mais esperar?
O
amor vai te pegar de surpresa. Mãos amarradas.
O
que tu espera dessa pressão?
Dois
ou mais no poder, em choque?
Toda
gente aguarda o alívio, dos céus sobre a terra, isso por já dois mil anos, isso
por mais disso, isso por sempre, até não mais, toda gente aguarda.
Baby,
a questão, não esse metro, deixei um mundo, pra ti, universo, tu te foi.
Deixei
amigos, por ti; embora nem tão verdadeiros, eles...
Nem
eu.
Canto
para segurar, o momento em mim.
Ele
voa, eu escrevo do voo.
Canto
das nações que se matam, canto do meio da rua, sem fim.
Escuto
o que acontece, e canto.
Se
Deus existe ou não, não importa, canto para segurar, o movimento em mim, da
onda. O mar agradece.
Me
derramo na correnteza. Canto porque amo.
Esse
amor, em mim, fora controle, rezo sustento.
Canto
seguir, sentado, deitado, correndo, é preciso;
E
preciso do canto, preciso.
Canto
para segurar em mim todo horário de ódio, em lágrimas transformado pelo
sorriso, brincadeira infantil.
Sou
assim e canto, a dor sentida dos outros, pavimentado.
Escuto
o que enrijece, e canto, panoramas.
Se
Deus existe ou não, não importa, canto seguro:
Faremos
tudo de novo.
Olhe
os calos em minha mão, são da palavra que trago, do trago madrugada.
Sou
alienígena em qualquer avenida, me disponho, por isso, estar, escrito.
Faremos
tudo de novo, surrados, banidos, os mesmos.
Meus
olhos não se fecham, no escuro.
Já
vi o beijo infiel, no meio do campo.
Nada
como a caneta em punho, ao ânimo.
Eu
sinto isso, forte como o estrondo Titanic em iceberg, que não vi, e descrevo,
ossos de gelo.
Faremos
tudo de novo, aliados, vencidos, os mesmos.
Olhe
os calos em minha mão, são disso, estragos que trago, através...
É
você com asas ou sem, no transe?
O
espetáculo vai te manter vivo, um segundo e a música muda, raios de sol, na
chuva.
A
propagação é sistemática, corre calçadas, notícias de hoje.
A
vitória é contigo, no todo conjunto, passado outra hora, contexto presente.
Toda
gente, o costume é bárbaro, e mil anos, vejo próximos, insólitos, na vertente.
Estive
por outros planetas, por isso, demasiado seguro:
Cheguei
do bar, tirei óculos, escuros; pendurei casaco na porta, meti uma dose, forte;
chapado, sonhei, que ainda estava de óculos, no transe. Com asas ou sem?
O
espetáculo vai te manter vivo, um segundo e a música muda,
a
vitória é contigo. Não escondo mapas. O jogo é aberto.
A
coroa é de papel, machê.
Agora
está melhor, tudo ao suporte, nem sei por onde.
É
você com asas ou sem, de novo?
O
espetáculo está disperso, quero algo mais, sim, é isso, já, agora!
Está
melhor. Tudo ao suporte, aberto, voo livre.
É
você com asas, ou sem, o sonho não aguarda tua decisão, é surfar, ou não, a
coisa magnífica se apresenta, onda norte/sul, leste/oeste, tentativa.
Agora
está melhor, parece, o suporte.
Ella,
Fitzgerald, ecoa, a noite agradece, correndo.
Como
assisto coisas voando...
Aqui
de onde estou, vejo muito disso, e ritmo acelerado, longe paraíso.
O
que se demonstra melhor, nem sempre, outrora monstro, agora pior.
É
bom falar verdades, por mentiras;
Poesia
é isso.
Estou
tenso, tomo uma, duas doses, enlouqueço, por mais.
O
trabalho sai torto, estilo eu, completo.
O
que eu fiz de errado?
Mas
cada um faz uma coisa errada, e pouco importa, desde que não atrapalhe tua
jornada, mais ao fundo.
A
velocidade quer isso de mim, e vivo meu show, que tonto prometo, maior.
Fico
girando em meu ser um longo tempo, longo tempo, ao encontro. Que não se dá
primeiro, nem último, ele oscila, com a vida, ócios do ofício.
Puxo
a cadeira e sento.
Escrevo
isso, deito e durmo.
Me
interessa tudo que venha do ser, do caos ao amor, caos de amor.
A
vantagem nisso que vejo, um abstrato auto-conhecimento, real.
A
viga motora. A engrenagem motriz.
O
salão estava limpo. O salão era próspero.
A
ganância é o atraso, pago em milênios terrenos, universo espalhados.
O
engano é a herança que brota, aos tempos. Estamos.
Me
interessa tudo que venha do ser, do amor ao caos, amor de caos.
A
vantagem nisso que vejo, um real auto-conhecimento, abstrato.
A
engrenagem motriz. A viga motora.
O
salão é isso.
Os
sinais de uma nova era cada dia mais aparentes, estão, ou sempre estiveram?
O
sangue fervente sempre foi esse, a fuga não foi autorizada, quem insiste?
Aqui
um paraíso em brasas, próximas cinzas, amanhã o sorriso místico.
Quem
o culpado? Abriu a porta para os maiores disparates?
Pra
sempre nunca mais, até que termine.
Não
há dúvidas, nem quero saber.
Me
implico em funcionar mental, antes que esta acabe, rodada.
Os
sinais estão firmes, memórias de infância e cruel mecanismo, transcendente.
Abrace
sua dor, é o melhor, sinais por aí; abrace sua dor, competente, é o gosto de
seu próprio veneno, não deixe escapar, sinais são esses, pense maior, contra
parede.
Os
sinais de uma nova era.
Quem
não gosta de poesia é um ser extremamente limitado, sem ver além, pertencente
seu único círculo, banhado preconceitos, que lhe remetem atrasos. Adiante seus
músculos cerebrais, não fique nessa de...
Quem
não gosta de poesia, não gosta de filme, desenho, revista, jornal, cinema,
boteco, praça, criança, viagem, além...
Quem
não gosta de poesia, é morto vivo, pois pouco sabe da vida, e do muito que ela
oferece, te criando pensar.
Por
aqui a contagem que segue, contagem regressiva, quem sabe do horário negativo?
O próximo desconhecido na escuridão?
Ele,
que caminha nas poças d’água da chuva, seu interior, terremoto?
Na
última noite vou tentar de tudo, das ruínas entregue, ao levante, último sol.
Fui feito pra isso, parece, bastante.
Não
amo mais a realidade que o sonho, pois sonho é vivo e me entrego, no toque das
portas. Fui feito pra isso, bastante.
Algumas
vezes coração de pedra, solitário.
Outras,
coração quebrado, acompanhado.
Apesar
disso, nada melhor que isso, seguir.
Corro
entre ecos guerreiros e mundos, onde frios espíritos habitam oceanos de lama,
crua, pela verdade tua, e minha, de mentira.
Nosso
engano é mais presente que pensamento, sem voz.
Essas
são as antigas palavras, modernas.
Ele
vem através de mim, o medievo literato, num curso psicótico.
O
carnaval também, então venha, o amplificador vai ferver, bala na agulha,
tiroteio, seja bem-vindo! Eu quero é mais, palavras!
Antigas
palavras, modernas. Estamos em dia.
Diamantes
da ficção, comédia e terror, de amor.
O
medievo escriba, está aqui, ele abre a mente, sincero, o circo doente.
Não
há negação pela volta, é isso, é relato, o passo da terra, por sempre.
Se
comporte, se contenha, se convença, ou não, veja como esporte, estúpido.
No
fim, ninguém será culpado, caído ao chão.
Outra
vez ao palácio, artes se dividem, mágicas, lindos esboços.
Quero
te ouvir passar, saída da escola, alegre, trabalhos perfeitos.
A
música te leva, te traz
Outra
vez ao palácio, das artes divididas, e te vejo
E
fico sem palavras quando não te escrevo
E
me sinto menor, crescente por ti
Outra
vez ao palácio
Quero
te ouvir passar, saída da escola, alegre, em frente, porto seguro
Outra
vez ao palácio, das artes e dívidas, e te desejo
E
fico nas palavras que perco
E
me sinto maior, ardente por ti
Outra
vez ao palácio, magias e rostos.
Quando
lembro do nada que dura
Lembro
de tudo que passou em um crescimento, muito vem disso, o maior
Simplesmente
observo e transcrevo, como se nada mais fosse, além hoje
Desistir
não será opção, é coração e resiste
Adiante,
sempre em frente
O
que dá é magia manifesta, envolvente, emoção, se alarme o próximo na simples
personagem, o sagrado planeta é segredo quando lembro do nada que dura
Lembro
de tudo que passou em um crescimento, muito vem disso, o maior
Eu
poderia passar toda vida deitado, ditando com os olhos o visto dormido,
aceitando um futuro, profeta, mas isso já foi
É
outra vez, na selva, é outra vez, na selva
Adiante,
sempre em frente
Quem
não gosta de poesia é um ser extremamente limitado,
sem
ver além, pertencente seu único círculo, tomado preconceitos, que lhe remetem
atrasos.
A
porta do mundo está aberta.
No
palco têm danças e sofrimentos de guerra, ao que vale.
O
início e o fim são unos, em massa primordial.
Girante.
A
roda e subo, gigante.
Magnífica
cavalgada em torno, sistema.
A
bordo desse corpo meu espírito é dilema, passageiro.
A
coisa toda em exata proporção se dirige, causa e efeito, mágico tapete, qual
tu, maestro.
A
obra foi eleita.
Está
tudo no toque, milimetrado.
Só
não se assuste, nem acompanhado.
A
carga é frágil, marinheiro do espaço.
Gigante.
A
roda e subo, girante.
Um
rio afogado na lama / ganância / dia a dia industrial.
..........................................................................................................
A
espiritualidade elevada é precisamente a espiritualização da justiça e daquele
bondoso rigor que se sabe incumbido de manter no mundo o ordenamento
hierárquico entre as próprias coisas –
E
não apenas entre os homens.
Nietzsche
..........................................................................................................
Eu
amo esta coisa de permanecer sem saber e apenas, animal, retrocesso, na conclusão,
elevar-se.
Se
eu disser que é mentira, faço favor ao engano, o primata em mim é maior, e
sorte pensar.
Amo
ouvir isso, e aliás, o que não amo, é foguete e explode.
Estou
no meio do caminho.
O
momento se dilui no olhar, eterno.
E
como falar o que não sei, aprendo, como um jogo de luz que brilhando sem parar,
satisfaz a si, e o próximo apraz.
Esta
estória vem de muito longe, eu amo esta história.
Eu
amo esta coisa de permanecer sem saber e apenas, animal, retrocesso, na
conclusão, elevar-se.
E
tudo tão simples, ninguém imagina, se eu disser que é mentira, faço favor ao
engano.
Vindo
por nada no meio de algo, é o resultado, recolhido no ar.
As
pessoas em volta querem qualquer coisa, diga algo, em troca de nada, aqui
estamos, a direção é confusa.
Não
se afogue em dinheiro, você vai ficar doente, esforço demais abrutalha, relaxe
no tempo, preguiçoso, é alegria viver, jogado.
Eu
não quero dinheiro, sorte já tenho, não me pergunte:
O
que mais? O que mais? Em mim é o preciso e comemoro, vindo de algo por nada no
meio, se fez, completo, continuei, escondido no ar, valioso.
As
pessoas em volta querem qualquer coisa, diga algo, seja algo, em troca de tudo,
ou nada, aqui estamos, a direção é confusa.
Não
se afogue em dinheiro, você vai adoecer, esforço demais abrutalha, relaxe ao
tempo, preguiçoso, é alegria estar vivo, de quem se gosta, do lado. Não quero
dinheiro, sorte já tenho.
A
trajetória é agridoce na sua toda validade.
A
mudança acontece diária, por mais ou menos, e o barulho garante, rock, soul, blues.
Já
tem um bom tempo que estou nessa, me adianto sozinho na luz da manhã,
aveludada. Isso é a pura solitude?
Pura
e agradeço, no encontro. Encontro isso:
A
trajetória é agridoce na qualquer forma, sendo qual for, minha ou tua. A valia
não cansa.
A
mudança acontece, e o barulho garante, já tem um bom tempo que estou nessa: me
adianto sozinho na luz da manhã, de veludo.
A
luz da manhã que vejo, descrevo:
Não
há como não, ela está em mim e persisto, no seu todo sabor, continuar, raios e
anjos, na janela entrando, pelo vidro.
Abra
seus olhos...
Eu
e meus papéis, pela noite.
As
músicas são as mesmas, do infinito.
Alguém
sabe o que me deixa louco? O que não me deixa louco.
Passo
a ver luas e sóis em meu horizonte, transponível, milimétrico. Grande precisão.
Eu
e meus papéis, pela noite, tentamos...
Sobramos
em cima da mesa, esparramados, tipo uísque e gelo, derretido. Me faltam
palavras esta noite, se isto é o que acontece, penso em abandono. Abandono de
toda razão, zero conexão.
Mas
amanhã tem outro dia, e depois tem outro, e mais outro, sem contar das noites
no excesso prazer, desmedido, todo e qualquer;
Perto
das nuvens, de onde despenco com toda e qualquer valiosa penca, textos e afins.
Eu
e meus papéis, pela noite, que me lavo e me sujo, corrido e perdido, fantasma.
O que me deixa louco, não ser...
Algo
por perto que nunca sabemos, direito, se estende, ouço violinos. A realeza em
seus braços, e posso dizer, no melhor dos sentidos, império espíritos. Ou
império escritos?
Magnífico,
magnífico, é o que parece tudo isso, maravilha, avião carregado. E como plana,
no plano. Dignitário.
A
ciência dos céus, Deuses e Diabos num único carregamento, algo por perto.
Sou
guiado através mastros brilhantes que respiram suas velas, e também naves
frágeis que se dissipam na névoa, silêncio.
Anjos
do Egito desvendam pirâmides aos raios do sol, como a nova música sombra de
paz, concebida na luz.
Agora
outra sombra jaz na colina, carregada, no plano, algo por perto. Algo sentido!
Império espíritos, escritos.
Por
alguma coisa tu dá a vida, ou prazeres ou deveres ou mulheres, cada um na sua,
ou homens; jogos indolores.
Largue
a linha, se vire, não deixe passar, em vão, o que não passa em vão. Andamos nas
margens; meu processo amar, amar, vive veloz por cada instância, e sua maneira,
estar livre na hora.
Segure
as pontas, o vento escabela pelos tambores em movimento, por alguma coisa.
Meu
alívio é um velho caminho, aberto e depressa, de estrelas, magia.
Quem
não quer ver todas as pessoas de mãos dadas, no suspiro imensidão? Então, você;
universo se abre ao pensar, você;
Conluio
de amor, mil vezes, você; que por algo se dá, de vida.
Algumas
pessoas são tudo, outras também.
Largue
a linha, se vire, não deixe passar...
A
montanha é segura de sofrimento e dor, se completam no tempo em curso, onde um
correto medra, pelo torto.
O
homem cabisbaixo de hoje, o elevado amanhã, das correntes que cercam. O
tratamento é precioso; nuvens negras, nuvens brancas, no choque melhor,
bem/mal, uníssono.
A
montanha é essa, e que som verte suas entranhas, extraída sua toda essência,
sinfônica, na escalada.
Entendam
a passada, é mais fácil que se espera.
A
ferida é o centro da capacidade redenção, e cura.
A
montanha é segura de sofrimento e dor, se completam no tempo em curso, onde um
correto medra, pelo torto.
Ainda
me lembro de quando nasci, que não me lembro.
De
quando caí na varanda cascotes, selvagem, o mesmo, aos seis meses, ou quatro ou
cinco, ou sete.
O
andador que voava, como os carros de meu pai, que também, todos na cabeça.
Onde
todas aquelas gurias, do colégio ao quartel, se perderam?
Eu
me perco por vocês...
Você
acha que está tudo bem
Está
tudo bem
Pegue
a moto e saia, velocidade é tesão
É
ela sem saia, justa
Está
indo tudo muito bem
Viva
velocidade, se atenha na imagens de um show, na televisão
Guitarras
e tal e palanques
Se
atenha nas imagens
Um
rio quer falar por baixo da ponte
Você
acha que está tudo bem
Está
tudo bem
Mas
não, um fim de semana é pouco
Uma
hora é pouco
Uma
vida é pouco
Que
bom estar, venha, prove o vinho
Também
palavras sem violência, apenas palavras
Se
desloque, abra caminhos, a importância não vai te aguardar, tanto, se manifeste
Assíduo
contato, intenso, todos conseguem
Tudo
que sempre sonhei, trago aqui
A
bagagem acontece, é real, de sonho
Tudo
que amo está aqui, tudo que tenho
Relativo
Palavras
me ligam, sem problemas, maiores
O
voo é longo
Tente
comigo
Se
dobre um pouco, a passagem nem tão estreita
Saio
correndo e me escondo, no susto que levo
Como
é bom participar da manhã
Não
é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho
Pontos
e acordes
A
lista musical nunca se repete, fantástica
O
sucesso é apenas ser, se engana quem pensa ser um com pose na fuga
Foge
ao controle
Já
entra em campo ferido, e batalha constante
Como
se tomar uma cerveja ao sol fosse proibido, participando manhã
Outras
coisas são bem mais questionáveis, tipo trabalhar até morrer, sem movimento da
pomba e do gato, na árvore do pátio,
ver
baldio
Sem
o laço, mesmo contigo, te fazendo melhor
Não
é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho
Pontes
e acordos
O
caos instalado.
O
futuro se vem preparando, política, guerra e natura, o jeito de ser.
Nada
disso é novo, é o broto crescido, um dia plantado.
De
onde vem isso, tem muito mais, e só o começo.
As
feras trancafiadas se soltam
Montanhas
desandam
Rios
secam
Mares
se levantam
O
caos instalado, solo afundando
E
só o começo
Homens
se matando, governantes com seu preço
O
futuro se vem preparando
Nada
disso é novo
De
onde vem isso
Feras
se soltam
A
música
É
parte essencial
Na
poesia de todo aluno,
De
arte,
Viva.
Todos
indispensáveis, na volta.
Do
bom ao melhor, do ruim ao pior, a magnitude completa, ao requinte.
O
banho é básico, na grandeza.
Na
chuva da lagoa, o sapo.
Do
pesqueiro a mansão, o passo e o canto, natural.
São
eles, todos, indispensáveis, na volta.
A
morte sem a vida, não é nada, mas a vida com a morte, é tudo.
O
pensamento é um brilho, e como todo, precisa ser puxado, de um lado ao outro,
arquitetado.
Um
projeto fundamental, caroável.
Todos
indispensáveis na volta é recurso, e mantenho, do bom ao melhor, do ruim ao
pior, desenho.
A
lasca é divina, içá.
Como
é bom participar da manhã.
Não
é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho.
Pontos
e acordes.
A
lista musical nunca se repete, fantástica.
O
sucesso é ser apenas, se engana quem pensa ser um com pose na fuga.
Foge
ao controle.
Já
entra em campo ferido, e batalha constante.
Como
se tomar uma cerveja ao sol fosse proibido, participando manhã.
Outras
coisas são bem mais questionáveis, tipo trabalhar até morrer, sem o movimento
da pomba e do rato, na árvore do pátio,
ver
baldio.
Sem
o laço, mesmo contigo, te fazendo melhor.
Não
é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho.
Pontes
e acordos.
Que
saber, sabor, olhar pela janela e ver, todo meu poema, escrito paisagem, nuvens
e rastros e cores, ora início, ora fim.
E
todos poemas em mim, também.
Vivo
a consideração do espaço.
Que
sabor, saber, olhar pela janela e ver, toda minha poesia, escrita piscina, em
transborde, oriental, sabedoria, e flores e pastas e luzes, naturais.
Vivo
a consideração do espaço, por mais: poesias.
....................................................................................................
Quem
lê os sinais, ainda,
Que
o amor uma vez inscreveu,
Empalidecidos?
Ao
pergaminho o comparo, que a mão
Tocar
teme – igual a ele, escurecido, queimado.
Nietzsche.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Esqueci
a porta aberta
Da
frente
Enquanto
vento palavras trazia
Outra
época
Ausente
Em
mim presente
Por
ti
Estou
chegando numa tal perfeição, simples, em mim; quase intocável. E isso digo na
forma de ver, sentir, que em anos atrás eu não imaginava, e futuro ainda maior,
permito.
Um
bem excessivo se derrama respingando à volta, tudo e todos, o que somos. A
grande tolice, o estado chefe, na elevação.
Enquanto
isso, não passamos disso. E como não falar da raça?
Eu
pareço ter nascido, por isso, e você e ele, também.
A
filosofia é nossa parte sem falta, é realeza.
Com
ela chegamos em nosso profundo, rasante.
Estou
chegando, quase intocável.
..........................................................................................................
Vós,
os homens mais altaneiros que meu olhar alcançou, eis a minha dúvida quanto a
vós, e o meu riso secreto:
Eu
adivinho que ao meu super-homem chamaríeis – demônio!
Tão
estranhos sois ao grande em vossa alma, que o super-homem vos seria terrível em
sua bondade...
Nietzsche
..........................................................................................................
Alto
demais/muito alto eu procurei/onde você?/não me deixe louco/é só o que
sobra/alto demais/e portas se fecham por um destino/alto demais/onde você?/não
me deixe louco/é só o que sobra/alto demais/muito alto eu procurei/e você não
mais/e eu/
está
quente a noite/suba comigo/uma coca-cola?/
te
aguardo desde sempre/sei da corrida sem freio/meio disso/
noite
quente/imagina todos por isso que é nada/é, pois é/ suba
comigo/chama
meu nome, lá em cima/abro a janela e me reparo, no ar/está quente a noite/suba
comigo/te aguardo desde sempre/
sei
da corrida meio disso/sem freio/noite quente
O
que vai e vem é magia, enquanto estamos.
Almas
pelo movimento, contado.
Um
objetivo, e outro.
Ilusões
dirigidas, enquanto estamos.
O
bar aberto, o cinema fechado, o bar do cinema, na fotografia, amarelada.
Enormes
distâncias, enquanto estamos.
Solidão
é grande companheira, aprenda com ela, o melhor do outro.
A
escola não é apenas, enquanto estamos.
O
que vai e vem de magia, pelo movimento, é por sempre, contado das almas.
Um
objetivo e outro, ilusões dirigidas, enquanto estamos.
O
bar aberto, o cinema fechado, o bar do cinema, no filme do fim, encontrado:
ilusões dirigidas, enquanto estamos:
Solidão
& escola.
Qual
é o de hoje?
O
mesmo de ontem?
Quem
sabe?! Quem vai saber...
O
dia de estar é esse, se cria.
E
o que mais? Nada além?!
Estou
indeciso do que não imagino. O pensamento ferve.
O
ar com seu sopro veloz, me esparrama imagens, tudo em controle do olhar,
esperança.
O
jovem matador e o velho imortal, esse é o de hoje, escrito.
Esse
é o de amanhã e depois, quando os mesmos, em outro lugar, firmes. Estive
indeciso, hoje imagino:
O
velho imortal e o jovem matador, são os mesmos, dentro edifício, saber. O dia
de estar é esse, um agora...
O
planeta Terra, ou algum outro que nos sirva de palco, para nossas desavenças, é
a concentração, do curso, faculdade.
Temos
alguns acertos, aí paramos, aqui, ou caímos. Presos...
Vivemos
um sonho, distante, do que é real, mesmo.
Estou
sem beber, alguns dias...
Mês
que bebo pouco, escrevo menos, e isso já disse, e repito:
Oh
Circe, o vapor do álcool me transforma, me transporto.
Já
escrevi da via láctea, já escrevi poemas.
Hoje
sou bem-vindo em toda história, aqui, ou em outro planeta.
Um
brinde! Aqui estamos pra isso, ou aquilo:
Vida!
Viva! Passa o trago!!!
Passa
o trago, passa o trago/eu quero é beber/
Hoje,
sexta-feira, é o dia/eu quero é beber/
Passa
o trago, estou sem grana/conheço alguns bêbados, como eu, que não negam um
trago, amigo, eles estão por perto/
Passa
o trago, estou sem grana/a noite é completa, com isso, ou tarde ou dia/estou
sem grana, passa o trago/eu quero é beber/
Hoje,
sexta feira, é o dia/eu quero é beber/
E
amanhã e depois/
Passa
o trago, estou sem grana/passa o trago, estou sem grana/
conheço
alguns...
Meia
hora depois, NADA MAIS/e a continuação?
O
prêmio é balela/a conquista é banal/onde a cavalaria?
Sim,
para guarnecer/todos só querem acumular, acumular/
Eles
só querem acumular/meia hora depois, nada mais/
E
a continuação?/o prêmio é balela/a conquista é banal/
Onde
a cavalaria?/sim, para guarnecer/eles só querem acumular/
Todos
só querem acumular, acumular/
meia
hora depois, NADA MAIS
As
ciladas da vida, são enormes, gigantescas, dentro de ti, em âmbito mais
natural, seu, existência humana.
A
propensão na vingança, na mágoa, seu mais comum instinto em torno toda essa
confusão racional, com início, meio e fim, eternos.
Amigo,
cruze a ponte. Raios não param, por ti.
Siga
o elevado, teu peito, na elevação.
Tua
mais forte inclinação, cada vez mais forte ao canto raça, te promove. Na
escadaria espinhosa, vida e morte, uma só piada.
Amigo,
cruze a ponte. Raios não param, por ti.
As
ciladas da vida, são enormes, gigantescas, dentro de ti, em âmbito mais
natural, céu, existência humana.
Siga
o elevado, teu peito, na elevação.
A
propensão na vingança, na mágoa, seu mais comum instinto em torno essa toda
confusão, irracional, sem fim... cruze a ponte:
Por
muito em volta, tudo isso.
O
movimento acontece, causa & efeito.
Alguns
não sabem, do muito em volta, do todo.
A
energia é mística, na tua verdade.
O
passo largo ao lugar nenhum, vai te compor, maestro.
Se
assista. Por muito em volta, tudo isso.
Por
muito em volta, o movimento acontece.
Alguns
não sabem, do todo.
A
energia é mística, o passo largo, insista.
O
contento é bem mais simples, que mal, embora mesma dose.
Estamos
aqui por não acaso.
Persista
em tua descoberta, mundo melhor.
Tudo
isso, causa & efeito, do muito em volta, na tua verdade.
Abro
a porta e me conforto, medicina mental.
Manuela,
samba e janela, como ela aparece.
Meu
descuido olha pra ela, preciso contar, me esbanjo na vontade dela, insistente.
Me convenço do que não é, sigo em frente.
Manuela,
samba e janela, como ela aparece.
Já
não sei e esqueço
O
espaço agradece
O
que fiz e faço
Por
ela
Desejo
Manuela,
samba e janela, um quadro na parede pintado, que não foi, pra sempre...
Ei,
ei, tente mais uma vez
Sempre
que falo, tu foge
A
tentativa jamais em vão
Não
te apresse ao precipício
Ninguém
mais vai ouvir o que tu pode
Por
lá, ou algum lugar
Os
campos estão secos desde aquele dia
Não
vou pisar em falso pela hora mesma
Mais
que isso, nem aquilo, e tentamos
Sem
nada, enquanto meses corriam
Frouxos,
por menos
Ei,
ei, penso que sei, mas me vejo no espelho, vazio, por isso
Praças
e ruas, bancos quebrados, por onde passamos, por onde pensamos
Assim,
culpados, crenças contrárias
Ei,
ei, penso que sei, o que nem penso
Me
vejo vazio, espelho partido, alto...
Quebrar
regras, vem a ser uma boa filosofia, quando se sabe por cima, de baixo. Ao
conhecedor da poesia em raiz, parte indispensável, e letra e música. Em folhas
secas, a fila minuano.
Quando
vejo que estou só, me acompanho
Isto
é muito fácil, como segurar uma vela no escuro grandioso
Nada
vem a ser difícil
Me
mantenho comportado
Como
se avistasse o campanário mais lindo ou torre mais sinistra, gótica
Quando
vejo que estou só, me acompanho
Hoje,
dezembro, final de mais um ano, e amanhã, quantos mortos? É a lei
Isto
é muito fácil, como segurar uma vela no escuro grandioso
Nada
vem a ser difícil
Quando
vejo que estou só, me acompanho
O
filme passa todo na cabeça
Feriados
e horas que não foram
Como
se avistasse o campanário mais lindo ou castelo sombrio,
Nórdico...
Sem
chance, é isso aqui por nada
Garotas
se escondem num paralelo em chamas
Se
entenda apenas mais um, num mundo girante, girante, tipo minha mente nessa toda
confusão
Quem
pode mais? E cada dia mais e mais
Embriaguez
total de selva
Sem
chance, mais e mais
Onde
tudo acontece por pouco, ao exato
Brilhante
como a estrela mais pura
Distante
Sem
chance, sem chance
Eu
procuro a guerra de infância, doce em seu todo controle, seguro
E
que maneira mudar o que está feito?
Começar
de novo o que está no fim?
Alguns
não sabem o que falta, direitos paralisados na continuação, paralelo em chamas
Sou
como sou
E
graça
Magia
envolvente
Sou
como sou
E
não passa
Alegria
circense
Da
causa, ao produto impresso
Todos
os lados de uma visão
Desaba
sobre mim toda dúvida existente na completa graça.
Oh
senhores de sangue, também somos, no trânsito do dia, e queremos passar,
avante, com as letras.
Já
nem sei onde vou, mas quero, preciso.
Eu
preciso sair do lugar, e alguém que me ajudar pudesse, ao escape, valioso,
seria valioso.
Cuide
só, nada será diferente, eu sei dos escritos que se transformam, também escuto
eles, gravados, coração.
Toque
o barco, você, na correnteza, o absurdo absolve, por todas as cores, no santo
brilho.
Desaba
sobre mim toda dúvida existente na completa graça.
Oh
senhores de sangue, também somos, no trânsito do dia, e queremos passar,
avante, com as letras.
Já
nem sei onde vou, mas quero, preciso.
Quando
a enchente se vai, restam galhos, secos, brotos falsários.
O
melhor está por vir... o melhor é sempre
porvir...
O
que acontece? Meus reflexos estão assombrados, as linhas para um objetivo se
perdem na sobra de dúvidas, em sombras.
O
que foi, não mais... e memória latejante em círculo e chamas.
O
que acontece? Já parece sem tempo quando nada mais é, foguetório. Penso em
trocar divisas, além-mundo.
Sistemas
dissolvidos em outra porção. As grades não são aquelas... champanha por cima da
mesa, de outono, passado.
Uma
única palavra resume tudo que penso, disso, em volta.
E
disso dentro, o infinito, macrocosmo.
Somos
todos pertencentes, e relação ativa, no entrelace.
Macrocosmo
diz tudo, e reflito, somos maiores do que pensamos, enquanto isso, em volta.
Universo sabe, só não se abre, completo, queima o jogo, maior. Ou seja, nós
sabemos de tudo, sobre nós mesmos, mas na companhia da válvula, que acoplada ao
mental, distribuidora ou não, reagimos reflexos, precisos, ao preciso instante.
O resto, estagnado fica.
Esse
é o campo do teste, na desistência o atraso, pior.
Se
julgue vivo, mentor, seu próprio destino.
Assim,
tanto melhor.
Ele
já foi escrito, e macrocosmo e você,
o espaço na união, e eu, junto. Somos a única reação existente, no momento
aprendiz,
que
se faz todo.
É
a celebração maior em acontecendo melhor, maneira, ritmo e dança, o proveito,
me ligo. Da parte toda o que mais em mim, e digo, gira, dínamo transparente, o
resultado vai ser crescente, em torno da hora. É tudo que me lança e contraio
na satisfação, conceptível, amanuense. Não venho falhar, ao por enquanto, tudo
certo. Um furacão ao levante, todo tipo.
O
trem e sua estrada rodagem, lido ao asfalto, na lida.
Por
vário lado se escuta e recital ativo, às lâminas de um estudo.
O
mais puro presente estar. E misturado toda volta, corre solto, sem freio ao
manancial, compartido. É a celebração melhor em acontecendo maior, ritmo e
dança, ao proveito, e me ligo.
Vivemos
à intensa transformação e constante na interação do ser, interno/externa, ao
longe.
Sempre
pela performance querida, admitida em mim, da parte toda, e digo, gira, gira
dínamo transparente, o resultado vai ser crescente, em torno da hora.
Outro
dia, de novo, te pego no encontro
Não
se engane com outro
Aqui
serei eu, e você, mais perto
Anote
isso, escrevo canções, que ficam
E
te quero em vez maior, invés menor
Enquanto
tudo que passa se apaga e firme
Um
sorriso agradece, o meu sorriso, de novo, outro dia...
Essa
música fiz pra ti, guria, que não sabe o que quer, e me realizo, o momento é
esse, de encontro. Tudo parte, só não parte
o
que fica, no jeito, que te quero.
Outro
dia, de novo, será o melhor, ao encontro
Não
se engane com outro
Aqui
serei eu, e você, ao longe
Anote
isso, escrevo canções, que ficam...
Dance
comigo, a noite floresce encantada o seu doce veneno, você está livre, sinta-se
luz, brilhante. É a mistura de rock no melodrama esse trovão, você vai
entender, nesse toque, o balanço.
O
salão na furta-cor, alucina, o som já bate alto como um sino, na temperatura da
vida, louca e selvagem; vamos, dance, dance comigo, a noite floresce encantada
o suave veneno, você é livre, sinta-se luz, amante. Dance comigo antes de
entrarmos em alguma outra onda que nos distancie; todos os poemas por essa vez,
todos os poemas por essa noite, queimando como inferno, dance comigo, por essa
noite, queimando como inferno, é a mistura de rock esse trovão no melodrama,
queimando como inferno, esteja aqui como instante eterno, você vai entender,
nesse toque, o balanço. Dance comigo, venho de onde os corações falam mais
alto, sussurrantes.
Sim,
estou meio sujo, pra começar, mas estou aqui, fantasiado de letras, ao melhor
recurso. Digo meu, encontrado.
Sim,
estou na carga, por todos os lados, como um Cadillac sem freio de dinamites
carregado na descida do quartel, cheio de fúria.
A
chuva não lavou nem uma hora minha, e levou todas, deitadas no abraço. Lentamente,
raio a raio.
Mas
tudo bem, estou aqui, sim, bem ou mal, o que importa?
Nada
ao lugar de ontem, segredos não servem, desvendados.
Não
engano ninguém, talvez eu, o enganado; e o curso não mente, o curso fala,
coisas assim, como sempre, aos latidos da madrugada, cães sem dono.
Te
sigo onde for, raciocínio vadio, te quero de sempre, autopista sem luz, na
bateria de estrelas, me ligo. Sim, sim, estou meio sujo, a poeira da estrada
quem nega? Eu sigo, na carga, por todos os lados, como um Cadillac sem freio de
dinamites carregado na descida do quartel, cheio de fúria. Lentamente, raio a
raio, a chuva levou todas as minhas horas.
O
vendaval acontecendo, a pintura natural, mega-circe.
Diabólicos
acontecimentos e maganice, nos viramos.
Passe
a cortina, estamos à volta, o riso completa, dor, mágoa, alegria, em um só,
estado único. Assim, valentes, passamos.
Acima,
contento, o voo é mais, e afinação.
Um
atmosférico estado é o amparo, pontual e transitório, o arroubo das vozes,
centelhas. O vendável acontecendo, a pintura natural, mega-circe. Diabólicos
acontecimentos e maganice, nos viramos. Passe a cortina, estamos à volta, o
riso completa, dor, mágoa, alegria, em um só, estado anímico. Assim, valentes,
passamos. Está tudo diante dos olhos, se veja profundo, não apenas isso, esse,
correndo matérias, literalmente.
Acima,
contento, o voo é mais, e afinação.
Um
assunto que me será correto abordar, é sobre o que viemos fazer. É certo que me
sobrou todo um tempo pra isso, de estar na pesquisa, da raça, eu mesmo. Cada
qual em sua missão é o bendito fruto, o regalo, e estamos dispostos.
Cada
mão com sua luva, do inverno ao verão.
Se
sobra todo um tempo que te cai em colo, tu te apraz, ou pra ganhar dinheiro, ou
pra matar, ou pra roubar, ou pra matar e roubar, ou apenas para em frente
seguir, na solução do mistério, envolto em nós, aos nós, como sempre digo.
Temos
respostas para todas as dúvidas, no exato momento.
Só
não fure a fila, nem acompanhado, onde coisas se realizam do costumeiro, ao
inusitado.
Do
fundo Plasticência, minha arte, poesia das sombras...
Minha
mãe é daquelas que sabe aborrecer uma alma sensível, que Nietzsche conhecia bem
e vislumbrava, a alma sensível, e a que aborrecer sabia.
Dentro
minhas forças, quero disso o desvio, panorâmico.
Mas
cá entre nós: ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Não
parece um mundo inteiro ter vindo pra isso?
Como
as borras de tinta saliente em minha versão desta toda premissa!? Talvez eu
deva me calar.
E
as borras, ali, logo acima do texto, como ver vocês podem, e nada mais que
tudo, é isso, e envolve, tira tua atenção, diminui teu espaço, quase te
afogando.
Minha
mãe não é de um todo, má, mas vezes ela parece querer me atirar ao oceano
tubarões, sem bóia alguma. Mas, tudo bem, talvez seja isso cautela, de amor,
que não fique eu tanto tempo girando à mercê da morte, sufocado de vida.
Estou
em casa, na casa que chamo de nossa.
O
jardim é uma coleção de amigos, eu disse a todos que estão presentes, o jardim
é uma vasta coleção de amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa.
Não
sinta-se solitário, o certo é o que rola, embora de erro,
sinta-se
em casa; Big Joe, a luz está acesa, escreva o livro de Júlia, a jovem felpuda
filha de Júpiter , ou Lúcio, o luminoso, o jardim é uma vasta coleção de
amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa. Destes campos, toda
história.
Big
Joe, aposente suas facas, a névoa entre as montanhas, agora, nosso segredo, na
casa que chamo de nossa, na circunvizinhança.
Big
Joe, eu disse a todos que estão presentes, o jardim é uma vasta coleção de
amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa. Não me entendam mal,
já tive todos os nomes e conheço vocês, todos, na casa que chamo de nossa.
Altos
e baixos pelo estranho amor.
Aqui
e agora, o exemplo da folha boa, que não vai desmerecer trabalho teu, nem meu.
A questão é a seguinte, tenho cem dessas, sempre compro cem, mas tenho ainda
umas dez ou doze daquelas mênades, pelo rabisco, e que não falhem. Já usei umas
duzentas, delas, e que guardem bem todo meu discurso, e o teu.
A
hora é o que basta.
E
não vou reclamar, pois agora, faço o melhor, que é escrever em apenas um lado,
meu esboço. É o certo.
Obrigado,
gente minha, toda volta, o particular me corrige, na escolta, que não exploda.
Um mar de versos prometo, e algumas rimas, na branquidão papelada, coração de
amor.
Me
tranquilizo nada a fazer que não isso, já no contrário compromisso, definho.
Amanhã
vou acordar tarde, é de praxe, e algumas garrafas na volta, vazias, ao sol da
meia-noite.
É
bom eu falar com alguém, que seja eu mesmo, carregado de todo esse cérebro,
voador, vacilante, como a letra do americano musicada, oohh yeh, bad mother,
quarto cheio de garrafas, vazias, o sonho americano, o sonho infantil, mundial
sonho; e amanhã não posso ler em voz alta, amanhã nem sei, amanhã vou acordar
tarde, como é de praxe, com garrafas na volta ao sol da meia-noite, vazias, e
ver que estou velho, sem amigos, sem mulheres, barrigudo. Amanhã vou acordar
tarde, é de praxe, bad mother, você sabe, yeh, all right, tarde, muito tarde,
pra vida e pra canção, atrasado pra tudo, de sonho, e com garrafas por cima,
vazias.
Quero
ser o vagabundo espacial, especial vagabundo, no espaço.
Entre
no trem paraíso. Na visão real. Amanhã vou acordar tarde, bem tarde, próximo
abismo. Na estada perfeita do plano, alegoria. Hoje vejo um céu encoberto de
estrelas que brilham, quase saio de mim por um tempo, como se pudesse ver de
uma só vez todos os sorrisos que amei, entre doces trovões; entre doces trovões
não diga nada, apenas aprecie, na velocidade das vidas, a tua vida. Já me
esqueço que me perdi, e na melhor bússola, o que nunca tive, e lutei. Não sei
se hoje é o dia, da noite, céu encoberto, mas mudo a música, e me encontro,
entre doces trovões; entre doces trovões da vida amarga, vida minha, na estada
perfeita do plano, alegoria. Já foi o tempo tão jovem, e ainda esse, chapado ao
ar de domingo, como se a vida um longo feriado, sem chance morrer. Hoje vejo um
céu encoberto de estrelas que brilham, quase saio de mim por um tempo, como se
pudesse ver de uma só vez todos os sorrisos que amei, entre doces trovões.
Se
eu tivesse uns trocados, agora, três e trinta e dois da madruga, eu chamava uma
prostituta, prostitutas são legais, pelo menos elas cobram no ato, não como
outras, o ato aos anos.
Estou
pensando um sexo, estou pensando na calcinha dela, na cor, nos detalhes... seja
minha esta hora, eu diria, e ela seria, eu estaria pagando, do meu jeito, e
tudo mais fácil, boneca da noite, quando tempo não passa, e escuto teu cheiro
na voz do teu passo, pintado por mim, numa noite qualquer, que nunca amanheceu.
Suas
unhas, belas, imagino... do seu jeito, com fome de algo, trabalho? Eu pago! Se
eu tivesse uns trocados, agora, três e quarenta da madruga, eram seus, minha
puta sonhada, bem-quista, passageira do meu alcance, um delírio na foz do teu
seio, minguante, margarida; e escuto teu cheiro na voz do teu passo, pintado
por mim, numa noite qualquer, que nunca amanheceu.
Na
fronteira da batida, outra vez, no orgulho da melhor sensação, como a droga
perfeita, ao mistério das ruas.
Se
entregue pela noite escondida, ela também cai, sem tréguas ao corre, exposto. O
ponto é certo, amanhã de manhã, bem cedo, mentiras do que não foi, e garotas na
farmácia, pesadelos e calmantes, na porta triste desfile. O tratamento é fácil,
em outro bairro, anjos na confiança, é estar através.
Aquele
baleado no quarto motel rosa/flor, nem sabe, sem atitude, aguarda socorro, e
sem dor. Tenho medo de andar por aí, mas nem sempre... uma dose ou duas no jazz
corrente e tudo pega fogo. Digo, venha pra perto, o sereno em noturno lava
alma, deixa o que for acontecer, sem segredos.
O
reflexo neon da placa do bar, ilumina minha noite escura, dos anos. Eu fico
bem, obrigado; circulo estrelas num caderno escuro, como a noite que se foi.
O
instante é fero, tento me segurar, mas ele vem com tudo, mastros e velas,
pergaminhos, ao vento.
Estou
aqui, no alcance satisfatório, selvagem; não há fim, a continuidade é luz,
continência, e não apaga. Ando alto e baixo, pelos meados do eterno, e confusão
infinita, quase isso.
Procuro
em muita flor, outra cor, quando única existe em mim, calabouço. Parece
escuro/solitário salto, sim, e vejo-me solto caminho dos trilhos, outro mundo.
Dizem
do estreito fim na sua toda amplitude, lento e rude aos infiéis, moldado em
centro deserto dos reis, universo;
E
ouço cantar, do instante, que é fero, com tudo, mastros e velas, pergaminhos,
ao tempo. Estou aqui, por isso, no sentido, e tanto se faz, do alto e baixo,
que ando. Ah, e tire sua maquiagem, dona morte, não só te faça de vida, estou
cansado de te abraçar como se fosse primeira vez, e única, aos falsos alarmes.
Algo
errado, nunca mais, como sempre...
Não
preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro
passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua
sombra.
O
instante é fero/tento me segurar
Mas
ele vem com tudo/mastros e velas
Pergaminhos,
ao vento.
Não
preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro
passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua
sombra.
Estou
aqui/no alcance/selvagem
Não
há fim/a continuidade é luz/continência e não apaga.
Não
preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro
passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua
sombra.
Ando
alto & baixo/pelos meados do eterno e confusão infinita/
quase
isso.
O
instante é fero
Tento
me segurar
Mas
ele vem com tudo
Mastros
e velas
Pergaminhos,
ao vento.
Estou
aqui, no alcance
Selvagem;
não há fim
A
continuidade é luz
Continência,
e não apaga
Ando
alto & baixo
Pelos
meados do eterno
E
confusão infinita
Quase
isso.
Procuro
em muita flor
Outra
cor
Quando
única existe em mim
Calabouço.
Parece
escuro/solitário salto
Caminho
dos trilhos
Outro
mundo.
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