quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Coletânea de Poemas:
Parte: I



Plasticência em Aclive &
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal. 


                                       Luares


Plasticência é a metamorfose escrita sob a pele amórfica da inocência à luz da lua, condizente ao ser, mediúnico foco,  plástica ciência.

Luares são as fases que lua desloca sobre a raia do ser na antítese maior, ou menor, Luciano Soares, resumo.

Um todo livro escrito em torno das vidas, pras vidas...
Dedicado em humanidade, FAMÍLIAS...

Divirtam-se no encontro das almas, que palavras são a ponte,
leitura a caminhada... em Aclive:
A Nova Etapa, Arquivo Pessoal.

  

          Doctor Language, Poeta das Sombras...



                           




As formas presentes
Todos os estados anunciados na forma gasosa
Todo um prurido que poesia emana em sopro universal,
Aqui
Me agarro
O voo é solo, surpreendente
Sonata
Eu tenho tudo arquivado
Livre livro feito arredio nada
Pelo desvendar
Palma e mão




A porta do armário me inspira no vácuo, aberto, estilo ser e apenas.
Ou o que der e vier, gravação.
Tipo assim, toda arte em prol...
Seis horas da manhã, e me estico:
Escrita.
Nas listas de um eu assíduo, me verifico.
É perambular diariamente nos corredores do despreparo, se livrando campeão.
Como andar à frente por sempre, sabedor/sendo/retorno.
Tudo como não mais, e as sombras...
As sombras de um poeta:
A música intitulada maior, no tempo de amor, livre...
Máquina e universo em curso lógico.
Nesta parte criada em cima Plasticência em Aclive & A Nova Etapa, Arquivo Pessoal, o jogo de ritmos, poemas da mais fina espécie sombria do ser, estar por estar, e apenas, passagem.
A coletânea em...
Passagem única/real, verdadeira, o grande curso.
Extração dos livros/poemas:
Plasticência, Aclive Poemas, A Nova Etapa, e Arquivo Pessoal.
                                      
                                       Poeta das Sombras, 10 de agosto de 2016.





ASSIM É A NOITE, ACONTECE NUA.
ME MOVO ENTRE FANTASMAS, A MÚSICA NEGRA ME GUIA ATÉ OS PORÕES
DESTA CASA, NÃO SAIO.
RAIOS NA FLORESTA, A SAÍDA SE FECHA.
O QUE ME DISSE OUTRO DIA AQUELE VELHO AMIGO?
NÃO SEI, MAS NA RECORDAÇÃO OFUSCANDO AOS VERSOS MALDITOS TAMBÉM SONHOS DE AMOR, OUTRA VIDA...
O PENSAMENTO TRAI A VERDADE ESCONDIDA; SE MANTENHA AO AR E EQUILÍBRIO...
OS SIGNOS DO ÓBVIO SE MISTURAM E GENEROSOS E FUTUROS BEIJOS, APRENDEMOS, e apenas, QUE SÃO NÃo...
TOME O CONTROLE DE SUA VIDA;
A NATUREZA É A PERFEIÇÃO SE LIBERTANDO, SE LEVANTE!
A LOUCURA ESTÁ NO CHÃO DO PARAÍSO E SINALIZA, AO DIA...
TODAS AS TARDES UM PASSE LIVRE E ME CONVENÇO DE TUDO EM VOLTA, PARÂMETROS ESCREVO, AOS OLHOS DA NOITE.
OS BASTIDORES DISSO REMETEM INOCÊNCIA.
ASSIM É A NOITE, ASSIM ELA ACONTECE.
A VELOCIDADE ME É CORRESPONDENTE.
ARQUIVOS ESTÃO ENTERRADOS.
AINDA ME DESCUBRO.
ASSIM, NA NOITE.

POETA DAS SOMBRAS...





A trilha sinuosa & mágico brilho...




Vamos trabalhar outro, é a vez, tem dessas, como se nada mais fosse, e tudo em volta.
Hoje não vou falar do som, em volta, nem da rádio Texas em seu ritmo fervente, nos fazendo eternos.
Vamos trabalhar outro, assim, imaginem, a melhor coisa...
A música não vai acabar, as luzes estão acesas, o palco é diverso, se estenda: a comunhão do grito, único. Eu tento, no voo.
Muralhas caíram, tudo mudou, sigo trabalho e persigo, mundano.
Dias e noites, inteiros.
Assista o vídeo, estou lá, entre a borboleta e o palhaço, no solo guitarra; Viaje comigo, ninguém vai sozinho esta hora, amanhece, e todos sentem sua falta, em algum lugar, em algum lugar, cristal...

Algo estranho pode estar no recife, ou boiando em torno, fortuito.
Meu descanso está tenso, em dias e nuvens.
O que paira no ar é jogada, nem sempre, estatelo, e escuto.
Meus ouvidos não se cansam, afinal, sou disso.
Estou aqui, até... mas... tudo certo, ligo a luz e me guio, solteiro, em campo, concentro. Caminho à revelia, porvir...
Algo estranho passa perto; São dias?
Demônios e lances, de dor?
O resultado é trabalho e acontece, corrente.
Como o sino de ar no júbilo vento, presente.
Algo estranho, me diz, não se preocupe, estranho, é só o começo, trabalho/ventania, foz /nascente, nova via.
Algo estranho pode estar no recife, ou boiando em torno, fortuito.
Meu descanso está tenso, em dias e nuvens.





ESTOU PENSANDO UM POEMA...
ESTOU PENSANDO UM POEMA, UM POEMA SEM SEXO OU DROGAS, UM POEMA COMO A ÁGUA, UM POEMA LIMPO E SADIO COMO AOS QUINZE ANOS, EU ERA, EU FUI...
ESTOU PENSANDO UM POEMA COMO UM ASSOVIO, SEM FEBRE OU CÁLCULO FUTURO, APENAS UMA PASSAGEM PELA CALÇADA DA VIDA, EM FLOR.
OUTRO DIA ERA UM POEMA LINDO, NA ESCADA, E PEQUENA GAROTA...
ESTIVE PENSANDO SEMPRE, ISSO, NA PAZ DO ESPÍRITO;
NA GUERRA, ME CONTIVE.
ESTOU PENSANDO UM POEMA DE TERRA, IMIGRANTE, TALVEZ, SEM POSSES E LIVRE, VIVO E ARDENTE, QUE SÓ.
ESTOU PENSANDO UM LIVRO, DELE, ESCRITO ÚNICO.
BOM, EU CONTINUO AGINDO ENTRE CERTO E ERRADO AO LONGO TEMPO, NÃO TENHO DÚVIDAS QUANTO AO TOQUE SINFÔNICO PROCURADO EM SINA, DESEJO, ESTAR, E PERSISTO:
ESTOU PENSANDO UM POEMA, UM POEMA SEM SEXO OU DROGAS, UM POEMA COMO A ÁGUA, UM POEMA LIMPO E SADIO COMO AOS QUINZE ANOS, EU ERA, EU FUI...





Cavalos na praia de algodão
Ouvi falar e corri
A mágica pressa que me fez esse
Que em nada se deteve que não fosse magia
Ou viagem, cavalos de algodão na praia
Fiz questão, foi um dia de sol
Valoroso no todo, e estive
Na praia cavalos de algodão
Comprei algumas cervejas e me sentei
E me sentei ao horizonte
E avistei ondas e avistei um mundo longo e louco, amado;
Um mundo longo e louco, odiado, um mundo de morte & vida, por toda vida
E uma toda gente com pressa, um todo percurso
E de ficar triste que não vejam a paisagem
E cruzem por cima, destemidos e fracos
Esses
Pequenos gigantes
Na praia de algodão que estive
Cavalos



Enquanto me entrego ao banho letrado, as nuvens do filme já visto se me passam por lembrança, de jogo me ato ao nó simples do beijo passado, e ela na porta, saindo... sim, enquanto respiro.
Posso contar da outra parte... aquela mais simples de ouro banhada, num show de luzes esquecidas...
enquanto estive outra vez; Mas isso tudo me foi de um toque sinistro/radical que invadindo mundos me achei, atravessei portas que não eram portas, sim meteoros e me carregavam. Estive por tudo. Sim, estive por tudo e de forma abstrata conforme humana razão e compêndios, só não era outro, por isso, isso eu conto, aguerrido, nas forças de um simples ser, sendo esse, nada simples. Somos filhos da metamorfose universal.

                                                                                                                                        
No balanço da mente, universal
E todo um tempo, inteiro
O cosmopolita das vozes, no voo
Suave criança se livrando de ânsias,
Perversão e pulo doméstico, refrescante,
Cristal, o lugar na fuga triste
Uma rua inteira, interrompida
E seremos livres um dia?
Talvez sim, talvez não, mas não aqui,
Aqui não, não aqui o campo lustrado,
Aqui o pecado em forma de luz, solvência,
Aqui a experiência, na tradição,
No balanço da mente, universal
Água sobre você, pescadores da noite no brilho,
Pecador, lanças por tua direção
E já não sabes tua identidade,
A chama se apaga.


Outras montanhas distantes, daqui
Procuro me achar, não sei de outros
Ofegantes pela bebida, sei do labirinto
Nas chamas e rosas por cima da mesa e pratos,
Abundantes de dor pela escolha, e fósseis
De outra matéria na mesma montanha de
Alheios vestidos e bonecas de couro.
O passado e o agora sempre se mesclam,
Que bom que estamos no meio da estrada e
Deixamos passar o que interveio, eu sempre
Espero pelo sol do inverno, e o ano inteiro,
Quase sufoco é no verão. Todas as montanhas
São assim onde sinos ecoam, na caça,
Espíritos. Vou dizer para amada donzela sentar
Perto, eu amo seu cheiro, moléculas e enzimas.
Estarei pelos bares da madrugada que vendem fiado
E alimentam artistas, pois neste circo sou
O palhaço e o equilibrista, no soldo pendente,
Outras montanhas... 

Outras montanhas distantes, daqui
Procuro me achar, não sei de outros
Ofegantes pela bebida, sei do labirinto
Nas chamas e rosas por cima da mesa e pratos,
Abundantes de dor pela escolha, e fósseis
De outra matéria na mesma montanha de
Alheios vestidos e bonecas de couro.
Estarei pelos bares da madrugada que vendem fiado
E alimentam artistas, pois neste circo sou
O palhaço e o equilibrista, no soldo pendente,
Outras montanhas... 


Certo, venho aproveitar o instante nas linhas...
aquelas escritas, ilhas & fundo oceano.
Suma ao levante do ar, sinta-se em casa, na falta da escora,
o livre senhor e sua obra, na mente.
Percorra sua pátria universal, onde abismo gigante persiste e estamos.
É longa correnteza e passa perto, lógica.
Cavamos nossa vizinhança como as folhas da piscina, ao relento.
Não chore a partida, amigos na passarela e calma em fazenda:
florestas abertas.
Sobreviventes de um poder infausto.

Garotas nuas na beira da praia na dança suicídio, em grupo, amigos no rolo, teatral, suspiro em arte caroneira, lupanário.
Demônios no rancho em taverna, macabra.
A criação é constante num mapa em sílaba maior, por trás da cortina,
enquanto tempo está ao que precisamos, feeling no insight ao seguimento, porvir... 



Estórias e pessoas, uma boa combinação e esperamos, no trajeto, vasto, todas...
Um livro aberto vai refletir a caminhada, te levando, sempre, por aí, espaço e canção.
Todos os poemas em uma distância, aniquiladora.
Estou jogado em sofá por qualquer coisa que me faça mais vivo, que isso, de estar.
O campo está quente, onde garotas pisam dourado cristalino em forma de chão, passarela.
Eu digo das boas estórias que conto, na boa combinação no trajeto que esperamos, vasto, todas, um livro aberto, noite Persa.
A parte que mais gosto, escrita escultura, parede textual.
Os elementos frios da passagem na mescla do fogo, caldeira e bandagem.
Por aqui nada se perde que não ao exato, em curso e ato, ao preparo.
A mais magnífica e fora de série série de instintos, a forma complô: estórias & pessoas, uma boa combinação e esperamos,
no trajeto, rasto, fodas...

Palavras não cessam, e dão o que fazer.
É meu amor, falante. É o círculo, viciante, e apresento:
As horas que por mim passam.
O relógio marca a hora que existo, intacto.
Alguns dias sem saber e ele não é, um susto é o ponto, mínimo, descrito. Os gatos da rua não sabem o que querem, e correm, na fome de qualquer coisa, felina. Embora doloroso ou ferido, mais lindo impossível, enquanto for isso, de terra, carne, sangue e osso.
O tiro e o exemplo, de tombo.



Me diga, que estrela luz é teu palco?
Tento me encontrar várias vezes no teu lance, mas como difícil, como seu grito perdura em minha mente; eu me subtraio, dou lugar ao outro que em mim prevalece na horas mais loucas, loucas e longas de razão desconhecida, mas que me levam aos porões mais complexos da genialidade, saber ao sol, como se o minuto não fosse só esse e fora do tempo, o alienígena vagante, aliciado.
Me atravesso no repasse qualquer, por qualquer resultado, me achando longínquo perdido no encontro algum e força mentora, onipresente. É quando imagens se dão ao reflexo e me exponho na cruz que amanhece, vertigens, zodíaco instante, e adivinho:          O som calmante, a junção das teclas e a voz canora, nas letras, espaço batida e a corda arranhada, guitarra e bateria no palco estrela de luz e portas, maior. O errôneo errante ao certo vem, paralelo indiscreto, poesia, ou cortesia, farelo.


Se espaço me for sempre, estarei, assim, longo alcance
Coisas do ser
Ou psicologia modesta, nenhuma, quando faca e queijo estão pra mão, assim como boca e razão, palavra.
Modéstia é hipocrisia. Claro, e tudo em seu devido peso e balança e tudo, sem arrogância. Claro, se não for o caso.
Ah, ah, têm uns que pedem, outros mandam.
Hein, isso que tu vê, não é nada disso.


Por hora, tudo em volta...
Me divirto assim, sendo o mágico sem truque, por algo mais...
Algo mais livre/leve, & súdito.
Um alcance de sonho.
Enquanto pelas beiras, a chance de dizer sim, não, pois é.
Demônios e raças, atordoados...

Puta merda, não importune meu caminho
Você que não sabe
Cada um na sua, eu disso me faço, espelho
E isso um amigo disse, disso...
Não basta carregar seu próprio peso?
Existem obstáculos para todos
Existem fantasmas, sim, existem fantasmas
Soltos em seus braços
Estamos soltos num plano macabro, onde a grande chance é falha, é, não se abstenha de sua meta, o importante é seguro, quando vocÊ acha, só não cruze meu caminho, não me dê a mão, eu vou sozinho, sem ilusão, ou só as minhas
As cores de todos os tipos se apresentam disformes, em grande grau
Puta merda, o caminho é longo, uma cobra, vocÊ QUE NÃO SABE, NÃO IMPORTUNE
As cores ofuscam, e estão espalhadas


Já, ela dança num mar de lágrimas, ou anel de chamas?
É isso ou aquilo, então, convenhamos, ela dança...
Ok, tudo certo, vire a página, estará tudo em círculo de fogo, alimentando prazer daquela que se foi, um dia, na noite...
Enquanto tudo foi entregue.

Ela dança no mar de lágrimas, que ela escolheu.


É o outro lado, nascente, na foz; você está pronto?
Você consegue ouvir? Atravesse seus monstros, eles tem uma idéia, você consegue ouvir? O transporte não vai acabar, o transporte de vozes e lobos, dançantes, ou música na adversidade.
O jogo é pequeno por alguns olhos, enquanto por outros, cachoeira e larga escala. Não deixe a tristeza pegar.
Ela pode dizer, e você escutar, no silêncio.
O controle pode estar esquecido por outra parte, na travessia, esqueça seus monstros, do outro lado, da ponte, a rua é larga para poucos. Uma noite toda cantando e bebendo, arruaças, perigo:
É o outro lado, quase lá: instantes e flash: inocência: a melhor parte: o controle pode estar esquecido.
Você consegue ouvir quando eles se desmontam, soldadinhos de plástico na guerra de cera? O transporte não vai acabar...
O transporte não vai acabar, de lobos e vozes, dançantes...


O êxtase na estrada...
As linhas para outra visão, o apartamento cheio.
O lázaro persiste ao horizonte de letras.
Por cima do ombro a cerimônia escondida e escorrendo febre os convites, na sala anterior.
De antemão, o aviso na estrada, placas, antegozo & anteguarda.
Todas aquelas manhãs na firmeza, estarão todo mundo?
A liberdade apodrece no chão da vida, quando se está, mas esteja consciente, o feito prisão viva também anoitece, quando se não mais está, permanente.
O anúncio foi dado, no êxtase da estrada.




Notícias de um mundo em ação, take one:
08 de maio de 2016, em posição, raios –

Incêndio de grande proporção destrói depósito de recicláveis.
Mulheres vencem câncer e realizam sonho de ser mãe.
Inter conquista o hexa do gauchão em cima do juventude, 3x0.
“ Se há governo, estou a favor ”, diz Paes sobre eventual gestão Temer. Dilma passeia de bicicleta no dia das mães em Porto Alegre. Ozzy Osbourne se separa de sua esposa após 33 anos de casamento. “ Mamãe fitness ” serve papinha de batata-doce para filha de 6 meses. PMs suspeitos de espancar Luana são afastados até fim de apuração. Trump defende aumentar impostos para os mais ricos. Por que é tão difícil acabar com os paraísos fiscais?
Ministro de defesa garante segurança para as olimpíadas.
Sobe para 49 o número de mortos em desabamento no Quênia.
Defensor dos direitos humanos é assassinado no Paquistão.
Afeganistão enforca 6 condenados por terrorismo.
Advogado de “ El Chapo ”...
  


Segure o trem que vou subir
Ah, não mude a velocidade, após
Pois tu sabe que não sou criança
Embora anoiteça...
Segure o trem que vou subir
Explique aos convivas que minha sede é grande
Não mude a marcha por causa disso
Embora anoiteça...
Segure o trem que vou subir
A gente toda não quer se calar?
Sei, todo mundo fala e fala e fala sem fim
Embora anoiteça...


Oh, querida, escute o que eu tenho, será só seu, e único, na prontidão, siga assim, provocante, e será só seu, e único,
Oh, querida, quer provar do maior e melhor, sorriso, tente, experimente, você vai amar, você vai amar, só assim, siga, será
só seu, e único, na prontidão; Suas amigas serão pura inveja, oh, querida, enquanto o baile ferve, e vizinha ao lado, se desmancha, com o que não tem.
Oh, querida, toque só, e sinta, o vértice da amplidão se fazendo em você, e você, no surto compulsão, por isso, sem fim...
Oh, querida, escute o que eu tenho, será só seu, e único, céu, e constelação, siga assim, avante, e será só seu, e único, oh, querida, na prova, improviso experiente, de amor.

Não se decepcione, amigo, a coisa é essa e mais nada, siga em frente, é o que tem, ao certo. As cortinas não estarão cerradas à apresentação, o convívio pode ser atraente, ao mínimo.
Muitos na volta, e canção na decepção o segredo.
Se vire, continue, é o que tem, ao certo.
Ao erro, nem comento, vem uma fileira de cabeças esfomeadas, por cima das outras, umas, e outras, por baixo, ao coletivo.
Não se desespere, está tudo na parte, arquiteto e mundo, onde o troço reflete, anacrônico.
O som de agora, Eduardo e Mônica.

O show não é devagar,
É divagar ao show,
E acontece.




Quero mais um pouco de mundo na veia...
O outro sentido das coisas que ninguém vê cruzando a ponte, ou dormindo debaixo...

Caroável, e tu sabe quantos anos têm o mundo? Não esse mundo que tua vista deita, mas esse mundo em ti por dentro?
É, é isso aí, esse mundo é eterno/infinito e te cria aprendiz momentâneo de um sempre, assim, em volta.
Um passeio de carro nas nuvens e tudo ao normal, os ingressos do jogo foram comprados, iremos ao amanhecer.
Quantas vozes, e somos descobertos por nós mesmos na diversa racional, intempestiva.
Quantos por isso, e por aquilo?
O melhor é deixar correr eternidade, só assim o encontro, formal, do que é ou não.

Gritos no silêncio quando nada mais, e a continuação...
Suba comigo no Landau, CAPOTA DE COURO E TUDO, ao lance, tentativa falha. Ao precisa sintonia o toque das flores, no ar, e janela aberta. Acelerador ao fundo, e a jogada.
Uma bebida para variar?
Como se nada mais fosse na total velocidade sendo qualquer, além...
E pensamento abstrato, curvas na estrada, trânsito louco.
Eu não digo acorde, nova canção, eu levanto som e me distraio no gole da vez, antes da curva, antes do rio, na sombra do sol, e ânimos acirrados, nuvens e outros mundos e épocas, passagem.
Sim, quase, mas antes, o louro guardião dos anjos se deita na  estrada, no foco da única flor em meio ao olho derramado e gasolina, sucata. Ele escuta, ele escuta a gaita, ele se levanta, ele pega a sobra de um pouco de tudo, e vai longe, embora, ele é outro...



Noite Persa, convidados ao longe discurso e longo de sol e raiando, conversa, e dispostos, contentes.
Noite Persa é o poema, sem fim, que aprendi dos anos, na volta, em curso. Como ganhar a vida com isso não é, mas como perder...
Como ser, sem ser...
As balizas estão colocadas de arame infantil e jogo, Arcádia, monumental.
O carro a mil não quer sobreviventes e filme já visto.
Eu não volto atrás, eu não posso, o céu está cheio de boas e lindas intenções e puros intentos, mas aqui a pista é escorregadia, tem olho derramado e gasolina, século passado. Sem falar do óleo pessoas estranhas, todas. Uau, yeh! E fumaça e fogo, gente toda.
Estaremos não mais, por menos, rolando...
O discurso fenece.



Em casa de dia, você vai me encontrar varrendo pátio ou piscina;
De noite, o poema escrevendo, atento, tudo e nada.
É um bom negócio pro espírito, aliás, um grande, passar o tempo este despreocupado, sem tensão ou sufoco, mas uma pressão por escrita dos céus vindo, e te atingindo, feroz, guardião.
Palavras são a chave de minha prisão, quando preciso vagar, escrevo.




Irmãos, a jogada pode ser estranha, mas nunca perdida em seu fato real. A verdade é que algo acontece como uma onda, de uma origem a outra, na correta ligação. Segundos e mais minutos se registram pelas horas, ao propósito, algum. O instante é musical,
onde um canta o que compõe, família e tal. Tipo a viagem Novo México, acidente ou sonho, sem rumo. A prateleira está cheia de livros, e posso ficar toda noite entre um conto e outro, mas me canso, e vivo, de sonho.
Eu estive ferido em um carro batido, o terror tomou conta da tarde e ferro retorcido, mais gente ferida, polícia e caco de vidro, inferno zodiacal. A jogada pode ser um tanto estranha, mas nunca perdida. A verdade é que algo acontece na correta ligação.
Segundos e mais minutos se registram na correta ligação, ao propósito, algum.

Trovões no céu da noite, e nada como hoje, feito cachoeira de raios e única coisa; Eu vi na saída do bar, trovões no céu da noite e passageiros da rua do outro lado;
Estarão prontos para o que tenho?
O risco é fértil, presente.
Você, garotinha perdida, de azul ou vermelho vai estar? Ou sua cor é estranha como a ventania e sopra? Onde vai seu rosto?
Estranho... trovões no céu da noite quando você não é...
Longas e irregulares passagens e piso frio, mentes sacudidas à luz da lua, Califórnia distante, Rio Grande do Sul;
Oh espécie maquinária do mundo onde pérolas são ofertadas, de sangue, e diamantes também; Ricos e pobres, os mesmos, na calçada e não se cruzam, ou se cruzam e se matam, como pobres ricos & ricos pobres, na carga, trovões no céu da noite, como hoje, sempre...



Estou acomodado no telhado do mundo...
Estou acomodado no telhado do mundo, olhando, só olhando, deitado na sombra, de outros mundos.
Estou acomodado no telhado do mundo, e bem acomodado.
Meu espelho é o céu, lá eu vejo senhores apressados e senhoras com pressa e seus cavalos, rodando, rodando sem freio, por algum, qualquer, ou qualquer coisa, de fato, que seja alguma coisa, e hora passa, eles não me notam, eles o céu não notam, em seus carros, ligados, ou casas, brilhantes, nada contra, nem a maré, baixa, onde homem não corre, desfruta.      
A floresta é doce, e eles não provam, no chão de asfalto ou cimento, duro pavimento, se encontram perdidos, e se matam, com terra por testemunha, desconhecida.
Estou acomodado no telhado do mundo, olhando, só olhando, meu espelho é o céu.


Eu amo esvaziar canetas, e tenho até umas guardadas, secas, todas usadas. Meu trabalho foi a dedo escolhido e deu calo, no dedo e orgulho. Já chove bem por hoje, por hora, toda, e de algo disponho ao contato escrito, goteira e bacia eu ponho, ou baixela.
Uns pingos já escorrem pela janela, mas não do meu sonho.
Escuto U2, October, mas agora é maio, quinze.
E quem liga? Eu continuo...
Como se fosse o que não sou não me acho, sabendo nem o que eu sou, portal e escuro.




Eu não sei de mim

Não sei nem o que eu sou

Eu tudo experimento quando me encontrar tento

Em algo

E vocês que sabem o que querem ou acham

Se enganam

Que sabem

Pois no caminho

É preciso

Em naufrágio mar aberto, se agarre na boia

Continue vivo



    
Como se fosse fácil soltar as mãos do volante aos olhos vendados de um céu púrpura. Eles me odeiam, eles estão perto, a lição não existe, é todo um seguimento ao que for, rastro e sola, farrapos.
Tchapitcheire, tchapitchueire, tchapitchauer, refon, eu não solto as mãos, eu sigo frio no olho do inferno, pelo paraíso, refonfon.
Assista os filmes da morte, toda farsa na estampa, anunciada, acredite. Houner! Houner auei, auei, chouders, eleversim, ok, tudo certo! Como se fosse fácil estar do lado de fora quando for a batida. Aqui dentro está quente, os ossos estão expostos, toda gente. A simetria é a questão do erro, siga o som, siga o seu, seu som, siga, siga, siga, a simetria do erro na questão, repleta, fordem morces lon trustes, acima, gorjeios, livres e asas, vivas,
desordem...
Eles estão mais perto, podemos ouvir seus cânticos no erro, num quarto de luzes.
A galeria foi invadida do século passado, soldados e armaduras ao chão, espadas...
Eles me odeiam, eles estão perto, a lição não existe, é todo um seguimento ao que for, rastro e sola, farrapos...
Eles não sabem o que são...


Ei, ei, hoooooooooooo, aulaurius estonreus for sin sins nooo…….

Suma ao levante do ar, sinta-se em casa, na falta da escora, o livre senhor e sua obra, na mente. Percorra sua pátria universal, onde abismo gigante persiste e estamos. É longa a correnteza, ela passa perto, lógica. Cavamos nossa vizinhança como as folhas da piscina, ao relento. Não chore a partida, amigos na passarela e calma em fazenda: florestas abertas.
Sobreviventes de um poder infausto.


A criação é constante, vertigem.
Um mapa na sílaba maior, sinalização, grandes atores.
Eles vivem todos... enquanto tempo está ao que precisamos, feeling no insight ao seguimento, porvir...
Incidentes sobre a terra, macabros & santos, acontecem, num clímax em fúria, total. Ande ligado, homem, a escuridão promete, sombra, de inverno a verão, de cosmo.
A poeira do espaço no espaço teu quintal, aos poucos, no rito sua lei, negridão. Alguns recorrem firmes, eu desejo ver os desejos, todos, na beira do sopro, anunciado, inferno mais longe.
Garotas nuas na beira da praia na dança suicídio, em grupo, amigos no rolo, teatral, suspiro em arte caroneira, lupanário.
Demônios no rancho em taverna, macabra.
A criação é constante num mapa em sílaba maior, por trás da cortina.
E lá, lá onde a imaginação é vero, vero grude, a mulher...
A mulher que eu sonho, a mulher do teu sonho...
A mulher que não é mais, a mulher que se desfez, na simpatia, no sopro de ideias mirabolantes, comerciais.
Aquela serena, não é mais? Ou nunca foi?
Eu não quero acreditar no dolo eventual, por anos, prefiro acreditar na mudança, dos tempos, da mulher que eu sonho, diariamente, nas noites.
A mulher que eu sonho, ela não é mais, ela se desfez, Andaluzia.
É, em um sopro de ideias, infelizmente, e eu sovando... outra ideia.
Onde o pensamento rola, eu sou, eu tento, em cima mistério, o laço. A mulher que eu sonho, não é mais, ela se desfez, parestesia, em um sopro de ideias, comoventes, abstemias.
Quando foi outra, foi essa?!
Não vou acreditar no dolo eventual.
Eu permaneço onde estou, pelo sempre.

Reflexos do mesmo...
Teclas impunes e dedos, ao som, nativo, em raiz, pertencente...
Os donos de um mundo insólito, deveras quente como sangue em guerra derramado, atrás da porta.
Nossa mãe está viva, e tu sabe dos novos comandos por cada vida estipulados na t.v: de um velho tempo, nossos filhos.
Um Deus nos permite continuar e agradecemos à terra pelo perdão de pisarmos nela, mas isso não termina assim, e nossas escolhas estão entre pesadelos insanos e sonhos reais, coloridos no quintal do vinho, e vizinhos bêbados.
Uma nova zombaria amanhã, escrita a fio.
Nosso pai está vivo, e tu sabe da síndrome estar vivo num planalto de lutas, cavalos e rodas, que esmagam em turbilhão.
A fé existe removendo tramelas na ousadia.
Se levante amanhã como se não fosse hoje, é outro dia, a névoa persiste, nas teclas...

Vou correr um outro poema em mim por dentro.
Vou socá-lo pra fora, senão eu morro, só pode ser eu ou ele, e estou em casa, plantado num palco, inteiro, e de noções cheio.
Estou em casa, eu não tenho chaves, mas chances de um novo e acumulado aperfeiçoar, em mim, o que ainda não foi.
A batida é grande, um bando em guerrilha onde cada qual sua ordem, segue. Um enorme criador é invisível. Uma atmosfera;
Uma atmosfera inteira. Estou sendo no feito que faço, abençoado,
eu sei que eu sinto, nem sempre foi assim, mas foi quase isso, que venha o melhor. Estou na escalada.
A montanha é íngreme, cada dia um novo suporte, caindo, ao que se levanta, próximo. A lei condiz com o elo, almirante plácido, perigos no mar.





Olhe esses olhos no espelho, eles guardam segredos, de flor...
Olhe, olhe esses olhos, no espelho, espírito.
Eles têm o segredo da vida, na morte, eles sabem da continuação, você. Olhe esses olhos, um disco rígido eterno, no efeito maestria.
É bom de saber o que não somos, na tentativa errônea, ao meio mundo. Esses olhos, no espelho, olhe, é você na total pureza e maior, o jogo edifício no pavimento melhor, antenal.
Além-túmulo...
Ali o relato e todas as vozes, você. Um em um no sacrifício estar, de passagem, ao elevado.
A mira foi instalada em ti, em início arcano.
Tudo em reflexo, refletido.
Abra esses olhos, não se esconda por máscaras, elas caindo te ferem no escalpelo do rosto, da alma.
Abra esses olhos, eles têm o segredo da vida, na morte:
Eleito maestro.
  

A musa dos templários, ao tempo que não foi.
Um eco em sol, dó, ré, mi...
O instante acontece, supremo.

De quando em vez, tudo assistido
Fique ou esteja ligado, deixe o triste
Avance o sinal, é mais longe
As pessoas todas vão estar sabendo e algum resultado, nem esperado
Ele não liga, eles não ligam, mas querem
O valor está perto, sendo anunciado
Assim, como você e eu, e outras respostas
De quando em vez, esteja liberto, esteja bem no toque do solo
Eu mesmo, me livro de tudo
Mas se o seu negócio é acumular, fique bem
Você não vai ser outro, você não pode
Eu mesmo, sou esse, e você, você
De quando em vez, tudo assistido
No grito manada, humana
Esse é o meu canto, manhã
Abrindo a porta, de quando em vez
Lobo solitário...
Temos todos os roteiros, ah, há sempre um início
Hum, hum, o silêncio se fazendo e tão perto, ninguém
Os vasos estão cheios, e votos que não foram...
Eles querem saber, ele não liga &
Ruas escondidas da própria memória &
Sombras & riscos & dores... o zelo...
Eu vou passar, estejam comigo pensamentos de soltura
Amanhã mais alguém?
Os versos continuam ao não mais
E visitantes pela selva de vidro do espírito
Oi, eu te acho por aí minha foz de vida e não seremos parentes,
Amigos ou amantes/pele ou contato, apenas estaremos...
Vou te ouvir no sopro, de quando em vez
Há sempre um início, ah, temos todos os roteiros/esse meu canto manhã, a porta abrindo
Solteiro divisas, dizendo, mulher, volte pra mim, o caminho é o mesmo, sim, velha mulher do meu sonho jovem, do trem que passava, da hora e tudo, tocando a terra, correndo, correndo...
Eu te seguro outra vez e tudo certo
Tudo certo, como sempre
Palco e luz e átomo, passagem de/vida –
Oi, quero te ouvir falar, meu amor
Boneca atrevida por todos os olhos, todos os lances
Me passe a bebida, você o quadro já viu?
Sim, acima sua cabeça, onde estrelas brilham, onde o salão é limpo e cadeiras de estofo, clássico
Lá, tudo novo, outra vez, de um sempre, eu e você, onde almas se encontram, sim, acima... de quando em vez
Esteja bem, se liberte, prisões que te fazem bem, prisões não fazem...
Azul e verde, preto/paralelo.
Onde o engano prevalece, tu permanece cego.

Oh, Carolina, e você, aquela outra?
Vestido negro rubi, devaneio no espaço?
Oh criança azul, quero tua escola, tua luz frouxa livrando pesadelos na sóbria existência.
Acorde comigo no plano em jardim, atmosfera amarela.
Teu canto desfruto no meio da noite.
As portas ficaram abertas na tua saída, por nada.
Quando foi mais doce? E o encontro se deu natural de fronte e alma?
Quando te segurei no escuro teu perfume em mim, alfazema.
Das flores da beira do rio, nenhuma, mas um poema, em longo sentido e louco, de amor, plácido insurgente, pela primavera,
Que se foi...


Poeminhas, poesias, viro verso.
Agora que sou, nem discuto, estipulo, em alto pulo, o puro gesto, granizo.
Parece que chove, mas não, poemizo.
Sim, poemizo, em mim, poemetos, desde de que verso virei.
Aliás, foram vários, vários versos virados, não só eu.
Estamos juntos, nessa, escrevemos de sangue, sol, mata atlântica.
Todas as poses em única foto, a forma dita impossível, realizada.
Olá, eu fervo mundos, em mim, e chacoalho.
Toda parte escrita, por cima. Membrana Crepuscular. Todos os feitos.
A gente sabe como é, e se faz. É muito do simples em dissolução, na mistura apática.
Enfim, o que é, é, e me espalho.    




Se prepare, é preciso nascer algo de um fundamento racional, se acione maior, é possível, a luz está acesa, documentos sobre a mesa, caneta e papel, a caneta cristal, e me acompanho.
Estou nisso, de guarda em farda, compromisso.
Mas como se não fosse, vai nascendo, promíscuo infantil, sem protocolo.


Eu vou ficar no meu tempo, tudo certo até a hora...
Eu vou ficar no meu tempo, tudo certo até a hora...
É quando cansaço bate, noites e noites e baboseiras
Não consigo tirar nada dela, ela só fala e fala, de outro, ela se dispõe, outra, que não me atraia, mas eu sei, no fundo, ela se faz
Eu vou ficar no meu tempo, tudo certo
Até a hora, não mais
Eu tentava dormir quando ela me chamou sonora
O final do poema vem a revelar se este foi salvo ou não, da morte precipitada
O poema não precisa de um fim, exatamente, ele pega carona por aí, em outros, e se encontra completo, enquanto não sei o que faço


João campanha e o peixe, parece Woodstock, festival das artes, como tantos, o filme livre. O que acontece após? Joe Cocker, With a little help from my friends? É uma boa, ou John Lennon?
É tudo um barco só, afundando, esse é o plano, e se afogar cantando, é a sorte, na morte, João campanha e o peixe.
O baile continua, all right!!! Noite Persa...
Todos os irmãos num esquema de voo, e eles todos muito sérios,
não escondem a besteira estampada em seus rostos, camuflada nas rugas e cãs, da hora quase perdida, se esse não fosse o resultado.
As maiores mágoas viram samba.



Entre no jogo, o risco fascina
É estar vivo no sangue corrente
Entre no jogo, você vai gostar
De vitórias/derrotas
Aprendizagem
O jogo é sinistro, descomunal, intrigando, lindo, e foz nascente
Onde o válido é permanecer, em pé
Entre
Entre no jogo
Todas as cores, mutantes
Venha, a paisagem na passagem, eternamente, sendo escrita,
Está
Entre, comente, aposte
O jogo fascina, entre no risco
Atalaia em castanha...
Cobras e cisnes na beira do lago
Um hotel brilhante no front de luz
Casos de amor em tantos lençóis em desordem
E outros mais longe
Ninguém viu a princesa do espelho no banheiro ao lado, tão vizinha, vindo perto, no cheiro do pico mais alto
Vai ser fácil experimentar o labirinto
Tapete e janelas e louças, linguajar
Onde outra vez rebelião e houve
Sentinela e passos curtos ao pé do ouvido
Carnificina geral perto das árvores & chorosas
Testemunhas sem prato predileto
Eu quero todo conforto escrito do puro texto em confronto, mesmo comigo, o conto é breve de reino, cada qual em sua jangada, ou cidade natal, em novo ano invadida
Os passageiros prendem o silêncio, um punhado de vozes em cascata cativante, filha natureza
Quem os que faltaram? O hotel está aberto...
Eu escrevo a vida, minha e tua, nossa.
Escrevo a vida de seu ponto principal, ser e apenas, onde o curso revida.
Estou com a janela aberta, em mim, por dentro, e avisto horizontes e luzes indispensáveis por uma razão, viva alternante:
Um fato em ato mágico, racional.
Se prepare, já dito foi, é preciso nascer algo de um fundamento acionado maior, em você, é possível, a luz não se apaga, e documentos sobre a mesa e caneta/papel, caneta cristal, e me ligo, nisso, de guarda em farda, em prol companhia, serviço.
Estou em meu tempo escrevendo a vida, em campanha, cobras e cisnes na beira do lago.
Entre no jogo, amor, o risco fascina.
Você vai gostar, o hotel está aberto...
Estou em meu tempo escrevendo a vida, em campanha, cobras e cisnes na beira do lago.
Entre no jogo, amor, o risco fascina.
Você vai gostar, o hotel está aberto, e vasto.
Toda grandeza, em ser o que for, ali, presente, instante, magistral.
Você vai gostar, já foi disso, dito, isso e aquilo: livre.
João campanha e o peixe, estilo Woodstock, das artes.
E tudo em mesmo barco. Todos os irmãos num esquema de voo.
Entre, você vai gostar, estaremos na tela, futuro, em passado.
A paisagem na passagem eterna, escrita de vozes.

A Juliana que não foi leal...
E precisava? Claro que não!
A gente só tinha...
Eu precisava ser isso pra ser esse e estou, aqui, contínuo, de raios;
É justo seguir e me porto, desconhecido.
As cores me são abusivas, alusivas ao transe, e já disse:
A Juliana que me foi real, um dia, hoje é sonho, como outras...

Não vou te falar tão cedo
Tu quebrou as amarras de um dia
Eu posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E tu vai dizer que foi tarde
Eu posso não segurar, mas não vou
Não vou te falar tão cedo
Tente ver por todos os lados
Eu não vou te mostrar o que tu não quer ver
Eu posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E tu vai dizer que foi tarde
Eu posso não segurar, mas não vou
Não vou te falar tão cedo
Tente ver por todos os lados
Todas as músicas se parecem quando não há sentimento
Não vou te falar tão cedo
Nem mais uma frase
Tu quebrou as amarras de um dia
Eu posso não segurar, isso, em mim, mais forte
E tu vai dizer que foi tarde, sempre

Eu prefiro o silêncio do paço, na água fria escorrendo e pedra.
É dia de aprender todo, que guardo aqui, sim, entre muros.
O espaço é guardião. Outra vez não vamos estar, como essa, toda ambição é uma chacota.
Faço poemas de plástico ao luar, plástico.
Toda metamorfose é vida na parte, encontro segundo, seguro.
Que venham minutos e horas, me armo palavras de coração e mente, que pra tais não existe escudo.
Eu prefiro o silêncio do passo, na água fria escorrendo e pedra.
É dia de aprender todo, que guardo aqui, sim, entre uivos.



Volver ao passado, em procura...
Coisa que nós, talvez, deixamos passar... mas...
Não vai, em nada, adiantar, e se... é, quando virei a esquina já não era você, aquela, sua palidez no olhar indicava distância, e...
É, eu sei, alguma outra coisa passou e não vimos, podemos ser diferentes, seres, aqui e ali pelo algo mais, se desmanchando...
Todas as fases se acabam, o título amarela, a concordância esvanece, quando nada mais é...
Volver ao passado, em procura do erro, para... e você diz não, não querer sufocar, já sem ar, por alguém dispensável...
As coisas mudam de lugar o tempo inteiro, enquanto aprendo.
Volver ao passado, em procura, é um erro, enquanto futuro não veio, e presente já é...

Toda ambição é uma chacota, nos faz idiotas, nos leva perfeitos.
Todos contra um, baby, e você, sem saber...
O fim é próximo, amigo, assistente impossível, do que virá, se apóie; eu não sei no que vai dar, isso, mas espero, aguardo inconstante. Escrevo linhas de um futuro, presente.
É, enquanto pessoas morrem, e resisto.
Toda ambição é uma chacota, nos faz idiotas, nos leva perfeitos.
Olhe! Lá vem alguém, a linha é reta, ao fundo.
Os restos do que será, amanhã...
E todos por um sim ou não, todos por uma coisa, que inexiste.
Ou quase todos... ou todos quase, perdidos.
Se não é o que está, o que fica, sai, impuro.
Todos em campo são iguais, nem santos, nem putas, assassinos ou coroinhas, todos já estão mortos depois de um amanhã, solvente.
Outra vez, tudo de novo:
Formiga rainha e novela de lã.



Por agora é o que acontece, música alta e meia voz, nos pavilhões da licença, poética.
Olá, posso passar?
E quando vejo já estou, dentro.
Os maiores são todos, da luz em som, alto, se transformando ainda mais.
Parece que encontrei um método para ir longe, longo, flutuante.
Não posso mexer nas coisas em seu lugar, eu não quero mexer nas coisas em seu lugar, de um sempre, eterno.
A magia está em tudo que se move ou quieto fica, enfim, a magia está em tudo. Alcanço meu timbre de ouvido e escrevo do espírito, em mais alto alcance, com música ao som, por mais, e voz. Em vez de se preocupar com tudo e todos, pense melhor, comece por ti, assumindo-se, o que forceja, ao seja o que for...(?)
Esse meu quarto tá precisando de uma limpeza.

Todas as tentativas não usadas, chegou a hora, o balanço é geral, esteja seguro, vem pedra descendo.
Quando ninguém mais, posso ser o último?
Quando eu não estava, a largada se deu.
Onde foi que eu estive?
Mas é tranqüilo, embora tarde, ainda assim, o toque sinal, um filósofo em passo, assistido:
A continuação, todas as tentativas não usadas.
A cidade me foi aberta, entrei correndo.
Colinas e palcos, pinturas, o laço valioso.
Nove e quarenta, a noite é quente, o papo é confuso, entre eu e outro, eu.
Posso ter o que fazer, e não faço.



Percepção, inspiração, balanço.
O ar é propício.
Ligo ventilador e me deito.
Espero o encontro, lunático.
A lua é tão longe...
Escuto das horas o que elas esperam de mim, e vago.
Sou mais fácil, assim, ao som clarim, campeiro.
Tenho a música alta em conta, sem rodeio, exploro.
E todas noções, forçadas.
Sou esse refeito, nada.
Um tipo de onda ao mar em sol, ultrapassada.
Nau e naufrágio, garrafa vazia.

Os números da última leva por todos os tons e sons, são ambiente, por isso acredito no preto no branco, no verde, azul, incolor;
Um estar não contesta, idas e vindas.
Depois de amanhã pode ser fim, e castelo com portas de aço já era.
Não sei se estarei acordado em próxima cena, eles querem qualquer um, de máscara.
Vamos beber, o drinque está pago, eu quero um monte, um monte mesmo.
Eu posso mijar no corredor e dá nada, ou seja, dá nada, mesmo, assim como a festa escura, da noite, em nosso universo.
Todos estarão por perto ao amanhecer.
Bêbados, mijados e vomitados, a celebração das cores, em mesmo sentido.
Cuspir na vidraça será o mínimo, onde morrer é o máximo, em platéia.
Amigos e amantes, o filme não para!


     
Ó, ainda estou aqui, essa banda é veloz.
E me diga que tudo não é uma piada, a igreja, o padre, essa vida?
Arranco gargalhadas do maior palhaço com minhas estórias, de santo.
Olhando para fora enxergo por dentro, vulcão e deslizo, em chamas.
Tenho adorado todas as partes do anúncio, em prol, algum...
Uma bebedeira e tudo se resolve, ou não.
He He, e vocês, o que pensam quando não são?
Os menores serão os maiores, em ao brilhoso, campo, energético.
O pico das nuvens, puro alcance.
Me fale das drogas, melhores, experiências.
O melhor está por vir, assim, foi sempre.
Uma nova estátua e seu cachimbo de erva, lotado. Da boa.
A praça e seu movimento, crucial, por todos em um.
Ou norte ou sul, o cativeiro perfeito.

Aceita tua velhice como foi tua infância, passageira...
Por algo maior.

O porvir será sempre maior.

Ainda estou acordado, quinze minutos para qualquer hora, e ninguém mais. O dia já nasce, como em outros poemas.
Florido e campestre e solteiro, da noite.
É o momento separação, o banho de nuvens, no céu.
Digo: dia que vem, noite que sai, cavalaria.
Todas as vezes em uma só. Ou, todas as vozes em um céu, só.

  

Eu acredito, estou aqui, enquanto monumentos de uma crise se erguem, como outras crises, particulares, ou populacionais.
Ainda não estou farto, possuo a maior das miras, ao movimento sagrado. Quem me passa isso tem a garra, do fio em luz, mutante.
O muito maior acontece. Prefiro onde estou, a qualquer lugar que não sinto, leve. O sensível me toma, de assalto.
Me viro ainda mais leve, a máquina sensações, ouvidas.
Se a música para, canto e sigo, crio instrumentos de voz, e letras.
Suaves e puras, como noites de alta lua em volta piscina, de espelhos. Ouço aquela passar quando não está.
Aquela íntima do céu, estrela.
Eu acredito, estou aqui, enquanto monumentos de uma crise se erguem, como outras crises, particulares, ou populacionais.
Tenho lá fora como outra parte, em mim.
Plantas e luxos de barro, a extensão.
Quero mais perto, necessito.
Digam o que quiserem, estou.
A mais fina trança em jardim lobos.
Amo a morrer o palco de luzes, sol, lua e estrelas, na água da sombra. Estátuas e anjos quebrados se erguem de um paredão confinante, fuzis e pressão, constantes.
A tela representa, o humano presente, em roteiro.
Com janela aberta me vejo. Passeio instantes de bosque em primordial recurso. A melhor maneira.
E para mim a melhor maneira, no encontro persuasivo.
No timbre guitarra o tiro e tiro, falante.
A extrema-unção sem limite de álcool nos faz crer amanhã, prior ao congresso, princípio.
Estou largado de plumas em ar, digam o que quiserem, estou liberto.


Serão dois tempos contra mim
Se você não estiver
Dois tempos, um dentro e um fora
Com e sem você, se você não estiver
Dois tempos, contra mim
A passagem se dá estreita em perfeição
Estamos por perto, em distância
Eu faço desenhos de ti, sem saber
Dois tempos, encontro, um dentro e um fora
Quando foi, o que é, escura calçada
E outra vez pisamos, chão de inverno
Serão dois tempos contra mim
Se você não estiver
Dois tempos, um dentro e um fora
Com e sem você, se você não estiver
Dois tempos, contra mim
Agora e nunca
A passagem se fecha

Vou tentar explicar minha razão tudo isso
Eu passo bom tempo nessa brincadeira
Eu olho pássaros e rios eu me informo
Da velocidade existente, existência
Ou montanha mais alta
Ora, ora, o risco é o bilhete
Pegue o pacote, se segure na fila
E por demais a corrida e famílias se perdem
Enchentes e roubos
E cavalaria nenhuma, alguns tanques de ferrugem se agrupam nas praças em dias feriados
A rádio local conta isso direitinho, e aquilo também
A rádio local 



Enquanto uns não acordam, do transe
Bom tempo, mal tempo, lábios apartados e minuto seguinte inseguro, como se nada ou tudo, pouco importasse.
Ainda sou o mesmo, não passarei em branco.
Tenho palavras e cantos, e passam perto.
Eu sei voar cantando. Quem saberá disso, melhor?
O sol vai e vem na garupa do trem, de lua.
Estarei mas perto? Um pedaço de paz para o pequeno filho?
Mais um pouco de positivo e negativo no banho...
Tanta gente que não sabe o que acontece, realmente, sentada em formigueiro. Paciência, homem, estar aqui é uma ciência, evolutiva, alguns se queimam. E isso assim, catalogado.
Todos com sua hora ao elevado, sem clemência.
Uns mais, uns menos, todos com sua força ao partido.
As paredes são de todas as cores.
Respire isso, ao fundo.
Eu sinto isso, não deixo passar.
Está tudo em ordem?
O espetáculo é senhora marcada, a barganha é sem preço, ainda assim exploradores em seus corredores de ouro, alimento.
Me sirvo do estranho na rua que sigo, próprio passo.
Não pulo a calçada no caos, sinto o feeling, me desdobro na esquina.
Todas as oportunidades em um comportamento, assíduo, azul, banhado.
Bandeira de céu em dia lindo.
É bom ir devagar.
Curtir a paisagem, estar de acordo.
É bom ir devagar, sentindo-se salvo, ou longe disso, daquilo, apenas...
O vento e sua direção; eu sinto isso, não deixo passar.
Pego melhor cadeira e aguardo.
O ambiente parece vazio de quem não está.

A guerra plástico-estética, prata e ouro, chamas, óleo derramado.
Com certeza outros já ouviram do lixo espalhado, fundo e mar.
O pecado intrínseco humano, tipo vários.
O barco e suas horas, de voo.
Assim ao abraço viemos, posto em arte ondas, veleiro.
Vento e favor.
Não se distancie da verdadeira tarefa, sentido e olhos, no fio.
Motores não param, assim, veja, vizinho um pátio alugado por carros, que não param, semanas e anos. Toco assunto em tela.
Digo, pinto um quadro em mente, viva.
Ano novo
Ano novo
Eu me entristeço ao ano novo
E natal
Palavras soltas em um caderno...
Uma volta na sala e tudo ao normal, livro e estante, caligrafia.
Quantos por aí sem saber do juízo, assistido em espírito, tocado?
No entorno letra, um segredo a ser livre, desvendado.
Não me faltam provas?!
Quem mais por aqui? Eu sinto isso...
Um senhor vagante lua cheia, um velho e sábio aprendiz, eterno jovem.
Pedras no caminho, bolso memória, aprendizagem & lucidez?!
Aprenda comigo, eu aprendo com você.
Palavras soltas em um caderno...


Por incrível que pareça, está tudo certo.
Por mais estranho que possa parecer, você não foge à regra, foi mais fácil que isso, foi bem mais fácil que isso...
Seu vizinho diz amém pra tudo que você faz, horas cruéis e tudo;
Entre no carro, sem direção, dirija, quando alguém, nenhum, nem perguntas.
Tão mais fácil, vai ser, na sua vez, enquanto todos e seus olhares te acusam, apontando dedo.
Mas eles não sabem, eles não estão e acreditam, tudo e qualquer.
É meia-noite, o bar se prepara na oração dos bêbados, uma música alegre na casa de barcos, e o limite mais perto, você imagina?
Você pode, no repouso do outro dia, bater palmas ao feito passado, da noite, por mais estranho que possa parecer...


Poema da hora.
Hora cheia, hora vazia, te tenho aqui em meio dança e conluio.
Muito próxima.
Te espero chegada todos os dias, na claridade do sonho ou na escuridão da vida, porta aberta.
Alguns me olham com medo.
Alguns não me olham, em segredo.
A rua e seus formatos.
Carros e policiais, amassados, no motel pago por hora, Amarílis pisoteada.
A penitenciária pode ser próxima diversão, e meninas se drogam com a lua, vento e sessão, orgásmico.
Tenho esse poema gravado numa fita, perdida e amarela.


Estive pensando, eu sigo pensando, lunático.
As flores estão espelhadas em seus reinos, espalhadas.
É tão bom escalar uma ideia, ou duas ou mais.
Possuo vales em meu discurso.
Amanheço por dentro.
Digo o que quero, enjaulado em mim.
Todos estamos por um sacrifício.
A magia consiste em ser no silêncio.
Apague a luz, o sonho é real.


Acorde ao passo genial
O que você vê?
Constelações e gente envolvida
Corrida e sombra?
Se deite na vaga sob a lua
As iscas estão na beira do lago
Dentro Belina azul, próximo ao cercado
Paço real
Da tarde que visitamos todos os museus e castelos em busca da noite
Das vidas
É estranho como tudo se rompe em mesmo tempo quando já não é tão estranho
Sonata



Sempre pelo movimento, guria de neve
Tentando ser quente, atraindo rapazes até matadouros, esquinas
Depois se livra, da dúvida, permanecer
Toda gente está vendo, tanta gente não está
Eu sei onde você vai, já fui
Paredes pintadas com seu rosto e perfume em flor, guria de neve
Fria como a palma do morto
Sozinha e solteira, sempre pelo movimento
Tentando ser quente, atraindo rapazes até matadouros, esquinas
Eu sei onde você vai, já fui
Tropecei em teus desejos, fui outro
Prisioneiro, eu sei onde você vai
Paredes pintadas com seu rosto e perfume em flor, guria de neve
Fria como a palma do morto


O jardim sagrado e as portas do exílio.
Um café e já volto. Dizia isso no bilhete colado, portaria.
O jardim sagrado e as portas do exílio, permanecem...
Alguém por lá, esperando aqui?
Não se confunda, o processo é quase ilusão.
Se não for ao preparo, se pode quebrar.
Mas já tudo foi anotado, passe adiante e assim por diante, vamos fazer algo, qualquer, dentro disso:
O jardim sagrado e as portas do exílio.






                       “ Minha estafa de escritor ”


Ao movimento da luz da vela
vejo,
sombra
um azul escuro ou escuro sem azul
janela
parede
livro
e garrafa,
porta-caneta,
uma mesa ao lado minha cama de escritor
que brinda minha
estafa
de escritor...
( estrelas )







                                  “ Foi-se o dia... ”


Foi-se o dia...
Veio outro, e logo após outro
e noite.
É o espetáculo universo em seu comando maior
Maestria,
De sol a sol,
Isso tudo de amor.
Porque se não fosse
Não seria,
Foi-se o dia...
( estrelas )




Apenas um tempo ao disparo certeiro, é assim mesmo, e muito parece mudar, tanto, em lugar nenhum.
Já tudo foi visto.
Quem não se lembra?
Quem não pode lembrar?
Essa razão já foi tocada, aqui. Estão todos em aliança, assim como universo pode ser o ouvido de um gigante, o planeta vem a ser uma verruga, nesse canal.
Sua lembrança é cônica, consciência.
Só em favor, total e restrito.
Os dados de outra vida não são necessários ao complemento dessa, o que se dirige é único, por vez.
Saltem o parapeito, a ordem foi dada, você nem sabe, ou desconfia, apenas um tempo ao disparo certeiro, estou quase lá.


O poema vem do nada, que é tudo.
Flor e mistral, vento norte.
Quantos na folia...
Meu filho nasceu no carnaval, 99.
Enquanto eu pensava o que não fui, mas seria, em futuro próximo, pela guria que se foi.
Quantos na mania...
Eu floresço; também seco como rio morto, na sede falatório.
Palavras não cessam, e dão o que fazer.




Ainda estamos no começo, alguém gostaria?
Sinto frases expostas num campo palavreado, me formulo.
Construo um templo, escrito.
A farsa é contínua em teatro hipérbole, onde manuscrito criado, confirmado real. Sim, realidade pura.
A justiça existe, não precisa pedir, ela está no ar, rolante.
Justiça é minha verdade, poética.
A música bate em meus nervos, espacial.
Tenha todos os modos no vapor, terráqueo.
A justiça existe, plena.
Talvez alguém não saiba do transporte espiritual ao currículo, e continua...
Ainda estamos no começo, alguém gostaria?
Sinto frases expostas num campo palavreado, me formulo.
Construo um templo, escrito.
A farsa é contínua em teatro hipérbole, onde manuscrito criado, confirmado real. Sim, realidade pura, não única.

Sou um poeta, e trabalho na obra complexa, destinos.
É, estamos todos envolvidos.
E como escolho isso?! Não escolho, sou escolhido.
Uns mais, uns menos, divinos...
Ele sabe o tamanho da verdade? A extensão da mentira...
Venha, fale mais, é tudo encontro, em lugar nenhum.
Em selvas e vales o banho de chuva, no rastro do sol.
É um e outro.
Em ruas e bares o banho de chumbo, no rastro irmão.
É um e outro.
O fim é sempre o mesmo, merda e mijo em saco plástico,
Corpo celestial.
Embaixada espíritos.

  
O que você vê?
Mesma pergunta em tempo-espaço diferente, o rito acontece.
Todos na vez?
Mil e uma oportunidades de estar.
O vigor é presente.
Na luz da rua voz do povo, lua cheia.
Me sirvo disso como no banquete a quilo, na preza, gratuito.
Gregos e troianos no banho piscina pública, antes da igreja, o fim canalizar.
O fim vestido santo, de tudo.
O fim amigo irmão, mortal, assassino.
Eles estão presentes...

Avante extensão combinada, roteiro maior, carros na estrada.
Corremos no choque.
Avante substrato.
Quero todos no trato, profano e armados.
Não existe a base real sem a perspectiva do sonho, onde um se move.
Entrei no mercado, comprei três cervejas e roubei seis chocolates, pra festa que paira.
O poeta pinta o universo substrato, todos no trato, profano e armados.
Não existe a base real sem a perspectiva do sonho, onde tudo se move.
Entrei no mercado, comprei mais três cervejas e roubei um livro, Zola, pra esta que baila.
O poeta filósofo pinta vida e morte.
O mercado, fechou...




Avante, perspectiva de sonho!!!

Você, e eu
Eu, e alguém
Somos todos, únicos
Em vez...
Aquilo que nos faz
sobrevive
sobrevive
sobretudo
em volta qualquer
sendo negócio maior por algum lance
estar
no título:
crescimento em humana, razão
espírito.


O mundo não para...
O mundo não para, acontecimentos se dividem, metódicos, ao discurso.
Quero ouvir mais, e me prendo.
Às circunstancias, devidas.
O temporal se alastra ao movimento, preciso.
O homem lá fora com a bolsa cheia não imagina o que nem imagino, despencando.
O nada mais vai ser tudo, na continuação.
Fodam-se juros e levas na pose, é o grau e redigo:
O mundo não para.




Pássaro férreo, ocasião e intuito, de vento, impacto.
Se dirija maior ou melhor, gigante, instinto sincero, acima, caudilho.
É estar por aí: apoio estendido.
Ligue o som e bata o retrato musical.
É, o retrato musical das auroras divergentes, bailando, subindo, subindo... é sobre o amor, e o espelho reflete, paiol.
Tantos limites em um infinito...
É duas vezes o mesmo show, ou mais, é sobre o amor, na dança de guerra.
As cores da bandeira opaca em futuro saber... banco e praça.
Andei sozinho pelos anos, ah, nada melhor que único, eu, dirigido gigante, obra & canção, ministério.
Não espero retorno em alívio imediato, constante ou assíduo, simetria.
Espero eu, passante, em outro lado, e deixo escrito:
Evoé rito, palavra!!!

O mundo não para...
O temporal se alastra ao movimento, preciso.
O homem lá fora com a bolsa cheia não imagina o que nem imagino, despencando.
O nada mais vai ser tudo, na continuação.

  


Maravilha é estar de acordo, contigo
Tenha suas respostas, maravilha é estar
De acordo
Assine em baixo
Suas vozes sabem de ti, o desmedido
O tempo é tudo pra gente, todo
Aproveite!
Sou o poeta das vozes e canto do mundo
Canto do mundo, mundo de coisas, ao
Canto, e prevaleço
O canto das rodas, a mil e estradas
Passantes, vibrantes, por perto
A carona da história, conheça
Ela te carrega, maravilha
Maravilha é estar de acordo, contigo
Tenha suas respostas, maravilha é estar
De acordo
Assine em baixo
Suas vozes...

  


Por hora penso em ti, meia-noite...
Muito incrível isso tudo, já foi dito, novamente falo, por hora, sim, essa...
Acorde seu humor ao infinito, pois nada mais é isso, aproveita, as cordas caem do espaço, pela ilha.
É um novo dia sempre cada um...
Por hora penso em ti, meia-noite...
E o que foi aquilo outro dia não esqueço, aprendiz, eterno...
O que é seu não foge à lenda, o estudo compensa, seu e único.
Por hora penso em ti, por hora penso em mim e jeito livre, momentaneamente aprisionado.
Muito incrível tudo isso, já foi dito, como tudo cantado, na hora senhor, senhora, da vida: é um novo dia sempre cada um...
Quem quiser saber do futuro, esteja presente.
As ruas também anoitecem...


É o trabalho a ser feito, não desligue os amplificadores após o show, quero estalos tinta pura saídos papel, por hoje, é, afins e afoitos, corridos. O pessoal está... singelo pastor também...
Pegadas na praia.
Não vai terminar assim, tão cedo, o martelo e a batida, madrugada, longe, mais e mais e queremos, na fonte.
Os quadros estão todos na sala, não pintem outros destinos, que não os seus, é o trabalho a ser feito, amplificadores a toda, não deixem passar. O pessoal está... singelo pastor também...
Pegadas na praia, fumaça e álcool, cheiro verão...


  
Quando a força renovadora é o ponto inicial, você está pronto, ao elevado. É crescer nas alturas, sem fim
Mais um pouco do mesmo eu sempre falo
E você na linha reta, tortura
E tentando e tentando /acima/
Qualquer forma
Se deixando levar e princípios ao chão
Quando importante é ser e apenas
Onde o resto acontece, gigante...
Estou vestido com as armas do espírito.

A música é sempre a mesma, estou naquela idade, ando por aí.
Poucos amigos e menos conhecidos, quase nenhum...
Ando por aí, a bebida está fraca, o que falta procuro e não acho e me perco e música mesma, barco à deriva, que a música é sempre a mesma, estou naquela...
Só digo aperte o cinto, amigo, o vento é favor e paulada, o som vem alto, e alto chão a batida, esteja seguro, cartão e crédito, as folhas estão caindo, elas não param de cair, e isso diz da hora que voa, aos séculos.
Meninas, garotas, mulheres, perdidas, e homens entregues...
É bom, sabem, saber onde vai, o aperto é comum na estrada, cautela, buraco e pressão, saudade, do que não foi, não poderia ter sido, e tanto faz, estrada aberta.
Só digo aperte o cinto: perigo...
A musica é sempre a mesma, estou naquela...

Própolis, o elixir da vida! E mel...
Tenho tudo escrito, tenho a necessidade.
Dá-lhe mancebo, velho ficando, e aguardo;
Sentado e deitado e correndo, gritando:
A voz da sombra: vai, poeta, e volta:
Murmúrios, além...


 Quantas noites assim, de um lado ao outro da cama, escritas sonhadas, desejos distantes...
Parece que quero o impossível, e nem sei o que quero, quando querer não passa disso, visão e futuro, esse, agora!
Único, em questão. Pelo menos estamos, momento.
Mas... mas tudo bem. Tudo se resolve de um jeito ou outro, e nada, nada com isso, ou aquilo, desinfeliz.
O mistério é corpo leão e cabeça mulher, inflamável.
Me deixem passar, quantas noites assim, sopro em sopro, ventania letrada, ligame.
Eu pareço com dois divididos ao meio, quatro resultantes, frente espelho, infinito, e lados. Quantas noites assim...
Mas... mas tudo contribui pra isso, jeito e força, astrônimo.

O homem na direção do próprio estrago, os céus se abrem, o roteiro está pronto. As placas e a questão: qual seguir?
O dia vai belo, ao nome das vidas, pelo encontro, perdidas.
O que mais? O curso parece retrógrado, mas não, é a lei no transcurso, valendo. Segure-se! O embalo é viciante, valete, olho vivo! Uns pensam na paragem prometida, o sonho promessas, de fundo, no qual o plano parede, real, se torna papel, sem mensagem, e desliga tudo, em volta, na descarga.
Outros pensam na viagem, saxofone, sônico, em Saxônia, do sexo.
Eu me atiro... como o homem na direção do próprio estrago, os céus abrindo, roteiro pronto.

A poesia é o trânsito das estrelas, momentaneamente eterno, momentânea mente, eterna.




Por hoje a saudade que bate já é de um poema assim, tipo, ela se foi, com o vento, ou carregada pelas ondas da vida, sem companhia, a minha.
Mas quem é ela? Quem se foi?
Não importa, por hoje a saudade que bate é isso, que me rege, em volta. Vou contar um pedaço de outro dia, que não foi, este ficou no enlace do tempo, a seguir: As pessoas são tão seguras, do que não são, e o que são, na maioria, não querem.
O que sobra da boa vida em zero proveito?
O mesmo que sobra da boa vida em respeito, nenhum?
É a manutenção de um constante novelo em duas pontas, em intenso desenrole, vindo e indo, vivo e rindo.
O que vale a pena é de cada um, em único toque, absorto e valente. O bom de hoje, que amanhã não veio.

Ei, man, me deitei com mendigos em Forrest Gump, bebi cachaça pura na beira da sanga, Brasil, fumei enrolados baratos na ponta do iceberg, andei ladrões e mais, roubei a pouca valia e na glória vazia, gritei, all right, estou com tudo, livre pássaro em terra de grades.
Ei, man, me senti gigante comendo a mais puta, e quebrando vidraças, batendo fracos e correndo dos fortes, assassino em futuro próximo, talvez...
Também capotei carros como só eu, cuspi instituições e formas,
alimentei desgraça e degredo, e por isso nem eu, em segredo, sou diferente do santo, você, na comunhão dos bens que te faltam;
A ideia vive na cruz, contente-se.
Ei, man, a garrafa está cheia, sonho e Bourbon...




Entre no jogo, liberto, direção sentido e algum, possível;
Se abasteça. Deixe os pergaminhos rasgados, esquecidos...
Agora mesmo, é a entrada, sinta o vocativo no centro, xeque;
Raios & trovões & olhares, mistérios, toda canção; balance a cabeça, a pintura é presente, explosão.
Na sala cadeiras vazias. Um aeroporto pensei, em sucata.
Aviões velhos e ferrugem.
Queremos isso num palco, sagrado de vozes.
Foi outro dia que andei despercebido.
Balões de fogo no céu, casacos de couro na terra e abraços e guerras. Nuvens e porto seguro, velas acesas. Sepultura.
O ensaio vem alto, e outros aguardam festim formoso, uma flecha. Alguém fora do jogo.

Olhe, é o curso, só tento ajudar na forma qualquer, e alguma.
Podemos estar na distância, uma ideia nos une, centrados.
O leitor de mentes, que não temos. A cara do...
Olhe, é isso. Talvez um pouco mais, e nada é o que sobra.
Ao mínimo, sustentável. A roda não para no giro.
Um alimento, a questão. Subam montanhas e desçam, perguntas.
O horário foi estipulado. O começo e o fim são unos, parlamento.
Olhe, é o curso, condições diferem no alcance elevado, e travas se dobram, mutantes. Palmas existem, ecoando num brejo.

O grande circo está armado, show de nuvens, fumaça.
A visão está turva, o caminho se dissipa em meio trajeto árvores/pedras, antigas, solenes. Estarão todos ao longo?
Digo longo, longo tempo... O ar está pronto, para o grande
circo e a visão.




Os corredores estão abertos, e a filha da mamãe mais puta, a garota é fria. Passe por dentro, mandatário, azar, eles vão descobrir o feito esquecido, eles sempre...
Enquanto o show é preparo.
Ah, por longo tempo algo ficando pra trás, o assobio no escuro, a multidão. Estão todos por aí, o mestre se cansou, ele espia pela porta, fechadura; ele pouco vê, mas suficiente, o que lhe apraz entrar armado e de facas e dentes, entenda, estamos por um...
Tenha consigo as palavras do livro, maior, em ti, e outros e outros que te agradam, a noite é longa e não saio tão cedo, escuto os teclados do espírito, escrevo. Passe parte, posso sentir o seu canto afobada matéria, não vá embora, a noite é longa como a cobra sem fim, e rasteja, por dentro, assim, compassiva.
Atravessemos, juntos...
O instante é corrente, no sangue, é o fluxo, memória.
Alimente-se, é o que dizem; tem um punhal em cima da mesa, e banda em forma. Um velho e sua cadeira. Uma vida.
Uma vida inteira. Uma toda vida.
Falem do alcance acima e qualquer, dúvida, os olhos veem, o que olhos podem ver. Esteja seguro em seu ritmo, as flores de amanhã trarão veneno e uma careta feia. A velocidade do filme, o escolhido. As marcas estão na pele do povo, marcadas.
O amigo se foi, quando não mais, e outros no plano, sem norte.
Alguém disse do choro pastor, arrependido?
A única pena que sinto é não poder em papel gravar o poder do grito, mas alma/espírito, em dia no controle escrito, fomento.
Eu passo carregado no paço que passo, ao pacto, estar.
É a cor do céu que me incendeia.



Só o tempo vai te mostrar o verdadeiro valor da volta real, ostensivo. A coisa não espera, no contrário, alguém aguarda.
Relatos de um outro, enquanto dias e noites se dissolvem ao romance tardio, inocente. Tudo passa na lei, incolor.
A luz permanece acesa, em mim, mesmo no escuro com olhos vendados eu juro, a luz permanece acesa, em mim.
O som está regulado, guias e tal, só o tempo vai te mostrar.
Alavanque a metáfora, a coisa não espera.
Não perca o sinal, enquanto noites e dias se dissolvem ao romance tardio. Tudo passa na lei, indolor.
Ostensivo, no contrário, alguém aguarda, inocente, enquanto a luz permanece. Só o tempo vai te mostrar...
Tudo pronto? É o lance! As cores são diversas, filhos e tais...
A música é a mesma, pouco difere, a não ser o espaço em volta, tumulto, do ser. Seja um ou mais, dá no mesmo, olhe o chafariz da alma, é tudo o mesmo, todos em um...
Vejo filmes até amanhecer e pessoas entrelaçadas, estranhas, em cena real. Eu não paro de ser o que for, ninguém pode, é a continuação, laços ao brinde.
Na hora de ir embora, quando a porta se abre, a mesma música é a que toca e palácios do exílio se quebram diante dos olhos, espírito. Estamos entregues de sensações, um abajur ligado por quem o desligue, ou o quê, em rua feroz, veloz.
Quando digo que amo, é tudo, em mim presente.
Tudo pronto? É o lance! A narrativa indiscreta, os passos leões e a selva, o baile réveillon.



Vejo aranhas na parede, por essa hora, entre a cítara espanhola e a valsa francesa, o salão adornado. Me deparo com muitos, distantes na ideia, ideais no coração, chuva e terremoto.
O tempo está quente, cancelas abertas e canibais, atmosfera.
Não sei se consigo o que tento ou prometo, o caminho está em branco, é certo ingressar, certeza.
Um corredor coberto do que não é e fantasia, posso falar da minha casa? Posso contar da entrada e todas as forças que tive?
Uma criança está armada no muro, no muro do mundo, criado sem fim. Ele veio cantar suas horas, como as suas, que se espalham, extraviadas e gritam, o fim da noite, o fim da noite, o fim da noite...
Me ame outra vez.
Esperando na luz, do tempo, aguardo impreciso.
Não vejo sua foto, mais desbotada ou menos, o século é passado, diz a lenda. Não é correr dos fantasmas, é andar com eles.
Por enquanto o exato me convence, é isso.
Filosofia na ponta da língua, mordida.
Desiderato maior, o nosso, mais nenhum.
O bar abre e fecha por essas, com música ao vivo ou sem, a nossa.
Pouco importa o pouco de tudo, o máximo indica, a distância existe. Não se afobe, o tempo faz seu serviço.
Agora enxergo sombras na parede de luz.
Entre a voz canora e o batuque estridente, latas de jazz e fumaça, ambiente.
Uma guerra não acaba assim, dentro de ti, nem fora, uma guerra não acaba, ainda que rasgue a foto.
Os recursos são outros...



Ele se cuida para não se tornar alvo de piadas, sendo que no fim, ao acordar num tal dia de São Sebastião ou sabe lá que Deus acolá, não passou da maior, mas um paralelo em deslumbre qualquer, matéria.
Eh eh eh, somos reais no paço divino, brinquedo.
Eh eh eh, tire óculos, mascate, veja melhor mercadoria, um amor...
Onde o engano é constante, atravessamos, e exatos palhaços armados de sangue e dor, para maior escudo. O passo é mesmo frio, na garantia, superior acontecido.
Hoje, vou explicar um conter-se da própria vontade, que me ronda a mil. Vou parar de escrever, e por tempo, este, indeterminado, um teste comigo. Só quero ver o que não vejo, na pausa, ou tentar o ajuste, pontaria.
Um estudo do pôquer, em natação.
Quero ver quão enorme tal tempo e avançar, através tudo, e nada.
Esse é o ultimo poema, ou como se fosse, ou como se amanhã o vício maior de um ser, se desse distante, desse, ou de outro.
Venho através deste, contemplar um instante, e dizer que tudo em volta, é mundo, e volta, em começo, um princípio de jogo.  
Obrigado, amigos, leitores, espíritos, até a próxima, com sede.
Primeiro de abril...
         

Heheehe, a hora é essa, mais nenhuma.
Escale suas sensações mais fundas, se veja nisso adentrando, mergulho.
Um ponto para o meio-dia.



Eu amo cada detalhe dessa estória.
Vezes não sei o que faço, e quando sei, não faço.
É chuva em sol, em dia.
Toda coisa é igual, nuvens e nuvens e sol, falatório.
Me deixem passar, eu digo, e vejo pássaros migrantes, outro mundo. É a voz natureza em maior lonjura.
Quando eu parar com a palavra, eu falo a verdade.
Enquanto isso, chouriço. Aquilo, chicória.
O tempo é demais, vizinho.
Eu amo cada detalhe dessa estória.
A piscina cheia de folhas, o pátio sujo e o vaso entupido, é tudo que preciso, e sigo vivo.
É tudo igual em ti por dentro, espelho lá de fora.
O galpão está cheio, e outras metáforas.
Não se assuste, feridas se curam, se não hoje, amanhã ou depois.
São muitos caminhos para um favor.
Heheehe, a hora é essa, mais nenhuma.
Escale suas sensações mais fundas, se veja nisso adentrando, mergulho. Outros não vão dizer o mesmo, outros não vão...
Toque sua vontade, seja seu passageiro indiscreto, escuto isso ao pé do ouvido, e maestro. Heheehe, a hora é essa, mais nenhuma.
Ouço dos porões, gritos, presos, animais, tortura.
É o vapor vivo que leva adiante, maré & subúrbio, política.
Aqueles que morrem abraçados pela ressurreição e sétimo dia.
Mas antes, um bar aberto, um som de outro mundo, gente que não é, e cavalos...
A princesa monstro declama versos do amanhã sombrio, banhada em maquiagem ácida, orvalho e manhã.
Heheehe, a hora é essa, mais nenhuma.
Um ponto para o meio-dia.



Quartel é legal, hoje eu teria ficado, vinte anos depois...
Espero que meu filho fique, sargento, brincadeira remunerada, e muito bem, saúde e pouso e comida, não faltam, enfim, o que falta? Hehehe, all right, vamos nessa, M.Soares, oito setenta, carro capotado. Meus anos passados foram de extremas confusões, nem sei do quê me sinto saudoso, olhando pra trás, mas sinto, evoé absinto?! Tudo bem, a vida me foi maravilhosa, contudo, e continua, amanhecendo. Cada dia uma flor nova, em canteiro; cada dia um novo pássaro, ribeiro.
Tudo isso me encanta, e como não?
A história se escreve dia após dia, e não tem dia que eu não leia o mundo, montanhoso.
Quartel é legal, hoje eu teria ficado, vinte anos depois...
Ok, tudo certo, é o show é o show, e já viram todos presentes?
Mulheres e lontras e cães, mascarados?
Subam além, subam além, suas forças existem maiores, besteira que não. Sinta o ar. Vou beber mais um gole, o momento é esse, mais nem um, me ouviram? O momento é esse, nenhum outro.
Ah, não se mexam muito nas cadeiras da frente, tapando espectadores, o preço do ingresso é o mesmo, pra todos, alija!
Alija! Quem está pensando o mesmo que eu?
Dos ratos da lavanderia ao lado, eles estão de olho, guarde seu fumo e alcatrão, eles estão soltos, eles estão de olho!
Solte o blues, comandante, por enquanto a música é sem fim, enquanto estamos; Enquanto estamos, acendam as luzes, eles vão sugar teu sangue, enquanto estamos, besteira que não.


Império dos sonhos é o DVD e coloco, Hollywood agora,
e suponho, encontro.
O programa é repleto, colorido e de muitos e muitos microfones, corredores e gente, uniforme, dentro da hora.
Gente que conta minuto em minuto, por um segundo, apenas.
Tem um caminhão cheio na portaria.
Câmeras são espalhadas à vontade, cinema e roteiros.
Esse é o filme, escolhido agora.
Um homem fuma um cigarro enquanto compõe próxima cena, ah, investigando atrizes. A sala está cheia... jazz, drinques, amantes, devaneio. A união filosófica entre poema e morte, nascimento.
O olhar da musa e seu salto, alto, chique, desfile de espelhos...
Um assassino em análise. O amor e a forma diversa.
Tire seu casaco, ofuscado na luz do pântano, imaginário.
O filme é esse.
Salão de luzes um encontro, atores...
Estes estão a postos, no brilho gravação, texto decorado, na cor.
Um vermelho acinzentado se esparrama nos lábios do cadáver, do trailer. Ele continua lá, exposto ao infinito.
Mas voltemos a cena do beijo, das mãos que correm o corpo e se deslocam sem destino, posterior.
Alguém pôs o auditório no escuro? Convidados confabulam no banheiro. Concupiscentes, com medo da culpa.
A sala está azul. O jogo é temor. Eles podem imaginar qualquer coisa. Carros buzinam lá fora, sem dono.
Ela chegou do mercado e sua casa estava aberta, resto de nada, um toco do mundo. A reunião foi desfeita.

Tchê, a coisa acontece, a vida tá aí, ancilosada, é se defender, ponho música e resolvo, poemática.



Embora toda loucura, a verdade existe, proeminente.
O tombo é mentor.
Acorde cedo e se dê, ou durma tarde, do dia.
A luz está acesa do apartamento ao lado, a luz da manhã, banhado por este, oeste.
Recebo as honras de um respirar profundo, agradeço olhos e mãos, agradeço tudo.
A água é minha aliada, em potencial.
Onde sorriso acontece, por acaso não.
Tchê, a coisa acontece no movimento da cobra, andorinha.
Já! O instante se revela, e livre precário nas grades da consciência. A janela está aberta ao ar da noite.
Um lagarto na sombra da parede...
A televisão desligada reflete um escuro portal.
Hoje é quarta-feira, estou sóbrio destino, por dias.
A imagem me chama atenção, dentro do quadro.
Mais um toque... a luz vem trêmula de outra vez, um salto na capa do disco, na sombra do quarto.
As palavras me dizem o que fazer.
Ando países por aqui, no mesmo lugar.
Jesus Cristo, e que distância percorremos.
Vejo amigos por aí, que não tenho e faço.
Entro num ônibus e saio, direção algum lago, sem direção.
Amigos mais perto.
Jesus Cristo, a janela continua aberta, um lagarto na sombra...
Eu no mesmo lugar.
O instante.
Já!




O poeta é músico, vive de ritmos...
Estive procurando o ponto exato, por esses dias, onde o exato é corrente e flui aos passos de rio, ao mar, de lua.
O feito pouco importa, quando cumprir um trajeto na superfície é estouro, e tintas carrego. Eu pinto a estrada.
Meus cadernos estão extraviados, pastas e afins, um projeto em cadeia. Minha vida está extraviada, na regra de ser, e apenas.
Nossos confins se abertos se derem, no fim, completos do estrago na ata, e carimbados por almas, gentis, que toda alma é gentil e configura a pessoa, ainda estarei procurando, por todos os dias, de palco, vivo.
Meus trabalhos estão extraviados, por aí, onde o feito pouco importa, é seguir, dando-se adiante.
O futuro é agora!
Meu aniversário, esse ano, foi repleto e tudo um pouco, alicerce, penitência, banho de chuva, Plasticência e carne/osso.
OS DIAS/DIAS DE UMA VIDA...
Uma toda semana no andar superior, alcova e coma, nove de abril, trinta e nove anos. É o dois mil e dezesseis, no elo.
Nem sei porque motivo digo isso, ou pelo simples fato dizer, qualquer coisa, escritor.
O fato é, me movo por isso, morro por isso, que por algo a gente morre, correndo.
É, estou com trinta e nove anos, se eu for fuzilado pelas costas, ganho em um ano Federico, García Lorca, guerra civil espanhola.
O bagulho é doido em sinistra estratégia, ao correto, escrito sem linha.


Eu gosto dos fortes, de voz e palco, desabando.
Um Axl Rose, um Kurt Cobain, um Juca Bala, opa, um Jim Morrison, ou, ou... o que é, Dave Gahan, Depeche Mode, Enjoy The Silence, in live, OH MY GOD, JESUS CHRIST, Personal Jesus, tire a cadeira que vou me deitar, na sombra, do cais.
Um Steven Tyler, um Mick Jagger, um LSPoeta, all right!!!
Muito gosto, Bono Vox, boa voz, pra escutar, pra se ver, em presença, despacho. Mas, tudo bem, cada um em seu dom, dizia isso um homem, que era mulher, no sexo perfeito. All right!!!
Vou jantar, a vida é massa, e eu como.
Ah, e claro que esqueci das várias vozes que incrementam mais meu estúdio natural, têm muitas, são muitas, Robert Plant, Hendrix e sua guitarra, na voz, na veia: voz e palco.
Eu gosto dos fortes, desses que correm sem fim, e cantam às paredes do universo, alheios.
A coisa pega fogo, Cazuza e Renato, poetas...
Eu gosto dos fortes, desses que matam e morrem, insistentes.
Eu quero muito mais que uma vida pacata, eu quero uma vida pacata, também.
Eu gosto dos fortes na escala de guerra.
Eu gosto desses que sangram no banho de dor, futura alegria.
Eu gosto do blues/do jazz, salão escuro e fumaça.
Eu gosto da prostituta.
Eu gosto dos loucos, por tudo em mundo, qualquer coisa.
The Who, Janis Joplin, my generation.


A distância em certos pontos me confunde.
Estou de volta, de onde nunca saí.
Meu medo não é; sobra e despejo, mergulho.
Estou de volta, minha cabeça não estava, foi preciso e alinhou-se:
Espanto ao dizer, tudo escrito.
É como se... não, não, é como foi e premeditado edifício, potente.
Tenho mais para contar, bem mais que isso apenas sorridente, no alívio.
Um sino de ar, é a voltagem vizir no atmosférico extrato, de sangue.
Carregamos perguntas e respostas para as mesmas perguntas que nem fizemos, e elas ali, solventes no osso, contato espírito.
Estou com uma hemorroida do tamanho do Paraguai, em guerra com a Colômbia. Puta merda. Fumo & pó.
Ainda tenho toda noite, e absorvo.
O luar meu amigo, claro, condiz com espírito, seguir.
Um solo de guitarra? Um solo de paixão... e lua alta.
Ainda tenho toda noite...
Envelheço nas horas que não vejo, nas que vejo, envelheço mais.
Eu tomo a lição. Será diferente o futuro? Eu duvido.
Dois dias na cocaína e quase morto, eu sigo.
Vou mudar quando for outro? Encontrei o amigo rico e velho, digo antigo, e cheiramos tudo, e cheiramos mais, ah, nem sei, tanta gente, toda volta, e ainda papel e caneta agarrei e escrevi,
de jogo: Estou meio amolado.
Se eu morrer, não culpem ninguém, além eu mesmo, cada um no seu destino, a dedo escolhido.
Nunca esperei nada, além disso:
Evoé túnel, alameda.




Ontem, muita energia em um momento.
Hoje/agora, muito mais, cada dia um elevado, torrente.
Jungle, Welcome to the jungle, baby, you´re gonna die.
Seguinte: Amanhã ou depois. Estou sangrando...
Estou cansado, ninguém vai me manter, eu me escondo.
Mude seus móveis de lugar, é a vida, serpentina. E continuo, sangrando, e cansado, eles me querem, assim, eu me escondo.
Só quero uns dias sinceros, na selva, e vejo que não posso, é toda sinceridade, meus nervos estalam, na selva, baby, seja bem-vindo, você vai morrer, eu sangro, cansado. É a luta, sua e minha, na disposição, pequena garota, de selva, distante. O alimento está distante, pequena garota de luz, não chore, vamos sair dessa, eu não me esqueço aquele dia de fortaleza, na selva.
Ah, doença... de sangue.
Centro/universo...
Chegou hora de morrer, seus dias não mais estarão contados, é o alívio na sopa, de morte. Me passe o pão, tem vinho?
As cordas estão soltas, eu corro de mim, noite Persa.
Entre no bar, peça uma cerveja e saia, saia do mundo, feliz, cheio de morte, yeh, ah, ah, ah, ah, saia do mundo, correndo, centro/universo, onde as portas permanecem ao que todos veem, continente. Me garanto no invisível, invisível, posto, troque as chaves do mesmo chaveiro, noite Persa, eu entro, entro no bar, eu bebo, eu saio, eu volto da noite, qualquer...



Pessoas, para mim, são pérolas em ostras trancafiadas, momentaneamente, por isso, engrenagem.
Não se descuidem, o convívio é importante, agente.
Quanto mais estivermos, mais impreciso.
Mas nada mais que isso, o túnel luzente, lampião.
A coisa se encaixa, perfeita na imperfeição, olhe para o lado, para frente e para trás, você não reconhece, joguete?
Gente, a coisa é rara, valiosa e descomunal num entorno adjacente, violento.
A melhor coisa nos compõe.
Pessoas, vocês são demais, vocês são pérolas em ostras trancafiadas, corpo e alma.

Essa é pra vocês que se perguntam:
Particípio genocídio?
Sim, é o genocídio acontecido, ou, genocídio efetuado.
Abraço, e até próxima dúvida.
O bom de ser poeta, é que não existem regras
Ou
Aqui
Ou
Ali
Tamanha imensidão do raciocínio, percentual.


Vamos trabalhar outro, é a vez, tem dessas, como se nada mais fosse, e tudo em volta. Hoje não vou falar do som, em volta, nem da... opa, mas esse já foi, como em sonho meu, outra vez...



Por favor, um minuto, silêncio...
As árvores estão no balanço, do ar, na livre presença, contínua ação, na continuação viva, nos criando presentes. Um minuto...
Tento a concentração, completa e precisa, no foco.
O campo está aberto. Esse é o show das mentes, no choque.
Estejam por inteiros na tentativa, amanhã pode não ser e alguém mais. Carrego todas as chaves, por isso eu falo, por favor, atentem nisso: sou refém de mim mesmo, sim, aqui é minha prisão, regalo.
Parece fácil, é, parece, e todos sabem como é, pois todos sabem do que falo, em prisão. Isso, mas tem uma diferença, pequena/gigante, teu feito valor, meu feito valor, onde o bom é estar oriente, em si: caminho aberto.
Tente a concentração, completa e precisa, no fato.
Esse é o show das mentes.
O fim da vela e todas as dúvidas na escuridão.
Quantos me ouvem? Na poesia pura e nua e crua, bêbada?
Estamos presentes de coração? Pare com isso, seja o que for, essa vida é piada, a morte é o acorde real, e único, a vida é momento passante, e se vai, para outra, não menos importante, concisa, te enchendo de dívidas, ao leito.
Eu acredito em mim, feito esse, suplente algum destino pelas bordas de um outro, além, naufrágio. Visito vários lares com trancas de aço, pelas vidas, turbilhão em tédio.
Posso inventar uma estória rápida, como da vez precipitada em rota nenhuma, sem tom. Me traga outra cor, eu disse, e ninguém me ouvia, estilo poema e zombaria, vinho e garrafa vazia, pesadelo. Amigos, aqui, nessa hora estendida, temos todas as chances, só aqui, realmente, a chance do promissor amanhã, envolvido com a gente, revelador: a vida é o sonho, a morte é o acorde.



Até aqui, tudo certo, paisagens e tal...
Eu mudo disco quando me convém, maré e surto, várias vozes, escuto. O futuro é agora, nenhum outro, e passado onde não está, fica. Meus poemas são a sombra existente, entre o vácuo e a dúvida. Eu corro de mim, como já disse, ou devo, no encontro de outros, que eu poderia ter sido. Não! Mas nada como esse, no intuito qualquer, anarquia. Todas as tentativas e um resumo, luares. E pareço outro, na diferença do que poderia ter sido, sendo esse? As cores estão aí, diante dos olhos, vermelhos, e amarelos e  verdes, lunares, superfícies, um universo completo, infinito, pensamento. Eu amo a reflexão, questão, sincera e solícita, auto-influência, salto longo, sento em frente.
Um universo único, em mente, santa expansão.
Vou pra longe, um dia, mas hoje, não sei, eu realmente, não sei, mil léguas até o fim, ou não, mas a contagem é farta, farta e está, cada manhã, cada sorriso...
O fim da vela e todas as dúvidas na escuridão.
Eu acredito em mim, feito esse, suplente algum destino pelas bordas de um outro, além, naufrágio. Visito vários lares com trancas de aço, pelas vidas, turbilhão em tédio.
A mesa está posta, tempo de sobra é a riqueza em banquete, delícia e prazer; Temos esta vida, este reino, e espécies divinas.
Vou escrever todos os poemas necessários até o encontro, inicial, que o fim é sangue novo, e lua.


Tenho todo horário e me convenço, seguir...
A plataforma se abre ao discurso, estamos envolvidos.
A parte mais séria, sorri, e me distribuo, tenho todo horário.
Não esqueço de certas coisas, erradas também; o soldado no fundo falso vaga desconhecido, desarmado; temos todas as armas, amanhã, nunca mais, e isso eles cavam, políticos.
A luz está ligada, estou prestes ao recomeço, ambulante, em minha volta. Amigos que não tive, procuro vocês, a odisséia se amplia se todos aguardam. Os portões foram abertos, show e teclas de sonho, não se percam, no bar a melhor bebida, somos casuais, e a música se dá, entre portas. Homens atravessam bancadas para mijar, mulheres aguardam, sorridentes, no brilho da noite. É a odisséia ampliada onde todos...
Não existe fuga, é permanência assistida ao concreto, estar.
A batida é única, estelar, e passageiros salientes de alguma versão, trocam olhares lunáticos.
Amanhece toda vez quando é amanhã, isso é lindo, é raiz e terra, água e peixe. Me largo natural, folha e atmosfera, assim, escrito.
O mundo é uma transformação constante e ligeira, aos olhos da alma, que ultimamente, transpõem do corpo, que vezes nem vê.
As ruas estão cheias de carros, e gases, e placas, e túneis, e sombras do que não deveria, ser, sendo, e que dia, e que noite, outra vez, onde tudo é o mesmo, aumentando aos anos.
Nunca mais o arvoredo? O carro de boi e o arado?
A cachaça boa e o fumo barato?
Oh fogo de chão, ainda bem que dancei na tua volta quando tive a chance, porque agora, nem sei, vou preso se fizer fogo, lá fora, dito praça ou pátio. As coisas mudam como nunca, e me acho servente, meus sonhos.



       
Ondas de um mar distante, batendo curvas, servindo rolante um instante salino. Bem, minha garota, eu te tranquilizo, um tempo, tenho esconderijos e danças, na música, e por escudo, poesia, e lança. Seremos, apenas... e o cheiro do campo.
Carros e muitos, por aqui, enfeitam o pátio, capotados.
Eu queria ver o que acontece, você já sabe?
Eu sei que te quero, carona. Iremos além... provocando a preguiça, que estaremos a mil, mil anos longe, do que realmente está, vivo. Eu vejo assim, perto, o que acontece do outro lado, no teto de estrelas. Você vai saber, você vai saber da hora, vestida mistério. Do outro lado da rua tem uma loja, penduricalhos e mais, berloques, outro mistério. Eu queria saber quando você me disse jardim pleno, e cantamos concreto. Você me entende?
Vou subir e descer um mesmo barranco, sem saber outro distrito, sem dique, sem dínamo, mas letras, letras flutuantes, consoantes, apenas, seremos...
Um tempo estranho é a batida
Olhe para o lado
O que você espera?
A nova Espanha?
Não sabemos de nossas alegrias ou tristezas
Mas estes são outros tempos e elas estão
Como nunca, soterradas, brotando
É correto a continuação
E vejo ilhas para hóspedes desconhecidos do pecado
E guerra confusa, estranha
Estranha como o tempo, estranho
Olhe para o lado
O que você vê?
Um porto espedaçado? Armaduras, espadas ao chão?
O brilho está quebrado
Não sabemos de nossas alegrias ou tristezas
Mas estes são outros tempos e elas estão...
Oi, venho fazendo um misto loucura e paixão, não me sobreponho, ele se auto-expõe, em alicerce.
Oi, eu venho sorrir. A hora tem muito mais tempo.
Eles falam da minha loucura, só da minha, não da deles, e eles não sabem o quanto me seguro. Eu não tenho uma carta escondida cheia objetos, escusos, nem moradia de aço, que afunda.
O peso é bárbaro, suas cabeças.
Oi, eu venho passar, matéria e corrente, arrastão e letras.
A mentira está aí, eu canto.
Oi, venho fazendo um misto loucura e paixão, vivo.
Eu venho sorrir, sorte sem lei. A hora tem muito, muito mais tempo. A verdade está aí, eu canto, não só a minha, a deles também, no peso de suas cabeças e afinadas entre verdade e mentira. Sem isso, nada seria.
Bom, por hora, das vozes que escuto, vou dizer, a vida não é assim, tão séria, se guarde para o imprevisto como se guarda já vista, escola, de fato. Opa, mas algo pode estar errado, e já era, está como está, e DEUSES. DEUSES do ser, algum...
Hoje vou falar do som, em volta, da rádio Texas em seu ritmo fervente, nos fazendo eternos, alucinógeno. Hoje vou ligar o abajur e me deixar, ao lado, para que sua luz paire em mim como estância pecado em chamas se dissolvendo, no meio do mato, seco; Sou profissional, nisso, nisso de engavetar o mal, alimentando o bem, para após, unidos, se consumirem em lua de mel, e eu liberto. É um tempo estranho essa batida, já vista sonora e real, eleita esmola. Mas não, esmola é um luxo, e nem todos estão polidos para tamanha sensatez na santidade.
Obrigado, por hora, das vozes...




 
NA FRIA MANHÃ QUE ACONTECE, AGORA, O RELEVO.
A PELE BRANCA E SUAVE, DA COBRA.
ELA ESTEVE POR AQUI, NO PENSAMENTO.
UM DIA A PICADA FOI LEVE, NO INTUITO DAS VELHAS, SERPENTES. OUTRO DIA, EU NÃO ESTAVA, ME LARGUEI A VIVER INERTE. MUITO LONGE ENCONTREI OUTRA VOZ, EM MIM, FUI MAIS... A PORTA ERA ABERTA.
LIVROS SOBRE A MESA, COPOS E ÁGUA, CANETAS.
O PARAÍSO VEM VINDO, CAI POR CIMA, NA MEDIDA DO CONTO. QUANTOS PODERIAM... A SUA VIDA É UM DOM, DESCOBRI COM A MINHA, E REVELO: NOSSA VIDA É SOM, E REVERBERO: O ECO BRILHOSO NO FARO AGUÇADO, INSTANTE. O FILHO DO BLUES SOBE A COLINA, LEVANDO SEU CÃO, AO LEVANTE, MEDIÚNICO, ÚNICO DIA. O MAIOR. O MELHOR.
NA FRIA MANHÃ QUE ACONTECE, AGORA, O RELEVO.
PÁSSAROS DANÇANTES PELO DAMASCO.
A PELE BRANCA E SUAVE, DA COBRA.
PRA QUEM PROCURA O NEXO NA POESIA, O OLHO DO FURACÃO, A PALMA INDISCRETA.
QUANTOS TENTANDO FALAR O QUE NÃO SABEM...
CERTA MANHÃ, ERAM LEÕES NUM CATIVEIRO ABANDONADO, OUTRA TARDE, ASSASSINOS, E UM MUNDO EM CHAMAS, COLORIDAS NA MORTE;
ELES ESTÃO PELA RUA, SOLTOS, COMO EU E TU, CRIADOS NA FRONTEIRA DO CHÃO, DE CINZAS.
NÃO CULPEM O VIZINHO, IRMÃO, E AMIGO.
É TUDO ISSO QUE NOS ENCHE DE DÚVIDAS NUM PÁTIO SANGRENTO, E LEIS FALSAS. QUANDO ACHAR EU MINHAS ASAS, GANHO O MUNDO, AOS OLHOS DO INFINITO. ME PREPARO JOGADO, NA CONTORÇÃO.
OS BASTIDORES ESTÃO CHEIOS, E ATORES E SEUS MEDÍOCRES PAPÉIS SE RASGAM NA LAVA QUE PASSA, DE FOGO NO PALCO, ABUSIVO.
OLHE GATAS NA PRAIA DA CIDADE NOITE, E BARES E MÁGOAS.
QUANDO NÃO TIVER ONDE IR, PENSE NISSO, TÃO SÓ, USADO E ESTRIDENTE, COMO OS TIROS DO QUARTEL AO LADO, FORA DA MIRA.
PRA QUEM PROCURA NA POESIA O NEXO, NEM UM ANJO.
OH CIDADE NOITE...
UM ALTO LEVANTE E VIVAZ, ACONTECE, MÚSICA AGORA, UMA MILHA. VAMOS LOGO, VAMOS LOGO, O SOL JÁ NASCE, POR UM SEMPRE. PRA QUE VIDA CONTINUE SUA PRÓPRIA SAÍDA, UM LANCE REAL.
NOSSAS ESTAÇÕES, NOSSAS MUDANÇAS, NOSSAS CABEÇAS...
NÃO VOU PULAR NO RIO DO INVERNO, NEM SUBIR SEM CALÇAS O PARLAMENTO, VOU ME ADIANTAR, CHAPADO, NA VEZ, É TUDO UM POUCO, ESTOU SOZINHO, SOMOS TODOS SOLITÁRIOS, ACOMPANHADOS.
MILHÕES DE AMIGOS, INIMIGOS, UMA CORRENTE, ÚNICA, E SOLTEIRA.
ELES NÃO SABEM, EU NÃO POSSO FALAR, MAS A TEMPESTADE VEM ALTO CHÃO, E PRÓSPERA.
AS GAROTAS MAIS LINDAS PASSAM PERTO, PRÓXIMAS DE UM ORGULHO BARATO, NO DESFRUTE.
ORGULHO CARO NÃO EXISTE, E ME MANTENHO, ENQUANTO SOL JÁ NASCE.



Nada a fazer na mansão em ruínas, vista seu quepe, seu guarda, chame seu largo motorista, esqueça deles, testemunhas se atiram e se atiram ao vento espalhadas e cinzas, o caminho bandido sempre esteve aberto, e tudo em único ato num feixe cortinas, ordinário. Ame seu amigo e sua esposa, na lua a lâmpada o farol, posso contar, então, acredite, irmãos em todo reino das árvores, posso contar, e filhos na sombra da dúvida, silêncio! Conto com toda parte que ficou pra trás, quero montar um quebra-cabeça, distinto e feroz, de nossa passagem, e ruínas por isso.
A manhã já foi outra e manhã amarela, casacos na porta indicavam visitas, estranhas criaturas no mesmo suor e gementes, corações que se deixam, e uma terra vitoriosa nos cabelos da jovem, superfície única, remorso e arrependimento no tempo corrido. O trabalho está pronto, invés um outro...
Senhoras e senhores, o sopro das vozes, adjacentes.
Estamos esculpidos no formato, garagens.
Os mestres, auxiliadores, grandes na ignorância.
Pois bem, pouco importa, quando resultado gravado vem na circunstância explorar-se, e admite-se. O banco está aberto no roubo simplório, milhões. Só penso em passar ao que penso, lunar: Dragões na floresta, petrificada.
A mistura passado e futuro nas redes do verso, encontrado.
Mexa-se ao lindo horizonte, enquanto estiver, e livro sagrado,
em si, contenha.
Senhoras e senhores, o sopro das vozes, recentes, e do início/final,
o jogo sem fim, a cratera. É preciso estar seguro, o segredo é logo e aberto confesso, amor e adejo. Quem viu fundamento maior na flâmula ideia? Na arte toda seriedade em ser um palhaço, e me considero, livre, no sopro das vozes.




COISAS ACONTECEM NA ESCALA SUPERIOR, ESTÃO TODOS NA LISTA, AMPLITUDE AGUÇADA E POR MAIS, ESCALA. A MONTANHA É ALTA, VELHA, E GUARDA O MISTÉRIO DO MUNDO NAS CHAMAS ENVOLVIDO.
COISAS ACONTECEM ONDE A PLATEIA AGUARDA, ANSIOSA, E ALGO QUE ELEVE PELO ESFORÇO NO EMPREGO, ALGO MAIS FORTE QUE NÃO APARENTA E SE CONSTRÓI, LEVE POR INTEIRO, NO PESO DA HISTÓRIA, VENDIDA, EM LIVROS, E COMPRADA.
ESPERO QUE TODOS SAIAM NA FOTO, QUE FALTA LUGAR PRA TODOS. AS PESSOAS NA TRILHA DO SOL DESEJAM O QUE NÃO TEM, O QUE TEM, ESBANJAM, E PRECISO DE FATOS, PARA ONDE ESTOU, PERMANECER, REAIS OU INVENTADOS, E ME CITO, AMBULANTE MEMÓRIA, INDO E VINDO DE CHORO E SORRINDO.
A VERDADE E A MENTIRA SÃO PRÓPRIAS DO ESTADO, ESTAR, UMA NÃO EXISTE SEM QUE A OUTRA PERMANEÇA EM PORCENTAGEM EXISTENCIAL, RASTEJANTE.
É O SÉQUITO DE FÉ, E TUMULTO.
É O SÉCULO DE PÉ, ADULTO, OU PENSO QUE SEJA, ONDE PELA ESCALA SUPERIOR, UM INFERIOR MUNDO ACONTECE.



ACENDAM AS LUZES DO MUNDANO PALÁCIO, EM VOCÊS, SE VEJAM ALI, UNIDOS, E ÚNICOS, SOLDADOS, E DESCONHECIDOS, DA MÚSICA, CONTÍNUA...




É por aqui impossível desvendar a razão tudo isso, uma pequena base em porção mínima ou quase, é o que se possui, alienado.
A canseira me bate, larga e solteira, me propago em televisão, desligada. O rádio chia, e parece que nem chegou inverno ainda e esse frio, eu perdido, na lei que me falta.
Viemos pela falta, que vivemos, na procura.
E ela qualquer e alguma, nenhuma, por algo menos, ou mais, que acrescente um tipo... continuação, ou atalho.
Mas vero grude é que o valor em tudo existe, em arrecado futuro. O embalo é matreiro.
Tudo de novo quando não mais, sem chance.
Eu vou olhar pela fresta, eu vou tentar, afinal, não é o fim e passamos, apenas um estágio da consciência que se faz, esquecida. Um bloqueio para uma tarefa, árdua em primórdio, valioso. É quando o silêncio entra pelos corredores no passeio clandestino, desconhecido, o toque, primor.
Escuto todos com a palavra, e admiro:
Tudo de novo quando não mais, sem chance.
Ninguém põe fora
A banda
É tudo tempo vencido.
Poesia é o sonho da vez.



Estou de volta, sonoro aprendiz.
Tiro das músicas o grande contato, me alivio.
Todo tempo é cortês, que ele se entrega todo, e por tua memória, momentânea.
As rédeas de minha estória estão no favor, algum, estar, e minhas luvas, no frio, empresto. Quero as mãos limpas no foco destino, por isso: Estou de volta, sonoro aprendiz.
As correias da máquina não param.
As correntes ligam, a viagem aguardo e de estrelas na cobertura, do plano, aéreo.
Ouço palmas no lusco-fusco da voz, na carta, e pura imaginação a imagem, do som.
Me sinto bem, estou de volta, sonoro aprendiz, eterno.
Tiro das músicas o grande contato, me arrepio, Right next door to hell, Cazuza e Legião, nada é o que para, nem armas, nem rosas. Todo tempo é cortês, ele que todo se entrega, por ti, momentâneo, sob um céu de blues.
Nossa mãe, um saxofone ao perfeito toque é a mais pura demonstração da santidade na terra, Manteeeeeeeecaaaaa; Falem as guitarras e tambores, eu salto na embriaguez da noite ao conto de fadas, no palco do bar; eu jogo cartas dinheiro valendo, como a sinuca perdida, também perco.
Os beijos daquela outra, através do espelho, vejo, e vejo faiscantes, notórios no perfil.
Nossa mãe, agora os teclados me tocam fundo na sua toda sabedoria, e o caubói das rimas, perfeito senhor, dos lobos, que todos poemas contêm. O sereno lá fora é cruel.
Fixe as bases de sua barraca, amanhã pode ser a torrente de lágrimas, onde o negócio é estar ligado.


Os textos estão fracos. Estou numa barreira, é certo atravessar, pular escalpelos do pensar, ir adiante.
Quero tudo completo e pintado, e procuro, só não acho, acho acompanhado, do que não é, e retalho.
Os textos estão fracos, eu quero mais, eu forço a barra, quebrada. Que dia ou quando a porta está sem chave, digo aberta, ao lance?
Meus vizinhos estão preocupados, está tudo muito quieto, sem mais nem menos, apenas; os textos estão fracos, meios e fins em passagem arcaica, mosaico sem cor, um século.
Gente, estou apreensivo, por isso escrevo isso, ainda mais fraco que o texto, em barreira trancado, vencido e sofrido.
Tenho imaginado minha vida diferente, e tenho medo.
Os textos estão fracos. O futuro é estranho.
Isso me parece toda vez.
Parece que hoje os Deuses me empurram por algo, algum, na escapatória, por aí. Meus últimos dias foram de pouca produção, mais organização livro e pra editora envio, Plasticiente.
Ou seja, creio na pública certeza da plástica ciência, minha, uma república autorizada, imprimida.
É, realmente, e aguardo, meu livro pronto, no crivo da editora.
Espero que passe, e se não passar, eu paro? Sei não, acho que o melhor a fazer, é qualquer, e continua.
Também não sei se a editora é tudo isso, e me confundo, todo.
Preciso mesmo é um poema rabiscar, que não encontro em mim.
Oh poema fugidio, onde você estará nesta hora fria, que não passa, e meu peito reclama, escrito?! Pela quinquagésima vez debulho Kerouac, On the Road, na espera do que fazer, sem ter,
ao gosto. Os Deuses estão de férias.


É bom a gente se encontrar, na gente; eu começo meu primeiro poema de uma série, alimentando a vítima que não fui.
Hoje faz frio, um bom frio, vou pro banho, me aguardem...
Quatro e dezesseis de uma tarde ventosa e fria de Junho oito,
Dois mil e dezesseis. Ou cinco e nove, na volta (do banho).
Os lastros se compõem na luz da lâmpada, em torno, continuação. Sempre conto isso, QUE CONTO.
Ei, ei, é mesmo, seja aliado, não chore a partida, eu sempre digo, amigos na passarela e florestas abertas: calma em fazenda.
No poder infausto, sobreviventes.
A correnteza é longa e passa perto na lógica.
Percorra sua pátria universo, onde abismo gigante existe e cantamos:  “ A poesia da hora marcada ”
Cheguei, em ponto.
E quem disse não saber?
Eu explico:
A poesia da hora marcada; aqui estamos todos reunidos, atentos, poetas e lúcidos, pela manhã. Na tarde, nem nos vemos.
Seguimos a trilha e precisos, como o relógio de bolso, antigo.
Aquele...
Aquele que sabe da hora, poema escrito.
Talvez o relógio na estrada penhorado?
Talvez o relógio perdido?
Talvez o relógio do livro, que virou filme, e não marca mais hora, a hora marcada, poesia, do filme.
Quando não sei eu me encontro, tentando.
Quero saber o que falta, pilha ou corda, ou me enforco ou me levanto, brincadeira.
A poesia da hora marcada é toda volta, e eu junto.


Brilham os sóis, estamos presentes
É não se descuidar
A trilha sinuosa & mágico brilho
E outros aguardam sina posterior
Sinal
Veículos sem governo
Maquinaria e estado
Eu só quero continuar ao preciso de sempre
Tenho as mesmas escolhas por anos
E teia e aranha
Vai ser fé no seguir fácil
Pé na estrada
E já brilham os sóis, estamos presentes
Onde armas e vozes se embrulham na emoção estar, por apenas
É isso que falo/é não se descuidar
A trilha é sinuosa em mágico brilho e todos aguardam sina posterior
Final



 Ó vácuo suportável, lucidez alucinante, onde estou...

 As letras condizem com meu espaço de pedra.

 Minha sede por isso é mais que isso, e ninguém vê.


 A parte está pronta.

 Sentido!
           

          
               " A Noite Pesada Afundando me Puxa "


    UM ODOR CADAVÉRICO NO AR DA PENUMBRA 
    SE PÕE PARECENDO MENTIRA, VERDADE PURA.
    A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
    OBUMBRA.
    A REALIDADE DO ANEXO ESCURO, ACREDITO, SERÁ FATAL,
    MEU MEDO É ÚNICO, ÚNICO E MORTAL.
    OS TRAJES DO FUNESTO SE APRESENTARAM ESTA NOITE, POR TODA,
    ATÉ QUASE PELA MANHÃ COM VELA ACESA E TUDO, TODOS SÓBRIOS
    E COM INVÓLUCRO CORNUDO.
    POR ISSO PASSEI, NOITE TODA, ERAM UNS CEM, COM APENAS UMA
    IMAGEM E UM SOBRETUDO.
    QUANDO EU FALAVA, ERAM ARISCOS;
    QUANDO EU QUEDO FICAVA, FAZIAM CHAMARISCOS.
    FUI MAIS FUNDO.
    A NOITE PESADA AFUNDANDO ME PUXA.
    POIS JÁ É DIA, SOL ALTO, ELA SEGUE PUXANDO.



Ao vapor do sinfônico toque o gesto sinfônico, sufoco.
Toquem armadas, amadas, vocês vão se encontrar onde nunca foram, aqui e ali.
É o seguinte, tudo e nada são a mesma coisa, nenhuma.
Pode este ser um plano maior?
Pode este ser outro?
Toda vez em arranjo sinistro foi toda, e arrufos sagrados?
Chega de santos e anjos, demônios e lustres, toda gente já cansa e bebe o vinho derramado, vencido.
Eu deito e durmo.



A simetria perfeita no jogo de luzes.
Estamos em volta, na sorte.
Será? O aluguel vem depois? Está sendo pago? Meninos, meninas? Anjos sem asas? A precisão é contida na passagem.
Coisas que não se repetem entre eu e você.
Fui colocado na juventude outra vez.
E os conselhos? Eu crio? Verdade/mentira?
Estamos aí, a simetria perfeita no arroubo através, é disso que falo, é disso que venho, espelho você, no espelho reflexo, distorcido. A precisão é contida na passagem.
Coisas que não se repetem entre eu e você.
Fui colocado na juventude outra vez.
Levante telefone, conte para alguém.
O que você espera? O próprio santo, tua imagem?
Não ande para trás, a mentira e o engano arrebatam, verdade, toda potência:
O filme é preto e branco em hora xis
Dourado pesadelo, noites de festa morta
O pessoal e suas bandas por baixo acumulam guerrilha
Quem fica NA TERRA DE SONHOS não sai do lugar
Não celebra o pior e melhor, das ruas reais, generais e teatros
Tentando estive outro lugar, outra origem
A lua iluminou minha dança de escuro
Isto é, pude acreditar no que acontecia fora de mim
Seria um crédito por todas as cores? Ligo a TV e desacredito do homem/mas isso é só o começo/vem morte e vem guerra de sempre/na cara/a plantação segue firme nos falsos contratos e nos debruçamos/o livro revela: anjos, demônios, excelentes e paus e cus e bocetas, dançantes, em hora xis, o filme em branco e preto

A excessiva vontade, poesia & alarde.
Um homem com sua máscara cheia de escamas, passa perto, um ginásio inteiro de jogos, derrotas/vitórias, pouco valor...
O perigo tem sua oração na ponta de uma faca.
Amanhã, outro desfile de tudo que se foi.
Hoje, desenhos e mentes, obscenos.
No próximo prédio a preferida palavra, o nome qualquer seguido segredo, vagina.
O voo da noite tem o decreto fervor, cabeças amigas numa prisão, ouro plácido.
O progresso material interrompe a calmaria de muito valor, estar por estar, e apenas...
É claro que tudo isso tem outro fundo, e menos adianta eu cantar, o já cantado.
É o balanço dos marinheiros que se foram, o balanço dos marinheiros que ainda vêm.
A excessiva vontade, poesia & alarde:
O balanço dos marinheiros que ainda estão.
Para corroborar minha existência, escrevo.
Passam por mim, raios diversos, esparsos, múltiplos cantos, tudo certo.
Não foi preciso insistir quando veio como onda, mortal, viva.
O pátio é extenso.
O pátio é extenso de flores e todas as cores.
O menino cresceu nesse forte, alimento; e guerras interno-exteriores, mananciais.
Muros altos não me trancaram, e num contrário, fiz deles aliados, supostos, castelos.



Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem preço
Eu sei, amor, mais algumas cervejas e tudo bem, o dia é outro
A corrente é fria como sua mão
Seu coração, já não, me queima
Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem preço
Eu sei, amor, mais algumas cervejas e tudo bem, a noite se vai
E sempre as mesmas canções, retratos e folhas, tinta corrida
E quando me apaixonei pela prostituta mais linda, a música foi escrita
Ela me cobra todo momento
Ela me cobra todo momento
Amor não tem preço, amor não tem preço
Ela me cobra todo momento, e qualquer – usucapião
O tabuleiro é de fogo marcado
Esteja de olhos abertos
Eu vejo verde/azul paralelo freeway
Furta-fogo
Parece difícil, como se não fosse...
Ela dorme no balcão bar
Beira da estrada
Ela não será sua, você vai conseguir?
Os viajantes estão de acordo
Antes do apito locomotiva, seguir
É, morrer jovem é meio engraçado
É poético
Tu cospe desgraça o tempo todo
É como estar vivo para abrir o jornal
É como ser abandonado por um amor, infernal
É como seguir, engraçado, chorando
Como tudo é transitório
Como tudo é...
A passagem se fecha se tu não pensar
Só quero mais um minuto no meio do vento
Só quero ver como as coisas se vão
Sem mais nem menos
Só quero ver como as coisas se vão
Ah, como se vão
E se não fossem
Eu mandava elas, sim, mandava elas
Todas essas coisas pela volta cansativas
Sim, eu mandava elas
Só pra dizer depois
Como tudo é transitório
Como tudo é, assim, verdade/mentira
Um posto antigo pintado infinito
Todas as cores da alma:
A escolha é nossa, temos espadas num meio controle, mal sabemos...
Quando aquele se prepara cheio de vingança, o retorno é esperado.
A inveja é uma vadia, na ronda.
Não se encha disso e daquilo, invenções humanas são armadilhas, crie suas marcas.
A história foi estampada em livros, por alguns, seja seu autor, está em ti, o próximo, ringue.
Onde vitória acontece, tu pode estar livre, ou derrota, tu vai saber...
Ao bater na porta outra vida, olho vivo, mais que nunca:
Olho vivo, assim dizia um capitão...

A mesma letra por todas as músicas:
Eu vivo esperando: eu vivo esperando:
A mesma letra por todas as músicas.
O poeta e seu carro de inferno, dirigido até o portão tragédia, e humor, negro, bendito.
Ele carrega namoradas.
Ele carrega namoradas no bagageiro.
Elas são de vários calibres.
Ele vaga solitário, pela América, e vazio, cheio de nada, o poeta e seu carro, de inferno.
O rádio, sintonia próxima cidade, próximo albergue, dias e horas, estranhos...
Ninguém saberá contar essa estória, depois disso.
Pele de lobo espalhada na estrada, da cidade na entrada:
A mesma letra por todas as músicas:
Preciso outra parte discurso
Tempo vivo, sem calma
Preciso, assim, movimento
Se dê bem com o que for
Este o seu sol
Escute
Favor da lua
Enquanto muito voa, voa, voa...
Escute o seu sol
Este
Favor da lua
Enquanto muita proa, proa, proa...
Ao fundo
Tudo perdido em atitude insana
Sem reencontro

Navio de sonho





A chuva é por demais, ao menos, essa hora.
Quantas regiões por ela? Quase me afogo...
Enquanto outros, secos, por dentro e por fora.
Vim começar o que não comecei... opa! Errei! Vim continuar o que não comecei, pois filei uma carona, de cegos, surdos e mudos.
Procuro o que me faz vivo, o bom estado é esse, e rolo, rolo, rolo como um demônio, em chamas, num pátio infernal, uivando.
 A chuva é por demais. A chuva aumenta.
E justo quando cantei o demônio, a luz se foi, e escuro, rolando.
Puxo o computador; o som, no ar, clama, um som.
A bateria dura uma meia-hora, ou menos; vou viajar na tempestade. Quantas regiões sem ela?
Esse é o jogo, assassino atuante, em forma.
Está tudo contado, atores dependentes da estrada, vizinha dos ossos. Vim começar o que não comecei, opa! Vim terminar!
Sempre que leio livros de história, volto ao passado.
É, viajo fundo, sinto na pele toda tristeza, existir, raça humana.
É, vergonha me assola, e não só; sinto muito, muito frio, como o cadáver despedaçado na inconfidência, atrelado aos cavalos,
Mineira.
Ou o capitão devorado por nativos, canibais, em centro aldeia.
Ou... ou... enfim, o troço vem de um início, pelo fim.
Se engana, e se engana bem, quem acha que mundo está num caminho de progresso, caminho do recesso, animal.
O mundo é esse, pra isso. O homem ergue as mangas, jogado num poço, de lama, sem fundo; se debate, se arranha e se aniquila, com outros finitos, amigos, irmãos, pela riqueza; e não vê a riqueza, ad oculos, rio e água, cristalina. Ou vida viva, em seu seio. O que me apraz, é sabedor ser, que sofrimento do corpo, é crescimento do espírito.


Tem algo entre o silêncio e a palavra inaudita, prestes, prumo, ou algo mais, súdito, violento à força. Os olhares se espalham, autorizados. Todos e suas ilhas, ilhados, em chance ímpar, que esta só seja, e visitas ao próximo natal.
A maioria forçada lacrimeja, o mar em cidades transborda, à beira. Me ligo na estória girante, que escrevo, vivida, lance e rima. Avante presídios do ser, em um cada; também temos castelos abertos, por todos. Guardo respostas para hora agá, em mim, de bobeiras perguntas, e quando não mais, isso, retrato algum. É imprescindível que façamos algo, entre o silêncio e a palavra, que tem, inaudita, prestes, rumo: só me resta escrever;
Os olhares atualizados, se espalham, eu sigo a estória gigante, que devo, eu devo muito mais...
As palavras me servem diário decadente, sorrindo.
As graças eu guardo, assim, pra mim.
Amanhã e depois qualquer coisa, estou bem.
A canção ao fim te traz o segredo, guardado aberto, escondido.
Quero ouvir mais, tenho todo tempo, comigo.
As palavras me servem diariamente.
Posso guardar esse papel em branco, pela metade, mas não, não posso, nem por ti nem por mim, é necessário que eu avance, e carro batido. Tipo o vídeo já visto, não perdoado.
Eu repito, é importante que tu faça qualquer coisa, o valor é o mesmo, do esmolar ao professar, votos alheios, mendigos.
As palavras me servem.
Vou guardar esse papel como deve, escrito.




É tudo no seu tempo, e aprendo.
A velocidade te tortura num cárcere voador.
O bom e o mau são ocasião.
Já tudo foi aprendido, esquecido, diverso.
Todas as vezes no salão do baile mundano, ouço falar.
Quadros empoeirados perdem o seu brilho.
Pessoas na sala de chá, em fofoca, se dão constantes.
O quarto é limpo e cheiroso, o maior.
Os outros, da casa, também, da janela que se vê o mundo, por isso:
Aquele, apenas um...
Eu, outro...
E unidos nessa imensidão, irreconhecíveis, passamos.
Os cachorros estão soltos.
A lua vai alta, vizinha estrelas, cometas, da noite; de dia, o sol, e quase nunca escapa, ou quando escapa, chove, ou nuvens.
O bom de estar vivo é que tu não esquece de respirar.
Respirar inspira.
Quantas fontes para um gole gigante?
Também água grande, em ti.
Também amanhã outro dia, que a lua vai alta, depois que sol escapa.
Por aqui é assim, aquele, apenas um...
Eu, outro...



Ah, esperei por isso todo tempo, isso, de ser esse, na espera.
Parece que o troço não passa disso, entre portas.
Coragem, amigo, é saber do amor, e amar, o resto não dura tempestade. Eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/eh/He, é lá e vamos, longe.
Futuro e passado, num só, presente, e os gritos da donzela, arrependida. Ah, esperei por todo esse tempo, e continuo, que a missão não passa, dessa, em solo seco. Também os gritos do mercador escondido, escuto, da dor, e uma leva de sombras, azuis e verdes e negras, em samba bucólico.
Uma orgia nacional em outro mundo, na casta.
Ah, esperei por isso todo tempo, isso, de ser esse, distanciado, só escrever. Parece que o troço não passa disso, entre portas, e consigo achar, achar em oferta, a pérola.
Coragem, amigo, é saber do amor, e amar, o resto não dura vivo, eternidade.
Meus arquivos pessoais, poesias que não foram...
Me recupero estridente, mascote.
O estado é único, em nação.
Veja, diante dos olhos, o que está, e muitos em meio, farsante.
Quando mudar a música, estaremos em outra, mais firmes ou fortes, de jeito. O ponto já foi marcado, eu quero uma folga, sem certo ou errado, mas uma lista, inteira, do qualquer.
O espalhafato é antigo. Está no motel, aberto, dentro lençóis e argumentos, e neve lá fora, esparramada.
Das noites que se foram, fiquei escrevendo, e linhas/portais, em minha fuga. Eu posso mais e me aguento, sem objeto, ao adjetivo, objetivo. Um receio e outro aqui passeiam, mas nada, nada que eu não possa administrar, depois de morto.
Os corais do fundo mar são tão mais belos que as pedras, que vemos presentes, quase incolores.
O dia torna opaco: dia a dia.


Parece que o troço não passa disso
Entre portas, e consigo achar, achar em oferta
A pérola
Coragem, cara, é saber do amor, e amar
O resto não dura vivo, eternidade
Um receio e outro aqui passeiam, mas nada
Nada mesmo, que eu não possa administrar
Depois de morto
Os ingressos estão esgotados quando pulo a cerca
Meia-dúzia de vozes e paro
As placas não mostram o que acontece mas cantam a novidade, no logro
Parece que o troço não para, e não para mesmo
É direto e mudança longa, longe
As cores evaporam do céu, deitando na terra e casebres e ritos e ricos, mansões
Os corais do fundo mar são tão mais belos
Que as pedras
Que vemos presentes
Quase incolores.
O dia a dia torna opaco.
É nada mais que isso na sombra dos nervos
Espantalhos
A janela foi aberta para o frio entrar
Para o frio permanecer
Cônjuge
Vizinho
Os amigos que não tenho foram aonde?
A questão é simples / Não se pergunte
Adentre o campo de lírios com a mais fina máscara
Os jornais estão abertos para você
Tome seu café, se prepare
A nova hora já nasce, toda
Fidedigno contemporâneo, à jornada.

O espaço agradece, ao vivo.

O representar insiste, nisso, evoé mágico.

Um grito forte abre caminho, realizável;

Está em fazer, palpite indiscreto.

Outro foi visto em braseiro incandescente, nitescente?

Aqui estamos, na trama.

A senescência é outra parte que faz, completo.

Vamos precisar o encantamento, em momento alambrado.

Me deito em mim no riso fosco, ao por enquanto não sei.

As vendas são o realce.

Um grito forte abastece caminho, caroável.

O que outros esperam?

Não sabemos do fim ou começo; no camarim permanecemos, e

pela maquiagem jogados, e estampidos.

Estamos ao que fomos, milimetrados no estaleiro: catarse.

 
A ponta do iceberg, chama-se vida
Eles não viram nada, ainda
E a guitarra soando, no crime, perfeita
Ao lado posto-bar, programas
Garotas/amantes e seus assassinos, formais
E como manter a linha sem desperdiçar a ordem?
Eu sei, imito sonhos, um por um, os melhores
Eles não viram nada, ainda
Ao lado posto-bar, programas
Eu chego lá, quinze minutos para meia-noite
Estaremos juntos, e a guitarra soando, no crime, perfeita
A ponta do iceberg, chama-se vida
E atravesso oceano cheio de arranhões, mas apenas arranhões
Eu sei, imito sonhos, um por um, os melhores
Já tem um tempo que não fujo de mim
Um oceano é suficiente, na esquina:
Doçura de estar só no cheiro da terra
Dia de chuva, recente
Os cavalos estão pastando na beira do rio
E crianças deslizam na grama úmida
Primeira chuva de verão
E bota água nisso
Enquanto a rua principal da cidade principal
Do estado na união, descansa
Os carros estão de férias, os bois, não
Amanhã, carros e bois na rua veranico
Da hora passante
Doçura de estar com os pés pra cima
Nada fazendo
Cantado o que não vivi –
Vivi viveu...
Sem jogo basquete, ou quadra ou time.


Preciso de mais um, aquele, velho nascendo, poema.
A flor se abre da manhã.
Mais outra vez, livros na pilha, rascunhos.
Existo em tempo aberto por tudo que vê, eu sinto.
As nuvens do ar, passam direto, toda vez.
Por tudo isso, aquilo. Ou vice-versa.
Tão bom estar contigo, que não sabe.
Tenho todas as forças que tenho, e me convenço, na prática.
Preciso de mais um, aquele, nascendo velho, poema.
A flor da manhã se abre.
Mais outra vez, rascunhos na pilha de livros.
Existo em tempo aberto por tudo que vê, eu sinto:
Veríssimo.
As nuvens do ar passam direto, outra vez.
Um negócio meio bruxo, por aqui, zoando.
Quatro e meia eu saio, do ar.
O som não para, é o movimento, gente na calçada.
Escuto alguém me dizer o que não quero, e nem sei, cada dia numa cor se apresenta, pintor.
Se eu pudesse voar, cantava alto; mas no chão, sou sem limite.
Ah, e posso dormir a hora que quero, e vitória que nem essa, saborosa, já vi em terra, majestosa: ou nem era.
Cada dia uma música nova, perco, em mim.
Canto destroços, passados.
Foi tão fácil chegar onde não estou, que me arrecado, um negócio meio bruxo, zoando, por aqui.
Seis e meia eu volto, da guerra, que travo.




  
As descobertas não cessam...
Elas estão com o dia, e a noite.
Silêncio, e os minutos absorvem.
O exato e o simples, em corrente.
Quanto do mínimo te satisfaz?
O embrulho está em ti, elástico, plástico, eliseu.
OS LIVROS ESTÃO ABERTOS, em mim, e reconheço, página em página, sofrimento, dor e alegria.
Não se preocupe, as mãos foram dadas na entrada, aqui só é palco, encenação, cada um ao seu roteiro, borboletas ao voo.
Não perca o desfile das montanhas, outra vez e tudo novo,
musa & esfinge.




O importante

É tu

Saber

Que está

Tudo

Certo,

Inclusive os erros.




Me tire desse quarto, confio em você

Aqui é escuro

Tenho as mãos atadas

O sol é de outro sistema

Os pássaros, silenciosos chacais

Me tire desse quarto, te confio, isso

As estrelas da saudade, minha, foram testemunhas, e onde, por

agora?

A umidade é um vapor invadindo minhas entranhas, desse quarto,

escuro e sombrio e negro

Me tire desse quarto, confio em você

Aqui é escuro

Tenho as mãos atadas

Nostalgia de infância

O sol é de outro sistema

Os pássaros, silenciosos chacais


Indo além...
Indo além, me concentro ao que for, subindo, do estande de tiro, ao tempo de jogo, arrufos.
Os barulhos no portão das horas, não param, ou engrenagem/relógios, ou vento batendo, mundos:
Jazz, bebidas fortes, perfumes.
Um segundo capítulo do filme já visto, inteiro, ou terceiro.
Indo além, me concentro ao que for, livro, vida e papel.
Os barulhos no portão das horas, não param, ou mascates/destinos, ou mascotes vivos, pelo show, ao vivo.
A pilha sonora me atrai, canetas vazias.
O estilo da obra fora da hora, de série.
Indo além, me concentro ao que for, cálculo exato:
Estou tentando em papel colocar o que senti na época, nossa, aquela. Nossa! Que época! Pena que eu não sabia, consciente, enquanto subconsciente palmas batia, eu sabia...
Estou tentando colocar em papel toda sensação de uma época, em mim insistente. O amor é uma bela representação natural, assim como vulcão, ou chuva torrencial, devassador. Estou tentando, pensando... e só o que faço.
Tenho vontade copiar todos os poemas do mundo, pra aquela, que em meus sombrios corredores existenciais, desfilava, esbanjando sabor da fruta e o cheiro da flor, que eu só cheirava e comia, pela hora. Estou tentando, pensando...
Estou tentando em papel colocar o que senti na época, nossa, aquela. Nossa! Que época!
O tempo voa, nada fica, na boa.



Poema de outra vida.
Não encontro com quem possa falar.
A razão diverge.
Passos que não são passos, vagas.
O piano ao fundo é a coisa mais parecida, comigo, sonoro.
As pedras frias, caminho de gelo.
Fotografias cortadas ao meio, dizem almas gêmeas, separadas.
O espaço é amplo, além...
O conhecido é mínimo, enquanto máximo, desconhecido.
Mas o interno, responde: todos os modelos, e formas, vivas, estão no valor, contribuintes.
Que sejam mantidos enquanto forem, dessa, daquela vida.
O piano ao fundo é a coisa mais parecida, comigo, canoro.
As pedras frias, caminho de gelo.

O que importa é estarmos, o resto aguarda.

Amanhã é outro dia, que não vem ao caso, agora.

Olá, sou o Poeta das Sombras, venho aos dias cantar e noites, um tempo; tempo esse, em volta, assistido, comentado e querido.
Letras idiotas também serão parte, que ninguém se preocupe, afinal, aqui jogados ao léu numa terra sem lei, não passamos disso.

Oi, vai ser melhor, atravesse
Venha para junto, estaremos até
Não se preocupe, vai ser
Venha pra perto, a ponte se fecha
Atravesse



A tentativa por todo momento, acontece, sobre tudo.
Aposta feita, no aguardo.
O futuro é brilhante como a estrela e repousa, em passado.
Na limpeza mental garantida, e liberta preconceitos, as portas abertas, do espírito, para todo e qualquer entendimento, eterno.
Todas as tentativas momentâneas, acontecem, sobre-humanas.

O conjunto da obra se estende, quero mais disso, dente/furacão.
O fóssil está fresco, segredos de faraó.
Em tudo acontecendo, mais um pouco, e repetido.
A evolução veio esmagar, ao modo revolução, vaidade.
Se cuide você, e eu, o barco está prestes... um monstro a mais, e nossas criações.
Na rua do mundo, a escolha primeira, eu e você, o conjunto da obra. E o violeiro está pronto.
Mais um gole? Mais um gole e a sabedoria suprema, de um amanhã depois, hoje?
Tudo se revela em único rastro, atemporal.
O seguinte é o minuto, e minuto não existe, só agora.
O conjunto da obra se estende, quero mais disso, presente/ extensão.
Na ânsia por qualquer coisa, escrevo esse.
As linhas se perdem. Cavernas escuras lotadas do que for, e muitos, muitos presentes, dentro da hora.
O som rola no olho farol, do sol, e gatos e lebres, fora da casa, pelo assunto.
O açude está cheio, tenho visitas e peixes, e pensar no destino me deixa no foco, perdido, furtado. Só penso em ir...
Um estado algum é possível, e permeio.
Dias e noites e ventos e tardes e sopros, na ânsia por qualquer coisa.


Um homem sozinho na estrada perdição, um homem, apenas, gigante de si mesmo, entre as árvores de pedra, selvagem, de saber. Um homem, sozinho, por aprender, do cosmo, vizinho.
A realidade e o sonho, tornados um só.
Um homem sozinho na estrada perdição, poeta/adivinho, descalço. Um homem, apenas, de si mesmo gigante, entre as árvores de pedra, vagante, viaja, em saber.
Um homem, sozinho, por aprender, do cosmo, vizinho.
A realidade e o sonho, tornados um só.
Um homem sozinho na estrada perdição, a montanha mais próxima.

Quando amanhã, estarei aqui, de novo!
E agora?!
Agora é isso...
Passos refletidos na ilusão, passagem solta, arquipélago.
Os telhados estão crivados de limo, eu posso dizer, é, limo, eu sobrevoo, e sobre o voo, eu falo, antenas e campos distantes.
Esse é o tempo de estar, a brincadeira foi servida, beba até último gole. Os copos estão cheios, mentes vazias, posso dizer, do voo;
Alguns, correm sem parar, outros, correm mais, mais perto do fim. Como se algo não fosse, sagrado, segredo.

  

Essas coisas, vizinhas, são mínimas, perto do que a gente é, e pode. Me construo devoto, em mim. Ou me destruo.





Demônio é o apelido do gato mais novo aqui do pátio, nasceu por esses dias, negro e feio, lindo; assustador com seus olhos esmeraldas, no escuro, por único brilho, um susto.
He he, estou amando esta peça. Demônio é o apelido que achei, em mim, pra ele; o belo das horas, vastas, ligeiras.
Três, dois, onze, posso contar outra?
Demônio também era um cara que conheci, por apelido, e morreu.
Eu, vivo. Anjos carrego, e demônios, meus, seus, nossos.
Oh Deus! E os votos? Os votos???
Os votos?! Próxima eleição, enquanto nós, todos, os mesmos, sem eira nem beira, na pose faceira.
Demônios e anjos, escritos na gente, foram.
Folha em branco, uma pequena torre, onde guardados ficam obscuros desejos/visões daquele distante, batendo palmas.
A tarde é vermelha, está comigo.
Olhe no fundo meu olho, me diga, está vendo?
Enquanto todos dormem, silenciosos, motores a mil, cegos.
A canção maldita, faz bem.
Ande por aí pintando paredes, com suas letras, tudo certo, e te descobre. Ele não passa disso, além...
Um tapete em cada casa, um menino e uma menina, brinquedos e ilhas, esquecidos.
Amanhã saio cedo antes do inverno, vou deixar janelas e portas abertas, entre, quando chegar, passado e futuro estarão em cima da máquina, de fotos, nunca usada.
A caravana passa entre cinco e seis horas do dia nenhum, ao eterno passageiro, esperança.
Ele não passa disso, além...



Percorro ruas, em mim, me assisto
Pra me achar, total distância e outros
Pela volta   
Percorro ruas de chuva e ácido, pesadelo
Quase sem nome, me queimo, ou muitos
Respiro a poeira sentida e pisada
Um verão, nada mais
Percorro ruas
Percorro ruas, em mim, me assisto
Somente assim, me achar, fugitivo
Transitório, indeciso, indivíduo fugitivo
Pela volta
As várias forças estão
As folhas correm da mesa, preenchidas
Tudo parece mais calmo, quando
Percorro ruas, em mim
Me queimo, me acho, fugitivo
Somente assim, me achar, fugitivo
Transitório, indeciso, indivíduo fugitivo
Pela volta
Deixe o tempo rolar, a coisa acontece
Perfil perfeito, quero te ouvir
Deixe o tempo rolar, meia volta e tudo
Novo, de novo
Quero te ouvir, no salto maior
Estamos nessa
Deixe o tempo rolar, a coisa acontece
Perfil perfeito, quero te ouvir
Tenho alguém comigo, exato e sempre
Todos temos, meia volta e tudo
Novo, de novo
Quero te ouvir, no salto maior
Estamos nessa    



Tudo certo, não sonhe demais, você já vive um, pode se machucar, entre pedras. O abismo é muito próximo, queira ou não queira. É sob vontades, o tabuleiro, não só nossas, temos alheias, desconhecidas, no envolto. A partida não para, retas e curvas, batidas. Em vinte anos, mais nada; pode acontecer, tudo é certo, não sonhe demais, você já vive um, pode se machucar, entre farpas. A felicidade é tão diferente, do já visto, que poucos veem.
Talvez ela esteja aos ouvidos pelo toque violino, ou piano, ou amigo. O importante é a luz que se acende, na gente, toda.
O importante é o brilho, remanescente, rastro vivo.
A felicidade é logo ali. O abismo é muito próximo, queira ou não queira. É sob vontades, o tabuleiro, não só nossas, temos alheias, desconhecidas, no envolto.
A gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a gente saber, onisciente.
A gente tem, uma máquina, perfeita, onde o preciso é o exato, acontecendo. Justiça terrena é vingança, vingança é atraso, espírito. Deixa rolar, homem, deixa rolar, aqui, é isso.
A gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a gente saber, onipotente.
A gente tem, uma máquina, perfeita, onde o exato é o preciso, acontecendo. Matéria é fascinante, alucinante, e termina.
Espírito existe, eterno. Vai, homem, vem, deixa rolar, é isso, aqui.
A gente tem uma máquina muito potente chamada mente, que mente pra gente sem a gente saber, onipresente.
Mente é espírito, regulado ao momento.


O mesmo lugar, entre fogueiras
Descanse, amigo, assim, à paisagem
O amor poesia, fez esse, que te fala
Assim como um amanhã, outro dia
Não esqueça disso, amigo, outra vez
O mesmo lugar, entre fogueiras
Foi tudo como sempre, será, até não mais
Exato, como conhecemos
Descanse, amigo, assim, à paisagem
O amor poesia, fez esse, que te fala
Assim como amanhã, outro dia
E me levanto, pela hora
Caneta em punho, burburinhos ouvindo
Descanse, amigo, assim, à paisagem
O amor poesia, fez esse, que te fala
Assim como amanhã, outro dia
Não esqueça disso, amigo, outra vez
O mesmo lugar, entre fogueiras
Tento bem ouvir, fale mais alto
Seja natural, como o soco vivo, rio em fúria
Depois, não seremos, sem fim
A sorte anda na frente, o rumo é lindo
Não deixe passar, tão longe, afinal
Estamos ligados
Eu vejo mar e suas ondas, majestosas
Vejo areia e logo um castelo, em chamas
Do que um dia foi, brinquedo
Também as cercas de uma pastagem, sem gado
Isso talvez, um povo gentil
Faminto, na fuga, labirinto
Quem quer mais? Está tudo escrito
E becos e ruas guardam segredos em nome do povo
Um povo gentil, sagaz, sangrento
A plástica ciência de Luciano Soares pelo Império Celestial, palavras...
Palavras, signos imagéticos em espíritos trancafiados, eternos...
ENTÃO assim, aqui, COBERTO DAS CORES QUE POSSO
ver, algum entendimento, seja qual for, contemplo impreciso, na lei. Então assim, o ponto, ou quase...
Na pintura, o testamento da cor, e mais longe o traço, impostor.
Desconfio de meus próprios passos, dormindo, o sonho vivo.
Isso me força. Isso me lança em algum texto apagado, antes da hora, onde a música segue. Assim, então, me entrego, ao longe, longo de vista, sonho que vivo.
Talvez o tempo de parar nunca chegue, e o minuto seja eterno, como beijo namorada que fica em pensamento, e não sai.
Nesse momento, algo acontece, livre, em frente, ainda mais longe.
Estou preso em minhas atitudes, marcadas.
Voo sem plano, sem plano, seguro.

Ele sabe fazer canções, ele, um diamante no fundo lodo, e não acredita nos homens nos homens, só querem crescer, diminutos
Ele aprendeu a criar canções/poemas
Ele aprendeu das vidas das vidas que nasceram com ele
É muito fácil correr sem ser visto
Eles sabem disso, dispersos
O domínio é passageiro, como se nem fosse
Eles sabem disso, dispersos, se fazem
No fundo lodo...
Eu sempre fui um cara sensível.
Minha toda loucura, ao extremo, um ato defensor ao olhar público, deste em artes banhado, súdito. É, pura defesa.
Sei bem o que faço, de vida entregue.
O mundo é esse, a tua imagem.


Próximo; gire a roleta, se cubra de sonhos assistidos, utopias & máscaras, a continuação: moças na garagem de neve, bonecas/motores, futuro de jogo.
A história está marcada em rótulos de cerveja, garrafas quebradas.
Se mova e qualquer direção a disputa, não falo por todos, mas escuto um em um, na mesma. Um circo de moscas, num cadáver.
Em salas esfumaçadas, quartos vizinhos e a nova cria, pela satisfação. O barco é de guerra, a guerra é fatal, estamos sozinhos.
Surpreso? Surpresa! Selvageria sibilante, todos sabem disso.
O caminho é repleto, um pouco mais e deitamos, insuficientes.
Ah! As mãos de sangue manchadas, foram na católica lua, o recomeço inventado. O sumo plantio.
A lama foi espalhada, hóspedes pelo sul, sem norte, mas caminhos cruzados se dão, e mutantes, deitam oceanos.
Nas luzes acesas, anjos e alicerces de morte, os mesmos.
A corrida está paga. Sua mão não sabe a hora de garra e se corta, macia, como o olhar donzela. Águias e corvos pela grande festa, no jardim dos santos, maquiados. Raízes foram semeadas.
Deite sua cabeça em cama soturna, o posto é farto de feras que brotam do ar, noturno. Na fronteira final, todos sentados, aguardam. Cobras e galhos se cruzam, o controle é arte contida, e se espalha. Todos estão pela chuva, que enlouquece a cidade.
O pergaminho foi lido, à colheita.
Está tudo pronto, times insanos e baixas e ninguém vai esquecer este século. Eu falo dos cérebros criados e tudo, onde aprisionados em suas cadeias de algodão, são sobrenaturais, nervosos em suas abundâncias de terra e ouro.
Animais enjaulados. Ninguém vai esquecer este século, onde já caiu chuva suave, e ninguém viu. Deixe bater o alarme das casas, outros também querem lençóis quentes e iguarias, estes estão por aqui, onde corre a carnificina. A sombra de nossas atitudes sobe e desce colinas, de lua a sol, e se engana, com a sombra, um e outro. As testemunhas estão confortáveis?
Logo, logo, todos os portões abertos, a fina garoa mais perto, riacho, onde estranho e justo palácio império, impera, celestial.
Ninguém vai esquecer as crianças de um dia.
Os quartos estão apinhados, prisioneiros canção.
Alienígenas na condição, apurados.
O que se espera está guardado, ali onde: engrenagem.
Ame a valer o seu toque. A companhia perfeita em campanha.
Os riscos são mínimos, embora existam.
Tudo tão simples, ninguém vai saber...
E esperam, esperam, algo que os salve, espírito e momento.
Os quartos estão apinhados, escravos; eles dançam e cantam como se... ah, é isso, sei lá, por algo mais, universal.
A faca já pode matar, afiada, por esses condenados pela riqueza, embriagante, licor. Tem algo errado, que sempre esteve, ali, contínuo. Todas as letras me trazem aqui, paraíso, quarto apertado. Escuto a voz de um lado ao outro, luz escura, sombra e mantra. Eu sabia... sim, eu sabia...
Seu toque presente em mim, Camélia, não sai, esteja novamente como água ao suco e pomar, todas as razões.
Quando sabe-se o que quer, o mundo se abre.
A água estava fria hoje cedo, me lembrei de outro dia, na paz oceânica. Todas as oportunidades foram únicas, e espaço adverte:
O navio é frágil na consciência.
Seu toque, Camélia, repousa em mim como tudo que está, sem ser, e existe, eterno. Quero contar uma última vez, sem tempo, sem formas, das vestes de anjo que nossos corpos dispuseram no êxtase formal da enseada em contento, voo livre; como se pairasse em nossa memória todas as memórias de um dia único, existente, em força e hábito. Depois disso, os mesmos dias, vazios, nunca foram. Seu toque, Camélia, em mim, ficou, arrebate.




Aqui um princípio vivo, estar.
O papel da missão já reflete um parecer.
Estaremos ao mais, libertos ao menos?
Tomar uma cerveja no posto de gasolina pela meia-noite, isso eu chamo de vocação, ao ritmo.
É a vida se levando, se levantando ao ar fresco, afresco.
Oh maravilha, o fato poder estar, e cantar, é o poder.
Pneus cantando em asfalto, também tive por infância, talvez aí uma certa inocência, mimada.
Me retiro sem mais nem menos, o mesmo, vocativo.

O animal de rapina passeia entre os cadáveres.

O raro estar é permanente.
O raro estar é permanente sob estrelas.
Estamos entregues e flores quebradas até outro dia.
Não fico sem essa parte eleita perfeita e parece que venho de outro, por isso, por isso que sinto, fantasma.
Quem sabe o feito maior é todo?
Sem saber a cristalização envolve, por total curso e portas abertas na noite que paira, enlouquecida, fervente.
E tenho a falar, e tenho a falar mais, raios enfurecidos pela pose qualquer, desfeita. Quartos cheios de romance vindo das ruas e curvas fechadas, por alguém mais, armado de sangue.
O palco se forma e presente da víbora, encarniçada, envolvente, a bela de sempre, e comboio dos ratos.




Poesia esparsa ao cotidiano de uma vida, ao que me tornei.


O escrito se tornou parte exemplar em minha fisiologia, querendo de mim mais do que estava, em alcance, e constante busca.
Fui longe e voltei, trazendo nas costas o círculo trabalhoso, em questão, benéfica. O livro se escreve, dia após dia, e noitadas.
Assim como luzes acesas, o escuro do quarto, em mim, por todo acontecido. Parte na complexidade, parte na ideologia;
Estar por estar, por isso, Plasticência, Luares, Império Celestial, a canção de uma vida, presente.

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Ó meio dia da vida! Solene momento! Ó jardim de verão!
Inquieta felicidade em estar de pé e espreitar e esperar: -
Os amigos aguardo, dia e noite a postos, onde estais, amigos?
Vinde! É tempo! É tempo! Além do bem e do mal...
Quanto tempo já, te assentas sobre teu infortúnio? Atenção!
Ainda chocarás um ovo, um ovo de basilisco da tua longa desgraça. Eis o homem...
Sim! Eu sei muito bem de onde venho!
Insaciável como a chama no lenho
Eu me inflamo e me consumo.
Tudo que eu toco vira luz, tudo que eu deixo,
Carvão e fumo.
Chama eu sou, sem dúvida.

                                                                         Friedrich Nietzsche.




Vamos lá, não precisa correr...
Onde coisas acontecem no mais, ao menos...
Estou em meu quarto, agora.
Agora estou em meu quarto, e tenho trabalhos para um presente exterior, amigo:

Eia hoooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
All right!!! Hehey!!! vamos lá, essa pode ser única,
tipo aquele decote saliente generoso que nunca mais vi e me lembro, assíduo e ligeiro, marcante.
Estou por todas as vezes enquanto isso, eu não me arrependo, segredos existem na sombra do cais.
Eia hooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!
Vamos lá, é o chute gasoso universal na expansão atômica
dos lírios, é o drinque sem gelo e gostoso, vida e morte,
Estandarte/estação. Quantos ainda por mais?
Estamos quase lá, baby, horizonte lilás, buzina.
Ei, entre no carro, a vertigem na garantia do sono bom depois do sexo, a bebida e o tombo, all right, o foco.
Entre no carro, vou dirigir até Santo Augusto, perto Rio Verde, Vale das Cores... o preço é o mesmo por estar vivo.
No final do livro têm cobras sibilantes, páginas de sangue e dor azul, da cor do céu. Amigos viajantes tentam carona.
Troquem as vestes manchadas de estrada infernal, amanhã será outro campo, mais perto e mais franco, do que não está. Estar vivo é um segredo, e permanecemos calados.
All right!!! Eia hoooooooooooooooooooooooooooo!!!
Vamos lá, essa pode ser única, e movimento persuasivo de luz, roubada, um interior que revela.
Estou em meu quarto.
Meu quarto é cheio do som que invento, e luzes e toques e seres, que convenço, da parte mais fria, longe das ruas, perto assim. Talvez uma viagem e a canção, por nascer, em mim, e florestas vastas, tarecos e afins, um mundo, na palma da mão.
Palavras também, num estande de tiro.
Passo perto e ferido, ao longo.
Um juízo e sensato, pouco, me obrigo.
E tudo parte da obra. Nos quadros a réstia, resina do ar.
Meu coração não desdenha um encanto qualquer, desenha sem pranto a mulher, solteira, amada e ligeira, pelo amigo.
Meu quarto é cheio disso, que crio e aconteço.
Obrigado.


Doctor Language, Luciano Soares, Poeta das Sombras, Luares... 
09 de Abril de 2016...                      




A real fé interminável que sentem, é a que vigora.



Quanto mais disso, melhor; extensão larga e montanhosa em razão viável de perigo deslumbrante, passando perto.
A caneta sobre a mesa, me chama, pelo papel em pintura, clássica, poesia eterna... ofuscando negativos parâmetros:
Livros abertos, tenho em mente.
As pessoas passam por aqui como se não fossem, presentes, matam e morrem, ausentes, na declaração duvidosa.
Quanto mais disso, melhor; eu me esclareço:
Estamos por nada, um todo, e extensão larga montanhosa em razão viável de perigo deslumbrante, estando certo.
A caneta sobre a mesa, me chama, pelo papel em pintura, clássica, poema infinito... alimentando positivos parâmetros:
Livros abertos, tenho sempre, Plasticiente:

Me pergunta quem sou eu,

Sei eu nem, vivo constante

Me tornando.

Um aplauso, por isso, em mim,

Que responde:

Quase um circo.
  


Ouço através dos muros que me cercam:
Está por aqui, na memória, aquela continuação
Um algo indo, na volta, e peito aberto
Tentarei cantar todas as bandas
Eu ouço através dos muros e nada menos
Eu ouço tocante, estar, quando não mais
Crianças ou homens, jogados num círculo
E muitos de olho, apreensivos ou julgadores
Ouço através, em solo instrumental na imagem perfeita, vivida
Por todos os momentos, o que mais?
Mas não posso cansar, nem esquecer
Está por aqui, na memória, aquela continuação
Um algo indo, na volta, e peito aberto
Ouço através dos muros que me cercam:
Por aí:
Algumas curiosidades da internet, se falsas ou verdadeiras, não sei, mas parecem quentes:
1 em 10 fotografias já tiradas na história humana, foram batidas nos últimos 12 meses.
Antártica é o maior deserto do mundo.
Há mais conexões nervosas no cérebro, do que há estrelas na galáxia.
Toda população do mundo de formigas, pesa o mesmo que toda a população de seres humanos.
A calculadora, tem mais poder, que os computadores que colocaram homens na lua, em 1969, sobrevoando Woodstock.
Os seres humanos compartilham 50% do seu DNA, com bananas.
Temos mapas melhores da superfície de Marte, do que do fundo de nosso próprio oceano.
A Rússia tem uma massa de terra, maior, que Plutão.
O coração de uma baleia-azul, é tão grande, que um ser humano poderia nadar através suas artérias.

O inverno entrou pela porta.
Ouço através dos muros que me cercam:
O inverno. Alguma vida passante nas mãos do inconsciente, escorrendo.
O inverno entrou pela porta, batendo frio.
Eu escutei as lamúrias de um povo, enquanto isso.
Eu estava sentado e livro no colo, vivo.
Embalei sensações e palavras do livro, quando inverno entrou pela porta.
Eu ouço através dos muros e nada menos
Eu ouço tocante, estar, quando não mais
Crianças e homens, jogados num círculo
E muitos de olho, apreensivos ou julgadores
Ouço através, em solo instrumental na imagem perfeita, vivida
Por todos os momentos...
O inverno.
O inverno entrou pela porta.
Eu estava sentado e livro no colo, vivo.
Embalei sensações e palavras do livro, quando inverno entrou pela porta.
Algumas vezes fico irritado e mesmo comigo, com o caminho poema tomado; já nem sei quem manda, ou desmanda, mas acontece.
Isso mesmo, de agora, com inverno pela porta, é a título de arquivo, por isso faço isso, de amor escrito.
Ando meio fraco pra poemas fortes.
Fui esquecido? Ou só um recuo pra próxima impulsão, livro eterno?
O inverno entrou pela porta.
Sou como o inverno.
Entro e saio, no mais, instável.


A arte do voo como seu privilégio...
E toda etapa na garantia.
Escrever, eu posso, vai ajudar.
Falar, eu posso, vai ajudar; cantar, gritar, pensar, eu sou, vai resolver.
Nossas manias não mudam da noite pro dia, já, o tempo, vira, de um minuto ao outro, do sol ao temporal, da noite pro dia.
É tudo, quase, organismo vivo, o que não for, vale pouco, e moeda sentida, não ouro em latão blim-blão, da glória mundana.
A arte do voo como seu privilégio...
E toda etapa na garantia.
Escrever, eu posso, vai ajudar.
Falar, eu sou, vai resolver.
Ah, isso sem os limites que te aprisionam, e percepção desprovida de todo galho seco, ou sujeiras da terra.
O mundo é o mínimo, além disso.
O erro perfeito, na engrenagem.
Assumido eleito, perfeição.
Quantas horas, ainda?
Mil anos atrás, e as mesmas, exatas no engano.
O erro perfeito, na engrenagem.
Assumido eleito, perfeição.
As gotas d’água na forma de chuva
Os raios de luz na forma de sol
A negridão coberta de estrelas na forma da noite
Homens matando e morrendo
Cortinas abertas, palco de sangue
O erro perfeito, na engrenagem.
Assumido eleito, perfeição.
Todas as horas, sem fim, enquanto espírito, aprisionado for, em corpo, latente.

      

É certo que muito vai mudando
Enquanto outros não têm tempo
De fundo
E nessa ordem gira o ponteiro
Hoje ele é um, eu sou outro
Mas assim gira o ponteiro
Esteja certo, tudo vai mudando
O perdedor de amanhã será vencedor hoje
Olhe pela janela, isso sempre assim
É certo que muito muda
Enquanto outros sem tempo
Nem estudo
Velho, o jovem também afunda, mas com pulmão melhor em água aberta, ao nado, por nada.
E nessa ordem gira o ponteiro
Hoje ele é outro, eu sou um
Mas assim o ponteiro gira
Veja de perto, um mundo mudando.


O fantasma. O fantasma é esse, e assovia, pela via, intrincada.
Romanas dores no carrossel, fantasma.
Na beira da estrada, os carros capotados de um dia, que foi...
Olhos abertos, a estrada diverge, diverte, diversa.
Nunca mais, será tarde, faça o agora, em si.
O improvável, provável.
O acontecer prevalece.

  

O Império Zodiacal dentro todo poema,
na
Plástica, ciência.
Um acontecimento girante,
Em volta, viva.
O Império Zodiacal é o conjunto poético, universal, caído, em foz, nascente, palco de terra.
É o desenho, escrito, feito palavra, e maior interior, benquisto, altivo.
Embora outras vezes se realize contrário.
É a gemada, bem e mal, ao crescimento.
Para a leitura correta, o fôlego é preciso estar casado ao instinto racional; vírgulas, digo, respeito, assim como frases corridas no favor discernimento, ao texto.
Ter o controle essencial da palavra com a respiração, é o essencial. Se exercite. Leia páginas e páginas de vida, escrita.
Ou seja, a poesia bendita. A poesia tem o segredo, espaço.
Tudo que se sabe, é pouco, é preciso mais, mais, para a leitura correta. O segredo está no fundo. Bem ao fundo, em ti, escrito.
Leia-se.
É preciso estar casado ao instinto racional, do início ao ponto final, seus preceitos.
Para a leitura correta, o fôlego é preciso estar casado ao instinto racional; vírgulas, digo, vírgulas no respeito, assim como frases corridas no favor discernimento, ao texto.
O melhor está em ti, pelo estudo.


  
Jesus cristo, quem é você?
Um poeta e bêbado?! Eu sabia, não há melhor, como coisas que ficam na pedra ao sol em eternidade terrena, e desconhecemos.
Como tudo aqui por nada, valendo.
Amanhã, caneta e papel; hoje, um trago ao céu, mirante.
Jesus cristo, quem sou eu?
Aquele que não é?
Ponho a mão no bolso e saio.
E que me crucifiquem, vou pra rua, na busca bebida qualquer, amiga. Sou o farsante jogador de máscaras, por algum abismo enganador. Flautas me guiam.
O último poema, quando for, quero bem feito, estilo carro capotando e eu morto, ou quase.
As luzes me embalam, e suas sombras, adjacentes.
Estamos próximos do fim mundo?
Mais uma vez, senhoras, senhores, achem seus lugares, aliviem-se pesos e máscaras, materiais, o estrondo é a renovação, maior, gentil. Ah, se não fosse, grandes homens aqui/ali se achando maiores, minúsculos, a graça disso.
O magnata preso no apartamento de luxo.
A lata que decepa o dedo ao ser aberta, ervilhas.
O homem na rua que dorme, o homem na rua que passa, e morre.
O homem bomba. O avião que explode no ar, o avião que explode no chão, duzentos corpos já sem vida, ou mais trinta e dois, ou menos. O jornal nacional. A bala perdida, a bala que a criança no chão, acha, venenosa, ativa. O jornal comercial.
O homem é o animal mais burro, e encontra no controle que não tem, o descontrole futuro.





A melodia na tocha mistério.
A palavra está segura, como ouro brilhante.
Um entendimento não morre nem tarda, ele fica, como a canção.
Um ariano na luz do escuro, passando sussurrante, na direção alvoroço. Isso nos faz pensar no que não foi, um amanhã.
Estou calmo, até aqui. Um sentido repousa.
Ouço todas as vozes do mundo em Whole lotta love,
Led Zeppelin, como se fosse um novo aluno, sem escola, sem garota. Que triste, e nem o começo, Hollywood é tão longe, uma loucura, e a partida senhora, me provocando. Fecho as cortinas, me tranco. Estou triste como preto e branco, perdido em textos que nunca sonhei, na confiança. Agora que descarreguei as armas, o perigo é maior, olá, olá, não seja estúpido, se confesse com o diabo, seu mentor. Eu não mato ninguém. Eu não mato ninguém, Whole lotta Love, way down inside, Hollywood é para outro lado.
Louco, louco por algo mais, e não faço. E não acho o caminho, louco, louco por mais, do qualquer, algum. O gelo derrete.
Não vou esperar tanto, ninguém pode. Essa letra é minha, e tua, o bilhete apagou. Outra vez iremos mais longe, loucos, loucos por mais, e maldades que não param, bondades. Aperte o botão, estrela, se quiser brilhar, louco, louco por algo mais, no voo.
O sonho não é mais longe que a realidade, o sonho é paralelo, aperte o botão, estrela, se quiser brilhar, louco, louco por mais, qualquer. Nas ruínas, chicotes e ferros e pedras e ossos, é, louco assim, um destino, por mais. Estão todos mortos, quem sabe morrer? Sim, amanhã, no gelo derretido, louco, louco por algo mais, frente ao espelho, vida passada: pecados.



Esta é a estrada louca de curvas e retas, sinais e placas de pare ou siga, veloz, sem medo. É, a estrada; seu limite é um trovão no meio do mundo, assombrado; calce as botas e corra, é, a estrada;
Trovão, retas e curvas, sinais e placas, calce as botas e corra, prisioneiro. As luzes da noite são minha sensação, o lago está frio, e preciso dizer, preciso passar, os sinos da campanha ecoam, e hinos. Estarão todos reunidos, bons e maus?
Mais uma vez, vamos lutar, mais uma vez, sob a chuva, sob o sol, vamos lutar, o disco ainda o mesmo, estrada louca, sinais, placas, na selva, calce as botas e corra, prisioneiro.
Segure sua vida, o carteado é Royal flash, no cassino empolgação, e solo guitarra antes amanhecer; não pergunte do amanhã, depois, é o agora, mais nada, o brilhoso tributo.
Calce as botas e corra, prisioneiro.
Amor de silêncio, fria donzela, escute na voz do profundo, a precisão seu mundinho. Feridas dolorosas se pintam, e diversas cores o quadro, no quarto, azul boemia.
O chacinado amigo virou música, todas dançam, e qualquer movimento, motivo, sensual, sensação.
Amor de silêncio, fria donzela, escute na voz do profundo, dance comigo. Estamos por um fio do chão, mais fundo.
É descer? É subir? O amor é estranho, silencioso na euforia, quando sabe ser. As letras me fascinam, garantidas em crimes, pecados, melancolias, ao elevado. Haverei de saber o alcance?
Não me preocupo, a esperança é passagem, escrita, que devo, não nego: eu sigo. Acorrentado ao destino, tenho a chave em coração, perdida, amor de silêncio. É quando as feridas curam.



Toque o balanço, interior. Todos já falam:
Vai adiantar o quê, tudo isso? Palavras e cursos, errados, violência... Embora nada mais, ninguém entende.
Mas o precioso está em volta, é fácil falar, todos falam, a gente aprende, e balanço interior. Pode ser ainda mais fácil, nem se esconda, um mestre agradece, interior.
Eu poderia tocar outro instrumento, mas não como esse, como só esse sabe, de mim. Na escuridão do embalo citadino, faróis e lobos, iluminados. É hora de se preocupar? Não, não é hora.
Carros passam, palavras e cursos, errados, violência...
Embora nada mais, ninguém entende, quando todos já foram, e falam: até onde? Mas o precioso está em volta, é fácil cantar, todos cantam, a gente aprende, balanço maior.
Calço a poesia e sapateio.
Um fino trato em reparo, ritmado.
Passe firme, clandestino, a hora é essa, cartas marcadas.
Amanhã estaremos longe pelo horário passado.
Alguns dizem do louco em tempo maior, outros não dizem, sem tempo.
Emoções reveladoras? É preciso controle aos olhos humanos, desprovidos da sensibilidade da alma, alguns.
O amuleto é o peito, vestido cerebral.
O pináculo sensacional, envolto veludo, terreno.
Um pouco confuso? É a parte principal em arte desenrolada, o espetáculo.
O circo foi armado, esteja ao risco, ele engrandece.

  

TUDO que elogio amanhece quebrado?
Não é bem assim, mas, por favor, entenda, na troca cenários, somos indispensáveis.
E isso maior na parte sentir, por isso todos artistas, na escapatória.
Cada dia é único, como se fosse último, disparo na imensidão.
Onde vou, tu vai, outra estrada, Iemanjá.
O SABOR que alucina na hora de fogo, escudo.
A passagem está aberta ao grito maior, melhor, artífice;
Que somos todos, incansáveis.
Em parágrafo primeiro, todas as falas, porções, e magia que engrandece, um todo. Estamos espalhados, e jornada valor, por mais. Caneta cheia, caneta vazia, roleta. Calmaria do espírito.
É o que mais depois de amanhã?
Tudo isso, tudo isso, tudo isso; de novo, de novo, de novo, manhã de abril. Ou março ou junho ou julho, ou maio.
Todas as formas em um só, sorteio.
Ligo a luz de cabeceira, me assisto sonhando, isso, tudo, de novo.
A realidade é maravilhosa, dentro do sonho.
Apago a luz de cabeceira, sigo dormindo.
E o que mais depois de amanhã? É! O mesmo de sempre, esse insistente retorno e eterno, insistente, insistente, insistente.
Quero mais é sorrir na tragédia, passagem aprendiz.

  
Estou fora, cheguei faz pouco, e alto.
Toda consequência, escolhemos, que sabemos, dela; não se desaponte, a volta é longa. É aprender a confiar no conserto, suporte. Na medida espacial, dores aumentam.
Colocamos os pés onde ninguém mais, olhos cegos.
Nunca mais o que foi. A política é essa, problemas na flor.
A lição se deu, fiel. Não se esconda. Não isso, não aquilo, a volta é longa, cheia disso. Os muros são bem mais altos, periféricos, ondas do mar que não levam. E todas as ilhas do mundo em só um lugar, é, todas as ilhas, parecer único.
Quero ver o outro lado. O que acha?
Discos rodando sem freio, baladas.
O beijo que nunca existiu, frente ao espelho, repetido.
A diferença está naquilo que tu não vê, na forma do outro.
Somos ainda menores, só imaginar o quão infinito quarto escuro, ao sentimento preferido, favorito escravo.
Esse sou eu, atiro ao suficiente, nada mais, espalhado em mim.
Quando dia e noite me eram longos espinhos cravados na carne, sobrevivi, agora, desisto por nada, esse sou eu.
Quando tudo errado, não estive sozinho, a hora fera em deslumbre, se abriu ao caminho, me espalhei.
Esse sou eu, me atiro ao suficiente, como não disse antes, e não esqueço, estou aqui pra isso, flores opacas reluzem quando dirijo na avenida colapso, espelhadas no fim.
Crianças na volta da casa querem o palhaço, esconso social, luz serena. O político sem partido ou nação, ou meio termo.
Esse sou eu, ao momento refletido, manobra.
Queremos o que não temos, o que temos, é comum como a foto tirada, amarela, esquecida; talvez nem lembrada.
Eu me engano?
Esse sou eu...


Assim o caminho dos anjos, eu e tu, na luz aparecida, olhos abertos. O chamado coração exposto, em rosto, milenar.
Outra vez além, o sábio disse, na estrela amanhã.
Vizinhando o furacão, as rosas estão, avante.
Onde o perigo não vai, é feriado, de amor.
A ilha é mais longe, paraíso. Ouço falar.
A casa, ainda mais, ainda mais; ah, e seja bem-vindo, baile de máscaras, aqui o susto é pequeno/gigante, ou tome cuidado, ou tome vodca. Todos fazem muito barulho.
Assim o caminho dos anjos, eu e tu, na luz aparecida, olhos abertos. O chamado coração exposto, em rosto, milenar.
Outra vez além, o sábio disse, na estrela amanhã.
Pensar como o tiro veloz, pode ser escolha, se o enfurecido em ti, respirar, respirar mais fundo, não algoz.
Cavalgue o tempo na fúria de amor, fervente, como um relâmpago. Assista o sol nascer, o dia findar, o voo dos pássaros;
Outro dia, e tudo se vai. Mais um pouco do mesmo, não será mal.
Mais um pouco disso, tudo bem.
A resposta vingança, sim, chaga eterna em batida valente, à altura. A humanidade vive em ebulição, atômica, na sobra coragem. Não tem como ser diferente.
Trovões oriundos da sepultura, todo resto de dor em êxtase duplicado, fogo e fumaça.
Hoje cedo acordei com o som da chuva, em mim, um transatlântico em naufrágio, previsto.


  
Tudo que preciso está aqui
Um dia inteiro deitado contando estrelas
Visíveis, dentro de mim
Estou dando uma volta no campo do olhar
Palavras são inesquecíveis, atemporais 
Elas vagam o instante mental, sonoras
Sonoras, me estendo com elas o próprio Jesus
Os céus ecoam, preces de um universo
Trovoadas
Tudo que preciso está aqui
Um meio para um fim, preciso
Um dia inteiro, preciso, visível
Dentro de mim
Estou dando uma volta no campo do olhar
Palavras são inesquecíveis, atemporais
Elas vagam o instante mental, sonoras
Sonoras, me estendo com elas o próprio Jesus
Os céus ecoam, preces de um universo
Trovoadas

Ponha a mão no seu destino, elevar.
Esteja próximo, com ou sem isso, ou aquilo.
É bom estar flutuante, talvez o melhor, quem sabe?
Como isto, é nada, igual.
Não se prenda, a virada é total, com isso, ou aquilo. Ou sem.
Espero o que tenho, escrito. A fábula é diária, elevar.
Ponha a mão no seu destino, elevar.
O conjunto é extensivo, não se preocupe, tudo vai bem, com isso ou aquilo, ou sem. O negócio se fecha ao desfecho, principal.
A corrida é aposta, sem vencedor.
Ponha a mão no seu destino, elevar.
Esteja próximo, com ou sem isso, ou aquilo.
É bom estar flutuante, talvez o melhor, eu sei.
Península aurora, ó nós aqui outra vez:
Onze e quatorze, terça-feira, chuvosa, quarenta e seis minutos para o meio-dia, da vida. Se matemática certa; que não muito bom, eu sou, assim tipo tudo, e me arrisco, violento.
Beijei a boca da morte, e voltei, simétrico, na discordância.
Dois mil e quinze, é o ano, do mês novembro, que deitado quase todo, assisto escrevendo. Sou o filho da puta mais sortudo do mundo, e sei, a sorte é minha, mais ninguém.
A sorte de ver, estar, cheirar, beber, e com as mãos o toque, natureza inflar. É bom saber disso, o que muitos não sabem;
O pouco é presente em muito, não todo, que muito é passado, e se vai. Se eu for agradecer tudo, em poema, falta rima e prosa, infinito eu agradeço: península aurora.
Cada momento é único, entra noite, sai dia, vivemos caos e agonia, consanguíneos. Com cabeça em travesseiro, penso isso, um olho aberto, outro fechado, na sobra dúvidas.
Arte mora aqui, na volta do que não está, por isso alguns não entendem suas cores e dobras, curvas do ofício.
Sua dor não é maior que a de ninguém, dor é profissional na proporção, alicerce. Escuto palavras no solo guitarra, onde brotam desejos, oníricos. Mãos amarradas?
Não agora, não agora, que me sinto como nunca, livre, adrenalina escrita, incrível. Do banco reclinado anuncio velocidade, incrível, velejar. Paraísos estéticos na zona do mar, profundo: incrível: Rumo a uma nova visão, única, de momento, entrando noite, saindo dia, fugindo inferno, desrazão.


  
Sua dor não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no conto circense, que se implica feliz, no todo transtorno.
É a via-crúcis no parque diversões, onde real todo acontecido, se torna. Sua dor não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no conto circense, que se implica feliz, no todo transtorno. É a via-crúcis no parque diversões, onde real todo acontecido, se transforma: fantasia.
Adendo: Sua dor não é maior que a de ninguém, é menor que a de alguém, no canto circense, que se implica feliz, no todo transtorno, em torno.

Tio Chico, venho, com esta, agradecer tua presença, fiel, verdadeira, em círculo familiar, adjacente.
Embora tua trajetória transpareça limitações, tua mente reage na eterna expansão, infinita, sagrada & bendita.
Nessa longa caminhada, hoje tu marca mais um ponto, e talvez em nossa total “veracidade”, vivida, a qual nos encontramos, momentaneamente, já estejas tu, esse, gigante de amor, léguas e léguas em frente, da gente, caminheiros de um âmbito material, incansáveis, na simples escolha, isso ou aquilo.
Tu vizinhas o esboço: sabedoria.
Chico, hoje, no teu dia, te lanço o poema, do pouco que tenho, maior em mim.
Parabéns, meu tio! A vida não cessa nunca, o amor sempre triunfa!


  
Vá e faça, onde tudo nada mais
E muito se apaga, segure a espada
Valente
Inventamos heróis quando somos heróis
Somos todos iguais
Cada um com seu posto
Conservando assim, o trabalho é pouco
Onde tudo nada mais, além prazeroso
Vá e faça!
Meus minutos estão embalados na criação,
Complexa, dia a dia:
Poemas são pedaços humanos que ficam pelo infinito
por causa humanas.
Poesia, é o espelho disso, e carrego.
Fomos escolhidos na brincadeira dos anjos que não são
Brincadeira.
Café poesia...
Labirintos, mistérios de palácio.
Enquanto assim, me faço, me ligo na lata, extensão.
É certo aproveitar, enquanto isso.
Mas aproveitar o quê?
Ah, chegamos ao ponto.
O instante é único, passante.
Alguém fica, não se prenda.
Cante na dança, solto.
Enquanto assim, tudo isso.
O estrago de amanhã, é fruto de hoje.
Escale frias sensações, sem o medo jugular.
Os baldes estão cheios.




Diante da ordem perfeita, a confusão simulada.
Limites, barreiras, justiça, a prova humana ignorância.
A dúvida não existe quando assunto é este, de norte a sul, leste/oeste, divisão dos erros.
O monumento é exato em maior cálculo; e pra quem perguntar, que Deus é esse? Digo: é o seu, onipresente, ciente/potente, conhecedor de ti, mais do que ninguém, em seu interno/eterno, mesclado assim, se confessa, teu destino.
Diante da ordem perfeita, a confusão simulada, sem freio.
Por trás do caos permanente, um sistema exato, em conjunto.
Sexta-feira, 13 de novembro de 2015.
Eu ando sozinho, não venha comigo, para seu bem e mal.
Eu ando sozinho.
Guarde seu louvor para o que é sagrado, não se disponha para com o qualquer, na fraca atitude.
Eu ando sozinho.
Também detesto elogios de quem não sabe o valor do caminho, na graça, da dor.
Eu ando sozinho.
Não quero amor além da medida, isso enfraquece ambos os pólos, ou desmerece. Não quero avistar o futuro, em mim, sabendo o que fazer, quero a magia da hora, em aplicada fantasia, viver.
Eu ando sozinho.
Me acompanho carregado de ideias, que lustro em papel, no que boto olho. A vista engrandece. Eu ando sozinho.
Na luz da lanterna em crepúsculo noturno, à beira da praia, na areia, escrevi com o facho: eu te amo.


  

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Ante todos os virtuosos quero ser culpado, ser chamado culpado de toda a grande culpa!
Ante todos os juízes provisórios da glória minha ambição se tornará verme – pois entre tipos assim faço gosto em ser o mais vil...
Essa moeda, com a qual todo mundo paga, glória –
Só com luvas é que toco essa moeda, com asco a pisoteio debaixo de mim.
                                                                         
                                                                                          Nietzsche


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Assino poemas como quem anda de bicicleta.
A precisão da palavra me conduz, arqueiro.
A ponte é cinza e na passagem do rio olhares...
O relatório já está pronto, na causa do efeito.
O farol ligado longe da ilha, indica direção, suposta, e mergulho.
Aqui o consumo largado de letras e notas na extensão...
Calço a poesia e sapateio.
O salto senhor e a escritura, corrente, ao que for.
O poema é a maior manifestação do silêncio, e cultivo.
Toda coisa reflete!
A estrela maior, o terceiro olho, escrito.
O gênio do coração, a mola mestra.
Coisas como assim abrem, se fecham.
Me realizo do toco de nuvem, ao resto de sol.
O sonho é livre, e onde estamos, acontece.

As melhores bandas do mundo:
Led Zeppelin e U2, em âmbito sonoro instrumental, sem igual, e apresento primeiro e segundo lugar.
E The Doors? The Doors é bandinha, perto dessas; mas falando num contexto poético/teatral, o supra-sumo da vida, minha, no todo meu sangue poeta/ator-doado, corrente.
Na questão cênica, Jim Morrison não teve concorrentes, se ausentando o mais rápido possível da arena, em combate, por ser sabedor que gênios de sua espécie assim como poucos, são como um flash, até a ruína: nada como aplicar seu teatro, na fuga da vida, e seguir sua voz, insistente, escondida, escondido, na paz do renome, visto distante.
Amém, obrigado, com todo respeito que arte merece, ou desmerece. O fim é amigo, provável.

Alguma coisa

Temos

De fazer bem feito!

Eu faço isso:

’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’.’
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Quero saber o futuro, olho pra dentro, em mim
Não me permito, algo fora do lugar?
Muito está fora do ar e acontece sem fim
Imediato
Quero saber o futuro, olho pra dentro, em mim
Toda música resiste, estamos no meio
Harmonia constante
Desarmonia
Um mundo de ferro mergulhado na água
Quero saber do futuro, que não posso, aberto em mim
Muito está fora do ar e acontece sem fim
Imediato
Para saber de um futuro, é preciso entender
Um passado
Olho pra dentro, em mim
Predisposto
Um mundo de ferro mergulhado na água

Entre um poema e outro, EU BEBO ÁGUA!
Entre um poema e outro vou ao bendito banheiro, me olho no espelho, olho no olho.
Entre um poema e outro respiro à janela, admiro a água, da piscina que todo dia limpo, feliz.
Entre um poema e outro, vivo, assistente, eu mesmo.
Meu amor por tudo é salpico.
Entre um poema e outro, penso o que fala essa voz, na falta.
Entre um poema e outro, me dirijo.
Entre um poema e outro, essa vida.
Entre um poema e outro, meu rádio.
Entre um poema e outro, me renovo.
Quanto mais vejo que estamos ao que viemos, mais desejo.
Entre um poema e outro, a luz, e apago.
Boa noite.   
Rebatendo o que papa disse a respeito do ataque terrorista na França, papa Chico, em Paris, “ ISSO NÃO É HUMANO ”,
eu digo: Isso só pode ser humano!
Quem ou o quê, além do homem, estaria afim de ferir ou aniquilar o semelhante?
Tenho que rir de mais essa tragédia, seu papa, não te faça leigo, ou tua igreja assassina não conhece seus fiéis assassinos, ou teu rebanho? O mundo é esse, nem um outro; enquanto espíritos ousados não aprenderem a passar seu tempo em prisões carnais, os milênios serão os mesmos, pais matando filhos, filhos matando pais, todos irmãos.
É isso, nada mais que isso, será.
Ou existe a VACA BOMBA?

Simplesmente escrever, escrever
Qualquer coisa na falta
Palavra
Ah bendita compulsão
Simplesmente escrever, escrever
Qualquer coisa na falta
Palavra
Um dia após o outro e a melhor coisa
Acontecendo, simplesmente
Acontecendo
Estou por todos os papéis
Estou por todos os papéis
Ah bendita compulsão
Estou por todos os papéis
Qualquer coisa na falta
Palavra
Simples
Mente
 
Estou próximo, muito próximo, destino esperado, um início.
Estou muito próximo.
Bem e mal estão intercalados na justa posição.
O precipitar-se atravanca.
Enfim, essa é a música em meio trovões de um outono, ano inteiro. Sim, essa música.
Estou próximo, muito próximo do que procuro, em rastro, vivo.
Estou muito próximo. Por cada dia uma frase e dedico, pode ser...
O encanto está na forma do olhar.
Ao tempo outra vez, ou chuva ou sol, vendaval.
Os perfumes da vida: os perfumes da vida.
Estou bem mais próximo que um dia, e como a sina eternidade nos pertence, curto lento, na escuta do vento, o que digo.
O que digo? Que estou próximo. Que nada mais será isso, se não bem e mal. Que o precipitar-se atordoa. Que estou próximo, e essa é a música, ano inteiro, encanto na forma do olhar.
Estou muito próximo. Estou bem mais próximo:
Os perfumes da vida.

Duas semanas sem beber, a poesia quase parando, e tanto, que nem sei em próxima estrofe, o que escrever.
Por incrível que pareça, o álcool é poeta, aliado, oh porqueira!
Sem discurso, sem discurso, realmente nem sei o que inventar.
Ou pra escrever ou beber.
O toque funciona assim, depois do porre monumental, a inspiração zodíaco descomunal, persistente.
Sem grana, sem graça, no plano que passa, honorífico.
Duas semanas sem beber, a poesia quase parando, e canto, nem sei da próxima estrofe, soer.
É, fazer o quê? Deitar, dormir, vai ser a boa.


O movimento nos fará únicos, faraônicos.


Vou surfar você, cheia de graça
Não mude de cor, falo sério
Oh yeh! Wol! Não mude de cor
O silêncio nos faz, de paz e amor
Dentro escuro
O silêncio nos faz, vou surfar você
Cheia de graça
Vou te provar que o mar está pra onda
É, alta
E peixes de sal, pra você, doce
Vou surfar você, cheia de graça
Não mude de cor, falo sério
Oh yeh! Wol! Não mude a cor
Não tenho nada a esconder, além
O silêncio nos faz, de paz e amor
Dentro escuro
Vou te provar que o mar está pra onda
É, alta
Estou atrás do volante, com você ou sem
Irei mais longe, essa vez é outra
Nada de pingos ácidos por lágrimas
Nem seus olhos se fechando por mim
O que sobra é pouco, não quero aguentar
Não vou, me afasto na sombra
O pedaço de mim, se perdendo
Nem leste, oeste, irei mais longe
Essa vez é outra, não mais...
O brilho repousa no fundo das rochas
E não se mostra por vidas
Nada de pingos ácidos por lágrimas
Nem seus olhos se fechando por mim
O que sobra é pouco, não quero aguentar


Bem, estou aqui tentando o máximo, talvez impossível, em mim, o impossível.
Eu tento e tento mais uma vez na paz da alma, o sonho difícil.
Onde alguém foi quando Deus não estava?
Não era sem portas, todas ao mesmo lugar, na cobrança.
Se agarre ao que for. É precioso, especial, o grito, anjos e flores,
O grito: Luares... ÁGUA E TERRA, manias.
Bem, estou aqui, de novo, velho, tentando o máximo, talvez mínimo, em mim, o mínimo.
Amanhã saio ferido de luz e sombra, disso;
Momentos se vão, eu fico, sem saber.
Eu tento e tento mais uma vez na paz da alma, o sonho difícil.
O contrato. Tenho gráfico em mente do que não foi, e quando Deus não estava, quem foi?
Não era sem portas, eram quantidades...
Além disso, algo mais de sempre.
Quero te ver, e como faço?
Os dias de sempre, os mesmos dias e tudo outra vez quando tu não está. Mais um pouco algum e deixo escrito, outra vez.
A mudança é do ar, e vaga nos corações.
Como tudo novo, aquilo não mais.
Em cima do muro te vejo, de espinhos.
Além disso, algo mais de sempre.
Quero te ver, e como faço?
Os dias de sempre, os mesmos dias e tudo outra vez quando tu não está. Mais um pouco de mel solicito, mais um pouco algum deixo escrito, outra vez.
A mudança é do ar, larga nos corações.
Como tudo novo, aquilo não mais.
Em cima do muro te vejo, de espinhos.



Tá bem, onde você for, eu vou, sem sair do lugar.
De que tu te esconde?
As palmas são frias, não dizem nada.
A falsificação do ser num entorno abusivo.
Procuro uma carta melhor para dar a jogada, a carta melhor na vez. Parei por uns tempos com o jogo, em mim, entregue, resolvi outras partes. Te encontrei em quase todas, com os olhos cerrados, ou quem sabe, não estivesse, completa, corpo e alma.
O que vem a importar é que atitudes reluzem, sem local certo, sem mais nem menos, ao que for ou vier.
Nossos passos são contados no primeiro amanhecer, um pouco mais, e estaremos esclarecidos pelo outro lado.
Onde você for, eu vou, sem sair do lugar. Eu penso.
AS PALMAS SÃO FRIAS, NÃO DIZEM NADA.
É um dia lindo, como todo um dia sabe ser em seu grau mais íntimo na persuasão, moscas num cubo de gelo.
O albatroz na gare vizinha, da praia.
Os minutos estão por aí, indo e vindo por algo em acontecido algum, passageiro. Eles não esperam, eles correm, no presságio.
Os minutos são os mesmos.
Marinheiro sem rota, dizendo, você me pegou, garota.
E mais uma mesa de bar, suja, fritas com cerveja.
É, vamos, vamos lá, é um dia lindo, como só um dia sabe ser, penetrando a noite, enquanto moscas, num cubo de gelo, se divertem; os minutos correm.
Eu desejo o melhor pra você, pra mim.
Oh, sim, é um dia lindo.


  

Reflexos de um outro hemisfério, absorvidos.
Pra lá e pra cá o olhar da fera, escondida.
O efeito condiz, periférico.
É o mapa aberto frente seus olhos, daquilo que sou, não mais.
É outra parte.
O filme rolando magia expõe nossas fraquezas, feridas e dotes.
O filme valido.
Se largue das máquinas, elas vão te engolir, simples, sem sonho.
Cavouque a terra, por esmiuçar.
O destino é literalmente, a semente, e verseja:
Reflexos de um outro hemisfério, absorvidos.
É o mapa aberto, o filme rolando, se largue.
A fatalidade literal, o dínamo.
Todos os sinais em volta.
Todos os sinais estão próximos de que sempre assim foi, visões,
memórias quebradas.
Novamente impossível aos atos, fronteiras, fatais.
Um poeta e seu quarto universo, vestido nas sombras passado e futuro, no encalço
Todos os Sinais em volta.
Todos os sinais estão próximos da ponte de fogo, animais se perdem, a cidade é mais longe, tentar não mais
Todos os sinais em volta.
Vamos entender o que houve?
É claro que não, nunca entendemos, nunca entendemos nossas vontades, além...


  

Acordei esta tarde sem vontade

Barulhos no trilho do trem

Tive tempo de sair fora

Mas fiquei

Acordei esta tarde sem vontade

Oh senhora, minha hora não passa

Quer um café?

Eu quero uma dose, gigante, Amarula

Acordei esta tarde sem vontade

Barulhos no trilho do trem

E como se esquecesse do mundo em mim

Tudo isso, girante

Eu quero mais uma garrafa, cheia de tudo

Estou vazio

Acordei esta tarde sem vontade




Tento salvar meu espírito, ambos sabemos que talvez eu nem consiga, mas tento.
O troço é forte, certeiro, e eu nem tanto, mas tento, tento salvar meu espírito; Embora eu sabedor seja, e me faça, enquanto vivo.
( do resultado? )
Ciladas são senhoras, destinos...
Eu, um alienado tentando salvar seu espírito, no xeque-mate.
Tento salvar meu espírito, eu sei, ambos tentamos, e esquecemos, ciladas são senhoras, destinos...
Tão logo eu ponha um ponto final nisso, sobre mim, já desaba um novo compromisso, além viver.
As redes estão estendidas, armadas.
O novo amigo pode ser o velho inimigo, interior.
O manifesto se preenche por quem não mais...
Mas quem?
As ruas estão cheias, vagas submissas, alheias.
O joguete é corrido. Tem expiação e movimento infernal, de um sempre.

Últimas palavras da noite
Zero violência, espalhem por aí
Não podemos parar
Animais até quando?
A canção não será desnecessária
Livros em mãos, braços abertos
Esse o movimento do plano
Nada mais pra depois de amanhã vai sobrar
É o movimento do plano
Não chute baldes de concreto
Unhas e dentes na reação estranho querer
Estranhas estrelas
Estranhos estranhos
Últimas palavras da noite


Por um ano e meio, usei Facebook, e já, agora, explícito deixo, um ano exato após encerrar minha conta, que tudo vale a pena se alma gigante, e estou muito bem, obrigado. Novembro 2015.
Essas mídias modernas na tentativa do contato eletrônico em massa, desgastam o que resta de humano em tua privacidade, invadindo tua casa e te fazendo refém, anônimo, teu conhecimento, na obrigação expor teu maior recurso,
vivo, para te sentir, vivo, o que vai eliminando tua
alegria de estar, ao sol, ou às nuvens, se não estiver no ângulo,
postagem, pela curtida.
Escravo.
O vício, seja qual for, te aprisiona, e vejo um futuro de homens, ligados na luz, literalmente, com seus rabichos, e suas camas, em suas clínicas. A vida já é um sufoco, não tranque a respiração,
por gosto.
Quando o dia amanhece, em mim, entendo o fim das mágoas, me supero.
Sei também dos momentos difíceis, da frieza vizinha, no caráter, solidário. Ações, reações, dias e noites.
Oi, mas a eterna sensação nos quer completos, na distância.
Nos encontraremos na saída do baile, aos comentários de algum achado, perdido.
Artistas num velho caminho, lento e cego.
Me considero perdido no encontro, religioso.
As pessoas sabem disso, sim, as pessoas sabem da minha feliz estadia no reino sombria lâmpada, paz de ouro.
Me encontrem lá, ou aqui, tanto faz, quando o dia amanhece, em mim...



A sinfonia em maior ganho, união. Caminhada.
A luz foi acesa, era madrugada.
Posso dizer do sonho? Desmoronando bombas?
Outra vez, uniforme quadrilha, corações silenciados.
Na cabeça da guerra uma família o escudo, isso estava escrito,
foi dito.
Ei, é a sinfonia na união, em maior ganho.
É o novo rumo, um hino.
Almas gêmeas de mãos dadas, quem vai?
Ei, não esqueçam, estaremos juntos, até não mais, Filadélfia, um
novo rumo.
No gelo das noites, eu vou, músicas, carros, e outras luzes, gritantes, passam por aqui.
Vejo outros, mundos, da janela de meu peito;
E também eles, guerra constante, família e escudo, nas estrelas escrito.
Esta vai para todos que amo, enquanto fico.

Aqui em casa

É que nem

Rio de Janeiro,

Amor & calor -

Piscina limpa o ano inteiro.

O que não faço pela água, em mim?!




Me diga uma coisa, você me conhece tão bem
Eu preciso disso, te escrevo nas noites que me sobram, segredos
Não sou mais o mesmo, você sabe
As coisas mudam como se não acabassem
Anjos mudam de rosto
Louco um mundo inteiro sobrevivente
E seremos um só quando nada mais
Me diga uma coisa, você me conhece tão bem
Eu preciso
Me salve outra vez...


Antes do fim, outra parte.
Nos discos guardados, um show inteiro alimento,
anos e anos, promoção de pecados.
Tu vem comigo?
A porta é aberta.
Estou aqui no meio do barulho, é, estou aqui pra cantar antes do fim, última parte.
Percorremos corredores escuros, por isso, sinceros.
Um propósito significante, onde estamos.
Tu vem comigo?
A porta é aberta.
Só pra lembrar.
Letras por tudo, dizem disso, do estado soldado, de glória.


A hora é essa, sempre essa, antes ou depois da certeza crescente, de amor; se movendo, praticamente a mesma, em cadeia.
O que digo? São boatos? Não importa, estamos aqui, amanhã outro dia, na ilha de sol, na ilha de árvores.
A hora é essa, lá, lá, joguinhos, montanhas de circo, idéias de lua, quarto fantasma. Debaixo notícias, lados opostos.
Amanhã continua, amanhã outro dia, na ilha de chuva, na ilha senhores.
Ouço quando você passa, sempre a mesma, se movendo, em cadeia, rodando segundos.
O que digo? São boatos? Não importa, estou mais perto, e de tudo que existe, por isso, lá, lá, caminhos, rolos e tais, paredes, labirintos. As tábuas do tempo.
Sob meu estar, me acredito, não quero ser outro, nada mais que isso, e lanternas seus brilhos chorosos atiram na noite formada, salto em questão.
Amizades e guerras, farrapos vão restar no final agonia.
De antemão, eu só quero passar, já que tenho, e poses na esquina, veneno. Enfim, coisas que a gente nem imagina.
Oco universo, estrelas mudas?
Vidros se quebram em calçadas perdidas.
Bares da morte, irmãos mortos e fundo poço, sob meu estar, nem acredito.
Não quero ser outro, nada mais que isso, e lanternas seus visos vaidosos na noite forçada, palco e tensão.
Noite Persa...


Deixei o tempo passar me fazendo de outro, enquanto estive. Único.
Baby, a questão, nunca mais...
Ainda lembro, e como esquecer?
O tempo não deixa, aquele que passamos e entregue vivo e me arremesso, à frente.
Deixei o tempo passar me fazendo de outro, enquanto estive.
Único.
E como eles conseguem, esses outros?
Não posso ir mais alto, e todos acima, suspensos em brisa veranico, na declaração maior.
Oi, pensei te ver como nunca, e construindo nossa casa de barro na beira dor rio, amor.
Por lapidar a pedra mais linda, e valiosa, estive, deixei o tempo passar me fazendo de outro, único.
Amei te ter como nunca.
Baby, a questão, nunca mais...
Ainda lembro, e como esquecer?
O vento não deixa, aquele que passamos...
Baby, a questão, não mais...
Deixei amigos, por ti; embora nem tão verdadeiros, eles...
Um homem por uma mulher.
Quero aquele pouco mais, não resisto, o que mais esperar?
O amor vai te pegar de surpresa. Mãos amarradas.
O que tu espera dessa pressão?
Dois ou mais no poder, em choque?
Toda gente aguarda o alívio, dos céus sobre a terra, isso por já dois mil anos, isso por mais disso, isso por sempre, até não mais, toda gente aguarda.
Baby, a questão, não esse metro, deixei um mundo, pra ti, universo, tu te foi.
Deixei amigos, por ti; embora nem tão verdadeiros, eles...
Nem eu.
Canto para segurar, o momento em mim.
Ele voa, eu escrevo do voo.
Canto das nações que se matam, canto do meio da rua, sem fim.
Escuto o que acontece, e canto.
Se Deus existe ou não, não importa, canto para segurar, o movimento em mim, da onda. O mar agradece.
Me derramo na correnteza. Canto porque amo.
Esse amor, em mim, fora controle, rezo sustento.
Canto seguir, sentado, deitado, correndo, é preciso;
E preciso do canto, preciso.
Canto para segurar em mim todo horário de ódio, em lágrimas transformado pelo sorriso, brincadeira infantil.
Sou assim e canto, a dor sentida dos outros, pavimentado.
Escuto o que enrijece, e canto, panoramas.
Se Deus existe ou não, não importa, canto seguro:
Faremos tudo de novo.
Olhe os calos em minha mão, são da palavra que trago, do trago madrugada.
Sou alienígena em qualquer avenida, me disponho, por isso, estar, escrito.
Faremos tudo de novo, surrados, banidos, os mesmos.
Meus olhos não se fecham, no escuro.
Já vi o beijo infiel, no meio do campo.
Nada como a caneta em punho, ao ânimo.
Eu sinto isso, forte como o estrondo Titanic em iceberg, que não vi, e descrevo, ossos de gelo.
Faremos tudo de novo, aliados, vencidos, os mesmos.
Olhe os calos em minha mão, são disso, estragos que trago, através...




É você com asas ou sem, no transe?
O espetáculo vai te manter vivo, um segundo e a música muda, raios de sol, na chuva.
A propagação é sistemática, corre calçadas, notícias de hoje.
A vitória é contigo, no todo conjunto, passado outra hora, contexto presente.
Toda gente, o costume é bárbaro, e mil anos, vejo próximos, insólitos, na vertente.
Estive por outros planetas, por isso, demasiado seguro:
Cheguei do bar, tirei óculos, escuros; pendurei casaco na porta, meti uma dose, forte; chapado, sonhei, que ainda estava de óculos, no transe. Com asas ou sem?
O espetáculo vai te manter vivo, um segundo e a música muda,
a vitória é contigo. Não escondo mapas. O jogo é aberto.
A coroa é de papel, machê.
Agora está melhor, tudo ao suporte, nem sei por onde.
É você com asas ou sem, de novo?
O espetáculo está disperso, quero algo mais, sim, é isso, já, agora!
Está melhor. Tudo ao suporte, aberto, voo livre.
É você com asas, ou sem, o sonho não aguarda tua decisão, é surfar, ou não, a coisa magnífica se apresenta, onda norte/sul, leste/oeste, tentativa.
Agora está melhor, parece, o suporte.
Ella, Fitzgerald, ecoa, a noite agradece, correndo.
Como assisto coisas voando...
Aqui de onde estou, vejo muito disso, e ritmo acelerado, longe paraíso.
O que se demonstra melhor, nem sempre, outrora monstro, agora pior.
É bom falar verdades, por mentiras;
Poesia é isso.


Estou tenso, tomo uma, duas doses, enlouqueço, por mais.
O trabalho sai torto, estilo eu, completo.
O que eu fiz de errado?
Mas cada um faz uma coisa errada, e pouco importa, desde que não atrapalhe tua jornada, mais ao fundo.
A velocidade quer isso de mim, e vivo meu show, que tonto prometo, maior.
Fico girando em meu ser um longo tempo, longo tempo, ao encontro. Que não se dá primeiro, nem último, ele oscila, com a vida, ócios do ofício.
Puxo a cadeira e sento.
Escrevo isso, deito e durmo.
Me interessa tudo que venha do ser, do caos ao amor, caos de amor.
A vantagem nisso que vejo, um abstrato auto-conhecimento, real.
A viga motora. A engrenagem motriz.
O salão estava limpo. O salão era próspero.
A ganância é o atraso, pago em milênios terrenos, universo espalhados.
O engano é a herança que brota, aos tempos. Estamos.
Me interessa tudo que venha do ser, do amor ao caos, amor de caos.
A vantagem nisso que vejo, um real auto-conhecimento, abstrato.
A engrenagem motriz. A viga motora.
O salão é isso.


Os sinais de uma nova era cada dia mais aparentes, estão, ou sempre estiveram?
O sangue fervente sempre foi esse, a fuga não foi autorizada, quem insiste?
Aqui um paraíso em brasas, próximas cinzas, amanhã o sorriso místico.
Quem o culpado? Abriu a porta para os maiores disparates?
Pra sempre nunca mais, até que termine.
Não há dúvidas, nem quero saber.
Me implico em funcionar mental, antes que esta acabe, rodada.
Os sinais estão firmes, memórias de infância e cruel mecanismo, transcendente.
Abrace sua dor, é o melhor, sinais por aí; abrace sua dor, competente, é o gosto de seu próprio veneno, não deixe escapar, sinais são esses, pense maior, contra parede.
Os sinais de uma nova era.
Quem não gosta de poesia é um ser extremamente limitado, sem ver além, pertencente seu único círculo, banhado preconceitos, que lhe remetem atrasos. Adiante seus músculos cerebrais, não fique nessa de...
Quem não gosta de poesia, não gosta de filme, desenho, revista, jornal, cinema, boteco, praça, criança, viagem, além...
Quem não gosta de poesia, é morto vivo, pois pouco sabe da vida, e do muito que ela oferece, te criando pensar.

     

Por aqui a contagem que segue, contagem regressiva, quem sabe do horário negativo? O próximo desconhecido na escuridão?
Ele, que caminha nas poças d’água da chuva, seu interior, terremoto?
Na última noite vou tentar de tudo, das ruínas entregue, ao levante, último sol. Fui feito pra isso, parece, bastante.
Não amo mais a realidade que o sonho, pois sonho é vivo e me entrego, no toque das portas. Fui feito pra isso, bastante.
Algumas vezes coração de pedra, solitário.
Outras, coração quebrado, acompanhado.
Apesar disso, nada melhor que isso, seguir.
Corro entre ecos guerreiros e mundos, onde frios espíritos habitam oceanos de lama, crua, pela verdade tua, e minha, de mentira.
Nosso engano é mais presente que pensamento, sem voz.
Essas são as antigas palavras, modernas.
Ele vem através de mim, o medievo literato, num curso psicótico.
O carnaval também, então venha, o amplificador vai ferver, bala na agulha, tiroteio, seja bem-vindo! Eu quero é mais, palavras!
Antigas palavras, modernas. Estamos em dia.
Diamantes da ficção, comédia e terror, de amor.
O medievo escriba, está aqui, ele abre a mente, sincero, o circo doente.
Não há negação pela volta, é isso, é relato, o passo da terra, por sempre.
Se comporte, se contenha, se convença, ou não, veja como esporte, estúpido.
No fim, ninguém será culpado, caído ao chão.



Outra vez ao palácio, artes se dividem, mágicas, lindos esboços.
Quero te ouvir passar, saída da escola, alegre, trabalhos perfeitos.
A música te leva, te traz
Outra vez ao palácio, das artes divididas, e te vejo
E fico sem palavras quando não te escrevo
E me sinto menor, crescente por ti
Outra vez ao palácio
Quero te ouvir passar, saída da escola, alegre, em frente, porto seguro
Outra vez ao palácio, das artes e dívidas, e te desejo
E fico nas palavras que perco
E me sinto maior, ardente por ti
Outra vez ao palácio, magias e rostos.
Quando lembro do nada que dura
Lembro de tudo que passou em um crescimento, muito vem disso, o maior
Simplesmente observo e transcrevo, como se nada mais fosse, além hoje
Desistir não será opção, é coração e resiste
Adiante, sempre em frente
O que dá é magia manifesta, envolvente, emoção, se alarme o próximo na simples personagem, o sagrado planeta é segredo quando lembro do nada que dura
Lembro de tudo que passou em um crescimento, muito vem disso, o maior
Eu poderia passar toda vida deitado, ditando com os olhos o visto dormido, aceitando um futuro, profeta, mas isso já foi
É outra vez, na selva, é outra vez, na selva
Adiante, sempre em frente




Quem não gosta de poesia é um ser extremamente limitado,
sem ver além, pertencente seu único círculo, tomado preconceitos, que lhe remetem atrasos.
A porta do mundo está aberta.
No palco têm danças e sofrimentos de guerra, ao que vale.
O início e o fim são unos, em massa primordial.
Girante.
A roda e subo, gigante.
Magnífica cavalgada em torno, sistema.
A bordo desse corpo meu espírito é dilema, passageiro.
A coisa toda em exata proporção se dirige, causa e efeito, mágico tapete, qual tu, maestro.
A obra foi eleita.
Está tudo no toque, milimetrado.
Só não se assuste, nem acompanhado.
A carga é frágil, marinheiro do espaço.
Gigante.
A roda e subo, girante.
Um rio afogado na lama / ganância / dia a dia industrial.


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A espiritualidade elevada é precisamente a espiritualização da justiça e daquele bondoso rigor que se sabe incumbido de manter no mundo o ordenamento hierárquico entre as próprias coisas –
E não apenas entre os homens.

                                                                                        Nietzsche
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Eu amo esta coisa de permanecer sem saber e apenas, animal, retrocesso, na conclusão, elevar-se.
Se eu disser que é mentira, faço favor ao engano, o primata em mim é maior, e sorte pensar.
Amo ouvir isso, e aliás, o que não amo, é foguete e explode.
Estou no meio do caminho.
O momento se dilui no olhar, eterno.
E como falar o que não sei, aprendo, como um jogo de luz que brilhando sem parar, satisfaz a si, e o próximo apraz.
Esta estória vem de muito longe, eu amo esta história.
Eu amo esta coisa de permanecer sem saber e apenas, animal, retrocesso, na conclusão, elevar-se.
E tudo tão simples, ninguém imagina, se eu disser que é mentira, faço favor ao engano.
Vindo por nada no meio de algo, é o resultado, recolhido no ar.
As pessoas em volta querem qualquer coisa, diga algo, em troca de nada, aqui estamos, a direção é confusa.
Não se afogue em dinheiro, você vai ficar doente, esforço demais abrutalha, relaxe no tempo, preguiçoso, é alegria viver, jogado.
Eu não quero dinheiro, sorte já tenho, não me pergunte:
O que mais? O que mais? Em mim é o preciso e comemoro, vindo de algo por nada no meio, se fez, completo, continuei, escondido no ar, valioso.
As pessoas em volta querem qualquer coisa, diga algo, seja algo, em troca de tudo, ou nada, aqui estamos, a direção é confusa.
Não se afogue em dinheiro, você vai adoecer, esforço demais abrutalha, relaxe ao tempo, preguiçoso, é alegria estar vivo, de quem se gosta, do lado. Não quero dinheiro, sorte já tenho.



A trajetória é agridoce na sua toda validade.
A mudança acontece diária, por mais ou menos, e o barulho garante, rock, soul, blues.
Já tem um bom tempo que estou nessa, me adianto sozinho na luz da manhã, aveludada. Isso é a pura solitude?
Pura e agradeço, no encontro. Encontro isso:
A trajetória é agridoce na qualquer forma, sendo qual for, minha ou tua. A valia não cansa.
A mudança acontece, e o barulho garante, já tem um bom tempo que estou nessa: me adianto sozinho na luz da manhã, de veludo.
A luz da manhã que vejo, descrevo:
Não há como não, ela está em mim e persisto, no seu todo sabor, continuar, raios e anjos, na janela entrando, pelo vidro.
Abra seus olhos...
Eu e meus papéis, pela noite.
As músicas são as mesmas, do infinito.
Alguém sabe o que me deixa louco? O que não me deixa louco.
Passo a ver luas e sóis em meu horizonte, transponível, milimétrico. Grande precisão.
Eu e meus papéis, pela noite, tentamos...
Sobramos em cima da mesa, esparramados, tipo uísque e gelo, derretido. Me faltam palavras esta noite, se isto é o que acontece, penso em abandono. Abandono de toda razão, zero conexão.
Mas amanhã tem outro dia, e depois tem outro, e mais outro, sem contar das noites no excesso prazer, desmedido, todo e qualquer;
Perto das nuvens, de onde despenco com toda e qualquer valiosa penca, textos e afins.
Eu e meus papéis, pela noite, que me lavo e me sujo, corrido e perdido, fantasma. O que me deixa louco, não ser...


 
Algo por perto que nunca sabemos, direito, se estende, ouço violinos. A realeza em seus braços, e posso dizer, no melhor dos sentidos, império espíritos. Ou império escritos?
Magnífico, magnífico, é o que parece tudo isso, maravilha, avião carregado. E como plana, no plano. Dignitário.
A ciência dos céus, Deuses e Diabos num único carregamento, algo por perto.
Sou guiado através mastros brilhantes que respiram suas velas, e também naves frágeis que se dissipam na névoa, silêncio.
Anjos do Egito desvendam pirâmides aos raios do sol, como a nova música sombra de paz, concebida na luz.
Agora outra sombra jaz na colina, carregada, no plano, algo por perto. Algo sentido! Império espíritos, escritos.
Por alguma coisa tu dá a vida, ou prazeres ou deveres ou mulheres, cada um na sua, ou homens; jogos indolores.
Largue a linha, se vire, não deixe passar, em vão, o que não passa em vão. Andamos nas margens; meu processo amar, amar, vive veloz por cada instância, e sua maneira, estar livre na hora.
Segure as pontas, o vento escabela pelos tambores em movimento, por alguma coisa.
Meu alívio é um velho caminho, aberto e depressa, de estrelas, magia.
Quem não quer ver todas as pessoas de mãos dadas, no suspiro imensidão? Então, você; universo se abre ao pensar, você;
Conluio de amor, mil vezes, você; que por algo se dá, de vida.
Algumas pessoas são tudo, outras também.
Largue a linha, se vire, não deixe passar...


A montanha é segura de sofrimento e dor, se completam no tempo em curso, onde um correto medra, pelo torto.
O homem cabisbaixo de hoje, o elevado amanhã, das correntes que cercam. O tratamento é precioso; nuvens negras, nuvens brancas, no choque melhor, bem/mal, uníssono.
A montanha é essa, e que som verte suas entranhas, extraída sua toda essência, sinfônica, na escalada.
Entendam a passada, é mais fácil que se espera.
A ferida é o centro da capacidade redenção, e cura.
A montanha é segura de sofrimento e dor, se completam no tempo em curso, onde um correto medra, pelo torto.
Ainda me lembro de quando nasci, que não me lembro.
De quando caí na varanda cascotes, selvagem, o mesmo, aos seis meses, ou quatro ou cinco, ou sete.
O andador que voava, como os carros de meu pai, que também, todos na cabeça.
Onde todas aquelas gurias, do colégio ao quartel, se perderam?
Eu me perco por vocês...

Você acha que está tudo bem
Está tudo bem
Pegue a moto e saia, velocidade é tesão
É ela sem saia, justa
Está indo tudo muito bem
Viva velocidade, se atenha na imagens de um show, na televisão
Guitarras e tal e palanques
Se atenha nas imagens
Um rio quer falar por baixo da ponte
Você acha que está tudo bem
Está tudo bem
Mas não, um fim de semana é pouco
Uma hora é pouco
Uma vida é pouco
Que bom estar, venha, prove o vinho
Também palavras sem violência, apenas palavras
Se desloque, abra caminhos, a importância não vai te aguardar, tanto, se manifeste
Assíduo contato, intenso, todos conseguem
Tudo que sempre sonhei, trago aqui
A bagagem acontece, é real, de sonho
Tudo que amo está aqui, tudo que tenho
Relativo
Palavras me ligam, sem problemas, maiores
O voo é longo
Tente comigo
Se dobre um pouco, a passagem nem tão estreita
Saio correndo e me escondo, no susto que levo
Como é bom participar da manhã
Não é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho
Pontos e acordes
A lista musical nunca se repete, fantástica
O sucesso é apenas ser, se engana quem pensa ser um com pose na fuga
Foge ao controle
Já entra em campo ferido, e batalha constante
Como se tomar uma cerveja ao sol fosse proibido, participando manhã
Outras coisas são bem mais questionáveis, tipo trabalhar até morrer, sem movimento da pomba e do gato, na árvore do pátio,
ver baldio
Sem o laço, mesmo contigo, te fazendo melhor
Não é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho
Pontes e acordos

O caos instalado.
O futuro se vem preparando, política, guerra e natura, o jeito de ser.
Nada disso é novo, é o broto crescido, um dia plantado.
De onde vem isso, tem muito mais, e só o começo.
As feras trancafiadas se soltam
Montanhas desandam
Rios secam
Mares se levantam
O caos instalado, solo afundando
E só o começo
Homens se matando, governantes com seu preço
O futuro se vem preparando
Nada disso é novo
De onde vem isso
Feras se soltam

A música

É parte essencial

Na poesia de todo aluno,

De arte,

Viva.




Todos indispensáveis, na volta.
Do bom ao melhor, do ruim ao pior, a magnitude completa, ao requinte.
O banho é básico, na grandeza.
Na chuva da lagoa, o sapo.
Do pesqueiro a mansão, o passo e o canto, natural.
São eles, todos, indispensáveis, na volta.
A morte sem a vida, não é nada, mas a vida com a morte, é tudo.
O pensamento é um brilho, e como todo, precisa ser puxado, de um lado ao outro, arquitetado.
Um projeto fundamental, caroável.
Todos indispensáveis na volta é recurso, e mantenho, do bom ao melhor, do ruim ao pior, desenho.
A lasca é divina, içá.
Como é bom participar da manhã.
Não é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho.
Pontos e acordes.
A lista musical nunca se repete, fantástica.
O sucesso é ser apenas, se engana quem pensa ser um com pose na fuga.
Foge ao controle.
Já entra em campo ferido, e batalha constante.
Como se tomar uma cerveja ao sol fosse proibido, participando manhã.
Outras coisas são bem mais questionáveis, tipo trabalhar até morrer, sem o movimento da pomba e do rato, na árvore do pátio,
ver baldio.
Sem o laço, mesmo contigo, te fazendo melhor.
Não é mentira, acordar cedo ou permanecer na extensão, tem seu todo brilho.
Pontes e acordos.

Que saber, sabor, olhar pela janela e ver, todo meu poema, escrito paisagem, nuvens e rastros e cores, ora início, ora fim.
E todos poemas em mim, também.
Vivo a consideração do espaço.
Que sabor, saber, olhar pela janela e ver, toda minha poesia, escrita piscina, em transborde, oriental, sabedoria, e flores e pastas e luzes, naturais.
Vivo a consideração do espaço, por mais: poesias.

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Quem lê os sinais, ainda,

Que o amor uma vez inscreveu,

Empalidecidos?

Ao pergaminho o comparo, que a mão

Tocar teme – igual a ele, escurecido, queimado.

      
                                                                                        Nietzsche.
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Esqueci a porta aberta
Da frente
Enquanto vento palavras trazia
Outra época
Ausente
Em mim presente
Por ti

Estou chegando numa tal perfeição, simples, em mim; quase intocável. E isso digo na forma de ver, sentir, que em anos atrás eu não imaginava, e futuro ainda maior, permito.
Um bem excessivo se derrama respingando à volta, tudo e todos, o que somos. A grande tolice, o estado chefe, na elevação.
Enquanto isso, não passamos disso. E como não falar da raça?
Eu pareço ter nascido, por isso, e você e ele, também.
A filosofia é nossa parte sem falta, é realeza.
Com ela chegamos em nosso profundo, rasante.
Estou chegando, quase intocável.

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Vós, os homens mais altaneiros que meu olhar alcançou, eis a minha dúvida quanto a vós, e o meu riso secreto:
Eu adivinho que ao meu super-homem chamaríeis – demônio!
Tão estranhos sois ao grande em vossa alma, que o super-homem vos seria terrível em sua bondade...
                                                                                         Nietzsche
.......................................................................................................... 

Alto demais/muito alto eu procurei/onde você?/não me deixe louco/é só o que sobra/alto demais/e portas se fecham por um destino/alto demais/onde você?/não me deixe louco/é só o que sobra/alto demais/muito alto eu procurei/e você não mais/e eu/
está quente a noite/suba comigo/uma coca-cola?/
te aguardo desde sempre/sei da corrida sem freio/meio disso/
noite quente/imagina todos por isso que é nada/é, pois é/ suba
comigo/chama meu nome, lá em cima/abro a janela e me reparo, no ar/está quente a noite/suba comigo/te aguardo desde sempre/
sei da corrida meio disso/sem freio/noite quente


O que vai e vem é magia, enquanto estamos.
Almas pelo movimento, contado.
Um objetivo, e outro.
Ilusões dirigidas, enquanto estamos.
O bar aberto, o cinema fechado, o bar do cinema, na fotografia, amarelada.
Enormes distâncias, enquanto estamos.
Solidão é grande companheira, aprenda com ela, o melhor do outro.
A escola não é apenas, enquanto estamos.
O que vai e vem de magia, pelo movimento, é por sempre, contado das almas.
Um objetivo e outro, ilusões dirigidas, enquanto estamos.
O bar aberto, o cinema fechado, o bar do cinema, no filme do fim, encontrado: ilusões dirigidas, enquanto estamos:
Solidão & escola.
Qual é o de hoje?
O mesmo de ontem?
Quem sabe?! Quem vai saber...
O dia de estar é esse, se cria.
E o que mais? Nada além?!
Estou indeciso do que não imagino. O pensamento ferve.
O ar com seu sopro veloz, me esparrama imagens, tudo em controle do olhar, esperança.
O jovem matador e o velho imortal, esse é o de hoje, escrito.
Esse é o de amanhã e depois, quando os mesmos, em outro lugar, firmes. Estive indeciso, hoje imagino:
O velho imortal e o jovem matador, são os mesmos, dentro edifício, saber. O dia de estar é esse, um agora...




O planeta Terra, ou algum outro que nos sirva de palco, para nossas desavenças, é a concentração, do curso, faculdade.
Temos alguns acertos, aí paramos, aqui, ou caímos. Presos...
Vivemos um sonho, distante, do que é real, mesmo.
Estou sem beber, alguns dias...
Mês que bebo pouco, escrevo menos, e isso já disse, e repito:
Oh Circe, o vapor do álcool me transforma, me transporto.
Já escrevi da via láctea, já escrevi poemas.
Hoje sou bem-vindo em toda história, aqui, ou em outro planeta.
Um brinde! Aqui estamos pra isso, ou aquilo:
Vida! Viva! Passa o trago!!!
Passa o trago, passa o trago/eu quero é beber/
Hoje, sexta-feira, é o dia/eu quero é beber/
Passa o trago, estou sem grana/conheço alguns bêbados, como eu, que não negam um trago, amigo, eles estão por perto/
Passa o trago, estou sem grana/a noite é completa, com isso, ou tarde ou dia/estou sem grana, passa o trago/eu quero é beber/
Hoje, sexta feira, é o dia/eu quero é beber/
E amanhã e depois/
Passa o trago, estou sem grana/passa o trago, estou sem grana/
conheço alguns...
Meia hora depois, NADA MAIS/e a continuação?
O prêmio é balela/a conquista é banal/onde a cavalaria?
Sim, para guarnecer/todos só querem acumular, acumular/
Eles só querem acumular/meia hora depois, nada mais/
E a continuação?/o prêmio é balela/a conquista é banal/
Onde a cavalaria?/sim, para guarnecer/eles só querem acumular/ 
Todos só querem acumular, acumular/
meia hora depois, NADA MAIS




As ciladas da vida, são enormes, gigantescas, dentro de ti, em âmbito mais natural, seu, existência humana.
A propensão na vingança, na mágoa, seu mais comum instinto em torno toda essa confusão racional, com início, meio e fim, eternos.
Amigo, cruze a ponte. Raios não param, por ti.
Siga o elevado, teu peito, na elevação.
Tua mais forte inclinação, cada vez mais forte ao canto raça, te promove. Na escadaria espinhosa, vida e morte, uma só piada.
Amigo, cruze a ponte. Raios não param, por ti.
As ciladas da vida, são enormes, gigantescas, dentro de ti, em âmbito mais natural, céu, existência humana.
Siga o elevado, teu peito, na elevação.
A propensão na vingança, na mágoa, seu mais comum instinto em torno essa toda confusão, irracional, sem fim... cruze a ponte:
Por muito em volta, tudo isso.
O movimento acontece, causa & efeito.
Alguns não sabem, do muito em volta, do todo.
A energia é mística, na tua verdade.
O passo largo ao lugar nenhum, vai te compor, maestro.
Se assista. Por muito em volta, tudo isso.
Por muito em volta, o movimento acontece.
Alguns não sabem, do todo.
A energia é mística, o passo largo, insista.
O contento é bem mais simples, que mal, embora mesma dose.
Estamos aqui por não acaso.
Persista em tua descoberta, mundo melhor.
Tudo isso, causa & efeito, do muito em volta, na tua verdade.
Abro a porta e me conforto, medicina mental.




Manuela, samba e janela, como ela aparece.
Meu descuido olha pra ela, preciso contar, me esbanjo na vontade dela, insistente. Me convenço do que não é, sigo em frente.
Manuela, samba e janela, como ela aparece.
Já não sei e esqueço
O espaço agradece
O que fiz e faço
Por ela
Desejo
Manuela, samba e janela, um quadro na parede pintado, que não foi, pra sempre...

Ei, ei, tente mais uma vez
Sempre que falo, tu foge
A tentativa jamais em vão
Não te apresse ao precipício
Ninguém mais vai ouvir o que tu pode
Por lá, ou algum lugar
Os campos estão secos desde aquele dia
Não vou pisar em falso pela hora mesma
Mais que isso, nem aquilo, e tentamos
Sem nada, enquanto meses corriam
Frouxos, por menos
Ei, ei, penso que sei, mas me vejo no espelho, vazio, por isso
Praças e ruas, bancos quebrados, por onde passamos, por onde pensamos
Assim, culpados, crenças contrárias
Ei, ei, penso que sei, o que nem penso
Me vejo vazio, espelho partido, alto...

Quebrar regras, vem a ser uma boa filosofia, quando se sabe por cima, de baixo. Ao conhecedor da poesia em raiz, parte indispensável, e letra e música. Em folhas secas, a fila minuano.
Quando vejo que estou só, me acompanho
Isto é muito fácil, como segurar uma vela no escuro grandioso
Nada vem a ser difícil
Me mantenho comportado
Como se avistasse o campanário mais lindo ou torre mais sinistra, gótica
Quando vejo que estou só, me acompanho
Hoje, dezembro, final de mais um ano, e amanhã, quantos mortos? É a lei
Isto é muito fácil, como segurar uma vela no escuro grandioso
Nada vem a ser difícil
Quando vejo que estou só, me acompanho
O filme passa todo na cabeça
Feriados e horas que não foram
Como se avistasse o campanário mais lindo ou castelo sombrio,
Nórdico...
Sem chance, é isso aqui por nada
Garotas se escondem num paralelo em chamas
Se entenda apenas mais um, num mundo girante, girante, tipo minha mente nessa toda confusão
Quem pode mais? E cada dia mais e mais
Embriaguez total de selva
Sem chance, mais e mais
Onde tudo acontece por pouco, ao exato
Brilhante como a estrela mais pura
Distante
Sem chance, sem chance
Eu procuro a guerra de infância, doce em seu todo controle, seguro
E que maneira mudar o que está feito?
Começar de novo o que está no fim?
Alguns não sabem o que falta, direitos paralisados na continuação, paralelo em chamas
Sou como sou
E graça
Magia envolvente
Sou como sou
E não passa
Alegria circense
Da causa, ao produto impresso
Todos os lados de uma visão

Desaba sobre mim toda dúvida existente na completa graça.
Oh senhores de sangue, também somos, no trânsito do dia, e queremos passar, avante, com as letras.
Já nem sei onde vou, mas quero, preciso.
Eu preciso sair do lugar, e alguém que me ajudar pudesse, ao escape, valioso, seria valioso.
Cuide só, nada será diferente, eu sei dos escritos que se transformam, também escuto eles, gravados, coração.
Toque o barco, você, na correnteza, o absurdo absolve, por todas as cores, no santo brilho.
Desaba sobre mim toda dúvida existente na completa graça.
Oh senhores de sangue, também somos, no trânsito do dia, e queremos passar, avante, com as letras.
Já nem sei onde vou, mas quero, preciso.
Quando a enchente se vai, restam galhos, secos, brotos falsários.
O melhor está por vir...  o melhor é sempre porvir...

O que acontece? Meus reflexos estão assombrados, as linhas para um objetivo se perdem na sobra de dúvidas, em sombras.
O que foi, não mais... e memória latejante em círculo e chamas.
O que acontece? Já parece sem tempo quando nada mais é, foguetório. Penso em trocar divisas, além-mundo.
Sistemas dissolvidos em outra porção. As grades não são aquelas... champanha por cima da mesa, de outono, passado.
Uma única palavra resume tudo que penso, disso, em volta.
E disso dentro, o infinito, macrocosmo.
Somos todos pertencentes, e relação ativa, no entrelace.
Macrocosmo diz tudo, e reflito, somos maiores do que pensamos, enquanto isso, em volta. Universo sabe, só não se abre, completo, queima o jogo, maior. Ou seja, nós sabemos de tudo, sobre nós mesmos, mas na companhia da válvula, que acoplada ao mental, distribuidora ou não, reagimos reflexos, precisos, ao preciso instante. O resto, estagnado fica.
Esse é o campo do teste, na desistência o atraso, pior.
Se julgue vivo, mentor, seu próprio destino.
Assim, tanto melhor.
Ele já foi escrito, e macrocosmo e você, o espaço na união, e eu, junto. Somos a única reação existente, no momento aprendiz,
que se faz todo.
É a celebração maior em acontecendo melhor, maneira, ritmo e dança, o proveito, me ligo. Da parte toda o que mais em mim, e digo, gira, dínamo transparente, o resultado vai ser crescente, em torno da hora. É tudo que me lança e contraio na satisfação, conceptível, amanuense. Não venho falhar, ao por enquanto, tudo certo. Um furacão ao levante, todo tipo.
O trem e sua estrada rodagem, lido ao asfalto, na lida.
Por vário lado se escuta e recital ativo, às lâminas de um estudo.
O mais puro presente estar. E misturado toda volta, corre solto, sem freio ao manancial, compartido. É a celebração melhor em acontecendo maior, ritmo e dança, ao proveito, e me ligo.
Vivemos à intensa transformação e constante na interação do ser, interno/externa, ao longe.
Sempre pela performance querida, admitida em mim, da parte toda, e digo, gira, gira dínamo transparente, o resultado vai ser crescente, em torno da hora.


Outro dia, de novo, te pego no encontro
Não se engane com outro
Aqui serei eu, e você, mais perto
Anote isso, escrevo canções, que ficam
E te quero em vez maior, invés menor
Enquanto tudo que passa se apaga e firme
Um sorriso agradece, o meu sorriso, de novo, outro dia...
Essa música fiz pra ti, guria, que não sabe o que quer, e me realizo, o momento é esse, de encontro. Tudo parte, só não parte
o que fica, no jeito, que te quero.
Outro dia, de novo, será o melhor, ao encontro
Não se engane com outro
Aqui serei eu, e você, ao longe
Anote isso, escrevo canções, que ficam...
Dance comigo, a noite floresce encantada o seu doce veneno, você está livre, sinta-se luz, brilhante. É a mistura de rock no melodrama esse trovão, você vai entender, nesse toque, o balanço.
O salão na furta-cor, alucina, o som já bate alto como um sino, na temperatura da vida, louca e selvagem; vamos, dance, dance comigo, a noite floresce encantada o suave veneno, você é livre, sinta-se luz, amante. Dance comigo antes de entrarmos em alguma outra onda que nos distancie; todos os poemas por essa vez, todos os poemas por essa noite, queimando como inferno, dance comigo, por essa noite, queimando como inferno, é a mistura de rock esse trovão no melodrama, queimando como inferno, esteja aqui como instante eterno, você vai entender, nesse toque, o balanço. Dance comigo, venho de onde os corações falam mais alto, sussurrantes.




Sim, estou meio sujo, pra começar, mas estou aqui, fantasiado de letras, ao melhor recurso. Digo meu, encontrado.
Sim, estou na carga, por todos os lados, como um Cadillac sem freio de dinamites carregado na descida do quartel, cheio de fúria.
A chuva não lavou nem uma hora minha, e levou todas, deitadas no abraço. Lentamente, raio a raio.
Mas tudo bem, estou aqui, sim, bem ou mal, o que importa?
Nada ao lugar de ontem, segredos não servem, desvendados.
Não engano ninguém, talvez eu, o enganado; e o curso não mente, o curso fala, coisas assim, como sempre, aos latidos da madrugada, cães sem dono.
Te sigo onde for, raciocínio vadio, te quero de sempre, autopista sem luz, na bateria de estrelas, me ligo. Sim, sim, estou meio sujo, a poeira da estrada quem nega? Eu sigo, na carga, por todos os lados, como um Cadillac sem freio de dinamites carregado na descida do quartel, cheio de fúria. Lentamente, raio a raio, a chuva levou todas as minhas horas.
O vendaval acontecendo, a pintura natural, mega-circe.                    
Diabólicos acontecimentos e maganice, nos viramos.
Passe a cortina, estamos à volta, o riso completa, dor, mágoa, alegria, em um só, estado único. Assim, valentes, passamos.
Acima, contento, o voo é mais, e afinação.
Um atmosférico estado é o amparo, pontual e transitório, o arroubo das vozes, centelhas. O vendável acontecendo, a pintura natural, mega-circe. Diabólicos acontecimentos e maganice, nos viramos. Passe a cortina, estamos à volta, o riso completa, dor, mágoa, alegria, em um só, estado anímico. Assim, valentes, passamos. Está tudo diante dos olhos, se veja profundo, não apenas isso, esse, correndo matérias, literalmente.
Acima, contento, o voo é mais, e afinação.



Um assunto que me será correto abordar, é sobre o que viemos fazer. É certo que me sobrou todo um tempo pra isso, de estar na pesquisa, da raça, eu mesmo. Cada qual em sua missão é o bendito fruto, o regalo, e estamos dispostos.
Cada mão com sua luva, do inverno ao verão.
Se sobra todo um tempo que te cai em colo, tu te apraz, ou pra ganhar dinheiro, ou pra matar, ou pra roubar, ou pra matar e roubar, ou apenas para em frente seguir, na solução do mistério, envolto em nós, aos nós, como sempre digo.
Temos respostas para todas as dúvidas, no exato momento.
Só não fure a fila, nem acompanhado, onde coisas se realizam do costumeiro, ao inusitado.
Do fundo Plasticência, minha arte, poesia das sombras...
Minha mãe é daquelas que sabe aborrecer uma alma sensível, que Nietzsche conhecia bem e vislumbrava, a alma sensível, e a que aborrecer sabia.
Dentro minhas forças, quero disso o desvio, panorâmico.
Mas cá entre nós: ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Não parece um mundo inteiro ter vindo pra isso?
Como as borras de tinta saliente em minha versão desta toda premissa!? Talvez eu deva me calar.
E as borras, ali, logo acima do texto, como ver vocês podem, e nada mais que tudo, é isso, e envolve, tira tua atenção, diminui teu espaço, quase te afogando.
Minha mãe não é de um todo, má, mas vezes ela parece querer me atirar ao oceano tubarões, sem bóia alguma. Mas, tudo bem, talvez seja isso cautela, de amor, que não fique eu tanto tempo girando à mercê da morte, sufocado de vida.



Estou em casa, na casa que chamo de nossa.
O jardim é uma coleção de amigos, eu disse a todos que estão presentes, o jardim é uma vasta coleção de amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa.
Não sinta-se solitário, o certo é o que rola, embora de erro,
sinta-se em casa; Big Joe, a luz está acesa, escreva o livro de Júlia, a jovem felpuda filha de Júpiter , ou Lúcio, o luminoso, o jardim é uma vasta coleção de amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa. Destes campos, toda história.
Big Joe, aposente suas facas, a névoa entre as montanhas, agora, nosso segredo, na casa que chamo de nossa, na circunvizinhança.
Big Joe, eu disse a todos que estão presentes, o jardim é uma vasta coleção de amigos, onde hora não chega, na casa que chamo de nossa. Não me entendam mal, já tive todos os nomes e conheço vocês, todos, na casa que chamo de nossa.
Altos e baixos pelo estranho amor.
Aqui e agora, o exemplo da folha boa, que não vai desmerecer trabalho teu, nem meu. A questão é a seguinte, tenho cem dessas, sempre compro cem, mas tenho ainda umas dez ou doze daquelas mênades, pelo rabisco, e que não falhem. Já usei umas duzentas, delas, e que guardem bem todo meu discurso, e o teu.
A hora é o que basta.
E não vou reclamar, pois agora, faço o melhor, que é escrever em apenas um lado, meu esboço. É o certo.
Obrigado, gente minha, toda volta, o particular me corrige, na escolta, que não exploda. Um mar de versos prometo, e algumas rimas, na branquidão papelada, coração de amor.
Me tranquilizo nada a fazer que não isso, já no contrário compromisso, definho.


Amanhã vou acordar tarde, é de praxe, e algumas garrafas na volta, vazias, ao sol da meia-noite.
É bom eu falar com alguém, que seja eu mesmo, carregado de todo esse cérebro, voador, vacilante, como a letra do americano musicada, oohh yeh, bad mother, quarto cheio de garrafas, vazias, o sonho americano, o sonho infantil, mundial sonho; e amanhã não posso ler em voz alta, amanhã nem sei, amanhã vou acordar tarde, como é de praxe, com garrafas na volta ao sol da meia-noite, vazias, e ver que estou velho, sem amigos, sem mulheres, barrigudo. Amanhã vou acordar tarde, é de praxe, bad mother, você sabe, yeh, all right, tarde, muito tarde, pra vida e pra canção, atrasado pra tudo, de sonho, e com garrafas por cima, vazias.
Quero ser o vagabundo espacial, especial vagabundo, no espaço.
Entre no trem paraíso. Na visão real. Amanhã vou acordar tarde, bem tarde, próximo abismo. Na estada perfeita do plano, alegoria. Hoje vejo um céu encoberto de estrelas que brilham, quase saio de mim por um tempo, como se pudesse ver de uma só vez todos os sorrisos que amei, entre doces trovões; entre doces trovões não diga nada, apenas aprecie, na velocidade das vidas, a tua vida. Já me esqueço que me perdi, e na melhor bússola, o que nunca tive, e lutei. Não sei se hoje é o dia, da noite, céu encoberto, mas mudo a música, e me encontro, entre doces trovões; entre doces trovões da vida amarga, vida minha, na estada perfeita do plano, alegoria. Já foi o tempo tão jovem, e ainda esse, chapado ao ar de domingo, como se a vida um longo feriado, sem chance morrer. Hoje vejo um céu encoberto de estrelas que brilham, quase saio de mim por um tempo, como se pudesse ver de uma só vez todos os sorrisos que amei, entre doces trovões.


  
Se eu tivesse uns trocados, agora, três e trinta e dois da madruga, eu chamava uma prostituta, prostitutas são legais, pelo menos elas cobram no ato, não como outras, o ato aos anos.
Estou pensando um sexo, estou pensando na calcinha dela, na cor, nos detalhes... seja minha esta hora, eu diria, e ela seria, eu estaria pagando, do meu jeito, e tudo mais fácil, boneca da noite, quando tempo não passa, e escuto teu cheiro na voz do teu passo, pintado por mim, numa noite qualquer, que nunca amanheceu.
Suas unhas, belas, imagino... do seu jeito, com fome de algo, trabalho? Eu pago! Se eu tivesse uns trocados, agora, três e quarenta da madruga, eram seus, minha puta sonhada, bem-quista, passageira do meu alcance, um delírio na foz do teu seio, minguante, margarida; e escuto teu cheiro na voz do teu passo, pintado por mim, numa noite qualquer, que nunca amanheceu.
Na fronteira da batida, outra vez, no orgulho da melhor sensação, como a droga perfeita, ao mistério das ruas.
Se entregue pela noite escondida, ela também cai, sem tréguas ao corre, exposto. O ponto é certo, amanhã de manhã, bem cedo, mentiras do que não foi, e garotas na farmácia, pesadelos e calmantes, na porta triste desfile. O tratamento é fácil, em outro bairro, anjos na confiança, é estar através.
Aquele baleado no quarto motel rosa/flor, nem sabe, sem atitude, aguarda socorro, e sem dor. Tenho medo de andar por aí, mas nem sempre... uma dose ou duas no jazz corrente e tudo pega fogo. Digo, venha pra perto, o sereno em noturno lava alma, deixa o que for acontecer, sem segredos.
O reflexo neon da placa do bar, ilumina minha noite escura, dos anos. Eu fico bem, obrigado; circulo estrelas num caderno escuro, como a noite que se foi.




O instante é fero, tento me segurar, mas ele vem com tudo, mastros e velas, pergaminhos, ao vento.
Estou aqui, no alcance satisfatório, selvagem; não há fim, a continuidade é luz, continência, e não apaga. Ando alto e baixo, pelos meados do eterno, e confusão infinita, quase isso.
Procuro em muita flor, outra cor, quando única existe em mim, calabouço. Parece escuro/solitário salto, sim, e vejo-me solto caminho dos trilhos, outro mundo.
Dizem do estreito fim na sua toda amplitude, lento e rude aos infiéis, moldado em centro deserto dos reis, universo;
E ouço cantar, do instante, que é fero, com tudo, mastros e velas, pergaminhos, ao tempo. Estou aqui, por isso, no sentido, e tanto se faz, do alto e baixo, que ando. Ah, e tire sua maquiagem, dona morte, não só te faça de vida, estou cansado de te abraçar como se fosse primeira vez, e única, aos falsos alarmes.
Algo errado, nunca mais, como sempre...
Não preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua sombra.
O instante é fero/tento me segurar
Mas ele vem com tudo/mastros e velas
Pergaminhos, ao vento.
Não preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua sombra.
Estou aqui/no alcance/selvagem
Não há fim/a continuidade é luz/continência e não apaga.
Não preciso explicar, aos detalhes, coisa alguma, é o bom disso.
Prefiro passar louco que sem valia, maganão, banhado a ouro, se escondendo de sua sombra.
Ando alto & baixo/pelos meados do eterno e confusão infinita/
quase isso.



O instante é fero
Tento me segurar
Mas ele vem com tudo
Mastros e velas
Pergaminhos, ao vento.
Estou aqui, no alcance
Selvagem; não há fim
A continuidade é luz
Continência, e não apaga
Ando alto & baixo
Pelos meados do eterno
E confusão infinita
Quase isso.
Procuro em muita flor
Outra cor
Quando única existe em mim
Calabouço.
Parece escuro/solitário salto
Caminho dos trilhos

Outro mundo.





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